Ruas

Cerca de 1779 frases e pensamentos: Ruas

Ando pelos céus dos meus sonhos para não me perder nas ruas reais.

Inserida por LeoniaTeixeira

Na escuridão de mim
Vejo teus olhos
Distantes léguas, ruas...
Na loucura de ter-te por perto
Te caço entre grades, tetos.
Sou refém das minhas loucuras
Loucos, tortos devaneios.
Me aprisiono na saudade
Me acorrento nas memórias
Lembranças,
Enlouqueço na vontade
Obsessiva, delinquente...
Muros, portas se trancam
Se fecham,
Me perco na agonia
Sem rumo,
Só o passado a minha frente.
Procura sem limites
Sem medidas,
Não há espaço, não há luz.
Só réstias,
De um sonho esquecido
Perdido,
Na história do tempo.

Inserida por LeoniaTeixeira

Entre ruas desertas, incertas...copos, taças, vinhos...sinto a música que trás teu cheiro, ouço as flores que cantam tua voz !

Inserida por LeoniaTeixeira

Mais uma esquina e nenhuma bola, bicicleta ou gritos. Ruas vazias, crianças recolhidas em seus aconchegos. Vento frio em noite escura. Hoje não tem lua. Pelos se arrepiam no anúncio da ausência de alguém que já faz falta por não estar perto. Dia após dia - decisões, planos, expectativas, aprendizagens.

Inserida por aucimaranascimento4

Já é madrugada
Já é madrugada e o sono não vem
Já é madrugada e não tenho vintém
As ruas desertas, a brisa tão leve, o luar... aquém?
Delírios eu tenho ao lembrar de meu bem
Quisera ter você em meus braços, te fazer afagos, te beijar além
Jurar-te amor eterno, declamar os meus versos, para o meu mundo te chamo: vem?
Já é madrugada e não tenho vintém
Já é madrugada e o sono não vem

Inserida por kenyaaraujo

Um lugar não torna uma pessoa física melhor que a outra, nas igrejas, nas ruas, nos bares, nos locais de prostituição, nos pontos de comércio ilícito, nas casas... São encontrados “os piores tipos de pecadores, pecadores como eu.”

Inserida por WellersonLuiz

Ser humano anda perdido, sem mapa e sem razão. Na rota da fuga, porque a ROTA nas ruas exterminou a direção.

Inserida por Beorap

"Prédios pelos quatro cantos geograficos. Ruas com perfeito estado levando a lugar nenhum. A cada esquina um novo caminho mas todos para o mesmo lugar. Quadras longas formando avenidas distribuídas por um percurso ambientado com um toque leve da natureza. Foi em uma dessas esquinas que esbarrei em você e tão novo era eu, que do eu pouco conhecia mas já sentia algo que nem eu muito sabia, mas sabia que, este coração batia por eu, significado você"
- John.

Inserida por JohnEscritor

Caminhar em ruas vazias
Por trechos que soam como utopias;
Por passos que não mais são dados
Nos desfragmentos fragmentados(...)

Inserida por HiastLiz

Liberdade não é simplesmente
Andar pelas ruas, mas ser livre
É ter o nome escrito no livro da vida

É conhecer a verdade
É encontrar a saída
É ser exemplo
É ter paz na vida

É fazer o bem
Sem olhar a quem
É estar batizado
E ser purificado
No fogo pentecostal
E liberto de todo mal

É ser dizimista fiel
É ser mais doce que o mel
É viver como criança
É ter a esperança

É negar a si mesmo todo dia
É ser benção para o outro
Uma ótima companhia

É buscar as almas perdidas
E sarar as suas feridas
E anunciar que Jesus em breve vem
E ser fiel até a morte
Louvando ao senhor
Para todo sempre, amém

Inserida por Martian

A LIBERDADE DO OUTONO

Enquanto caminhamos de mãos dadas pelas ruas,
Tingidas com as cores amarelas e alaranjadas do outono,
Vamos libertando da árvore da nossa vida,
As nossas cálidas e amareladas lembranças,
Um cenário tingido por um tempo,
Que não voltará nunca mais,
Recordações que, de certa forma,
Foram importantes em nossas vidas,
São nossos retalhos de momentos vividos,
São memórias minhas, e são memórias tuas.

Sem impor força ou qualquer resistência,
As folhas frágeis e amareladas do outono,
Aceitam a liberdade a elas imposta,
Frágeis, deixam-se levar ao sabor dos ventos,
Depois, vão pousando lentamente na terra,
Deixando-se adormecer placidamente,
Fazendo com ela, uma comunhão,
Terra e folha, juntas, em comum transformação.
Como essas folhas, são as nossas lembranças,
Elas se vão, libertando-se espontaneamente,
Para adormecerem caudalosamente,
Em algum canto da nossa existência.

Lá, no cais do porto, nas orlas de um mar azul turquesa,
Um barco ancorado já nos espera para partir,
Dentro dele, estão nossas bagagens mais importantes,
São nossos novos sonhos, para uma vida nova,
Envoltos de uma esperança firme e forte.
E renascidos das cinzas, como a imortal Fênix,
Seguimos vitoriosos, para um novo viver,
Assim, nos despertam novas forças,
E aliado ao nosso mais puro amor,
Que nunca esteve ausente de nós,
Trocamos olhares demorados e cândidos,
Com a certeza de que, foi este amor, a nossa maior riqueza.

É chegada a hora de romper horizontes, e contemplar novas alvoradas,
Em nós, não existe o medo de olhar para trás,
Para dizermos adeus, a um tempo gasto, que agora é passado,
Que vive congelado, nas imagens dos dias idos,
E preso, nos relógios de longas jornadas findas.
Não existe mais a dúvida de dar novos passos adiante,
Porque é chegado o tempo de navegarmos novos mares,
De atravessarmos novas fronteiras, de sobrevoarmos novos céus,
De abrirmos no coração, um espaço para outras histórias,
De construirmos na mente outras memórias,
De vivermos e criarmos coisas novas,
Em outras paragens, em outras grandes jornadas.

05.10.2016

Inserida por bellamagnolia

Nas ruas frias de uma cidade quente
La esta ele, caçando um lugar aleatoriamente
Extremamente fiel a aquele que lhe deixou
doente
Pobre quatro patas inocente

Inserida por ghenriquedc

Diálogo

A escuridão, ainda menina, chama-me às ruas frias
Sou a andarilha proscrita das noites de luas vazias
Não escondo meu rosto destas gentes curiosas...
Que vejam a mulher vil, triste que sou...Lamuriosa.

Mas amiga, nem sempre foste assim, amarga e sombria
Houveram dias de sol e mar à brilhar sobre tua tez macia
Diga-me: Porque te enfadastes das doçuras do amor?
Porque voltaste as costas ao toar das carícias em clamor?

Ah, minha amiga, nada sabes das minhas dores imensas...
Das noites em que doei o mais sublime amor que pensas
Ofertei-me de corpo e alma, desnuda em juras e poesias
Ofereci rosas e mel; em troca ganhei abandono e heresias.

Mas não te entregues às trevas, óh amiga tão triste e bela.
Busca a luz dos sonetos mais puros, alegres em aquarela
Esqueça-te do passado, volta-te para os presentes dias...
Quem sabe, ainda pousam nos teus jardins as andorinhas?

Não perca teu precioso tempo com minh'alma, óh amiga!
Não haverão pássaros à cantar para minha causa perdida.
Sou aquela que vaga em busca da morte que trará paz
Somente o corvo me acompanha, nada e ninguém mais...!

Inserida por ElisaFlor1973

Ei-la, Eulália

E quando Eulália sai pelas noites além,ruas frias e vazias
Todo o ar se condensa em torno dela, uma tristeza corpórea
Ela não anda. Plaina leve tal qual um fantasma desgraçado
Uma aparição que surgiu não se sabe de onde, para onde...

Eulália nem mesmo sente mais como uma mulher corpórea
Há muito perdeu a crença em qualquer sentimento alheio à dor
Vaga pela vida, branca como a neve, o seu rosto belo e medonho
Àqueles que a veem, à desejam, mas fogem dela com pavor!

Ela é a expressão de todas as " Eulálias", Marias e Anas da vida
As mulheres que se doam e nada recebem, tornam-se opacas
Não aspiram mais o amor nem carícia alguma que as embale...

Por isso, apartem-se de Eulália_ Deixem-na só com sua agonia!
Que ela perambule pelos bares ébrios e confins desta terra morta
Deixem-na só com seus sonhos mortos, com sua poesia triste...

Inserida por ElisaFlor1973

Desde que o amor foi chamado de bandido, cego e louco, ele nunca mais foi visto nas ruas, todos tem medo dele. Então as pessoas o trancafiaram em seus corações, alegando que se ele sair pode se machucar, ou machucar alguém. Pobre amor, tão bondoso, caridoso e compassivo.
Liberte o amor que está preso dentro de você, ele é inocente, só faz o bem.

Inserida por andersonalvesluz

Nada melhor que caminhar pelas ruas vazias, pelos comércios fechados, longe de pessoas, de falatório, de complicações, LONGE DA MULTIDÃO.
Nada melhor que caminhar sem pensar em nada, apenas ao som de uma boa música aos ouvidos; caminhando sem destino, aproveitando a oportunidade de observar detalhes ao qual nunca prestei atenção.
Nada melhor que sentir o vento batendo em meu rosto como sinal de liberdade.
Nada melhor que sentar embaixo de uma bela árvore , e sem pressa relatar cada sensação de um simples momento.
Nada melhor que respirar fundo e se sentir em paz.

Inserida por natifelixs

As ruas estão cheias de ratos e ninguém percebeu...⁠

Inserida por RaidalvadeCastro

⁠Pelo menos uma vez por ano, deveríamos apagar todas as luzes da cidade e sair às ruas para admirar as estrelas.

Inserida por jose_carlos_fineis

Os abandonados da sociedade

⁠Pelas bonitas e importantes ruas de flores,
perambulam fracos e mal vestidos senhores,
com sede e sem teto, sentindo fome e dores.
Sem esperança de futuro e sem amores,
das latas de lixo se tornam frequentes consumidores.
Que cena mais caótica de tanta tristeza!
Quanto abandono e quanta pobreza,
nos pobres a perambular entre os diamantes da nobreza,
diante dos olhos cegos das figuras da riqueza,
que não enxergam senão o que lhes dá prazer e proeza!
Anciãos de barbas brancas como o algodão,
deambulam de roupas velhas e sem ambição,
pedem aos transeuntes apenas um pouco de pão,
sob a luz do sol que brilha para todos em comunhão,
e dá seu exemplo de partilha sem fazer distinção.
Oh quinhão da vida, devorador de tantos desvalidos,
dos vultos viventes no mundo que são esquecidos,
amparados pelas árvores-mães adotivas dos afligidos,
dos sem tetos e abandonados, dos seres humanos sofridos,
dos que fazem de cama os duros concretos batidos!

Rozilda Euzebio Costa

Inserida por bellamagnolia

⁠Que ruas escutam vossos passos?
Quais das pedras mudas e inertes testemunham por ti?
Onde anda agora a vossa vida repartida?...
Que outrora foste minha companhia...
E que agora, pelas estradas, tua alma tão sozinha...

Onde um dia fostes rei...
Agora é impuro plebeu...
Já não és importante...
És repudiado pelos teus...

Aos solavancos do destino...
Que embebe o ar de calafrios...
Tudo é orgulho e inconsciência...
E que por isso tanto dói...

Escolhestes o antigo degredo...
Já me tardava este espinho...
Agora tão longe...
Eu cá tão sozinho...

Sandro Paschoal Nogueira