Ruas
Não é de hoje que as prefeituras de diversas cidades para tentar "limpar" suas ruas desovam moradores de rua em cidades vizinhas, estes ignorantes legislativos acham mais fácil jogar seu "lixo" no quintão do vizinho do que fazer uma politica de mudança social que realmente tenha exito. Estes mesmos ignorantes hoje aparece em rede nacional com uma campanha eleitoral que leva o nome a esmo de mudança social, ignorantes estes que não tem o minimo de respeito ao seu conterrâneo que hoje passa por uma situação que exige extremos cuidados, a final ninguém vive nas ruas por que querem. Sabe-se que eles não olham para os moradores de rua por que eles não votam por tanto sem voto pra eles sem valor eleitoral, os únicos projetos que vijam os moradores de rua não para beneficiar os mesmos, mais sim beneficiar os lojistas os comerciantes e os consumidores que vagam pelos centros das cidades. estes projetos só tem como objetivo limpar visualmente o centro de suas cidades e não gerar meios de ressocialização ou reestruturação dos moradores de rua. Os moradores de rua são seres-humanos igual a mim e a você, tem mais dignidade que todos nossos representantes legislativos juntos. Você não precisa ajuda-los mais tem por obrigação RESPEITA-LOS!!!
Horas que passam
Saio pelas ruas e sou mais um.
Entro por becos e não sou nenhum.
Passo por praças e não vejo nada.
Me perco em meus passos pelas calçadas.
Agora sou pequeno ante arranha céus,
Deixo pra tráz o que já passou...
Entro em mim novamente.
Ah! essas horas que passam...
Passam como meus pensamentos, rápidos.
Passam como meus passos, lentos.
Quando me vejo, nem de casa sai.
Quando percebo, nem minha vida vivi.
Ah! essas horas que passam...
Que passam e te distanciam de mim...
Mais ou menos assim...
Entre ruas desertas eu estou só de passagem, vou caminhando e vai surgindo todos os tipos de imagens, fico tonto só de pensar em te perder.
O Poeta da Sarjeta
Por becos e mundos,por ruas escuras
Passarelas da marginália
Desfila o bardo em sua face mais crua
Gritando os seus versos canalhas
Cortantes como navalha
Tolouse Lautrec do verbo
Divino entre a bandalha
Retira palavras concretas do lixo
E cospe verso em sua cara
O seu cavalo de batalha
Párias,pivetes,ninfetas
Produtos "made in sarjeta"
Vida bandida,gente suspeita
Um antro de mutretas
Num jogo de cartas marcadas
Meteu-se com a turma errada
Um traficante,um proxeneta
Um tiro de escopeta
Adeus poeta das sarjetas
Adeus mundanas e ninfetas
Adeus poemas e vinhetas
"As ruas cheias, iluminadas e confortável
Uma única vez no ano elas ficam assim
A unica vez no ano, que as pessoas não pensam apenas nelas.
Compartilham a felicidade com o proximo.
Pela janela dá para ver a neve cair.
Estou onde eu queria estar, com quem eu queria estar.
Meu coração não está mais só e eu posso sentir a felicidade no ar.
Olho para você, as luzes coloridas iluminam seus olhos azuis.
Olho ao redor, amigos e pessoas adoraveis.
Compartilhando a mesma coisa.
O amor.
A unica vez no ano que as pessoas amam sem ligar para o resto.
O natal, a unica vez no ano em que todos compartilham a felicidade que é ter
Alguem para amar. "
Gosto de caminhar na madrugada pelas ruas, quase silencio se faz na madrugada. Gosto de me sentir livre e ao mesmo tempo isolado, reflito meu dia na companhia de uma bebida.Penso nos amores desta mesma noite que tive, ou os que tive vontade de ter.Sou coruja, sou noturno, o que tiver que ser ...
Privilégios
E eu não ando só, tenho noite sem lua, chuva sem trégua, ruas compridas, curvas perigosas, estranhos bem intencionados, bobos pedindo água... Não ando só!
Severamente seguida, por carinho, amor incondicional, amizade passional, gastrite e outros.
Passas pelas ruas e teus “admiradores” não a reconhecem mais. Tento te olhar com os olhos dos que te amam, mas eles não me servem mais. Revejo as fotos, mas hoje vejo que elas se tornaram “antigas demais”. Revejo as lembranças... Nelas eu encontro a paz.
Você decide.
Eu ando pelas ruas, estou traçando caminhos,
Mas não sei por onde estou indo, não sei onde vou chegar,
apenas estou indo á frente, mesmo sem saber como andar.
Ironicamente o para frente está me deixando para trás,
eu busco por algo que me tire disso, desse ciclo vicioso,
não quero viver apenas por estar vivo, quero decisões,
quero as certas, quero as que me levem para frente,
quero evolui, não quero o fim para esse meu caminho,
apenas quero o fim para essas ruas, essas que confundem minha mente, e me fazem desconfiar do meu grande quem sou
Você está vivo, você respira, você necessita apenas abrir seus olhos
E agora você decide
Decida-se quem será o senhor da sua vida,
quem será o patrão de seus afazeres,
quem te dará suas decisões,
quem te dará suas escolhas!
Não á razão para parar, me diga então...
Existe alguma razão?
Existe uma razão para desistir de mim?
Eu apenas quero encontrar a razão para desistir do mundo
O mundo que me chama para essas ruas...
Mas não quero o que me confunde, não quero o que
anseia me destruir, não quero ser mais um
Quero ser quem sou, quero descobrir quem sou.
Quero desistir do que tenta me corromper,
Quero dizer sim para o que quer me salvar.
observava não só pessoas, mas olhares. questionava não só sorrisos, mas lágrimas.
via ódio nas ruas, pobreza nas praças, violência nas esquinas,desespero nos olhares impiedosos e desrespeito contra os idosos.
A guerra brigava pela paz, as crianças imploravam por amor, com dor.
O caos personativo ganhava força, ganhava aumento, só não ganhava um fim.
à esperava todos estavam, mas, quem não faz nada não pode ter certeza do que se quer
apenas aceitar o que vier…
Entre caminhos desertos e ruas escuras, vou dando os meus passos a espera de um dia encontrar a luz de que eu preciso para me encontrar
Bem que eu queria ser um mosquito para acompanhar ela passeando pelas ruas depois de dois anos dentro de casa (Referindo a uma paciente )
Indo de Volta
14022012
Acordei tão cedo que nem pude me ver no espelho, apenas saí pelas ruas sob o orvalho censurador. Passou por mim um jovem loiro, cabelos compridos amarrados e com um boné sobre eles. Pedalava com certo entusiasmo, conforme tocava seu mp3 Player. Antes que pudesse cumprimenta-lo ele passou por mim, tão rápido que levou consigo alguns anos.
Alguns metros depois eu já não via mais nada, a escuridão da noite chuvosa me fez correr em direção à luz. Próximo do nada eu me refugiei do gelado choro em uma construção. Por mim passaram dois jovens com o mesmo nome, muito amigos, que andavam sem se preocupar com a chuva.
Passados alguns segundos, a nuvem deu lugar ao sol, a chuva aos ventos, esses me distraíram e eu nem pude ver pra que lado foram os dois jovens. Estava muito frio, e as feridas que se abriram com a areia do vento ardiam ao sol. Encontrei abrigo em um colégio, onde vi as sementes de um possível amor, essas eu vi sendo semeadas de volta para suas flores e desaparecendo posteriormente.
Vi o fim do começo de uma banda, eram três amigos, foram se desconhecendo e se desencontrando, dois deles começaram uma amizade lentamente antes do terceiro nascer de um grande impacto e transformá-los em melhores amigos. Voltavam de suas casas e entravam sorrateiramente em festas.
Depois de tantas viações em marcha ré, vi o início de uma grande amizade começando aos poucos até deixar de existir. Logo então vi dois irmãos ficando cada vez mais jovens e mais inteligentes, mais preciosos, mais inocentes. Vi eles desaprendendo e ganhando muitas coisas das poucas que desejaram.
Logo depois vi um casal apaixonado, fazendo juras de amor em uma igreja, e eu só olhava, pois tinha acabado de acordar e não tinha forças para questionar. Eu acordei em queda livre, me libertei no final da queda, e não me importei com a escalada. Aproveitarei ao máximo a subida, sempre lembrando do tanto que me elevei enquanto caía.
Eu dirigi a noite toda por ruas que não curvariam
Mas de algum jeito elas me trouxeram pra cá mais uma vez
Para o lugar onde perdi minha alma e o lugar onde perdi os meus sonhos
Eu queria apenas queimar esse lugar que um dia chamei de felicidade....
Teria sido tudo tão fácil
Se apenas me fizesse chorar, mas está rasgando meu coração...
“É melhor parar com essas tolices
Você me feriu com a intenção de me humilhar
Paus e pedras quebrarão meus ossos
Mas não destroem meus sonhos...
Talvez eu não tenha te amado
Com a freqüência que eu poderia
Talvez eu não tenha te tratado
Tão bem quanto eu deveria
Se eu fiz você se sentir em segundo plano
Eu sinto muito, eu era cego
Talvez eu não tenha te abraçado
Todos aqueles solitários, momentos de solidão
E eu acho que eu nunca te disse
Estou tão feliz que você é minha
Pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito
Mas você estava sempre na minha mente.
Pela janela, um dia comum ao entardecer...
Ruas, prédios, carros, luzes,
olho e te procuro em todos os lugares.
Em todos os lugares, olho e te encontro.
O vento entra suavemente,
trazendo seu perfume,
que ouço com atenção.
Ah, como é doce e insuportável
a dor do Amor.
Fecho os olhos. Estou sozinho,
cercado por uma multidão.
Meus olhos precisam dos seus,
minha boca não é inteira sem a sua,
meu corpo é frio sem a sua pele.
Ninguém vive com meia vida.
Não seria poesia,
não fosse a paixão,
não fosse o Amor,
não fosse você...
Uma vez, uma moça caminhava pelas ruas de Paris, segurando uma rosa vermelha bem velha, com suas pétalas quase caindo. Um rapaz parou-a e perguntou: - Moça, porque seguras esta rosa envelhecida? E a moça respondeu-lhe: - Foi o grande amor da minha vida quem me deu. Hoje faz 2 anos que ele morreu, bem aqui nesta rua, poucas horas antes do acidente, ele me deu ela, mas, se não tivesse pedido que ele a compra-se para mim, ele estaria aqui. Por isso guardo ela comigo .
Propagandas e suas mentiras...
Propagandas e suas mentiras
Passeiam todos os dias
Pelas ruas de nossa cidade.
Nos programas de TV
Rádios, internet, banners
E tudo que se possa ler
Prometendo a felicidade.
Os mágicos cremes anti-idade
Aparelhos que mudarão nossa vida
Inumeráveis tentações ao paladar
Perfume que encantará o príncipe
Acessórios que nos farão femininas
Cabelos como das celebridades
Até livros que ensinam a “amar”...
É propaganda que não se acaba
Mesmo em casa não se pode tranqüilizar
O telefone que deveria ser resguardado
Agora virou meio de se adquirir de tudo
Cartões de créditos e objetos diversos
E doações para inúmeras entidades
Impossível não ficar atordoado.
Dizem que para facilitar nossa vida
Fazem-se tantos objetos utilitários
É para o homem sem tempo
E a mulher apressadamente moderna
Que ás vezes até esquecem-se de viver
Criando necessidade que acreditamos ter
Pois a vida passa como o vento...
Enredada de poesias tão lindas
Palavras profundamente belas
Mulheres maravilhosas
Cores e brilhos
Sorrisos e família
Para consequentemente nos falir
De tanto consumir...
O que era para ser saudável e necessário
Tornou-se compulsão doentia que tira a paz...
...Desastrosas propagandas.
Encontros
Nas avenidas, nas ruas te procurei
Nas retas, nas curvas, não te achei
Te achei no acaso, no nada de um dia
Num dia do ano passado
Te achei sem perceber
Que... antes de te achar,
Eu já era tua.