Ruas
Eu andava pelas ruas da cidade, e via tantas pessoas correndo sem rumo, via tantas expressões que iam de dor a alegria, de medo a coragem, de vida e de morte, mas continue andando, imaginando qual era expressão que as pessoas viam em meu rosto, então decidi parar de frente a uma vitrine, passei um tempo ali observando e tudo que conseguia ver eram as mesmas expressos ali refletidas, mas infelizmente não consegui ver o meu reflexo, a minha expressão, eu só via você.
Nós, homens, deveríamos reverenciar as mulheres nas ruas:
- POR SUA GRACIOSIDADE E BELEZA; são as flores que dão vida e beleza ao jardim da nossa existência.
- POR SUA IMPORTÂNCIA; são as geradoras, guardiãs e cuidadoras das nossas vidas, isto é, são as “flores da vida”.
- POR SUA DUALIDADE; a sua sensualidade e poder de sedução beiram o sobrenatural, mas seus corpos são sagrados enquanto mães.
- POR SUA FORÇA, CORAGEM E COMPETÊNCIA; são mulheres, mães e excelentes profissionais.
Costumamos chama-las de “o sexo frágil”, mas a palavra “frágil” jamais definiria alguém que suporta a piores dores do mundo, sangra frequentemente e tem uma carga horária de trabalho ininterrupta. Delicadas, talvez,frágeis jamais.
Às vezes, tentam imitá-las, mas como elas, lindas, perfeitas, completas e complexas, somente elas conseguem ser, as mais lindas criaturas da criação divina.
Este mundo não teria GRAÇA sem a GRAÇA feminina.
"Horizontes"
Abandonei as ruas
E apaguei-me as estradas
Esqueci os meus medos
E sabe do que lembrei?
Dos meus sonetos
Noite e dia
Tão diferentes hoje
E semelhantes quando você sorria
Horizontes
Abandonei as sombras
E apeguei-me as luzes
Esqueci o papel e a ceneta
E sabe do que lembrei?
Que sou um poeta
Inverno e verão
Rivais e antónimos hoje
E sinônimos quando você sorria
"Não faz sentido"
Últimopensador
O seu canto me encantou
Eu te busquei em outros corpos,
madruguei pelas ruas procurando a tua,
jurei te esquecer querendo te encontrar,
quis fugir imaginando que ia me achar,
relatei a minha saudade em mesas de bar,
cantei nossa musica pro céu,
pro luar,
aqueci minha alma com teu cigarro,
fumar era um nojo sem o gosto dos teus lábios,
tudo é escuro e sombrio sem o teu olhar,
o castanho dos teus olhos é mais profundo que todo azul do mar.
Talvez quem eu queira
esteja pelas ruas
se perdendo aos poucos
em cada corpo
que o aconchegue
como a sua cama.
que ao mesmo tempo
se assemelha aos meus braços
que o traçava
na saudade da noite.
Nos dias de hoje, mulheres não podem mais vestir roupas curtas, não podem sair sozinhas em ruas desertas, não podem ser gentis, não podem tanta coisa. Não somos mercadorias, não somos propriedades de ninguém, não somos obrigadas a fazer o que não queremos. NOS RESPEITEM, ISSO É O MÍNIMO!
De tantas ruas quanto atravessei
Quantas mãos eu segurei
Creio sejam tantas quantas me largaram
Quantas delas, ao longo do caminho
A gente pode confiar, não sei
Creio sejam tantas quantas
Hoje eu vejo aqui por perto
Estando assim, sozinho
Quantas pressas eu vivi
Nenhuma dessas eu guardei
Ficaram todas tão perdidas e esquecidas
Quanto os pés que alcançam
O outro lado
Das ruas que a vida atravessa
Cada esquina fria
Cada olhar atrás se esconde
Onde estão tantas cortinas
Vãos, desvãos, janelas e retinas
Todo olhar que nos espia e vê
Cada rotina
Nossas mãos perdidas
Esquecidas e vazias
Quase tão vazias quanto as nossas vidas.
Edson Ricardo Paiva.
"agora estou caminhando pelas ruas, as lâmpadas dos postes clareiam meu caminho, repentinamente, percebo que minha sombra indiferente aos meus movimentos, tira o chapéu, se inclina e desajeitadamente faz uma reverência à vida"
IRMANDADE
Seres perambulam pelas ruas e becos,
Seres que eu costumo chamar de irmãos.
Por eles passam homens de gestos secos,
Gestos de quem nunca teve mãos.
...
Seres desprezados pela Consciência,
Seres que são filhos de Deus como nós.
Habitam o Mundo triste da sobrevivência,
Um outro mundo que não possui voz.
...
Seres que se alimentam da miséria
E se cobrem com o nevoeiro noturno,
Seres nunca esquecidos pela Existência aérea.
...
Seres que se alimentam da sofreguidão
E se consolam com o anjo taciturno,
Simples seres que eu amo de coração.
RIO, ENCANTO MEU
Quantas ruas, becos e vielas
Transpassam dentro de mim
São as esquinas da vida
Que escondem meus fragmentos.
Nas largas avenidas
Que amolecem os meu pisar
Ah, princesinha do mar
Garota encanto de Ipanema
Ah, sol da Prainha
Barraca do Pepê
Reserva Marinha
Desenrola meu espírito.
Alô, alô!!! Realengo, Madureira, Penha !
Trilhas de profundas caminhadas
Tijuca, Andaraí e Vila Isabel
Marchinhas de muitos carnavais
Meu Império Serrano
Nascido no alto da Serrinha
Tudo canta meu Rio de Janeiro
És tu que mora nos cantos de mim.
RIO, ENCANTO DO MEU CARNAVAL
É carnaval...
Sapucaí sonho meu
Quantas ruas, becos e vielas
Transpassam em mim
São as esquinas da vida
Que escondem meus fragmentos.
Madureira, Penha, Realengo
São trilhas de profundas caminhadas
Tijuca, Leme e Vila Isabel
Marchinhas de todos os carnavais
São nas largas avenidas
Que amolecem o meu pisar
Minha fantasia lembra
A princesinha do mar que desfila
Junto a Garota encanto de Ipanema
Ah, sol da Prainha borda meu carnaval
Me desenrola o espírito no samba
E o meu Império Serrano
Construído no alto da Serrinha
Tudo canta meu Rio de Janeiro
És tu que mora nos cantos de mim
É carnaval...
Máscaras que eu vejo
Máscaras, máscaras eu vejo:
Espalhados nas ruas;
Nas lojas;
Nos shopping;
Nos ônibus e metrôs;
Em todos os lugares está
Máscaras, máscaras eu vejo,
Tá todo mundo usando
pelo mundo afora...
Senão a saliva se espalha
pelo seu corpo inteiro...
E te contamina com perigoso vírus
Vírus que te causa a morte,
Vírus que se esconde
Feito ratos nos escombros da noite
Máscaras, máscaras eu vejo...
Mas máscaras não gosto
Máscaras não quero
Vacinas estão vindo...
Os testes vão se seguindo
O mal vai exterminando
e às máscaras vão caíndo,
mas outras vão vindo!
Máscaras, máscaras eu vejo,
Tá todo mundo usando
pelo mundo inteiro!
Máscaras, máscaras eu vejo...
Mas máscaras não gosto
Máscaras não quero!
Maria Lu T. S. Nishimura
Não sei
Sei que as noites estão mais escuras
As ruas estão mais vazias
Nossos corações estão mais desesperados
Nossos pensamentos mais perdidos
A maldade está cada vez mais lancinante
Estamos cada vez mais vazios
E ao mesmo tempo cada vez mais transbordantes de coisas fúteis e sufocantes
Nosso peito apesar de cheio e conturbado
Apresenta um vazio sufocante
Nada faz mais sentido, tudo é vazio e mórbido
São cada vez mais raras as manifestações de afeto e amor
As drogas, as traições, o mal está cada vez mais em evidência
A pergunta que não quer calar é
Onde está Deus que tem o controle de tudo?
Onde está o amor pregado nas passagens bíblicas ?
Onde está a justiça divina ?
Não sei, não possuo a resposta para nenhuma destas perguntas
Não sei sei se um dia teremos
Não sei se um dia encontraremos o significado de tudo isso
Não sei se a culpa é do fruto da sabedoria ou é fruto da ignorância
Não sei, não sei
Não sei se o meu amor por Cristo é racional ou irracional
Se realmente existe uma "história escrita com h"
Ou se estória é realmente com e .
Nada se explica, não sei o que é fato é o que é factoide
Sei que busco, sei que oro, sei que creio, sei que meu receio é ligeiro
Sei que Jesus me preenche, talvez como ilusão, talvez como a razão.
Talvez fruto de uma paixão criada para alimentar o meu espírito questionador e carente de amor verdadeiro.
Não sei não sei
Sonho com ele, me emociono dormindo.
Leio suas palavras, me conforto.
Me sinto amado, aceito, perdoado.
Se minha consciência entende que a única certeza é a morte.
Meu coração vibra como se a única certeza fosse a vida eterna .
Eu não me preocupo com as igrejas fechadas, e sim se nos impedir de pregar nas ruas aí eu vou me preocupar e vou chorar muito.
As igrejas não cumpre o ide imperativo de Jesus Cristo, passar 30 minutos no domingo passeando pelo bairro onde a igreja está localizada isso não é evangelismo.
A humanidade ficou em silêncio, as ruas,vielas, avenidas ficaram desertas. A natureza vai se recompondo a cada manhã, o sol vai aquecendo a fauna e flora, que parece está mais viva do que nunca, as flores refletem o teu poder e aves do céu canto para ti. Fomos convocados, para emergir para dentro de nós mesmos.
#O #SERESTEIRO
Caminha por ruas, vielas e calçadas...
Cantando à lua...
A sua amada...
O seu violão chora na madrugada...
Trazendo anjos para perto de nós...
Tocando os nossos corações no mais profundo...
Nem vemos o tempo passar...
Nem vemos o girar do mundo...
O seresteiro é um farol no chão vazio...
Desnudando o que temos de mais triste e sombrio...
No acalanto de sua melodia...
Iluminando a nossa alma em alegria...
No luar que banha as ruas...
Nas madrugadas calmas...
Um amor profundo pela vida, pelas pessoas...
Um toque de saudade...
Orvalho de felicidade...
Canta a poesia em noites de serestas...
Faz o nosso coração todo em festas...
Toca nossos sentimentos...
E madrugadas a dentro...
Ser seresteiro é poder ir ao céus...
É trazer a lua...
Andar nas estrelas pela rua...
Viver o sonhos e a poesia...
Acalmar os ventos e a ventania...
Para o seresteiro...
Janelas se abrem lentamente...
Fazenda a gente sonhar docemente...
Com um tempo que não volta mais...
Mas com esperança de um futuro pela frente...
Cante então seresteiro...
Cante então para mim...
Nessa noite prateada...
Mais feliz serei por fim...
Sandro Paschoal Nogueira
muros tempestades,
ruas e destinos,
instantes em horas,
acasos desfeitos
nada nesta vida está perfeito.
Estou ou fui . .
vazio quase perfeito,
saudade do meu jeito
Dizem que milhares de crianças vivem em orfanatos, outras milhares nas ruas e outras milhares não é reconhecida pelos pais.
E por essa razão alguns lacradores são a favor do aborto.
Realmente no país que vivemos e com a cultura e herança educacional adquirida em mais de 16 anos de corrupção, não me espanta que acreditem que matar crianças no útero diminuirá essas estatísticas.
Afinal é majs fácil matar um bebê indefeso, ao ter consciência.
A realidade é que é fácil falar de aborto quando você foi agraciado com a VIDA.
Vagando pelas ruas da humanidade, amores e significados genuínos procuram por almas que os acolham. Almas sedentas que saibam apreciar a doçura de tais sentimentos em extinção.