Rua
Saudade da infância
De terra na mão
Brincadeira de roda
Correr na rua
Pés descalços
Birra pro banho
Muita bagunça
Pouca importância
Nenhuma preocupação
Chuva a compor
A poesia
Dança na rua como bailarina.
A vida é feita de escolhas
Como no final de uma rua, você tem dois caminhos pra seguir.
Você olha pro um lado e vê um caminho cheio de pedras e do outro lado flores
Você não pensa duas vezes, escolhe o caminho mais fácil ou aparentemente mais fácil.
O caminho das flores, ai você anda e de repente descobri que no final da rua tem um precipício.
E logo fica sabendo que no final da rua das pedras escondia-se o paraíso
Voltar? Será que seria a melhor opção? Não sei.
Pra voltar você perderia seu tempo e não se esqueça passaria pelo caminho das pedras cheio de tubulação.
Tem duas opções a ser escolhida, voltar atrás e correr os riscos, afinal fugir dos problemas não faz com que eles sejam resolvidos.
Ou pular de cabeça do alto do precipício e rezar pra que tenha asas escondidas no fundo da alma.
A uma terceira opção também, sentar na beira do precipício e ver a vida passar.
Eu to aqui sentada.
Afinal não tive coragem de voltar e não acredito que tenho alma quanto mais asas.
“Enquanto a vida passa eu aqui sentada na escada vendo o sol se pôr”
Ela vive pro topo, linda, se valoriza e tem critério
Na rua ela é só certeza, por dentro ela é só mistério.
Sai dessa ilusão, ninguém vai te parar na rua e falar: “Oi, eu te amo”. Amor é construção, leva tempo, precisa de trabalho, precisa de abraço. Então para de ficar por aí esperando um acaso e faça você mesmo seu próprio destino.
Tenho medo de acabar me tornando uma dessas velhas bêbadas e roucas que ficam vadiando pela rua da amargura assediando rapazinhos...
Acho que até esqueço você às vezes. Aí toca aquela música, vejo aquele filme, passo naquela rua, encontro aquela foto, tropeço naquele degrau..
Eu saio e caminho por um momento
Cantando pela rua.
Eu sopro um beijo, eu dou um sorriso
Para todos que eu conheço.
Eu me compro uma cerveja ou duas
Só pra deixar meu peso para trás
Às vezes eu fico tão bêbado
Eu posso apenas cantar como uma criança, sim
Ooh, ooh.
Eu fico bêbado e rio muito,
Há algo que eu escuto.
Meu cérebro se perde, minha mente esquenta,
A música toca em meus ouvidos.
Eu escuto a música...
Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral. (...) Penso como um homem, mas sinto como mulher.
Eu queria ter nascido, numa casa perto da sua. E ser aquela menina que brincava com você na rua... Assim eu não correria o risco, de chegar atrasada na sua vida.
"Fofoqueiros antigamente iam pra rua procurar saber da vida dos outros, hoje em dia, eles te mandam um convite de amizade, te curtem, te compartilham, comentam e em alguns casos até assinam!"
Sou da lua, do bosque floral, da rua dos sonhos
Bebo conto de fadas digerindo palavras mágicas
Porque sou abobalhada de alegria pela lucidez do amor.
Estava caminhando pela rua hoje, e passei por uma garota gritando no celular a seguinte frase; “PRECISO DE UM TEMPO!” E desligou. Fiquei com a palavra “tempo” o dia inteiro na cabeça. Já me peguei dizendo que com o tempo vai passar, que preciso de tempo pra pensar, que o tempo fará esquecer, e blá blá blá. Sabe quantas vezes o tempo fez tudo isso por mim? NENHUMA. Esperar pelo o tempo é perda de tempo. Desculpe o trocadilho. Esquecer, desapegar, seguir em frente, deixar pra lá…Isso se chama vontade própria, e não vontade do tempo. Tempo nem tem lá suas vontades. Pobre coitado, é sempre o culpado de tudo. É isso! A gente culpa o tempo para não ter que carregar a própria culpa. Mas quem dera se o tempo ficasse em uma sala resolvendo tudo, poupando nossos esforços e diminuindo nossos problemas. Quem dera se o tempo parasse, pudéssemos concertar os nossos erros e aproveitar os momentos inesquecíveis. Quem dera se o tempo fizesse esquecer, apagar, deletar de vez da memória aquilo que não conseguimos de jeito nenhum. Quem dera isso, quem dera aquilo. Quem dera. Dê tempo ao tempo. Porque o tempo meu caro, o tempo só tem uma função; O TEMPO PASSA.
Acaso
No acaso da rua o acaso da rapariga loira.
Mas não, não é aquela.
A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro.
Perco-me subitamente da visão imediata,
Estou outra vez na outra cidade, na outra rua,
E a outra rapariga passa.
Que grande vantagem o recordar intransigentemente!
Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga,
E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta.
Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso!
Ao menos escrevem-se versos.
Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar,
Se calhar, ou até sem calhar,
Maravilha das celebridades!
Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos...
Mas isto era a respeito de uma rapariga,
De uma rapariga loira,
Mas qual delas?
Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade,
Numa outra espécie de rua;
E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade
Numa outra espécie de rua;
Por que todas as recordações são a mesma recordação,
Tudo que foi é a mesma morte,
Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã?
Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional.
Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas?
Pode ser... A rapariga loira?
É a mesma afinal...
Tudo é o mesmo afinal ...
Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.
- Relacionados
- Bairro
- Herói
- Poemas sobre Ruas
- Ruas
- Moradores de Rua
- Crianças de Rua