Ruas
Soneto da ABCP
Das ruas, perdido e sem direção
Assim é o adicto que luta pela vida
Ansiando encontrar uma saída
Desesperado buscando recuperação
E mesmo diande de sua solidão
Quando as causas estavam perdidas
E as almas estavam partidas
A igreja se dobrava em oração
ABCP foi criada para o povo
E nos acolhe com carinho e amor
Quando o erro nos pega denovo
E quebra todo nosso interior
Para nós, que em silêncio sofremos
Posso dizer que juntos vencemos!
Na escuridão da noite
O crime suspira
A cidade não dorme
A vida que se retira
Nas ruas frias
A sombra se agiganta
Crime e castigo
A dor que nunca se espanta
Na esquina escura
O destino se revela
Corações partidos
A alma que se revela
O vício seduz
Uma vida em pecado
Crime e castigo
O preço do passado
Nas favelas
A violência se perpetua
O sangue que escorre
A dor que continua
A lei não enxerga essa realidade crua
Crime e castigo
Uma vida sem lua
Espírito sociangustista
Nas ruas da desilusão,
Onde o eco da injustiça ressoa,
Caminhamos com o peso da opressão,
Na sociedade que nos despoja e magoa.
Erguem-se muros de indiferença,
No labirinto do progresso vazio,
Onde a esperança é uma crença,
E o amor, um bem desafio.
Mas ainda na angústia coletiva,
Há uma chama que persiste,
A luta por uma vida ativa,
Onde a justiça enfim existe.
Quebraremos as correntes do medo,
Com a força da união e da palavra,
Por um futuro onde haja mais enredo,
E menos dor que a alma lavra.
Pois somos mais que meros números,
Somos vozes, sonhos e ação,
Contra os abismos sombrios e erros,
Levantamos a bandeira da transformação.
Epitalâmico Grunge
Nas ruas de Seattle, sob o céu cinzento, O grunge ecoava, rebelde e intenso. Guitarras distorcidas, vozes rasgadas,Em clubes escuros, almas apaixonadas. Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Eram os profetas desse som sem freios. Kurt Cobain, Eddie Vedder, Layne Staley, Seus versos eram gritos, seus acordes, raízes. Em camisas xadrez e jeans rasgados, A juventude dançava, corações inflamados. O cheiro de cigarro e cerveja no ar, Era o perfume da liberdade a flutuar. E nas letras, segredos e confissões, Amores perdidos, angústias e paixões. O grunge era a trilha sonora da rebeldia, A melodia da juventude em ebulição. Hoje, lembramos com saudade e reverência, Aqueles dias de chuva, som e resistência. Seattle, berço do grunge, eternamente marcada, Em nossos corações, a música nunca calada. Que o amor que inspirou esses versos, Seja eterno como os acordes dispersos. Que o grunge viva em nós, como um refrão, Neste epitálamo que celebra a nossa canção.
Vagamos pelas ruas da vida, sem rumo definido, o destino é desconhecido e a distância é imensurável. Adaptamos cada estilo de vida aos valores em que acreditamos, porque estes princípios não nos foram ensinados, mas que, involuntariamente, devemos a nós mesmos.
Ah! as ruas, são ladrilhadas de passos, caminhos que se cruzam, vidas, passados e mais passados de desconhecidos mas que se veem por acaso e não se conhecem, que fatalidade! Mas são passos de gentes, de alguéns, de caminhos e de passado.
De minha janela vejo o sol, estrelas, luzes no céu, confundíveis, clarões e noites vadias, um pouco de sereno que passa por mim e se esvazia, quem sou eu, se por acaso não existo? Se há beleza nas coisas estranhas, tudo se encontra pois somos coniventes.
A vida se revida no tempo!
" melhor amigo do ser humano "
Infelizmente, vemos todos os dias nas ruas desertas
Sem abrigo, sem comida
Apenas andando com os ossos em vista
Quando acham alimentos, são de formas diferentes
Lixo ou no chão
Talvez alguma pessoa passe a dar de comer para o velho cão
Tão diferentes
E mesmo que seja caramelo
Ou dama e o vagabundo
São bonitos
Sempre terá amores infinitos
Dado por pessoas boas
Tem de todas alturas
Pequeno, grande
Uns são vira latas
Outros são de raças
Mas tendo o mesmo amor
Pelo seu fiel Cuidador
Ontem resolvi viajar pra dentro de mim mesma.
Nessa viagem as ruas da cidade eram sem nomes e com muitas curvas.
Todas tinham placas escritas apenas: Siga em frente...
O sorriso atravessa as ruas e estampa-se na história do tempo.
As vezes, desmancha-se pelo rosto e ilumina o dia.
Outras vezes, escorrega pelo canto da boca, tímido, anunciando a descoberta do amor.
O sorriso muda o mundo.
Valnia Véras
Andei pelas ruas desertas
De uma cidade qualquer
Sem saber que sua companhia
De mim já era incerta.
A cidade é da garoa, a selva é de concreto. Nas ruas, bares e esquinas, deixei pedacinhos de mim. Volto sempre carregando saudade na bagagem, e suspiro um ‘até breve, São Paulo’. Existe amor em esse-pê. Para dar, doar e vender.
Você não ouviu o som das
buzinas de gente normal nas
ruas?
Seu telefone não tocou te
chamando para despertar ?
Perdeu o noticiário onde se
encontra tudo o que você chama
de conhecimento ?
Se não percebeu nada disso, você
compreende o sentido do nada
pode estragar uma vida.
Ruas escuras percorro nas sombras da noite um alvoroço.
Viver nessas ruas sem poder circular inteiramente nua, sem pressa e sem meta é falta de alegria, igual a uma epidemia.
Mesmo assim eu insisto em sair na rua, pois cada canto tem um cheiro, um ar e um apelo.
Lá naquela casa que moro, sou apenas mais um corpo.
Ninguém fala, quando falo, ninguém me escuta, estão todos sem astúcia.
Pelas ruas
Pelas ruas da cidade
Ando a pensar
Observo a sociedade
Os vários modos de andar
Na calçada a criança
Que está a brincar
Sinto a esperança
Na inocência do olhar
Lembro da pequena idade
Em que era inocente
E sinto uma saudade
Que me deixa bem contente
Tenho fé na criança
Que mora dentro da gente
Tem amor e perseverança
No coração e na mente
A vida fico a observar
Sua beleza fico a admirar
Maldade também posso ver
Mas a bondade há de vencer
Na praça um casal
Que está a namorar
Como é belo o amor
Toda forma de amar
As pessoas caminhando
Os velhinhos conversando
Os cachorros e seus donos
Juntos felizes passeando
As árvores e suas sombras
E os pássaros cantando
Em um lindo céu azul
As nuvens se desenhando
A imensa luz do sol
Faz do mundo um girassol
Criação humana e Divina
Se misturam em cada esquina
A vida fico a observar
Sua beleza fico a admirar
Maldade também posso ver
Mas a bondade há de vencer
Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei
Nas ruas, um tempo de paz se espalha, Domingo, um quadro onde a tranquilidade boceja. O tempo desacelera, a alma se entrega. E o dia, como verso, nos braços do descanso.
A noite
Andando pelas ruas
Navega nos pensamentos intensos
Oculta tortura que guarda para si
Extensão de emoções e sensações
Inspira tristeza de quem superou as piores.
Noite escura, pensamentos a milhão,
Busco em mim um pingo de concentração.
Vago pelas ruas, entendendo a mente,
Fortaleço o que me é mais decente