Ruas
Infância não é um tempo.
É um lugar com ruas de terra, casinhas sem muros, sons, cores, cheiros...
que só visitamos quando envelhecemos.
Nas ruas há também uma quantidade de ruídos equívocos que perpassa. Produziu-se pois uma mudança durante estas últimas semanas. Mas onde? É uma mudança que não se fixa em sítio nenhum. Fui eu que mudei? Se não fui, então foi este quarto, esta cidade, esta natureza; é preciso escolher?
O delineado dela é seu escudo
Sai pelas ruas de São Paulo
Com seu skate cheio de rasuras em baixo
Ela é diferente e só quer sentir algo que faça sentido
Ouça seus pensamentos vulneráveis confusos
Dê uma ou mais chances pra ela te mostrar que o que guarda por dentro é lindo
Só não ache que ela não pode ser o seu próprio abrigo
Olhe para ela como nunca, só nunca ouse tirar seu brilho.
É nós nas ruas, nosso punho erguido, nosso ato é político, chega das arbitrariedades do racismo, estamos unido!!!
NOITE: ARDOR E MELANCOLIA.
Olho em volta pelas ruas aonde ando,
Ouço o silêncio que vem junto com o medo
De encontrar o desespero, de ouvir um grito
Ou ecoar um berro ou escutar tiros de balas
Noite cruel, malina, traz consigo seus estragos.
Ah, negra amarga!
Auspiciosa e voraz
Não baila mais a minha lida
Companheira de tantas outras datas
Agora, fadigo nos fiéis compromissos da vida.
Que saudade de ti, menina...
Lembro de nossa amizade,
Quanta cumplicidade, alegrias, dores e amores.
Carregas comigo um laço que teimas em não desfazer
Porque como a ti, sou negra, obscura, estranha, cruel, malina,
Doce, meiga, afável, bela, serena, acolhedora e encantadora.
Amada escuridade,
Não aguento mais este cativeiro de livros, pdfs e artigos;
Preciso de ti, do teu consolo, do teu abraço, do teu corpo;
Corpo esse que me blinda de romance e longas histórias;
Por isso te quero novamente em minha vida!
Somos mais que amigas...
Pelos locais que encosto, buscando abrigos, sorrisos,
Vejo que tens outros amantes, felizes, e assim,
Embebeda-nos com teus contos, mentiras,
E cheiro fétido de cerveja passada no chão,
Junto a baganas de cigarros mal tragados.
Eu queria poder me separar de ti,
Não te ver mais, não te desejar,
Mas tudo que sei, nesses últimos dias,
É pensar, quão bom seria estar de preto
Sem me preocupar com as horas.
E assim, vou seguindo meus dias...
Imaginando o momento que andarei por tuas ruas,
Dobrarei tuas esquinas, beberei do teu mel,
Sem me preocupar com o fel da ressaca no dia seguinte,
Somente por te amar, por não conseguir te esquecer,
Por te ansiar nesta dura rotina.
Não desista de mim! Espere!
Pois em breve meu corpo vagará por ti,
Desfrutando de cada néctar que emana do teu existir
E continuarei a persistir até que meus dias findem
Ou que haja um significado existencial pra não te querer,
Madrasta noite,
Me tens em ti...
Mesmo levando minha santidade...
Meu resguardo espiritual...
Minh´alma à perdição....
Sou tua refém,
Sem saber como fazer...
Sentindo o enorme amor...
Sem capacidade de administrá-lo...
Sempre acabo me entregando a ti...
O que fazer
Pra não mais
Querer-te assim,
Diante da mania,
Chona, concubina, amada?!
Noite traíra, dissimulada, ácida, pacata, gentil e amiga...
Santa Suellen.
Sinto todo sentimento do mundo
Vejo os amores pelas ruas
Os casais que se buscam
Nos beijos, as fugas.
Invejo os amores alheios
Não os entendo, desconheço
Afinal, do quê o amor é feito?
Minha eterna busca, meu desespero.
O amor é qualquer coisa
Tal cousa qualquer
Dor curada de placebo
Inexistente, mas não percebo.
A vida escancara as portas! Saia!
Sair pelas ruas e avenidas é a grande possibilidade de cruzar com sua chance!
Viajando
Em ti pensando, e vendo a noite
passar.
Meu pensar viaja.
Perambulo em ruas, praças e paro
em qualquer lugar.
Noto calor em meus braços, é o sol
a raiar.
Dormi em uma poltrona,
após passar a noite, a te amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Mrmbro da U.B.E
Nem em uma quinta-feira
de ruas frias,
ônibus cheio,
as sete e dezenove,
à dezenove quilômetros de você,
conseguem me deixar longe o bastante
para que eu não pense em você.
Eu só quero andar
Nas ruas de Peixinhos
Andar pelo Brasil
Ou em qualquer cidade
Andando pelo mundo
Sem ter sociedade
Andar com meus amigos, e eletricidade
Andar com as meninas
Sem ser incomodado
TEMOS UMA TRISTE PECULIARIDE:
O Brasil é o único país do mundo onde o pobre vai para as ruas contra ele mesmo.
Circulo muito por diversos bairros. Esse caminhar pelas ruas te dá a oportunidade de experimentar a alteridade, fazer uma outra leitura dos lugares.
É que o inconsciente é lugar estranho. Suas ruas são estreitas, à penumbra.
Nem todo mundo tem a disposição de andar por lá...
Porque estou longe de casa, e não me sinto a vontade
Eu ando nessas ruas, sem um pedaço meu que ficou para trás
E eu sei que não estou em casa
E nunca vou, pois estou longe, outra vez
O mundo fica fora de sintonia
Pareço estar vivendo em uma programação
Cada vez sem sentido, eu não me sinto a vontade aqui
E eu sei que agora estou mais longe ainda.
CONTINUAR OU RENOVAR?
Faça a sua escolha
Enquanto ficamos em casa, o AMOR permanece nas ruas, nos templos, e em todos os lugares que encontrar as portas 🚪 abertas.
Ele se reinventa, não se limita a dar continuidade, mas, vai em busca da renovação diária, assim como faz uma águia.
Continuar do jeito que está (estava) é uma opção, uma escolha, mas almejar e se permitir ao novo e aceitar a profecia citada abaixo é para quem se compromete com o
Amor.
Isaías 40,31... mas aqueles que contam com o Senhor renovam suas forças; ele dá-lhes asas de águia. Correm sem se cansar, vão para a frente sem se fatigar.
Se abrir ao novo, renovar as forças, as ideias 💡, e os projetos alinhados ao propósito de Deus para cada um de nós, deve ser o combustível ⛽️ e novos comportamentos para o novo que vai chegar.
...Oportunidades sempre!
Oportunismo nunca.
Reinvente-se, mas nunca deixe sua essência de ser quem você é.
Viva alinhado ao seu propósito maior, não desista dele por nada.
Ratifique seus valores, cumpra as metas que traçou no início deste ano, não desista de acreditar, fique com o que vale a pena, aceite tudo o que lhe acinte e com alegria, te fará crescer e superar, acredite, pratique e melhore!
Em tudo isso dependa da graça de Deus.
Denis Ferreira
Eu tenho andado pelas ruas
Muitos dia e noites sozinha
Eu virei minha face para o que sei que é errado
Tenho fingido não ver a fome, o frio, o velho
Mas nada me assustou mais
Do que ver a mim mesma em frente ao amor
Pode cair a chuva forte
Eu não vou me mover
Eu não recuo frente ao amor
Pode ventar forte
Minha chama mora no coração
Mesmo se eu sofrer
Eu não recuo frente ao amor
Podem transbordar os oceanos
Ou secar toda água em mim
Eu não recuo frente ao amor
E quando eu partir dos braços da realidade
Eu olharei a última vez para o céu
E não temerei,
Pois vivi pelo amor e morri pelo amor.
As lojas estão fechadas
Os passos sumiram das escadas
Os carros desalojaram as ruas
Não se respira no caule das torres envidraçadas
(A poesia pura
perpendicula
nos varais e fios de alta tensão
A poesia grita
na pausa dos postes
sussurra
ouvido colado ao chão)