Ruas
As ruas do meu coração
.
Onde pisas?
Com seus pés descalços,
Seria solo fértil?
Ou terreno inabitado?
.
O que te inspiras?
Descansar em meus braços,
Pés na areia,
Ou beleza dos vales?
.
Em que direção olhas?
O horizonte no mar,
Para o céu em aurora,
Ou para o amor em um olhar
.
Caminha sem medo,
Do solo, a mais bela flor,
Habitado ficou o terreno,
O caminho repleto de amor.
Eu trabalhava com meu irmão pegando papelão nas ruas
Um dia agente achou uma caixa com vários brinquedos, aquele dia foi tão incrível
Que agente até esqueceu de voltar pra casa, porque ficamos brincando na rua até tarde
As vezes não temos tudo o queremos, mais nada pode nos atrapalhar de sonhar
Relato nas calçadas
A reflexão ausente
De uma falta de
Mim,
Uma decisão amuada
Pelas ruas solitárias
De vultos e memórias.
Nas ruas da cidade nua
Sob o frio orvalho da noite,
sombreiam-se os meus cabelos brancos,
cansados da vida severina,
pingada nas ruas da cidade nua...
Vagueiam infinitos fantasmas,
repousam castelos assombrados,
escondem-se os gritos de medo por entre
as ruínas dos sonhos que não brotaram...
Quando o sol chega no horizonte.
É hora de levantar...
Recolher o papelão,
esconder o lençol da miséria
e Zumbitear pela vida.
Jogue o lixo no lixo e não nas calçadas, ruas, jardins, praças, rodovias, estradas, rios e riachos. Salvem o Planeta Terra!
Crianças são gigantes futuras estrelas da nação!
Levando papas e milagres entre ruas de reis!
Tentam descobrir os mistérios as certezas!
Carregando suas crenças que lhe fazem seguir!
Chuva nas ruas renovam os dias, lágrimas nos olhos purifica a alma. Água salgada a torná-la sempre doce.
Eu tenho sumido das redes, das ruas, dos bares.
Tenho buscado a mim mesma no lugar mais difícil de se visitar, o âmago, que por vezes é amargo, mas que assim como o café sem açúcar estou aprendendo a gostar.
Nada contra todos estes lugares, onde as pessoas tanto sorriem, se arrumam para estar em seu melhor, cabelos bem penteados, maquiagens construídas em camadas, perfumes que se misturam no ar; é até admirável a dedicação para ser ornamental.
Tenho apenas neste momento, apreciado mais a cara limpa, as sardas, os linhas de expressão, os cabelos menos alinhados, e os amigos que falam o que pensam sem rodear, que levantam uns aos outros nem que seja a base de chutes, que abraçam pra sufocar, que não medem o riso, o risco, a circunferência do corpo, ou histórico bancário, aqueles que estão dispostos a dividir do melhor ao pior, a ouvir no silêncio e a gritar juntos se precisar.
No final das contas, na multidão, nos pequenos grupos, na solidão e até nas mídias, estamos sempre buscando uma conexão real: conosco, com o nosso mundo, com o mundo do outro e essa colisão de existirmos todos na mesma época, mas ainda assim em nosso próprio espaço e tempo.
Anônimato
Hoje passei pelas ruas da minha mente, passei pelas esquinas dos meus sentimentos e descansei na praça do anonimato.
Como é bom ser uma pessoa anônima e andar pelas ruas com sossego... caminhar na praça, fazer compras... Na ausência de fama os amigos são verdadeiros. Não temos fãs que conhecem nosso trabalho, mas desconhecer o nosso ser como um ser humano comum, no anonimato não há paparizes e sim observadores passivos.
Eu amo ser anônima sou feliz na essência da simplicidade!
Mas tu és a rainha
Quando vais pelas ruas
ninguém te reconhece.
Ninguém vê a coroa de cristal, ninguém vê
o tapete de ouro vermelho
que pisas por onde passas,
o tapete que não existe...
As rugas congeladas nas ruas das cidades
Nas filas esperando por um pouco de esperança
Seus ossos corroídos por anos de servidão
Agora se tornam lixos e um peso social
Suas súplicas por justiça são ignoradas
Perversidade faz parte do jogo do poder
Lágrimas enfeitam as prateleiras dos senhores
Que sentem prazer em destruir seus sonhos
O cheiro putrefato do abandono é um perfume nas narinas dos detentores de capital.
A solidão e o desespero que essas pessoas se encontram animam olhos vorazes por dor.
A crença espalhada de que eles não mais servirão, faz com que até os mesmo se sintam inúteis.
Pessoas sofrem diante de uma nação silenciosa
Controlados pelo sistema não reclamam
Consideram essa fase como parte do processo
E se preparam pra sofrer calado quando chegar sua vez
De cabeça baixa seguem diante do opressor
Que coordena suas vidas medíocres até o fim.
Quando não será mais necessária
Aí seremos todos largados
Sem capacidade viver muito tempo
Além do que planejaram
Pois os recursos dados, não são uma ajuda
Mas sim uma forma de manter-nos fracos sem forças para lutar
E garantir que a nossa morte ainda esteja próxima!!
Já ando feito um louco pelas ruas. Não obedeço sinal, passo entre os carros em movimento como se fosse a coisa mais normal do mundo. Vez em quando me assusto com os freios e paraliso. Outras vezes, dou uma risada cínica e viro as costas. Porque chega uma hora que morrer parece não ser tão doloroso, então pouco me importo. Chega uma hora que nada mais é lindo, nada dá certo, nada é encontrado. Por isso acabo com o maço do cigarro em um minuto. Minha vida se transformou numa morbidez completa. É a fase terminal que poucos reconhecem, mas que uma hora, quer queira, quer não, chega pra todo mundo.
Entre passos em traços de ruas perdidos te procuro sob o luar da meia noite.
Sei que não vou te encontrar nem de dia nem de noite;
Nem na aurora com meus sonhos;
Nem no sabor dos teus beijos.
Até mesmo nos seus beijos penetrantes você está distante.
Caminharei, outra vez, pelas ruas, sob o sol...
Olharei as estrelas, brincarei sob elas novamente...
Irei viajar mais vezes, irei sorrir mais vezes...
Continuarei acordando todos os dias e olharei la fora as pessoas passando...
Ainda voltarei a dizer: "Eu te amo!". "Você é tudo pra mim", sim, voltarei a dizer isso, porém não para ti...
Nunca mais para ti, nunca mais contigo...
Nunca mais voltarei a olhar em teus olhos...
Nunca mais iremos ouvir "The Heart Never Lies" juntos, Nem a cantarei para ti pelo msn...
Nem nunca mais um irá acordar o outro com beijinhus...
Nem nunca mais iremos sonhar juntos, brincar juntos, passear juntos...
Nunca mais sremos um só.
Nunca mais seremos namorados apaixonados.
Nunca mais iremos para a missa, juntos, todos os finais de semana.
Nunca mais brincaremos juntos, em sua casa, enquanto tomamaos café da manhã...
Nunca mais sentiremos o gosto dos lábios um do outro enquanto nos beijamos com todo o amor do mundo...
Enfim, nunca mais viveremos juntos.
Nunca mais, provavelmente, nem nos veremos...
Simplesmente, nunca mais.
"Aprendi que a mais árdua e bela das peregrinações é aquela em que percorremos ruas e becos de nós mesmos."
Mendigo não é lixo. Há um Cristo em cada um deles que se veem nas ruas da cidade e corre sangue nas artérias da luz e nas roupas da caridade. Seja mais solidário.
O falso mundo moderno, onde os primitivos estão nas ruas, e os adeptos ao modernismo estão de baixo de um teto.
- Um Mundo Melhor
Andando nas ruas de qualquer cidade, vemos inúmeras coisas que muita das vezes, passamos despercebidos, ou fingimos que foi despercebido. Passamos por milhares de pessoas que não conhecemos, e cada uma delas, carrega com sí algum tipo de problema, e não damos nenhuma demonstração de carinho para nosso proximo,para mostrar que, para existir um mundo melhor, só depende de nos mesmo, seja demonstrar com apenas um abraço, ou ate mesmo, um simples bom dia.
O nosso dia a dia é tão corrido que, não observamos o que se passa ao nosso redor, não nos deparamos com um imenso desamor que ocorre nesse mundo, e quando muitas pessoas observam esse dasamor, pensam em se mudar, pensa que todas as pessoas a invejam, mas não penssam que para tornar um mundo melhor, temos que começar deonde moramos.
Sou feita de várias partes,partes de ruas que passei,lugares que conheci,pessoas que guardei,vidas que vivi.