Ruas
VAGO
Andando por ruas tão vazias quanto eu. em uma noite tão obscura quanto a minha mente sucumbida a um turbilhão de pensamentos.
Penso se toda essa dor que sinto arder em meu peito agora neste momento é necessária.
Doi tanto que me sinto sem ar, gosto do céu e de olhar as estrelas, então lembro dela, que carrega uma galáxia inteira nos seus belos olhos que brilham como nada que jamais vi.
Mas nem isso me conforta, me sinto perdido.
A morte diz; afogue-se calmamente na suas dores e venha comigo descansar.
Aceito esse convite ? Ultimamente é o que venho a pensar.
Nas ruas continuo a vagar, o que procuro
Eu não sei, apenas sei que a dor e angustia segue ecoando dentro do meu vazio coração.
-DARK P.
Céu cinzento, ruas e causadas são esteiras, então abra a porta da sua casa e saia pra dentro da jaula
Sabe, do lado de fora, ruas vazias, escolas e estabelecimentos comerciais fechados e a sensação de habitar uma cidade fantasma. Do lado de dentro, debruçados estamos no peitoral de uma janela, observando o tempo passar rapidamente, sem saber quem desembarcará deste trem, chamado vida.
A cada estação é preciso alguém desembarcar e quantas pessoas nos deixaram com lágrimas nos olhos, ficamos olhando e tentando entender o porquê, alguns descem e outros permanecem no vagão seguindo viagem, contrariando a lei da vida.
Todos choram na janela é impossível evitar, alguém de seu convívio desembarcou ao menos se despedir.
É... não deu tempo 😥, assim seguimos, perdemos as contas de quantas estações se passaram de quantas ainda faltam para chegar ao final desta viagem longa e comprida, lugar frio e apertado, a morte está ao nosso lado.
No comando do trem está Deus, te ajudando a não perder a esperança, de fazer a cada estação de lágrimas o ponto de partida para prosseguir neste trem chamado vida.
E lá vai a vida, correndo sem rumo, escorrendo pelas ruas, sumindo em uma esquina ou em todas, ora atravessando rapidamente um oceano, ora se afogando lentamente em um inofensivo córrego...
A densa noite cobriu-se de chuva
Que alagaram ruas e vielas
Vestido negro, assim como uma viúva
Saiu trancando portas e janelas.
Silenciosa a velar mistérios
Que na Cristalina luz do dia não existe
E vão seguindo com semblantes sérios
A chuva, a noite e o instante triste.
Pensando sobre o tempo
Ruas escuras, praças vazias, diminutos veículos circulando nas vias e pessoas mascaradas perambulando em busca da distração, rugas e cicatrizes, o tempo nos engana e eu aqui girando o pedal emocionado, ciente de que o tempo não voltará.
Fábio Alves Borges
Viemos das ruas.
Sobrevivemos a noites escuras.
Seus livros trouxeram conhecimento.
Moldaram mentes, feito estátuas de cimento.
Mas nossas vidas foram escritas com sangue, suor e lágrimas, muitas lágrimas.
Sabedoria adquirida em cada beco e viela.
Olho no olho faz travar a sua gíria imitada.
Não me intérprete mal, sou a favor do conhecimento, amo a literatura.
Sei que livros são a chave e faz girar a fechadura.
Mas eles escrevem sobre o mar sem jamais ter se molhado.
Enquanto nos já navegavamos antes da informação.
Nossa vivência segue quente com a força de um vulcão.
Não nos lembrem da liberdade se estamos todos presos.
As ruas estavam vazias e a pouca liberdade existente ou sobrevivente foi a libertinagem.
Em 2020, ABRIL não foi verdade!
Passando pelas ruas encontrei olhares tristes distantes,
Que sequer têm um prato de comida para o dia de hoje.
Eu andei por tantos caminhos, as ruas eram desertas, o que via não me bastava,
Todavia em ti achei abrigo,quando o vazio me consumia,Jesus tu és o meu esconderijo.
Haviam homens de verniz em suas fortalezas, e
homens nus nas ruas
A miséria, o vírus, a distância.
Era inumano.
Existiam abismos no fim de tudo
Então qual seria o mais fundo?
Os dias que nos pertencem
Aqueles que estamos vivos
O que será dos não nascidos
Nas ruas o medo do vírus
Na rua debaixo da tua
Sua máscara descartável,
Aos restos com a tua comida
Que alguém no lixo procura
A democracia intransigente
No país onde moro, nas ruas ponde onde ando, a tal liberdade, a livre expressão, opa, lá vem o ladrão, armando alçapão, aprisionando nossos passos, atando as mãos com noz rudimentares, e as vozes, mesmo nos lares, cale se, disfarçadamente a DEMOCRACIA INTRANSIGENTE, que o povo luta e briga pela não ditadura, mas se cria uma armadura através de um véo, trajes da ignorância, está na esquina, está embaixo, está em cima, todo ciclo social, minha namorada exigente, aquele professora grossa, aquele amigo incoerente, isto meus caros sem ter nenhuma patente, basta ser, viver, estar entre gente, circunstâncias e aflições, angústias e considerações, a tal liberdade voa como condor, em um laço açoitador, parece infinito, mas é cada grito, está dito, cada peito conhece sua dor.
Giovane Silva Santos
Em meio a pandemia, os egos dominaram as redes, a solidariedade renasceu, o egoísmo saiu às ruas...e então, alguns escritos comprovaram a tamanha força do universo...o planeta pediu uma pausa, e conseguiu respirar sem ajuda mecânica, o ar puro prenominou, os dias floridos e ensolarados fizeram companhia aos pássaros...'
Belém linda e inesquecível como o adão e Eva que nos faz passear pelas ruas, ao apreciar o nascer do sol até á madrugada do dia seguinte.
Andamos pelos palácios e temos o privilégio de conhecer uma flor rara e especial do jardim de jasmin que faz as ondas do mar dançarem, uma extraordinária escritora, que simplesmente encanta os oceanos com os seus olhos cintilantes lindos como uma Safira, com um sorriso contagiante como o amor e amizade e que transmite a sua beleza interior e exterior até aos confins do universo. Que pureza, que Encanto de um fruto proibido transformada numa deusa grega, que simplesmente é um privilegio conhecer uma Pessoa única e fantástica como tu Durante 15 minutos do que conhecer alguém errado durante uma vida inteira. Até os passaros cantam de alegria de só sentir a tua beleza e a tua essência pura como os flocos de neve a cair numa noite de natal. Aqueles sábados para se recordarem quando estivermos em belém.
Sem rumo
Caminhei pelas ruas desse mundo
Busquei nos caminhos do destino
Dancei nos sonhos de minha loucura
Sustentei-me no ar das asas da imaginação
Desloquei-me de minha órbita
Perdi a bússola do tempo
Tive pretensões descabidas
Ouvi a multidão enlouquecida
Senti o silêncio ensurdecedor
Não notei os carros passando
Gente me espionando
Busco... Vasculho
Não acho
Mudo o rumo
Nada encontro
Será que existe
O que realmente procuro?
O esquizofrênico
Pelas ruas, um destino qualquer.
Doente, chapado e soberbo.
Ecoavam-se vozes que a ele pareciam sobras
Do que sempre quisera ouvir.
Aquele destino antes citado,
No fundo, era apenas um.
Ah, os bordéis da paissandú...
Vulgos e famosos, rompiam classes.
Pobres, ricos ou mulatos.
Em bares, reunia-se com amigos.
Os mais bêbados e desagradáveis possíveis.
Declamavam ideologias, amores ou conquistas.
Discutiam sobre livros, a vida e política.
Por suas falas ou famas, todos sabiam.
Mesmo com defeitos, era um bom moço.
Nunca foi compreendido e,
Por sua vida toda, fora descartado.
Desde lares e amores à sua poesia.
As ruas cheias de gente, os bares meio vazios. Foi ali que eu encontrei a poesia hoje. Observei cada gesto, cada olhar. Eu dancei um pouco enquanto dois ou três olhares diferentes me contemplavam. Eu apenas observando o comportamento humano de alguém que se alegra ao ver gente dançando livremente, e esse coração estava leve hoje, afim de interagir mutuamente com a energia de uma desconhecida. A desconhecida com seu vestido cor de abóbora, exalava euforia e gratidão pelo acaso que há de vir em algum momento da vida. Talvez amanhã, talvez mês que vem ou no ano seguinte. O importante é viver o caminho sem desperdícios. Chegar à felicidade? Não, não, viver é o verdadeiro sentido. A felicidade eu encontro e desencontro pelo caminho, outrora aparece novamente sem avisar. O importante é entender que a felicidade não está no final da partida, mas no decorrer da caminhada, indo e vindo. Cabe à nós aproveitar os momentos em que ela se fez presente. De repente um sorriso bobo estampa seu rosto e você nem percebe. É ela, a felicidade em sua forma mais simplista sendo vista.