Ruído
de todos os silêncios
que perturbam meu caos
esse parque vazio é o que mais faz ruído em minhas lembranças.
Muitas marcas geram muito ruído e comunicam pouco. O conteúdo da sua marca deve não somente conectar, mas também começar a fazer real sentido para a sua audiência. Portanto, comece a escutar e entender melhor o seu cliente e pare de fazer barulho!
Nós chamamos isso de "o ruído". Aconteceu com todos os homens quando pousamos neste planeta. Cada pensamento em nossas cabeças fica em exibição. No entanto, é bastante inofensivo. Alguns de nós podem controlar melhor do que outros.
Meu silêncio corre por entre as ondas do mar, para ir ao encontro de um pequeno ruído de sua presença, estar nesse canto de recordações me leva no tempo já vividos nele próprio.
Joia de Itaquá
10:26 da manhã, ouço apenas um tipo de ruído...
seria estes pássaros? ou um simples timbre de trilho
Elevo meus olhos a nuvens tão formosas...
como se fosse uma manhã enternecida com chuva e canto de gaivotas
De uma ocasião tão singela e pura, presencio aves livres de repulsas
A alforria na qual transpassam-se entre elas... granjeio formosos talentos
10:27 da manhã, um simples sujeito...
desembarca na estação de Itaquá, explícitas dúvidas... repleto em devaneios Pensamentos devaneios... avisto no topo da escada aquela ave, um sinal em tempo?
no qual caminho nos caminhos de talentos, como aves doutrinadas em conhecimento
Fecho os olhos e penso... é uma manhã calorosa em sentimentos
Ao sutil toque do sol no rosto, velhas escadas e memórias me elevo
manhãs em infância, sentimentos ocultos... deveras aqui neste poema,
um coração honesto?
Com sentidos aguçados, dedos entrelaçados, teu sorriso mais belo do acaso
Devo dizer como é forte o querer
Em dizer, escrever, recitar, poetizar... sem nem mesmo te amar?
É possível? tão linda aparamentada em investir
a ilusão investida em homem poeta que faz poesia, risca... rabisca
Intentando em você buscar a mais bela das jóias na ponta de tinta, quarto vazio...
Valiosa mulher de família
Em montanhas de Nova Zelândia quero-me esbarrar
com a alma poeta que faz-me te amar
Preciso, careço... vejo que necessito teu apreço, formosa morena
quiero que tengas mis deseos, de no sul da Espanha praticar velejo
Em alto mar, eu e você... mais nada a se preocupar
Nesta estação em poesia de vida te decifrar... guardo o caderno, o que me resta?
Um homem atraído sofrido e querido, pode ser esta... a vida que sonha em viver
ao lado de um poeta?
Joia rara, na estação de Itaquá teu sorriso faz-me viajar em sinônimos de praia...
areal, borda, costa, litoral!?
Te levo aonde tu queres chegar, na onda do mar e você a me amar
tudo por causa de um olhar romântico invasivo...
ter invadido coração de poeta iludido
Onde está você, meu eu lírico? homem limitado, breve e resumido
Explícito em romance que abre sorrisos nuances
En el sur de España, sábanas mexicanas.. te involucras conmigo y me amas
Garota de Ipanema diferenciada, chique... humildade destacada em cena
Trago-lhe café na cama e um profundo poema... um mapa e imaginação plena
De que comigo viajarás, por uma eternidade tão simples de encontrar
Minha joia de Itaquá, queres me amar?
Leve seu ruído já embora
não preciso disso agora.
Já há muito o que ouvir aqui dentro
contudo, estou aqui neste momento .
Parece bem calmo e tranquilo assim
mas há barulho ao mergulhar em mim.
A diferença entre a música e o ruído está na harmonia. Sua marca está comunicando eficazmente sua mensagem ou está apenas fazendo barulho?
Há um ruído na fala dos beligerantes da nossa vida, que em meio a inquietude não conseguem perceber porque razão não falamos da vida dos outros, mas, ainda assim, nos consideram arrogantes e convencidos por apenas sabermos falar de nós.
Rabiscos e borrões.
Uma lágrima calada...
Uma lágrima derramada...
Um ruído na alma...
Uma murmura exagerada....
O até que seja a mínima...
De uma aventura qualquer...
Eu...
Se algum dia estiver longe de tudo..
Procurem lembrar dessa mensagem...
Ela...
Os falará...
Ela ficará registrada...
Se eu tive a faca que um dia cortou...
Se eu mesmo á amolei pra me ferir...
Se eu mesmo á amolei pra ferir alguém..
Se eu mesmo massacrei e me decapitei...
Então...
Me dêem licença....
Deixe-me costurar....
O que eu fiz...
Não foi por mal...
Alguém aí...?
Não sei se haverá alguém pra contar...
Ainda que eu esteja vivo...
Ainda que eu esteja longe de mim...
Ainda que eu não exista mais em vida...
Talvez...
Haverá em mim....
Um ultimo suspiro de vida...
Um último momento de paz...
Amigo ou inimigo...
Compactuei sem saber que estava compactuando...
Exprimo esse poema...
Com minhas inúmeras alegrias...
As minhas dores...
As minhas ruínas....
As minhas feridas...
As minhas vitórias...
Aguentei também coisas que não deveria aguentar....
Mas suportei...
E de tudo que eu vi...
Assisti...
Vivi e participei....
Oh Deus do universo eu te peço...
Se foi ou não foi...
Se é ou não é....
Se ainda não foi e será....
Quando chegar minha hora...
Por favor oh Criador...
Por favor oh Pai Celestial...
Não me deixe só nessa hora...
Em cada olhar que fitei...
Em cada palavra minha citada...
Seja lá ela qual for...
Não me condene oh Pai...
E em cada mensagem ou poema escrito...
Que seja um pedaço de minh'alma aqui marcada...
Na tábua da vida....
Escrevi e fui sincero...
Escrevi na certeza que eu estava certo...
Escrevi na certeza que estava no caminho da luz...
Se não deixei parar...
É porque eu quis continuar...
Se deixei de orar...
É porque eu me esquecei...
Ou foi fraquesa...
Ou foi esquecimento...
Te peço também oh Senhor...
Em minhas noites futuras...
Conserve-me como a menina dos teus olhos...
Oh Rei...
Magestade Santa....
Que essa nossa amizade nunca acabe...
Quando um dia eu estiver contigo...
Em teu reino...
Pegarei em suas mãos...
Receberei sua graça...
E esse poema ja terá ficado aqui na terra....
E ele...
Não fará mais falta...
O que é de costume eu escrever...
Tudo terá acabado...
Envie teus anjos...
Se caso esse poema chegar aí em cima oh Pai...
Em forma de SMS...
Em forma de e-mail...
Em forma de fé....
Se não é te pedir demais...
Meu nome....
Não esqueça dele não...
Inclua ele na sua lista, oh Deus....
Inclua minha família...
Inclua as pessoas que amei...
Inclua as que um dia me feriu...
Inclua os meus amigos...
Inclua as que um dia eu machuquei...
Mesmo aquelas que eu não conheço...
Na lembrança...
Não ficará mais apagada
Escrever tudo que quero..
Infelizmente não dá...
Em especial...
Deixo aqui minhas sinceras desculpas...
E por toda essa minha vida...
Levarei algo importante contigo...
A luta é essa...
A vida é essa...
Resumo o assunto...
Resumo esse verso poético...
Lembrem-se...
Um dia estaremos diante do Criador...
Solitárias noites...
Solitários dias...
Vagarei com minha alma por um Jardim da vida qualquer...
Na procura do meu próprio afago...
Na esperança de sorrir mais...
Na esperanças de amar mais...
Na esperança de viver mais...
Pois eu...
Ainda estou aqui...
O que me resta...
É apenas improvisar um verso...
Ou grafar linhas...
Rabiscos e borrões...
Com ou sem opiniões...
A mensagem que fica...
É a mesma que levo...
Fé...
Acreditar em dias melhores...
Acreditar que sempre haverá uma saída...
Em cada linha desse poema...
Uma gota de lágrima fica...
Uma gota de sangue manchada na página da estrada...
Escrever tudo que escrevi até o momento...
Ainda não tive respostas...
Responderei eu amanhã...
Se fui o primeiro ou último...
Se fui inconveniente...
Darei outro passo adiante...
Me retiro....
Com o peito aberto....
Por outro lado...
Com o peito fechado...
Claro...
E também objetivo....
Termino esse poema...
Lavando minh'alma de Poeta...
Até um dia sei lá...
Até outra vez se é terá...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Quando nos desconectamos do "ruído" externo passamos a nos ouvir e daí em diante o entendimento, a compreensão, preenchem todos os espaços vazios.
O desejo de quebrar o silêncio com ruído humano constante é precisamente uma fuga do terror sagrado daquele encontro divino.
Receba
Teu rosto revela raro ser
Resistente, reluzente, radiante
Como o baixo ruído de um rádio distante
Sem regra ou receio, deixei-me render.
Teu riso me rouba toda atenção
Rápido, remédio, irracional
Como sons ritmados de forma irreal
Sem relutar, deleito-me em seu refrão.
Teu corpo tem jeito de abrigo
Reflexivo, refúgio, resiliente
Como plantar e regar a semente
Sem rodeio ou recado, floresça comigo.
Transformação
Ouça a chuva que cai...
Seu ruído confunde-se
com o pulsar do coração
que se enche de esperança.
Como uma força bruta,
veio de repente
trazendo uma mensagem:
Chega de mansidão!
Chegou o momento de vida,
de a vida dar movimento...
Chegou o tempo de tirar
As barreiras da mesmice.
De amar e deixar-se inundar,
se desprendendo de tanta idiotice,
exacerbando a coragem
de quem se permite arriscar.
Deixe a chuva, teu corpo molhar,
se inebriando sem restrição,
sem medo de se afogar...
Interiorizando, uma transformação!
Você sabe o que eu nunca entendi? Por que mudar o ruído da sirene? Quando eu era criança, sempre foi "waaaaah waaaaah" e agora é "woo woo woo woo woo". Por que eles fazem isso? Quero dizer, eles fizeram alguma pesquisa? Será que descobriram que "woo woo" é uma sirene mais eficaz do que "waaah waaah"?
(George Costanza)
Eu sou louca de te amar?
Devem me acharem louca,
Eles tem razão,
Eles houvem esse ruído do meu coração,
Sou louca,
Mas sou a louca do teu amor.
Escultor
uma pancada ceca
precioso ruido que desnuda a obra prima...
as pancadas da marreta sobre o ponteiro se distancia das veias da pedra bruta.
Tratado Silencioso acerca de todo Ruído
Convencidos de que o melhor
Nunca foi tão bom,
Mesmo no auge os descuidos,
Firmaram honesta empatia.
Rompemos a crosta rupestre,
Langorosos e mortificados,
Afogados na vã companhia,
Milênios nesta quarentena.
Se abandonarmos nossa integridade,
Para alcançar algum objetivo,
Objetivo algum terá valido a pena.
Vivemos sugando os acervos,
Direções que confundem os nervos,
Afogados na estiagem sedenta.
Sufocante intuição perdigueira,
Lúcidos nos damos conta,
Os melhores momentos vividos,
Projetaram-se em meio à tormenta.
Vivemos de um jeito ou de outro,
Aceitando ser subtraídos,
Novos terços na velha novena.
Quadrilheiros, vagados, perdidos,
Libertinos, guerreiros lascivos,
Por milênios nesta quarentena.
Somos puritanos vencidos,
Infames, reles bandidos,
Monarcas do amor e do mundo,
Românticos desconhecidos.
Do ruído ao silêncio
O ruído dos motores dá lugar aos sons das pisadas firmes, de quem tem pressa de chegar. A chave que abre e fecha rapidamente o portão; as portas entreabertas, e a família se reúne novamente.
A pressa acabou, mas acabaram também os abraços e beijos de fim de tarde, no cessar da correria.
Conversas não te graça, melhor não ter tempo de tê-las; lágrimas, preocupações e excessos de cuidados, agora ocupam o tão precioso tempo.
Agora o tempo sobra, não tem como ocupá-lo. O vazio, o inesperado, o medo, angústia em tempos sombrios.
O olhar perdido, não encontra o que procurava até o amanhecer. O mesmo vento que leva as boas lembranças, traz as incertezas do amanhã.