Ruas
Eu ando nas ruas sem direção e sem verdades que possam me fazer cantar sem sentido;
Quero o lumiar para eu lhe enxergar e te admirar com o melhor da poesia, que eu possa te oferecer;
Minha diva, minha menina, minha princesa como não posso te amar?
Meus segredos são suas certezas que despertam as verdades sinceras e desatam as mentiras inventadas;
Quando o Brasil começar a ir pra ruas e lutar por seus direitos as coisas podem começar a mudar, mas enquanto ficarmos sentados sem fazer nada, nada vai mudar, continuaremos com as mesmas falcatruas, roubos, intolerâncias... E o bolso dos políticos? Vai muito bem, Obrigada! Querem mais que você nunca encostem na constituição, que nos sintamos impotentes diante deles, que continuemos exatamente como estamos, vendo o prédio desmoronar, e simplesmente assistindo a "bela" tragédia grega.
Adoro ver as pessoas andando pela ruas. São verdadeiras caricaturas ambulantes. Cada ser humano é uma poesia singular da beleza divina.
BARCAROLA
eu e (você) andando
, de mãos emprestadas, quase pelas ruas,
sem olhar para cima nem pros lados nem pra frente,
porém em direção ao Futuro. Ou ao Eterno. Ou ainda ao Sublime.
Ou coisa que o valha, ou qualquer coisa
que não valha nada.
eu (e você)
, nós dois, na noite quase escura,
pulando pelos paralelepípedos da rua asfaltada
brincando de amarelinha sem linhas nem pedra,
saltando por cima das regras, sem ligar a mínima,
eu e “você”, sem fôlego, sem direção,
furando sinais, cruzando fora das faixas,
comprando coisas em lojas fechadas
na parte mais feia da cidade
temporariamente morta,
eu e “(você)”, sem tempo, sem horário, sem
pressa nem propósito,
cortando a vitrine com o diamante do anel que
estamos tentando roubar da vitrine
que estamos cortando
com o diamante do anel que ainda vamos roubar
, eu e quase você, bêbados, desbundados, tontos de sono,
prostrados na praia artificial
polindo na areia plástica
a pedra do anel que a gente ia roubar
contando as estrelas que o dia já apagou
vendo o sol nascer às avessas
esperando o barco.
- Ó, lá vem o barco!
O barco.
Tudo que fazemos é uma escolha. Aveia ou cereal, avenidas ou ruas, beijá-la ou ficar com ela? Nós fazemos escolhas, e vivemos com as consequências.
Tudo é tão real que ao andar nas ruas eu ouço vozes que imploram por carinhos e atenções;
E essa vida que é tão injusta e desafinada espera que vivemos com honra e dignidade;
Sinto-me um bicho do mato por ver que o mundo anda desconcertante a meu ver;
Todos têm suas próprias razões no acontecer de um sonho mal sonhado no querer de um amanhã;
Mas uma vez eu passei.
Como em outras historias, eu passei.
Como em outras ruas, avenidas e cidades, eu passei.
Deixando um pouco de mim, sendo util, mas so passei.
Espero na proxima esquina que dobre, no proxima estação, na proxima parada, no proximo porto encontre um lugar que me queira, que eu me encontre e diga: Dessa vez...
Eu fiquei
" Abilidade, para não perder-me nas ruas da vida, e acima de tudo que eu aprenda a valorizar aquilo que tenho, que tive e que ainda posso ter. "
Deus permita que meus ex-namorados não virem amigos, nem sequer se esbarrem em becos, ruas ou avenidas. Certamente não acreditarão que os amei intensamente, mas que menti convincentemente
Recite poesias pelas ruas,Recite poesias nos becos da vida,Recite poesias
para quem você ama,Recite poesias para Jesus Cristo dizendo que o ama.
A saudade que sinto por você
se mistura nas gotículas da chuva
que se espalha pelas ruas,
em algum lugar qualquer do mundo
e escorre pelas entranhas da vida.
Tudo apagado, tudo tão escuro e negro, ao olhar na janela ouço apenas sons pelas ruas, neste momento falta energia na casa também. As pessoas se apavoraram, uns voltam com medo, outros vão em busca de sei lá o que e onde, eles curtem essa história de andar no escuro, outros evitam por medo. Não me falta luz, essa inspiradora que por vezes dá voltas dentro de mim, enquanto ela estiver acessa como a simples chama da vela que me acompanha neste escrito, eu não temerei.
Agora me bateu um medo, pois olhei para a vela, e isso me deu medo, percebi que mesmo essa luz linda tem fim. Mas não é de seu fim que tenho medo, tenho outras velas aqui ao lado, e agora temo apenas em saber que se a chama da vela tem seu fim na última gota de cera, o que farei com a chama que há dentro de mim, será que há muita cera a envolvendo, será que apagará com o tempo. Agora temo esse dia chegar.
Oras, não vou cruzar os braços, pois se é que ela poderá apagar por falta de cera não será, vou à rua, vou a luta, vou aos amores, vou arrodear me desses que tem sido minha cera, vou buscar as mais densas. Os amores mais firmes, as amizades mais companheiras, o trabalho mais árduo e também seus antônimos nas pessoas das decepções, dos falsos, são as inspirações que não permitem minha chama apagar. Here I Go, por que o pavio está aqui dentro de mim, é meu coração e esse anda quente demais para permitir apagar.
Tenho andado pelas ruas sem saber aonde ir,
Preciso sonhar pensar, acreditar e sorrir.
A perplexidade do mundo e da vida me apavora,
Enquanto a dor da saudade me invade e me devora.
Olho para todos os lados, só vejo seu rosto,
Procuro desviar o pensamento e o olhar e não vejo outro rosto.
Minha vida se tornou rotina, a solidão é minha companhia,
Trago no coração uma triste melancolia.
Quero voltar para casa e encontrar a luz do meu dia,
Porém entre idas e vindas, percebi que perderei mais um dia.
Não se engane coração, a sua amada não viria.
E pelas ruas desse lugar incomum eu andava tão tristonha e naquele momento vi um vendedor ambulante passar e então resolvi comprar um sorriso, mas o vendedor ambulante me enganou, pois em troca do belo sorriso comprado, ele levou todo o meu amor.
Antigamente os cartazes nas ruas com rostos de criminosos ofereciam recompensas, hoje em dia pedem votos.
No meu temperamento vai um pouco de pimenta. Não é todo mundo que gosta, não é todo mundo que aguenta.
"A tradução das ruas em suas esquinas à cada oportunidade e seus suspenses. A cada caminhada o calor do asfalto, suas lojas fixadas e suas casas derrubadas. Oportunidade a cada esquina... A cada entrada... Você, seu objetivo vai te levar as vezes sem procurar o que queria, mas o que realmente queria você por lá. Não imagine, deixe acontecer; pois os mesmos pés que te fizeram ir embora são os mesmos que vão te fazer voltar."
O amanhã não muda
E amanhã tudo será igual,
O sol no mesmo lugar, a girar sem pressa,
As ruas terminaram nas mesmas avenidas de sempre,
As casas estarão à contemplar, os mesmos turistas,
As crianças à procura do mesmo ideal,
Diversão...
Na esquina um mendigo a cantar em uma viola velha,
As pessoas a colocar níqueis no chapéu, velho e sujo...
O engraxate fofoqueiro a contar a ultima noticia, ao seu pobre freguês.
O ambulante a gritar em um mega-fone suas ultimas ofertas,
A policia em sua ronda matinal,
A cabelereira com meia dúzia de clientes, a esperar por um penteado qualquer,
Os velhos jogando cartas na praça central,
As garotas a desfilar com seu Jeans azul marinho desbotado,
Os rapazes a beber em um boteco qualquer, falando de mulheres e futebol,
Mas num canto qualquer da cidade,
algo de estranho acontece,
Um homen de meia idade, cansado da rotina,
Resolve mudar a vida,
E descobre que só se muda a vida, encontrando-se com a morte,
Do ultimo andar ele olha o céu azul turquesa que se forma,
há anos no mesmo horário,
Indicando uma chuva intensa das três da tarde,
E num ultimo suspiro modifica monotonia vivida por todos.
Uma morte não estava nos planos daqueles seres,
Agora os turistas olham para um cadáver, as crianças experimentam o medo que a morte traz,
As casas se inflam de tristeza, o mendigo toca agora um som fúnebre,
E os níqueis já não fazem parte do show,
O engraxate arrisca um motivo,
O ambulante fecha seu humilde comercio pela primeira vez em 10 anos,
A policia já não sabe o que fazer,
A cabelereira não tem idéias para penteados,
Os velhos adiam sua apostas,
As meninas trocam o jeans por um vestido negro,
Os rapazes trocam o futebol por um sincero pesar,
E o homem de meia idade, agora estirado na rua do sossego,
Conseguiu finalmente mudar aquilo que mais o afligia,
O rotina do lugar em que vivia.
Mesmo que seja só por um dia,
Afinal amanhã tudo volta a ser igual..
Ando pelas ruas da vida procurando.
Atendo a tudo que possa me interessar.
Tal qual um colecionador...
Olho, vejo, sinto e pego.
Pego para mim:
Promessas e dissabores.
Amores e sorrisos.
Cores e decepções.
Lágrimas e abraços.
Saudades e orgasmos.
Alegrias e paixões.
Lembranças e beijos.
Alguns itens são compulsórios, aceito! São meus!
Guardo todos em lugares especiais.
Pequenos pedacinhos, doses na medida certa.
Doses de puro sentimento.
Vezes busco um ou dois... Desfruto.
Compartilho outros tantos.
E assim caminho: busco, cato, sinto, divido e vivo.
E morro.
Sem nada levar, pois um pouco de mim ficou no caminho.
A cada pessoa, a cada momento, a cada situação: um pedacinho deixei.
E essa será minha herança, esse será o meu legado.
O amor supera tudo
Como dois amantes,
Caminhamos pelas ruas, entre muros pichados da cidade,
Contemplando toda desigualdade,
Com o céu de testemunha das lagrimas e de nosso amor.
Pelos becos escuros, famigerados,
Sem tetos e famintos, observam
A soberba, fartura de nosso amor.
O mau cheiro das sarjetas,
Este, já não nos atrapalha mais,
E assim, passeamos por praças quebradas,
Mal iluminadas e abandonadas.
Contemplamos a beleza de ser diferente,
Em um universo igual.
E pelas calçadas esburacadas, chegamos ao nosso destino final,
Para nos amarmos ao som de balas cruzadas,
Em meu apartamento de vinte metros quadros,
Distribuídos entre sala e quarto,
Na periferia da cidade.