Ruas
Passas pelas ruas e teus “admiradores” não a reconhecem mais. Tento te olhar com os olhos dos que te amam, mas eles não me servem mais. Revejo as fotos, mas hoje vejo que elas se tornaram “antigas demais”. Revejo as lembranças... Nelas eu encontro a paz.
Você decide.
Eu ando pelas ruas, estou traçando caminhos,
Mas não sei por onde estou indo, não sei onde vou chegar,
apenas estou indo á frente, mesmo sem saber como andar.
Ironicamente o para frente está me deixando para trás,
eu busco por algo que me tire disso, desse ciclo vicioso,
não quero viver apenas por estar vivo, quero decisões,
quero as certas, quero as que me levem para frente,
quero evolui, não quero o fim para esse meu caminho,
apenas quero o fim para essas ruas, essas que confundem minha mente, e me fazem desconfiar do meu grande quem sou
Você está vivo, você respira, você necessita apenas abrir seus olhos
E agora você decide
Decida-se quem será o senhor da sua vida,
quem será o patrão de seus afazeres,
quem te dará suas decisões,
quem te dará suas escolhas!
Não á razão para parar, me diga então...
Existe alguma razão?
Existe uma razão para desistir de mim?
Eu apenas quero encontrar a razão para desistir do mundo
O mundo que me chama para essas ruas...
Mas não quero o que me confunde, não quero o que
anseia me destruir, não quero ser mais um
Quero ser quem sou, quero descobrir quem sou.
Quero desistir do que tenta me corromper,
Quero dizer sim para o que quer me salvar.
observava não só pessoas, mas olhares. questionava não só sorrisos, mas lágrimas.
via ódio nas ruas, pobreza nas praças, violência nas esquinas,desespero nos olhares impiedosos e desrespeito contra os idosos.
A guerra brigava pela paz, as crianças imploravam por amor, com dor.
O caos personativo ganhava força, ganhava aumento, só não ganhava um fim.
à esperava todos estavam, mas, quem não faz nada não pode ter certeza do que se quer
apenas aceitar o que vier…
Entre caminhos desertos e ruas escuras, vou dando os meus passos a espera de um dia encontrar a luz de que eu preciso para me encontrar
Degusto um bom vinho,
em uma taça antiga,
que me lembra as antigas ruas de Viena,
lembrando-me, por algum acaso, do brilho das doces moças das peles claras e olhos claros,
sem ter nada contra, é claro, das índias brasileiras, doces também, de fato.
Escrevo com delicadeza, estas letras sensíveis,
para que teus olhares, as vendo, sejam puros e delicados,
como um fino papel, não resistente a nem uma gota de mísera chuva,
e muito menos, as lágrimas de uma moça vítima de adultério.
Sonho em apenas imaginar teus olhares emaranhados em minhas linhas neste poema,
linhas singelas que pretendem alterar seus sentimentos somente para te tê-la em meus braços,
delicada donzela,
dona de meus pensamentos, mesmo que esteja lúcido ou com os olhos fechados,
pois mesmo assim, estarei ligado e sonhando com ti.
Motorista, seja gentil no trânsito, compartilhe as ruas, respeite o Atleta (Corredor de Rua) e o ciclista.
É dever dos motorizados zelar pela segurança dos não motorizados. Esporte é saúde, estacione seu veiculo, cuide da natureza e venha compartilhar desta ideia, pratique esportes.
Respeito, paciência e atividade esportiva, por um mundo melhor!
NASCE, CRESCE, FILHO DA RUA
Desde o ventre da minha mãe que conheço as ruas. Minha mãe é zungueira de profissão, já desde o ventre que tenho acompanhando-lha nas suas zungas. Presenciou as caminhadas que ela faz para nos sustentar, as muitas corridas que faz e sofre dos fiscais e os senhores policiais para não perder o negócio que nos é rentável. Outras vezes ela não escapa e é nos cassumbulado o negócio, fonte do nosso sustento. Muitas vezes chicoteada por reivindicar que até sinto a dor da chicotada.
Fui gerado na rua porque até aos nove meses a minha mãe zungava a necessidade é enorme, para completar o enxovalhe e a panela em casa não entrar em greve. Esqueceu-se do dia, mês, hora que vinha ao mundo, acabei por ser gerado na rua e assim me familiarizei com a rua.
Três, quatro mês depois comecei a gatinhar minha mãe decidiu que já era o momento oportuno de acompanhar-lha na zunga, não há dinheiro para mim, ir a creche e ela não pode ficar parada ou seja ficar em casa. Apesar de requerer ainda muitos cuidados materno, porque se não morremos de fome.
Passo toda a minha infância na rua ao lado da minha mãe, sem crianças a minha volta porque as deixei todas no bairro em que vivemos e assim vou crescendo.
Sou da rua, alimentam-me, tomo banho, vestido na rua ao céu aberto ou seja ar livre.
Deste modo vou familiarizando com a rua, conhecendo-as do musseque à cidade. Quando completo os meus 5, 6 anos. Já sei fazer o mesmo trajecto me é familiar. Conheço-o tão bem que perco o medo de andar sozinho, criança que só. Esquecendo que as ruas são tão violentas e perigosas, criança e inocente. Mas como posso ter medo se presenciei as mesmas muito antes de andar nelas, sozinho.
Com os meus 10, 12 anos as ruas adoptam-me e passo a vida a lavar carros. Os grandes jipes, carros que só via nos filmes. Hoje tenho o prazer de os lavar e ver o seu interior fico fascinado com o que vejo, lavo para ganhar algum trocado.
Se puder depois vou para à escola aprender alguma coisa, de momento aprendo mesmo aqui, na rua mal ou bem. Essa é a vida que levo, prioridade para mim, agora é mesmo kumbo. Porque tenho que ajudar a velha com as despesas no cúbico.
Tenho os meus irmãos, mas novinhos que precisam encontrar outro cenário, talvez estudem para saberem alguma coisa para contornarem o caminho que segui. Terem um futuro, destino diferente do meu. Porque se tivesse escolha talvez não é esse o destino que queria para mim.
Olhe em minha Face
Olhe em minha Alma se possível
Olhe meu andar pelas Ruas
E pergunte pra Deus o porque estou assim tão triste
E ele te respondera:"Olhe o amor da sua vida
não deixe ele passar.Pois obstáculos
e brigas sempre haverá
Mas grande é o amor que permanecera".
"...Estrelas caem ao meu redor e sua luz quente incendeia as ruas com seu fogo dourado e vermelho. Derrepente eu sinto um irônico frio apesar do fogo e sinto um tremor incontrolável em minhas pernas. Meus olhos hesitam a se abrir. O meu coração começa a bater mais rápido do que eu acreditava ser possível,num ritimo desgovernado e involuntário..."
(Eu e a minha velha mania de tentar descrever o indescritível, algo como a sensação de ser beijada por voce)
O flautista e seus versos – Rafael Rocha
15/09/2012
Essas ruas são tão perigosas
Não sabemos quem está nos olhando
Quem está nos vigiando
Os carros vão correndo
Enquanto pedestres vão caminhando
Os loucos são tratados em locais fechados
Protegendo a sociedade
Loucos que sofrem calados
Seria mais justo proteger os loucos
De toda essa seriedade
Somos inocentes
Essa é a verdade
Pois o mundo é perigoso
Vamos cuidar dos nossos filhos
Num lugar melhor
Onde a loucura seja um dom
E assim não me sentirei tão só
O problema de alguns líderes
É saber de todo o seu poder
E assim eles governam
Dizendo o que querem dizer
E nesse governo
Não há espaço pra você
Perfeição não se baseia
No que deveríamos ser
E sim no que somos de melhor
Eu sempre fui mais perfeito
Que você
Mas nunca foi meu direito
Isso dizer
E sábio aquele que não precisa
Ser valorizado pra saber seu valor
Vive fortemente na luta e na dor
Ninguém precisa dizer
O quão importante é você
O ódio é um sentimento alternativo
Para quem nunca aprendeu a amar
E uma especialidade
Para quem sabe enganar
Eu estou mudo
Eu posso falar
Mas ninguém pode me ouvir
Não importe o quanto eu grite
Não posso pensar em fugir
Eu conquistei o passado
E mereço o futuro
Não, isso está errado
Vigie á sua esquerda
Vigie a sua direita
Veja quem está do seu lado
O passado lhe mostra
Quem merece sua confiança
Porém tolo é quem quer ter confiança
Unicamente pelo passado
Vigie á sua esquerda
Vigie a sua direita
Veja quem está do seu lado
E as ruas ainda são perigosas
Devemos olhar para os dois lados
Antes de atravessar
Devemos correr antes de andar
E devemos não ter medo de amar
E nossos filhos estão crescendo
Na terra prometida
Um paraíso sem saída
Uma ilusão boa de ver
Uma vida inteira pra te amar
Um mundo perfeito
Para eu e você.
Vagando pelas ruas desertas durante a madrugada, percebo que a escuridão me atormenta. Ouço vozes, escuto gritos enfurecidos pedindo por ajuda. Percebo que o que eu via e ouvia, era o que se passava dentro de mim.. Gritei, chorei, pedi ajuda mas ninguém me ouvia.. Todos me olhavam e se perguntavam se era verdade o que descobriam. A menina da roupa preta, do rímel borrado pelo choro, dos fones de ouvido, a mesma menina do passado, a sombria, a fria, a decepcionada, a confusa, a entediada, para muitos a esquisisita. Essa menina sou eu.
NATAL
Tanta gente aí nas ruas
sem família, sem rumo, à lua
e eu na minha casa com família e uma mesa farta,
e ainda reclamando de tudo.
Las Calles
As ruas são minhas testemunhas
elas sabem onde estive
são meus alibes a favor dos meus crimes
nelas eu vi você passando apressada
nelas eu andei para o encontro
por elas eu chego
e nelas me escondo
Me escondo em meio a multidão
que me vê passar sem me olhar
nas ruas eu sou mais um
uma a mais para contar
sou único a entende-las
elas sabem por onde me levar
sabem por onde me fazer chegar
onde é?
só elas sabem
Loucos nas ruas
Olhando de minha janela e vejo que as pessoas andam nas ruas como loucos que não tem conhecimentos para onde as vais.
As horas passam,
posso dizer voam,
as ruas intermináveis,
estradas dominadoras.
Esses fatores impendem o voo,
Relatam as pautas,
evidenciam o reinado.
Porem abre portas.
Que invadiram com facilidade,
mas perderão com a ira.
O fogo vencera,
E a água uniu a ele que venceu.
O tempo voara na guerra,
a estrada se destruíra,
A pena sobrevoara,
E caíra nas mãos.
Aqui, nesse recinto
O jovem perdedor,
e ao lado o vencedor.
O que diferencia é a rosa.
Nao sei se sou eu quem amas,
Se passam dias nao chamas
Nem do meu amor nas ruas proclamas.
Nao sei se o que me dizes e verdade...
Se nada acontece com cordialidade,
Porem me esperanxas com incivilidade.
Falas me palavras doces
Levas me em crendices
Sem notar que de me queres te distanciar.
No que devo aceitar?
O passado que devia cronicar?
Ou o presente que nao sei encarar?
Prefiro o futuro surpriendente.
Talvez ser me a sorridente
E nao deixara nenhum sonho cadente.
Há pelo menos 50 anos as pessoas ainda davam bom dia e adeus nas ruas, já hoje em dia somos capazes de pisar umas em cima das outras, jurando que estamos evoluindo enquanto homem.
Poças
As ruas estão cheias delas
Límpidas ou imundas- água parada
De seu modo refletem o céu
Imitam sua silhueta
Iludem os pássaros
Ficam ali, simplesmente imóveis
Esperando o dia de glória
Quando finalmente irão sublimar
Se juntarão as nuvens.
Eu saio pelas ruas toda manhã, sem esperar nada da vida. Alias, há algo que eu quero, ser surpreendida. Eu gosto de caminhar pelas calçadas úmidas depois de uma madrugada fria, gosto de parar no ponto mais alto da avenida só para ver o sol nascer. Eu não sigo padrões, meu padrão é o que me faz bem. O que fizer meu coração palpitar e minha pele se arrepiar para mim já está bom. Acho que é por isso que hoje sou uma ladra, uma grande ladra, pra ser honesta. Mas não me leve a mal, afinal eu não prejudico a ninguém, nunca prejudiquei. O meu furto é simples, é honesto, e na maioria das vezes a minha vítima me agradece. Eu roubo sorrisos. E por mais que seja um gesto simples, eu aqueço o coração de muita gente.
Os companheiros de sorrisos
As ruas ficavam tão mais atraentes quando todos estavam juntos. As horas podiam até não estarem ao nosso controle, no entanto eram tantos abraços e gargalhadas soltas numa atmosfera igual a vírus entusiasmava quem passasse por perto, que nada mais importava tanto e muitos de nós nos esquecíamos de problemas existentes, pois não havia momentos tão bons como aquele assim tão facilmente, e os amigos há... Os amigos são para toda a hora e quando preciso fosse que seus problemas fossem compartilhados eles estariam lá ,se quisesse dividir as dores das duas lagrimas, isso seria simples pois eles estariam lá do teu lado. Não são lugares, são pessoas que tornam as coisas intensas e verdadeiras e transformam em marcantes... Hoje percebo o quanto eles são importantes na minha misera existência, e que sem as várias frases de mau gosto como: Abestada, Bicha lesa!Nada teria graça... Essas se tornaram coisas no mínimo divertidas e até carinhosas! E as tantas vezes que ouvi as frases: Se precisar de mim, estarei aqui! Ou meu anjo vai ficar tudo bem, ou então amiga eu te amo...Essas palavras são tão intensas que nunca se apagam mesmo que sejam revertidas por algum ato.São essas amizades que nos tornam mais fortes pra superar quais quer guerra.