Ruas
Foram elas que pintaram o céu de cinza, e choveu
Em algum lugar entre ruas e calçadas, a chuva se perdeu
Das nuvens ela nasceu, mas viveu tão pouco,
e no asfalto frio, simplesmente morreu
As vezes ficam mais de um dia,
mas o vento sempre as muda de lugar
Os dias passam, mas passam de vagar
E quase sempre é assim
Tudo vem, tudo vai
E o que fica em mim
Em muitos já não há mais
Chovendo no molhado.
Basta chover para que muitas ruas do Guarujá fiquem alagadas impedindo a passagem de veículos.
Isso paralisa o trânsito e os motoristas temerosos dos estragos que a água pode causar nos veículos, com o perigo dos assaltos que aumentam nessas condições, buzinam freneticamente, tirando o sossego de milhares de pessoas que teoricamente estão nos seus apartamentos para descansar.
Os espertos da prefeitura apressam-se a divulgar que já reclamaram com a Sabesp, com o Governador e com o Bispo e que isso é culpa das administrações passadas.
Não dá para aceitar desculpas, mas perguntar por que a atual administração não faz a lição de casa, fiscalizando a colocação do lixo por parte dos comerciantes e moradores na hora certa, em containers adequados e obriga a empresa contratada a cumprir o horário de coleta.
Grande parte dos alagamentos poderiam ser evitados se o lixo não fosse espalhado pela chuva entupindo as bocas de lobo e os canais de drenagem dessa água.
A legislação prevê coleta especial, bem como a manutenção desse lixo em câmaras frigoríficas especiais para estabelecimentos como restaurantes e shoppings. Tudo isso é simplesmente ignorado.
Outro problema grave com a coleta de lixo é a falta de locais apropriados para que os caminhões estacionem na hora de retirar o lixo.
A inexistência de baias e da regulamentação de horário de estacionamento, obriga os caminhões a pararem no meio das ruas enquanto o lixo é recolhido. Isso gera engarrafamentos, buzinaço e desinteligência entre os lixeiros, motoristas e transeuntes, que se veem colocados numa verdadeira praça de guerra.
Para essas providencias não seria necessário senão vontade, competência e fiscalização, coisas que não existem nessa administração, o que demonstra que a incapacidade e a falta de vontade são fatores tão importantes como a falta das obras que poderiam minorar esses alagamentos.
Falta das obras que não foram feitas pela falta do dinheiro que foi mal utilizado pelas ultimas administrações, que preferem culpar o Papa, reclamar para o Bispo e colocar a culpa na SABESP, fazendor com que todos os frequentadores do Guarujá tenham mais uma oportunidade para falar mal da cidade.
Isso é fantástico!
A vida é como as ruas, ás vezes passamos por curvas, ás vezes continuamos na mesmas, tem dias que é preciso acelerar e mudar o percurso, em algumas vezes estamos no alto, e do nada precisamos descer.
Encare cada etapa como parte do caminho que devemos percorrer para chegar ao destino final.
Doce Novembro
Marjorie Estiano
Composição: (Alexandre Castilho/André Aquino)
Nas ruas desprezo quem sorriu pra mim
Não vê que por dentro eu já cheguei ao fim
E aceito a sorte que a vida me deu
Mas pena é pros fracos que o mundo já esqueceu
O seu desespero ilude
Que é sua essa dor
O choro que te cai
Só consola você
Amanhã é cedo pra estar melhor
Amanhã é cedo pra mim
Me agonia o medo de ficar só
Me sinto só enfim
Só vejo lamento no que eu não fiz
Quem sofre não cuida de laços ou verniz
O seu desespero ilude
Que é sua essa dor
O choro que te cai
Só consola você
Amanhã é cedo pra estar melhor
Amanhã é cedo pra mim
Me agonia o medo de ficar só
Me sinto só enfim
Um doce novembro que foge de mim
Assina o passado enquanto eu sinto o fim
Eu aprendi a ser feliz, eu aprendi a viver sem você,
agora eu ando nas ruas e consigo ouvir o canto dos pássaros
e o q era cinza ganhou cor, a vida ganhou graça de se viver. Descobri o que faltava, eu achei a alegria dentro de mim. Obrigado.
Dor de dente
Grosso inferno
Academia áspera
Iminente sofrimento.
Em casa,
Nas ruas,
Espinhos perfurantes.
Jogar como ele joga,
Ou destruir o que ele faz?
Nada disso,
Fazê-lo como um de nós.
Patente metamorfose
E profunda sensibilidade.
Carecemos de uma ponte
Que corte o rio pelo meio
E desafogue os desesperados.
Que ressurja a voz
E faça campeões.
Precisamos agir,
Precisamos ter em nós a palavra
Acreditar.
E quanto mais me prendo à essa cidade, mais me perco pelas ruas - infestadas de vida, e ainda sim desertas. Meu corpo lacrado às estradas, as calçadas que puxam meus pés por cada quadrilhado. Ainda sim, com os pés presos e o corpo cansado, minha mente vagueia por um mundo ilustrado. Um mundo de fantasias e crias, um mundo de desenhos e desempenhos. Essa imaginação que própria se imagina, e que expande meu corpo - atravessando as fronteiras da realidade. Puro êxtase que me invade - me domina - e assim deixo estar.
Não morra.....
Ainda falta muita coisa para fazer.
Sorrir, caminhar entre as ruas
Aprender a compartilhar
Aceitar as dificuldades da vida
Não, não morra não.
Por que tantas coisas ainda serão ditas
Tantos erros, sem perdão.
Tantos sonhos como ilusão
Uma verdade ou uma mentira
Entenda que ainda não é tempo
Melhor é ter que se entregar e apostar
A vida é o melhor remédio
Muito bom ter você aqui, então não morra
A minha mão será a sua
Vou ajudá-la a enxergar
Darei passos seguros para te auxiliar
Ainda não, não morra não.
Chegou agora, é hora de viver
Viu quantas coisas linda a vida tem
Bom poder olhar em seus olhos
E ótimo ouvir de você, que me diz.
Não, não morra não.
Você é minha vida.
Jan.09
VINTE E TANTOS ANOS
Andando pelas ruas,
deparo com um homem,
me chama a atenção, seus passos lentos,
demonstrando tamanho desalento.
Aparência sofrida...Parecendo descrente da vida.
Andar cabisbaixo... Semblante sombrio... esguio.
Aparentando muito sofrimento... Puro abatimento!
Parecendo não ter forças,nem sonhos, nem esperanças,
Penso até que de si já desistiu.
Afinal! Já é um homem velho...
Tem lá, seus vinte e tantos anos!
Versos a Fernando
Já andei por ruas,
Cemitérios, desertos, fazendas,
Já andei por mil e um lugares,
Já pulei janelas,
Já pulei barrancos,
Já nadei até o fim do mar,
Já descobri que não a explicação.
Sonho a cada instante de meu dia,
Sonho com seus olhos,
Seu rosto,
Sonho com seu sorriso, que ilumina minha noite,
Seu amor é a grande cura da dor,
Da dor que existe dentro de mim.
Paro em um instante e olho para trás,
Olho para ver se realmente você sempre será meu,
Você é meu céu,
Meu mar,
Meu chão,
Você é o sol que entra na minha janela de manhã,
Você é a luz que me salva da escuridão de noite,
Você é a paz que está dentro de mim quando penso que não tem,
Você é tudo aquilo que um dia sonhei.
Não sei se vai acabar,
Não sei o que vai acontecer,
Não sei se vou continuar a ser sua,
Não sei o que vai acontecer quando você for,
Não sei o que fazer para tentar esquecer
Pelo menos por um minuto que vou ter que me separar de você,
Não sei quando isso vai acabar,
Só sei que tudo isso é tudo que hoje eu quero para vida toda,
Só sei que é melhor não fazer planos para o futuro,
Vamos deixar Deus escolher,
Vamos deixar acontecer,
Vamos deixar fluir até que Deus decida o que vai
Acontecer.
Não sei da onde tirei inspiração,
Ou melhor, sei,
Tirei de tudo aquilo que sinto por você,
De tudo aquilo que você me faz sentir,
Prometi que nunca iria chorar,
Prometi que não iria mais sofrer,
Prometi que nunca mais iria me envolver tanto,
Mais o que aconteceu?
Como isso foi acontecer?
Não sei, não quero saber,
Eu só sei que hoje sou sua,
Que hoje não sei mais viver sem você,
Acredito que um dia você vai voltar para mim,
Que um dia voltarei a ser sua.
Eu preciso de você,
Só de você para me aquecer nos dias frios,
Para me fazer um carinho na hora de dormir,
Preciso de você para fazer aparecer às flores do dia de primavera,
Preciso de você para fazer calor no verão,
O que será de nós se esse amor morrer?
O que vaia acontecer?
Será que ainda iremos nos lembrar de tudo que um dia
Passamos juntos?
Agora eu vou te contar um segredo,
Um que nunca se quer saiu de dentro de mim,
Vou te contar só uma coisa,
Aquilo que você já sabe, pelo menos penso que sim,
Sou sua flor,
A flor que você sempre sonhou em ter.
Ps: Te amo
(Vieira, Thatianne, Rio de Janeiro, 03-06-2008)
chamamento de São Mateus]
Lc 2:29
Via-te em sonhos agora vejo-te em ruas pisadas de um tédio desesperado. Não é figura de. Não. Vejo-te mesmo. Os olhos brilhantes a barba dura de dois dias o andar gingão. E eu sei que és tu porque tu páras e deitas-me um sorriso perdido. Como quando me sentava ao teu lado na cama e te olhava e te via nos olhos o medo a comer-te as entranhas. Depois desistias. O corpo caído na cama fechavas os olhos para eu não te ver. Às vezes escorriam-te da boca sussurros roucos que eu não entendia. Depois viras a cara e então já não és tu. É outro. Tão diferente. Por isso eu sei que és tu. Não é uma miragem. És tu. E sabes. Nesses momentos em que me deitas o teu sorriso perdido. E te vejo de novo nos olhos a dor que te. A sério. Já não estou cá.
entao pintei de azul meus sapatos
por nao poder pintar as ruas
depois vesti meus gestos insensatos
e colori minhas mãos e as tuas
"TENTE VER O MAL QUE SOU
ANDO PELAS RUAS EM TRAJES MORTAIS
SOU O PIOR DOS DEMONIOS
SOU O MONSTRO QUE SE PARECE COM TODOS".......
Andando pelas ruas..
eu vejo as pessoas..
que olham para frente..
olham para baixo..
olham para si..
apenas para si..
Não olham para o lado..
não olham para o outro..
enchergam apenas a si..
Mas não é isso que eu quero..
Por isso olho para o lado..
e vejo as flores..
a paisagem..
a cada dia há algo novo..
eu quero ver além..
eu quero ver o outro..
eu quero ver você..
eu quero ver a vida!"
Caminhando pelas ruas de Venceslau
observo, atentamente, pessoas, animais, pássaros,carros, prédios, casas, ruas, avenidas,estudantes,maritacas...
Mas o que me chama atenção
é um aparelhinho:celular.
Pois os fatos mais banais se tornam urgências "eminentes". Será que o Criador sussurra o décimo primeiro mandamento on line?
Sai pela rua
não eram
ruas de outono
Apenas ruas
não solitarias
e nem cheias de
casinhas de vovós
com cheiro de
bolinho de chuva
e café saindo
pelas janelas e portas
e nem com aquelas fumacinhas
ficticias ..
Porém
esgoto,bichos e animais
crianças e homens
mulheres e roupas
nos varais,não em
suas casas mais sim ..
sai pela rua.