Ruas
Conexão de ruas e praças vazias
É pelo canal de poesia
É pela foto do teu dia
É pela lua nova que brilha
E também o Sol que arde e irradia
Onde está minha conexão
É pela flor que gira
É pela frase repetida
É pela falta e agonia
À espera de uma declaração
Onde sinto um coração
É pelo café na xícara
É pelo perfume guia
É pela terra úmida e fria
Na chuva que amanhecia
Onde sinto ventar recordação
É pela vista insensata
Incansável e iludida
Encontrar-te em tudo
Pois uma vez
Tudo em ti já encontrei
Minha mente é guarnecida
Pela imagem desse sonho rei.
Ruas Estreitas
Por entre ruas estreitas,
caminha o meu passado.
Andando como criança passos,
incertos e curtos.
Vive a saudade deixada, de
muitas paragens idas.
Vive os amores já tidos, horas
voltadas ao sonho .
Viajante perdido no tempo.
Do passado nada restou, tudo
esquecido foi.
Só restaram saudades, de horas
passadas juntos,de beijos soltos
no ar, carinhos tidos, depois vividos
com intensidade,nas noites,nas madrugadas,
que vivenciamos os dois.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Artes Ciências e Artes
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Dinheiro não falta para o carro, não se pode caminhar pelas ruas, é perigoso, nem pelas calçadas, estão estacionados lá. Uns ostentam, outros perdem a liberdade, que a obesidade seja combatida com monóxido de carbono.
Poetas
Ah! se todos os poetas se conhecessem.
Se pudessem se sentar na mesma mesa
e declamar ao pôr do Sol!
Se pudessem dividir suas dores e seus amores.
Se conseguissem se identificar apenas com um olhar.
Então, ao se cruzarem na rua, dariam as mãos .
E recitaram seu melhor soneto no mais belo dueto.
Contagiando a tantos mais com seus haikaiss.
E essa nossa, sina seria só uma rima.
De quem faz a vida em estrofes e versos.
Espalhando a poesia por esse universo!
Ana Jalloul
..."Se alguma dia você explicar uma paixão, esqueça, você divagou porque paixões não se explicam, se vivem, porque para onde meus sonhos me levam de asas não preciso, duas rodas me bastam. É faca na catraca, vento nos cabelos e fogo no escape." ... Ricardo Fischer
Que novo Brasil dos motins é esse?O passado não reconhece o seu lugar.O povo vai as ruas em busca de quê?Era feliz nem sabia
Ponta Grossa (PR) é o exemplo de cidade governada por uma classe política perniciosa e cruel. A ela interessa apenas a gordura da cidade e a ostentação dos miseráveis cargos que exercem. Evidentemente não dá para exigir inteligência dos seus políticos (Executivo e Legislativo). Eles não tem condições de interpretar um texto que conste em livro do 2º ano primário. Talvez não sejam responsáveis por esse analfabetismo funcional. Quem percorre as ruas da cidade, exemplifico, Coronél Cláudio, Marina, Rio Branco e Ronda observará que a reportagem da RPC, de ontem, sobre buracos abertos, representam o estado geral de abandono dos municípes, cujo castigo por ter eleito essa praga é merecido. Isso seria resolvido se os burocratas da Prefeitura levantassem o cú dos bancos e andasem duas vezes por dia pela cidade.
Por tuas ruas...
Ando por tuas ruas,
ando por teus paralelepípedos,
hora desarmônicos, hora não.
Irregulares pedras contrastam
com a perfeita simetria de hidráulicos ladrilhos.
Ando por tuas ruas,
improvável não imaginar os tempos de antanho,
calçadas altas que serviam para descer das carruagens,
trilhos por onde os bondes deslizavam, pairavam.
Eram veículos sem muita velocidade.
Imaginar isso nos dias de hoje
parece um tanto estranho.
Ando por tuas ruas,
improvável não imaginar casas arquitetadas sem tantas alturas,
um céu sem ranhuras com mais azul pra contemplar,
o Chafariz que servia para a sede saciar,
hoje ornamenta, é cultura,
enquanto para outros mostra as atuais amarguras.
Fábio Zündler
É hora de seguirmos
Chegamos longe, realmente, passamos por ruas, vilas, cidades
Passamos de obstáculos que pensamos ser impossíveis
Mas conseguimos
Conseguimos porque juntos podemos tudo
E separados, não podemos nada
Pode ser que um dia, não nos falemos mais
Pode ser que em algum momento, não sentiremos falta
Mas vai ter aquele dia, que vamos querer voltar no tempo
E vai ter aquele momento, que vamos chorar
Chorar pela saudade, a droga da saudade
Mas então, vamos lembrar, daquele primeiro dia
Daquele primeiro presente
Daquele primeiro passeio, e vamos pensar:
Conseguimos! e não vai ser a vida que vai nos separar
Pois foi a vida, que nos fez nos encontrarmos
Já andei nas ruas de Londres,
Voei nas asas de um grande pássaro,
Atravessei montanhas e pulei de lugares altos,
Tudo isso dentro do meu quarto.
Saí já a noite tinha chegado
E nela procuro um amigo que me acolha
Onde mais ninguém me acolheu.
Percorro as ruas sozinho ainda a pensar em ti.
Como estás? Estarás bem?
Quem me dera saber responder
Mas a distância não permite ter
As respostas nos meus próprios olhos.
Mas já vi que estás bem… Porém
O mundo já não é nosso,
O beijo já não é nosso,
E as ruas já não são nossas.
Só eu é que ainda percorro as ruas sozinho a pensar em ti
À espera que algum dia te possa ver
A caminhar outra na vez na minha direcção.
http://ensaiosdescrita.blogspot.pt/2013/02/acabou.html
Se segunda-feira você me ver dentro de um Mercedes andando pelas ruas de Macaé.
Não morra de inveja...
É que estarei sem carro e vou andar de ônibus.
então é isso,enquanto a gente caminha pelas ruas da vida
a gente vai encontrando pedaços de sonhos espalhados,
pisando em cacos e achando peças perdidas que a gente nem lembra de onde veio.