Ruas
TEMPOS DE PANDEMIA
Ruas vazias
Crise na economia
Respostas sem sentido
Choro reprimido;
Ruas vazias
Crise na educação
Casa cheia
Barriga vazia
No rosto a preocupação,
Na mesa a falta do pão;
A falta do abraço
Aquele bem apertado
Enche a casa de solidão.
Desabafo de um orelhão
Tudo começou quando fui criado e instalados nas ruas da cidade
Há foi muito lindo eu era útil e todos me procuravam, também eu era jovem e bonito e um excelente ouvinte.
Fui portador de notícias, diminui as distancias, espalhei a voz ao mundo.
Transmiti notícias boas e outras nem tão boas assim.
Foram, milhares de vezes “Mamãe nasceu, nós ganhamos, deu tudo certo e assim vai” porem teve também as notícias tristes nos quais chorei junto “sou muito sentimental”
Foi um tempo feliz e eu era alimentado por moedinhas que todos chamavam de fichas, e assim podiam conversar por três minutos e era sempre uma emoção.
Os tempos foram mudando e começaram a colocar papel ao invés de moedinhas, mas tudo ainda era maravilhoso, mas o tempo sempre cruel, continuou passando e eu fui ficando velho e obsoleto.
Hoje já quase não me encontram nas ruas, perdi meu glamour, perdi minha utilidade.
Meu tempo está acabando só tenho noventa segundos, queria muito me despedir de você,
Queria falar adeus e dizer o quanto eu... TU,TU,TU,TU,TU,TU,TU,TU...
entre noites
melancólicas,
ruas sem saída,
dia após dia
cultivando a ferida
aberta,
custou-me,
nuvens
perdidas,
passeios
só,
suor a contragosto,
frio,
no fundo do poço,
raiva cobrindo
o corpo
todo,
contas a pagar,
falta de ar,
febre amarela,
febre do rato,
tifoide,
deixando de lado
o amor
(sopro
cosmo
humano)
disenteria,
erros calculados,
a poesia?
Anda pelas ruas vagarosamente e o vento sopra seus cabelos balança seu vestido. É triste é humilde. Tem um gesto tão lindo seus passos tão lento e tão macio. Do olhar tão triste, a poeira não lhe hincomadam de rosto tão limpo..
Foi como num carnaval
Bem no final
Quando fica um vazio nas ruas
E os copos descartáveis no chão
Dá trabalho pra limpar depois
No outro dia cedinho
Depois da multidão
Ruas vazias, lojas fechadas
Sociedade substituindo sorrisos por máscaras
Pessoas assustadas, presas em suas casas
As drogarias lucrando como nunca
Os hospitais lotados e sem estrutura
Atenção... se tu quer sobreviver não saía na rua
Além do rio azul
As ruas são de ouro e de cristais
Ali tudo é vida, ali tudo é paz
Morte e choro, nunca mais
Tristeza e dor, nunca mais
Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém
Nada digo eu para aquelas plumas
quando as vi caindo
Enquanto jogadas nas ruas
passava dançando, sorrindo
e nenhum pingo de mágoa escorria
E as noites foram passando
cada vez mais as plumas brilhando
E cada vez mais o corpo decaía
e nenhum sorriso mais -senão o delas-
naquelas ruas surgia
Que cidade pálida!
As ruas chorando tão tristes. E os males: corrupção, ignorância, medo, egoísmo... Ainda imperando sob o véu da hipocrisia e do silêncio à submissão do seu povo.
Com o aumento de bicicletas nas ruas de uma cidade, a evolução para um trânsito mais humano e seguro e com Paz, é inevitável.
Tão longe, das luzes de neon e das ruas da cidade
É aqui que eu costumava sonhar
Estive ao redor do mundo, mas eu nunca poderia reproduzir
O sentimento que sinto abaixo dos meus pés
e atravessei cidades e ruas sem nome, estradas, pontes que ligam uma treva a outra treva.
e vi a vida como um barco à deriva - vi esse barco tentar regressar ao porto - mas os portos são olhos enormes que vigiam os oceanos - servem para levar-nos o corpo até um deles e morrer.
o verdadeiro fugitivo não regressa, não sabe regressar.
reduz os continentes a distâncias mentais.
As ruas vazias e o ar morbido...
fazem solidão paira sob o a liberdade...
o amor e afeto e se retrucam na voz do medo...
o ambiente sombrio denota o verbo.
a dor do vazio torna se mais obscuro,
na transição do amor paira a paz da solidao.
murmuro uma música que afringe o sentimento na crua estrada da vida.
Fugiu numa noite gélida,
Logo caiu nas poções encantadas,
Não imaginou as ruas tão violentas,
Mais uma usuária viciada.
"O povo que não vai às ruas,que não tem na bandeira uma parte sua,beira o caos da bestialidade. É encabrestado feito jumento,compactua a todo momento com o fracasso da sociedade!".
(Rodrigo Juquinha)
A moda continua sendo aquela que eu vejo nas ruas, como um termômetro medindo o que está em alta ou em baixa nas estações.
O que possibilita verificar o que de fato, irá continuar fazendo sucesso nas vitrines, mesmo depois da estação.