Ruas
De nada adianta enfeitarmos nossas ruas, praças, jardins da casa, árvore de Natal com efeitos de luzes coloridas e brilhantes.
Enquanto nosso corações não estiverem reluzentes de luz e paz para conosco mesmos e com o próximo, não será NATAL..
mel - ((*_*))
Porque hoje é Natal e as ruas continuam cheias de crianças perdidas, inocências roubadas !
Porque hoje é Natal e milhões de famílias continuam sem comida, sem morada.
Porque hoje é Natal há mesas fartas outras sem nada.
Porque hoje é Natal famílias reunidas peru na mesa, vinho...e outras no frio sem teto sem casa.
Porque hoje é Natal e Papai Noel se esqueceu das favelas, dos negros das senzalas.
Porque hoje é Natal e filhos são jogados na rua nas madrugadas.
Porque hoje é Natal e centenas de jovens adolescentes estão sendo mortos, torturados.
Porque hoje é Natal e nos orfanatos meninos tristes esquecidos.
Porque hoje é Natal e centenas de pais choram a dor da saudade o frio do
do abandono.
Poque hoje é Natal e famílias inteiras estão nos lixões
Porque hoje é Natal e pessoas catam sobras das mansões
Porque hoje é Natal e os rios continuam sendo envenenados.
Porque hoje é Natal e mulheres sendo espancadas.
Porque hoje é Natal o Menino Deus chora por ter sido abandonado.
Porque hoje é Natal e não fazemos nada para mudar essa história
Feliz Natal
Porque é Natal !
Fico sozinho, recitando poemas para a lua, andando pelas ruas, seguindo seu perfume, que em todo lugar sinto, chego em algum lugar, não a encontro e percebo que estou a sonhar, caminho junto ao vento, sem rumo e sem direção, apenas seguindo a voz do coração,
Quero encontro-la, para sozinho ama-la...
Implorei por um sono noturno, mas não dá, minha mente já sabe porque deu falhar. Então traga-me um abraço apertado, um verso noturno,
Mas não traga-me um fracasso enjoado, um sonho profundo.
As vezes me pego ti olhando, com os olhos fechados, passando horas, parecendo segundos.
Você é motivo, a razão, inspiração, só de pensar em ti acelera meu coração.
Pra que dormir? Se minha mente pensa em tudo que poderia ter feito, sempre quando deito...
Havia gente nas ruas, lojas abertas até tarde, luzes de natal, agitação, e como sempre, casais. Casais de mãos dadas, casais abraçados, casais se beijando, casais por toda a parte. Foi estranho, mas pela primeira vez em muito tempo, não pensei "todo mundo tem alguém para abraçar ,menos eu" ,eu só pensei "ainda bem...Ainda bem que estou sozinha, que estou solteira. Ainda bem que as luzes brilham e logo é natal. Ainda bem que as pessoas riem e ainda bem que me livrei de você".
Em uma noite como outra qualquer estava triste e sozinho, andando pelas ruas desertas e a procura de um caminho , buscando uma saida para tirar a dor que estava sentindo no meu coração , nao aceitava a perda do meu unico e verdadeiro amor e naquele sofrimento constante não encontrava a solução e ai o que me restava eram somente lembranças boas de um tempo maravilho que vive ao lado dela, os seus beijos e abraços, suas palavras de carinho e agora me sinto tāo sozinho.
Um a um tomam a cidade... Os pêlos do corpo levantam e os pés pisoteiam calçadas e ruas... Os gritos da revolução ecoam novamente... Lágrimas escorrem... Estamos dispostos a tudo mais uma vez... Saímos em uma diáspora de paz para tomar de volta tudo que nos roubaram... Viva o ativismo! Viva a revolução!
A visão da lua das ruas da cidade
São finíssimas veias
Verdadeiros labirintos terrestres
Guardam um coração pulsante de saudade
Oblívio
Com os PMs fora das ruas no Espírito Santo fica nítida a extrema necessidade de nossos mais bravos heróis a muito esquecidos. Aqueles que se quer são devidamente nomeados. Aqueles que mantém a selva de pedra em ordem. Está longe de ser perfeita ou impecável, mas cabe a estes homens mal pagos que trabalham demasiadas horas para manter tamanho ordenamento. E para quê? Terem seus feitos desvalorizados? Serem tratados com desdém?
É, eles não são homens de aço com capa vermelha ou se quer possuem armaduras ultra tecnológicas. Não usam uniformes descolados para esconder suas identidades secretas. Não mesmo. Eles dão a cara a tapa dia após dia na intenção de manter a cidade a salvo. E mesmo em situações de trabalho precária e desfavoráveis fazem em sua maioria valer as diretrizes da lei.
Por que eles não são devidamente apreciados? O que faz deles menos super que aqueles dos quadrinhos aos quais estamos habituados a admirar? Por que não fazemos qualquer alvoroço sobre o trabalho desses inúmeros policiais rumo ao esquecimento certo sem que uma selvageria aconteça?
Será preciso uma onda de violência, mortes e furtos para enfim lembramos de sua importância? Então é assim de agora em diante, só através de protestos nossas reivindicações podem ser ouvidas ou valorizadas. Me pergunto até quando vamos ficar tapando buracos na segurança com as forças armadas e as forças nacionais. Até quando vamos ficar contabilizando as perdas e danos ou invés de simplesmente implementarmos os devidos planos de contingência para sanar adversidades involuntárias.
Do que adianta ser uma sociedade moderna se continuamos a cometer os mesmos erros infundados de nossos antepassados. O próprio Walter David Ehlers condecorado soldado dos EUA por seus atos na Segunda Guerra Mundial já dizia “O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.”
Então por que não valorizar aqueles que fazem a diferença pra vida em sociedade? Porque não darmos a eles as necessidades básicas e o devido respeito que merecem.
E não me venha com a resposta mais usada de todas: “É a crise” é só o que se fala. É a causa de todos os problemas. É o fundamento de todo e qualquer contratempo. O país está em crise? Sim. As dificuldades são muitas? Sim. A indagação a ser feita está envolto as prioridades. Sabemos que são muitas, mas a solução talvez não esteja nas banalidades, mas sim no que de fato é vital para o bem comum. Afinal uma coisa ficou bem clara nisso tudo, estaremos a mercê dos caos e bem pior sem eles.
ARBÍTRIO
As ruas que são minhas
que são suas...
É das meninas inocentes,
dos presentes transeuntes
e dos Meninos de rua.
São ruas de calçadas
de muros altos, cercas elétricas
são ruas de muitas placas
semáforos, e câmaras para multar
ruas de gente que presta
e mentes que não presta.
Elas tem verdes nas paredes
engarrafamentos, tem sede
estrela em cada poste
espelhos pra todos os lados,
refletindo o seu embuste.
Essas ruas que são minhas
que são suas...
Nunca foram, as minhas ruas.
muito menos, as suas ruas.
Antonio Montes
DIREI À MINHA LINHAGEM:
Jamais aceitem ruas, praças
Ou avenidas com meu nome.
Não queiram bustos e estátuas
Em jardins ou mesas de café.
Fujam de homenagens e medalhas
de metal. Tudo é vão!...
Em vida nunca me quiseram!
Depois de morto sou eu quem
Os não quer! E se assim não for,
Será apenas o meu nome
Ou o meu rosto que usarão ...
O Poeta não estará nessa mentira!
POBRE CÃO!...
CRÔNICA
Não estava nas ruas por acaso...provavelmente alguém o abandonou.
Quando apenas procurava um cantinho pra se esconder e amargar seu sofrimento.
Não muito côrtes,o ordenei que saísse do meu recinto comercial - quando o adentrou no mesmo - raiando com ele severamente; devido ao horrível odor que exalava de uma bicheira, em uma de suas patinhas traseiras.Mas, de imediato, tive que rever o meu gesto: por achar deselegante a maneira como dei aquela ordem imperativa de sua retirada do local.
Com certeza naquele dia já ouvira tantas vezes o mesmo "não" de forma “Sai pra lá cachorro...!” ou pauladas, e pedradas...
Do lado de fora da loja, tentei retificar o meu grave erro, estalei os dedos e o chamei para junto de mim. Eu já desejava contar com sua amizade.Mas ele, arredio, não esboçou nenhum sinal de receptividade ou alegria.
Os bichos também têm sentimentos como a gente... Ficam para baixo, tristes,quando perdem a confiança,a saúde e o desencanto com as pessoas e com a vida.
Eu precisava fazer alguma coisa por ele, além de um olhar de piedade. Dei-lhe um pão; pelo menos assim amenizaria um pouco a dor da fome.
Mas a doença tira o apetite.Sem ânimo até pra comer, somente degustou alguns poucos nacos do alimento.
Dou o maior valor nas ONGs que cuidam desses animais: as pessoas destas instituições têm um espírito enorme e iluminado.
Duas moças passaram nas proximidades,no momento; com as mãos no nariz, disseram em coro: “sai pra lá cachorro!...” Não gostei de ouvir aquilo.
E lembrei-me de buscar um gole d’água para o bichinho... Mas,demorando achar uma vasilha adequada, ao retornar a ele, não mais o vi... E, talvez nunca mais o verei. Por isso, se pudermos fazer o "bem" não devemos demorar muito.
Pobre cão!...Se pudesse falar... pediria um socorro imediato para os seus males.Se tivesse sadio e bem tratado, bonito. Cairia na graça de todos e não sairia do braços,do sofá...da cama. E Não lhe faltaria carinho e amor; mas debilitado daquele jeito, todos o repudiavam e o enxotavam. Até eu vacilei quanto a isso,conforme relato já feito.
E ainda têm pessoa que dizem: "vida boa é de cachorro." Bom seria se pudéssemos viver um "dia de cão" abandonado e doente. Quem sabe assim daríamos mais valor ao nosso‘melhor amigo’ (21.02.17).
Já caminhei por ruas demais
Lugares onde eu sei
Que jamais saberei voltar
Tive todos os problemas
Que a vida nos traz
E confiei demais
Em gente que não merecia
E desmereci ou não fiz por merecer
Muitas coisas boas demais
Daquelas que se vão
Pra nunca mais
Esqueci de verdade
de coisas que não se esquece
Mas a verdade trouxe sempre
Outras quantas eu precisasse
Trouxe tantas
Pra nunca mais eu me esquecer.
Já inspirei tantas estrelas
E suspirei tantos luares
Em todos os lugares onde andei
Que até hoje eu não sei
Como pude me engasgar
Com o ar que me sufocou
A ponto de quase o respirar.
Nesta vida
desenhei muita ilusão
Em folhas de papel
Que outros ventos carregaram
Ilusões demais
Adentraram-me o coração
Foram tantas
Que a simples realidade
Quando de mãos dadas com a verdade
Quase não encontram lugar
Diante dos olhares sonhadores
e das dores que o mundo causou
Pode parecer que não
Mas há dias
Em que o tempo
Nos cede uma pausa
A alma pode a Deus
Que haja
Uma boa causa
Pela qual viver.
Olhos parados no tempo
Enquanto os olhares viajam
Atravessam Mares e Oceanos
Fazem planos
de andar um dia
Por ruas estranhas
Só que dessa vez
Creio que talvez
Eu vá saber sempre voltar.
Edson Ricardo Paiva.
Acorda segunda feira é sua
É folia tem carnaval nas ruas
Guarda a alma nas estrelas esconde a chave na Lua
Imagino se o Messias se voltasse hoje..
Teria que chamar de novo seguidores retirados das ruas, homens simples, aleijados pela religião e pela sociedade opressoras, agregaria gente sincera e inconformada de dentro dos templos instituídos pelos homens e fundaria uma "NOVA IGREJA", à semelhança do que aconteceu a dois mil e poucos anos atrás...
''Quando ando pelas ruas, vejo muitos lugares; lugares onde muitos $K8 nunca imaginaram andar. Alguns desses lugares me desafiam, se não os aceito; volto pra casa incompleto.''
Sob o lampião...
Como está escuro meu Deus!
Nas ruas vagam gentes sem nomes
Espectros na imensidão do mundo
Caminham... Não sei para onde.
Da minha janela os espreito!
A tênue luz do lampião me permite
A mulher cabisbaixa
O homem encurvado, no terno azul...
Seguem quietos, calados
Alheios à tudo
Alheios à mim que os observo!
O que será que pensam?
Será que sonham? Fantasiam?
Anseiam...?
Será que seus sofrimentos são maiores que os meus?
Eu, que fico aqui, a ludibriar a minha dor,
pensando nas dores deles...!
Ou será que somos todos fantoches
nas mãos impiedosas de um destino incerto,
sob o brilho de um lampião pendurado sobre nossas cabeças?
Lombra
Que brilhantes deuses iluminados
Que perambulam pelas ruas frias do mundo do meio.
Sentindo todo o frio da solidão do mundo
Chorando aos cantos e becos.
Que brilhantes deuses e loucos iluminados
Pela insanidade da noite da noite fria de verão.
Que loucos, que perambulam pelas ruas amareladas
Cantando, dançando, e falando incansavelmente
Para os quatro cantos do mundo do meio.
Que loucos, iluminados, com a mente quebrada.
Que voam na maquinaria fria da noite, como morcegos;
Em busca de qualquer coisa para se sentirem vivos.
Que loucos iluminados que fogem do sistema
Todas as sextas á noite, para clamar
Sobre os barulhos dos uivos, entre as entranhas da grande cidade
Onde habitam não apenas os deuses e os monstros.
Mas também a heresia, a destruição, a criação.
Que loucos iluminados que renascem em um conjunto de máquinas
Em noites de luas ancoradas e cravadas no céu.
Que iluminados órfãos que nasceram no meio da guerra de 65 milhões de estrelas
E que conseguiriam alcançar a perfeição em uma noite de verão, apenas com a imaginação.
PARTE II
O que eles tentaram alcançar naquelas noites?
Esfarrapados lombrados e atordoados
Pelos espíritos em suas mentes.
Com os olhos atentos ao mundo iroso
E os olhos fechados para a viajem que eles completaram
A translação, a rotação, a libertação.
Que loucos enloucados que cantavam pelas ruas das cidades litorâneas
Como cigarras enlouquecidas, ou os loucos iluminados
Não por suas almas, mas pelas luzes da cidade,
Que apenas em dificuldade, insistem em clamar.
Como loucos, dementes e insanos,
Que depois de sete verões, ainda guardam o picante no peito
Sem diluir uma gota de perdão.
Tão instáveis como o vento,
Tão instáveis como o tempo.
O vento refrescando nossas mentes atadas;
E o tempo levando os verões iluminados por 20 milhões de estrelas.
As que iluminam os olhos e a alma
As almas
Nosso verdadeiro tesouro,
A qual podes negociar no mundo do meio, podes perde-la, ou acha-la,
Como os satélites naturais do mundo fizeram.
PARTE III
Mas que loucos alombrados,
Que esqueceram de olhar além dos seus narizes,
Esqueceram da luz das estrelas, e da luz branca do sol.
Esqueceram o sentido de respirar;
E usam a língua para difamar;
E os dedos para acusar.
Que insanos prisioneiros
Que engoliram as chaves de suas celas;
E ataram os braços com crenças vazias,
Esquecendo do verdadeiro veredito;
A liberdade.
Ou apenas os iluminados que brilham em meio ao mundo;
Com mentes cheias de lembranças,
Pois viram o belo se tornar mal;
Pois tiveram que abrir mão das únicas coisas que importavam para elas no mundo,
Ou os iluminados que já brilharam tanto em meio ao mundo da escuridão,
Que sua clareza o cegou;
Cegos como o vento;
Que correm em infinita liberdade ao infinito nada.
Que noite iluminadas;
Com um bilhão de volts, onde tudo acontece nos cromados ‘’sábados à noite’’.
Que douradas mentes, andam e riem, e nunca bocejam.
Com suas jovens articulações, e seus pulmões negros.
E seus clamados são como mil palmeiras litorâneas;
Que dançam a noite toda com o vento;
O vento salgado, enlodado, e remoso da Riviera.
Que coloridos temperos;
Que adornadas uvas,
E que fartas mangueiras;
Cajueiras;
Abacateiras.
E a dança das árvores; e a luz esbranquiçada do sol.
Qualquer sorriso que eu vejo por aí, imagino o teu, qualquer rosto que eu encontre nas ruas eu vejo o teu, qualquer boca que eu beijar, vou sentir a tua, qualquer abraço que eu abraçar, vou sentir o teu corpo. Não quero um outro alguém senão você para estar comigo. Não quero fazer com outra pessoa o que eu quero fazer com você, não sei fazer isso, não consigo, por mais que eu tenha motivos. Você me deixou, você desistiu de nós.