Rua

Cerca de 3013 frases e pensamentos: Rua

Hoje eu tive um sonho forte, para não dizer profético; olho para um calendário na rua, estávamos no futuro, as pessoas pareciam assustadas, algumas deprimidas, a maioria com um olhar vazio, era uma tarde nublada, um carro imenso da polícia para ao meu lado, todos saem com armas de guerra, as pessoas na rua começam a acelerar o passo, diante a situação vou para dentro de um barzinho e me sento. Sozinho começo a escutar a conversa das pessoas; um cara ao meu lado ficava lamentando a situação política, falando que tinha votado nas pessoas erradas e que agora seria diferente, uma mulher a minha frente falava sobre uma garota que desapareceu na rua de sua casa, mas o que mais me chocou foi ver uma criança dizendo para sua mãe que não era para ela se preocupar, pois só ia morrer quem se metesse com eles (???) depois disso eu acho que acordei, mas será que foi um sonho?

Inserida por mrgattax

"DESÇO NA ESPERANÇA"

Desço, a rua escura
Mal iluminada, empedrada
Desço-a ao sabor
Do vento de pés descalços
Lentamente
As noites douradas descem as serras
O rio passa pelas árvores
Olmos que balançam
Brincam com as folhas caídas, coloridas no outono
Alma incompreendida envolta numa esfera de sonhos
Chega à vila envolta de solidão
Na alta madrugada
Inegável capacidade
De sempre em permanecer sozinha
Compreensão incompreendida
Que procura por um navio
Que traga um tesouro
E que juntos naveguem por mares
Onde a noite na serra, seja iluminada
Com o brilho das estrelas.
Alegre como as águas do rio
Perfumada como as flores do campo.
Desço a rua escura, empedrada
Mal iluminada, ao sabor do vento
Entre as águas do rio de pés descalços
Desço na corrente da esperança.

02-01-2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Na rua, no clube, no bloco,
na passarela...
Se gostamos ou não gostamos,
é tempo de alegria, de folia.
É tempo de brincar,
de extrapolar...
É tempo sobretudo de
cuidar mais do outro, da outra, da vida.
Cuidar da gente!
Cuidar, cuidar...
É Carnaval!

Inserida por RoseliAbreu

Inventei que precisava comprar filtros e saí pela rua como um embriagado a buscar os filhos num abrigo, mas a barriga tremulava café e a boca necessitava mais um trago. Passei pelo beco, esperando encontrar uma caçamba de entulhos, mas a rua estava limpa, vazia. A casa velha da rua de trás, intacta. Me ofendendo por estar tão viva, também acolhera em seu quintal de mato alto uma ninhada de gatos de olhos verdes acusadores e ferinos, olhos que me encararam. O silêncio deles, eu de chinelos e meia, a rua toda parada e a velha lá em cima, vigiada por um homem de chifres e cara de boi. Tudo funcionava como a suspensão do respirar de um mundo. Estava no ar e crescia em mim, percebi, quando os gatos fecharam os olhos e se ajuntaram para descansar – e uma mariposa passou voando sobre eles e sumiu no mato – percebi: de nós todos, eu era – eu era –, eu era; eu era a mais irrefletida das criaturas.

Inserida por dlrdsr

- "" Sou a tua casa, a tua rua, a tua segurança, o teu destino. Sou a maçã que comes e a roupa que vestes. Sou o degrau por onde sobes, o copo por onde bebes, o teu riso e o teu choro, o teu frio e tua lua ..."

Inserida por Claybom

Suco de maçã
Aquela noite não quis sair. Preferiu ficar no aconchego da casa.
Na rua só fatos rotineiros, nuvens pesadas escondiam a lua, pela qual tinha grande atração.
Nos bares em frente a sua casa, os amigos riam e bebiam em mesas colocadas sobre as calçadas. Cenas absolutamente rotineiras. Na sua solidão fitava a rua pela janela de vidro e mantinha-se atento ao telefone celular. Como não surgia a tão desejada ligação resolveu fazer um suco. De maçã. Se sua amada estivesse ali diria que era da fruta proibida. Sempre era assim. Esta insignificante lembrança deu-lhe certo alívio e conforto.
Gargalhou da própria sorte. Fechou os olhos e deixou rodar na memória os mais belos momentos que junto passaram.
A rememoração do perfume dela enchia a casa de certo cheiro de saudade. Mas o telefone permanecia mudo e aquilo o angustiava. E aquela voz que o faria feliz não era ouvida.
Só uma ligação e bastava.
Contudo o dia amanheceu. O telefone não tocou. Ficou aquela lacuna sem ser preenchida.
Na noite seguinte quando ela chegou e perguntou se havia esperado muito pela ligação, orgulhoso, mentiu que tinha dormido cedo.
Assim teve uma noite perfeita.
Dessas que valem por uma vida.

Inserida por Moapoesias

PORTAS DE RUA

Adoro portas espelhadas
Do centro da cidade,
Nas ruas mortas dos fins de semana,
E, passo na rua, sua,
Onde o trem dorme sossegado
E o pipoqueiro nem existe.
Adoro estas portas espelhadas
Onde acomodo os cabelos
E a camisa
Nas
Calças.
E vaio o vento
Que balança a chaminé.
Desperto o meu medo,
De faro aguçado.
Acordo um telefone
Mudo,
Surdo,
Numa sala trancada.
Esperança,
Num desses espelhos,
Estarás amada,
Retocando o batom,
Pela janela oposta.

Inserida por Moapoesias

Vazio

Andando sem destino,
Pela rua a vagar.
Sentindo os raios da noite
Começando a declinar.

Correndo passa um menino,
Sorridente a passear,
Tentando encontrar a menina
Que o fez apaixonar.

Eu ando... Sem rumo.
Nem sei onde quero chegar.
Mais feliz é o menino
Que tem a quem buscar.

Inserida por Moapoesias

Salto os olhos pela janela
cheio de amores
para assistir a menina que passa
na rua das flores
esquina com a primavera

Inserida por MagaiverW

A rua ou o bairro onde moro não define meu caráter.

Inserida por Karllyn

De que adianta meu nome numa placa ...,sendo nome de rua ?
De que adianta ter fotos e livros num museu ?
Porque esperar eu morrer, para me homenagear, se não estarei por aqui para agradecer e sequer por essa rua, nunca irei passar ?
Triste constatação e ironia, quando eu morrer,até os inimigos virão me abraçar e chorar...ou será que não ?
De que adianta ?
De Celebrante De Casamentos Ecumênicos Gilberto Braga

Inserida por Gilbraga

Ainda que eu procure em cada rua, jamais encontrarei aquele olhar, um olhar que não é qualquer, mas é aquele, que um dia olhou no mais profundo do meu interior, aquele, que tocou em minha alma e me trouxe a vida, e esse olhar jamais esquecerei...

Inserida por thiagoagostinho

Voltando a sorrir.
Dobrei a esquina,
Em outra rua deixei pra traz os urros de choro e dor...
A paga do mal, deixei meu carinho, meu cuidado.
...em outra rua, outra estrada ...
Minha sombra sorri
Restou cautela e coração!
e algumas baladas tristes das noites cruciantes...
em nova rua, novos sonhos
em novos sonhos me descobri o mesmo ...!!!
Com mesmos medos e mesmas coragens
......de frente pra vida......

Inserida por ElmarSantos

Não sou beato, me criei na rua
Aprendi a me virar, viro avesso
e não mudo só pra te agradar
Te dou linha e depois esqueço

Almany Sol

Inserida por almanysol

...eu não sei quem você é, eu não sei por onde você anda, o teu nome, a tua rua, sua cor preferida, seu perfume...mas eu já te amo tanto, como se o único lugar do mundo que você tivesse pisado, fosse o meu coração!

Inserida por MellGlitter

Amor é uma rua de várias direções, e de um único sentido. E, às vezes, um beco sem saída.

Inserida por Liriancunha

Gritei seu nome auto na rua, todos olharam mais você não!!!

Inserida por guTHOR

Talvez se eu não fosse tão exigente, querendo encontrar um amor assim, sem querer esbarrando na rua, derrubando seus papéis ao chão e a gente se abaixando juntos para junta-los, e pegar justamente o mesmo fazendo nossos olhares se cruzarem. É, talvez se eu não fosse tão exigente, querendo encontrar um amor na biblioteca, puxando por um lado da prateleira o mesmo livro que ela puxa do outro lado, fazendo nossos olhares se cruzarem em meio aos livros. Talvez, se eu prestasse mais atenção, teria visto que o roteiro foi escrito e a história aconteceu, juntando a gente na longa espera pelo elevador, e depois novamente, nos fazendo descer as escadas juntos. Talvez se eu tivesse ao menos perguntado o nome dela...

Inserida por NeyMombach

O Lado Verde da Vida.

Na medida em que andava pela rua, empurrado pelo vento, Leonardo tinha apenas imagens vultuosas da realidade. Pensamentos iam e vinham aleatoriamente, trazidos por uma mente incompreensível e apartada de qualquer esforço refletivo.

Subitamente, Léo tropeça em uma raiz externa de uma árvore, que passa então a ser alvo de seus pensamentos. Analisando-a, começa a se indagar do humor dela. Cores vivas, folhas verdes balançadas pelo vento, descaídas em um ritmo sereno de se ver, tudo em perfeita harmonia. Mas como pode um ser vivo ser tão autossuficiente assim? A não ser que algum mal elemento a pragueje ou a derrube, é impressionantemente curioso e invejável imaginar a solidão benéfica da árvore.

Não precisa matar para se manter viva. Não precisa de companhia para irradiar boas energias. Não precisa sair do seu lugar para renovar suas forças. Apenas precisa ser ela, ali, presa ao solo entre o qual se alongou durante os anos, firmando as raízes que a mantém ereta, viva, altiva. Não há qualquer ingratidão de sua parte, pois que jamais abandona a terra que lhe ergueu, salvo a remoção compulsória contra a qual não pode combater. Porque se pudesse, não tenha dúvidas, a árvore morreria, porém nunca abandonaria o solo natural ou supervenientemente infértil que um dia lhe contemplou com a vida e lhe fez companhia acima de qualquer problema ou diferença. Sofreria, morreria, mas jamais o deixaria.

De sobra, ainda ajuda outros seres vivos a sobreviver, oferecendo abrigo e refeição, assim mesmo, sem qualquer pretensão ou troco, apenas por ter uma bondade inerente a si mesma, que talvez nem ela se dê conta.

Inobstante, eventualmente seus conterrâneos interferem em sua vida. Daí para diante, a árvore torna-se apenas vítima dessas forças, que terminam por pôr termo à sua vivência sadia e benevolente, em razão de fins injustificadamente perseguidos. Mas quanto a isso, não precisa a árvore se preocupar, pois nada de errado fez, senão se manter inerte e continuar a ajudar a todos mesmo no momento mais difícil de sua trajetória.

Costas encostadas no tronco e por ele aquecidas, foi assim que Leonardo se viu consolado pela árvore. Ao levantar, agradeceu e concluiu que regeria seus passos tentando neles avivar a muda da planta que consigo nasceu sem ao menos saber. E dessa forma percebeu que cabe a cada um se dar conta da sua muda e a regar todos os dias. Ao final, partiremos deste lugar, mas deixaremos nossas árvores. E nesse mundo não se tem relato de uma partida digna sequer que não tenha deixado um pedaço do seu verdor.

Inserida por tiagotextos

Ela fica boladona quando eu saio de casa
É que quando eu tô na rua meu relógio atrasa
Uma dose de Whisky parece que dá asa
Vontade de ir pra casa parece que vaza

Inserida por betocampaner