Ruas

Cerca de 1802 frases e pensamentos: Ruas

⁠Pelo menos uma vez por ano, deveríamos apagar todas as luzes da cidade e sair às ruas para admirar as estrelas.

Inserida por jose_carlos_fineis

Os abandonados da sociedade

⁠Pelas bonitas e importantes ruas de flores,
perambulam fracos e mal vestidos senhores,
com sede e sem teto, sentindo fome e dores.
Sem esperança de futuro e sem amores,
das latas de lixo se tornam frequentes consumidores.
Que cena mais caótica de tanta tristeza!
Quanto abandono e quanta pobreza,
nos pobres a perambular entre os diamantes da nobreza,
diante dos olhos cegos das figuras da riqueza,
que não enxergam senão o que lhes dá prazer e proeza!
Anciãos de barbas brancas como o algodão,
deambulam de roupas velhas e sem ambição,
pedem aos transeuntes apenas um pouco de pão,
sob a luz do sol que brilha para todos em comunhão,
e dá seu exemplo de partilha sem fazer distinção.
Oh quinhão da vida, devorador de tantos desvalidos,
dos vultos viventes no mundo que são esquecidos,
amparados pelas árvores-mães adotivas dos afligidos,
dos sem tetos e abandonados, dos seres humanos sofridos,
dos que fazem de cama os duros concretos batidos!

Rozilda Euzebio Costa

Inserida por bellamagnolia

Homem que toda mulher sonha,
é aquele que pegue em suas mãos
e saia pelas ruas do bairro com ela.
É aquele que sem nenhuma vergonha,
carregue a sacola dela...
Que a pé,
lado a lado,
mostre a todos a sua mulher,
sem esconde-la em um carro.
Homem assim é raridade,
um homem de qualidade.⁠

Inserida por DanielChrystianno

⁠Que ruas escutam vossos passos?
Quais das pedras mudas e inertes testemunham por ti?
Onde anda agora a vossa vida repartida?...
Que outrora foste minha companhia...
E que agora, pelas estradas, tua alma tão sozinha...

Onde um dia fostes rei...
Agora é impuro plebeu...
Já não és importante...
És repudiado pelos teus...

Aos solavancos do destino...
Que embebe o ar de calafrios...
Tudo é orgulho e inconsciência...
E que por isso tanto dói...

Escolhestes o antigo degredo...
Já me tardava este espinho...
Agora tão longe...
Eu cá tão sozinho...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠O sol se pôs,
neste dia interminável,
de ruas infindáveis
e pessoas apressadas...
Escureceu.
Estrelas, lua e a
calmaria...
Me verei
no sono cansado
após
mais um dia superado.

Inserida por Moapoesias

⁠Hoje é um dia nublado
Não vejo sol, há silêncio e caminhos
Ruas desertas para andar
Chuva pelo dia, lágrimas a cair de um tempo que não volta
São instantes, quem sabe nostalgias
Enfim a noite chega, há uma queda de energia
E vejo céu estrelado , a vivacidade de conectar com o natural existir.

Inserida por kaike_machado_1

Nas ruas, o que mais se vê são pessoas andando
sem coleira.

Inserida por roys

⁠Eu tenho sumido das redes, das ruas, dos bares.
Tenho buscado a mim mesma no lugar mais difícil de se visitar, o âmago, que por vezes é amargo, mas que assim como o café sem açúcar estou aprendendo a gostar.
Nada contra todos estes lugares, onde as pessoas tanto sorriem, se arrumam para estar em seu melhor, cabelos bem penteados, maquiagens construídas em camadas, perfumes que se misturam no ar; é até admirável a dedicação para ser ornamental.
Tenho apenas neste momento, apreciado mais a cara limpa, as sardas, os linhas de expressão, os cabelos menos alinhados, e os amigos que falam o que pensam sem rodear, que levantam uns aos outros nem que seja a base de chutes, que abraçam pra sufocar, que não medem o riso, o risco, a circunferência do corpo, ou histórico bancário, aqueles que estão dispostos a dividir do melhor ao pior, a ouvir no silêncio e a gritar juntos se precisar.
No final das contas, na multidão, nos pequenos grupos, na solidão e até nas mídias, estamos sempre buscando uma conexão real: conosco, com o nosso mundo, com o mundo do outro e essa colisão de existirmos todos na mesma época, mas ainda assim em nosso próprio espaço e tempo.

Inserida por ChristieWingler

Teresina, cidade que guarda em suas ruas a história e a alma de um povo, onde o passado se entrelaça com o presente, revelando a beleza da continuidade e a força da transformação.

Inserida por lirioreluzente

⁠A vida realmente surpreende a gente, pega curvas sinuosas, ruas sem saídas, para que possamos encontrar o caminho certo.
E mesmo encontrando o caminho, ainda surgirão dúvidas, questionamentos, será que é o ego querendo nos confundir?
(Fica a dúvida)

Toda a experiência que vivi, mesmo as mais terríveis, angustiantes e dolorosas, me trouxeram para pertinho de mim, atéquando houve uma desconexão de mim mesma, ou quando senti culpa e vergonha por me sentir potente e segura.

Quanta contradição esse mergulho me trouxe! Eu mesma precisei encontrar a resposta e montar todo o quebra-cabeça, peças que perdi pelo caminho, tive que voltar e encontrá-las, o que me tomou um certo tempo.

Algumas situações da vida também me colocaram de frente com meus complexos e inseguranças, relacionados a não aceitação de quem eu sou e a odiar isso, mesmo encontrando o equilíbrio e a paz no perdão e na busca do relacionamento harmonioso com meu autoamor.

Esse amor próprio realmente é uma construção diária, trabalho de ''formiguinha''! Santa paciência!!! (risos).

Mas se eu não tiver, quem terá por mim? É eu que me carrego todos os dias, sejam eles bons ou ruins...

É olhar no fundo do olho da minha criança interior que tem 5 anos e lembrá-la todos os dias que a amo e que pode sempre vir no meu colo quando precisar. Agradecendo por existir e lembrando o quão incrível e única é
.
Apesar de todo o processo doloroso que é olhar para si, é transformador construir e alimentaresseamor.

Inserida por manuellaweber

Do Brás a rua Bresser


⁠Fundamental na cultura boemia das ruas do Brás até a rua Bresser estão presentes os variados rostos com suas infinidades de expressões, no caminhar pelas ruas uma grande união de estilos e suas cores, no falar a preciosidade da mistura linguística de diversos povos e suas tradições.

Belas músicas são cantadas, variados bate papo são jogados fora e no esconder da madrugada quantos acontecimentos, quantas baladas!

Incorporado em cada copo de cerveja/ bebida forte tomados está a preciosa liberdade, o lazer e o prazer tornam-se um só em homenagem a criatividade das letras tocadas e dos abraços trocados.

As noites criativas e tão apreciadas pelos boêmios das ruas do Brás a rua Bresser são silenciadas apenas pela sua característica histórica, ou seja a sua originalidade.

Nos versos uma dedicatória a saudade.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠No silêncio das ruas, passos ecoam,
olhares que atravessam, como facas,
cada gesto, uma história não contada,
mas o rótulo pesa, sem compaixão.

Mentes tecem tramas de suposições,
corações se fecham em prisões de medo,
o que parece é um espelho quebrado,
refletindo sombras de quem não somos.

Palavras se tornam pedras, lançadas ao vento,
enquanto a alma anseia por compreensão,
não há um único caminho para a verdade,
cada vida é um labirinto, um mistério profundo.

Escute o que não se diz, sinta a essência,
abra os olhos para além do visível,
pois cada ser carrega um universo,
e a beleza mora na aceitação do diferente.

Inserida por Terezalima12

⁠Nas ruas de São Luís, onde poetas repousam,
A Praça exalta versos, em honra aos seus laços.
Ferreira, Catulo, Nauro e Sousândrade,
Caminhamos pelos versos que a memória invade.

Bandeira, José, Gonçalves na trama,
Maria Firmina, Dagmar, e Lucy na chama.
Palavras que dançam como folhas ao vento,
Na Praça dos Poetas, o tempo é momento.

Mirante que abraça o horizonte vasto,
Vendo o Maranhão, onde o passado é contrasto.
Entre versos e olhares, a cidade se revela,
No poético trajeto, a alma se encantela.


"Corações Ancestrais", São Luís em poesia e pin-hole,
Nas páginas, o tempo se desenha como um farol.
Cada verso, um eco de corações que resistem,
Pin-hole, artista da luz, em cada imagem persiste.

A cidade, um poema entrelaçado nas vielas,
Corações ancestrais, guardiões de memórias singelas.
O pin-hole, como um portal para o passado,
Em cada clique, um diálogo com o tempo marcado.

Palavras e imagens dançam nessa sinfonia,
São Luís, em cada rima, uma poesia viva e vazia.
Corações ancestrais, pulsando nas linhas,
Pin-hole, capturando instantes como pequenas vinhas.

Inserida por wbrit

⁠Ruas de São Luís...

Nas ruas que sussurram histórias, São Luís,
Calçadas de memórias, onde o passado reluz.
Pedras que ecoam passos de outrora,
Caminhos que entrelaçam cada aurora.

Pelos becos estreitos, segredos a contar,
Casarões coloniais, a cidade a se revelar.
Cada esquina, um verso guardado,
No silêncio das pedras, o tempo é eternizado.

O vento, mensageiro dos contos do passado,
Em São Luís, o encanto é preservado.
Nos azulejos, o colorido da tradição,
Pintura viva que resiste à efemeridade da estação.

As praças, testemunhas dos encontros e despedidas,
Em cada canto, São Luís tece suas vidas.
Ruas que sussurram poesia a cada esquina,
Na cidade que guarda em si uma rica sina.

São Luís, nas entrelinhas do seu calçamento,
É poesia viva, pulsante sentimento.
As ruas sussurram, e nós, seus leitores,
Imersos nesse livro, exploramos seus arredores.

Inserida por wbrit

⁠Máquina do Tempo
Ruas estreitas, Pedras antigas, Casas coloridas, Memórias ancestrais.

Aqui, o tempo passa devagar, E o passado se mistura ao presente.
A máquina do tempo está aqui, À nossa espera.

Inserida por wbrit

⁠A máquina do tempo na ponta dos dedos,
Em São Luís, onde o passado se faz segredo.
Ruas que respiram o pulsar do tambor,
Blocos tradicionais, dança que encanta com fervor.

Cada tecla pressionada é um portal aberto,
Nas letras digitadas, o tempo é descoberto.
A cidade é palco, o bloco é poesia,
No ritmo do tambor, a história se inicia.

Inserida por wbrit

⁠Flores em Paris

Perambula
Carros
Prédios
Avenidas

Observa
Homens
Janelas
Ruas

Para
Mulheres
Portas
Ruelas

Senta
Crianças
Arcos
Praças

Respira
Bolas
Pontes
Parques

E as flores!

Inserida por zuleica_klauck

⁠Ao longo das décadas como militante do Partido dos Trabalhadores, atuando nas ruas, ônibus e em meu trabalho e nos últimos anos mas no campo virtual, me sinto profundamente representado por nossa sigla. Este trabalho constante, seja no campo real ou virtual, obedece a um processo hierárquico onde busco sempre criar o melhor conteúdo dentro da minha área de atuação, principalmente tecnicamente. O mundo girou e a forma de fazer políticas públicas também. É essencial, na política, que todos apoiem aqueles que estão à frente na luta por nossas pautas. Em vez de competirmos, devemos apoiar e acompanhar aqueles que nos representam, pois quando eles alcançam seus objetivos, todos nós avançamos juntos. Nosso trabalho de base, embora muitas vezes discreto, é fundamental para construir uma força coletiva. A colaboração e o suporte mútuo são a base para uma política democrática e eficaz, onde a vitória de um é a vitória de todos.

#fernandokabral13

Inserida por fernando_kabral

No dia que eu for andar pelas solitárias ruas⁠

Eu aguardo o olhar doce do luar
para assim, memorias doces e decisões amargas...

apenas sumam junto de minha alma

Inserida por 5O5

⁠O Eterno Xeleléu e o Eco de Rui Dourado:
Em uma manhã de domingo, as ruas de São Luís ainda despertavam preguiçosamente. No pequeno estúdio da Rádio Timbira, Rui Dourado já estava a postos, ajustando os controles e preparando-se para mais uma transmissão do seu icônico programa “Futebol de Meia Tigela”. Era um ritual que ele repetia há décadas, mas que nunca perdia o brilho.
Rui, com sua voz grave e inconfundível, dava vida a uma série de personagens que habitavam o imaginário dos ouvintes maranhenses. Entre eles, destacava-se Xeleléu, o puxa-saco mais querido e odiado da cidade. Xeleléu era uma figura caricata, sempre pronto para bajular os poderosos e fazer críticas ácidas, mas com um humor que arrancava risadas até dos mais sisudos.
Naquele dia, Xeleléu estava especialmente inspirado. “Bom dia, meus queridos ouvintes! Aqui é o Xeleléu, o defensor dos fracos e oprimidos… desde que não me custe nada, é claro!”, começava ele, com seu tom sarcástico. “Hoje vamos falar sobre o grande clássico do futebol maranhense, mas antes, uma palavrinha sobre nossos políticos… Ah, esses sim sabem jogar, mas é com o nosso dinheiro!”
Rui Dourado, por trás do microfone, sorria. Ele sabia que Xeleléu era mais do que um personagem; era uma extensão de si mesmo, uma forma de criticar e ao mesmo tempo entreter. A cidade parava para ouvir suas tiradas, e muitos se viam refletidos nas histórias que ele contava.
Enquanto o programa seguia, Rui lembrava-se de sua trajetória. Começou no rádio quase por acaso, sem receber um centavo, apenas pelo amor ao ofício. Passou por várias rádios, enfrentou dificuldades, mas nunca perdeu a paixão. E foi essa paixão que o levou a criar Xeleléu, um personagem que, apesar de fictício, se tornou tão real quanto qualquer pessoa.
O programa chegava ao fim, e Rui, com a voz já um pouco cansada, despedia-se dos ouvintes. “E assim encerramos mais um ‘Futebol de Meia Tigela’. Lembrem-se, meus amigos, o humor é uma arma poderosa. Use-a com sabedoria. Até a próxima!”
E assim, com um último aceno para o microfone, Rui Dourado deixava o estúdio, sabendo que, enquanto houvesse um rádio ligado em São Luís, Xeleléu e suas histórias continuariam a ecoar, levando risos e reflexões para todos os cantos da cidade.

Inserida por wbrit