Rua
Ali estava eu, naquela rua vazia, na qual só a minha respiração e o bater do meu salto fazia barulho.
O silencio me perturbava e o vento tinha seu cheiro,por um instante me senti com medo.Então a solidão virou a esquina…
- Ora ora ora! Nos encontramos de novo ,sempre jogada nas ruas, não ?!
Então olhei para aquela figura que me perseguia à meses e senti uma enorme náusea, eu só podia esta pirando, como a solidão, um sentimento, estava me perseguindo.
Então não dei ouvidos, e sai em direção a uma avenida movimentada, na esperança que a solidão fosse embora…Mais o sentimento vivo, me alcançou novamente e começou a contar fatos da minha vida mediocre.
- Esta fugindo de mim ? Perguntou a Solidão num tom de sarcasmo.
Então em voz baixa, eu disse - Eu cansei de fugir de algo que esta sempre comigo.Então ela riu.Comecei a andar mais rapido mais era impossivel fugir dela.
Então sentei,sentei e chorei,pedi para que a solidão me leva-se para onde melhor agradava. Então ela me levou para casa, me deu banho e me pois para durmi, dizendo por fim, - Amanha é um novo dia, e tudo pode mudar !
É que a distancia pra mim é apenas uma certeza de um novo dia em algum acaso, na rua, no shop, no show a gente possa se ver e de repente você poder se ver pelo brilho dos meus olhos e então eu correria te abraçaria e toda essa distancia sumiria.
Todos os caminhos me servem.
Em todos serei o ébrio
cabeceando nas esquinas.
Uma rua deserta e o hálito
das pessoas que se escondem,
uma rua deserta e um rafeiro
por companheiro.
S'essa Rua Fosse Minha, Tu Só Atravessaria Se Não Soltasse A Minha Mão Antes Dela Acabar
Não preciso de fotos,
cartas ou qualquer objeto
para lembrar-me de você.
É só eu estar nessa cidade.
Andar devagar por essas ruas.
Olhar um pouco para o chão,
Para o lado mais seguro da calçada.
Sou capaz de ver o seu caminhar.
Chego a ouvir o doce tom da sua voz.
Penso em esticar o braço para segurar
na sua mão para atravessar a rua.
Em outros tempos
eu diria que me sinto vazio,
Mas como poderia dizer isso?
Estou cheio de tantas boas lembranças
que nem sei mais como reclamar que existiram as ruins,
E nem quero mais aprender a me importar
com tudo que um dia não me fez bem.
Fecho meus olhos,
e agora eu só queria mesmo
é que tu pudesse apertar a minha mão
e não soltasse antes que a rua acabasse.
Antigamente a gente saía na rua e tinha uma porção de leões pra gente matar, hoje a gente ainda precisa matar leões, mas temos que primeiro encontrá-los.
Incompatibilidade
Eu gelo, você vulcão
Eu água, você erupção
Eu dia, você Lua
Eu mar, você rua
Eu falo, você foge
Eu me jogo, você corre
Em meio a tantas promessas
Vamos seguindo
Você e eu
Nunca nós!
Sempre a sós
Razão e coração
Frieza e emoção
Amor e paixão...
Entrega e resistência
Opinião e indiferença
Realidade e ilusão!
Falei pro meu pai:
"Pai....eu sou econômica... não dou dinheiro nem pra pedinte na rua, porque se for pra alguém ficar bêbado com meu dinheiro...que seja EU..."
Meu celular apita tanto com notificações e mensagens que se alguém me assovia na rua, já abro o facebook.
BUSCANDO A FELICIDADE: APEGO AO QUE SE TEM
Há cerca de alguns dias fui abordada na rua por um grande amigo e ele me questionou porque não escrevo sobre a felicidade. Então ao escrever sobre ela, responderei porque ainda não tinha o feito.
A felicidade a meu ver não é palpável, é sensível e está nas coisas simples da vida. Somos tão acostumados a querer mais, buscar sempre mais que nos esquecemos de dar valor a um abraço, um sorriso, uma simples conversa sentados na varanda. Perdeu-se, como diria uma amiga, os valores estão invertidos.
Tenho a nítida sensação de que só damos valor depois que perdemos, é necessário ver um ex com outra pessoa para sentirmos saudade (ela aparece junto com a raiva, acreditem), nos mudarmos para lembrar o lugar que tanto reclamávamos, crescermos para querermos ser crianças.
Mudamos tão frequentemente, a cada decepção, frustração ou emoção que nos esquecemos de levar conosco a alegria, nos permitimos ficar cabisbaixos por tão pouco. Buscamos a felicidade, corremos tanto atrás dela que quando não a atropelamos, simplesmente a ultrapassamos na corrida da vida.
Falo por mim, busco a perfeição, dinheiro, poder, reconhecimento, mas onde fica o tempo para andar descalço, se lambuzar com sorvete, enfiar a cara num bolo?
A felicidade está aqui, está em mim e em você, sou apenas uma extensora da sua felicidade, aquela que te cerca. Permitam-me um conselho.
“Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir” (Lulu Santos)
Valorize o que possui, traga pra perto quem te quer bem, mas principalmente quem te FAZ bem, deseje, queira, não se prive, simplesmente se jogue. A felicidade não está a um passo de você, ela caminha a seu lado o tempo todo, basta que você a abrace.
P.s: Felicidade é aceitar o que se tem com disposição e correr atrás do que se deseja com alegria.
Pinta a cara de amarelo e sai na rua, grita pro inferno que o céu é o teu lugar, sorria em meio a prantos e encante quem te encanta, seja feliz ao som da dança. E o que vier, tu já aguenta.
Ando pela rua, apenas ando, sem saber e nem querer saber para onde vou, apenas sinto a gelada brisa que acaricia meu rosto, fazendo-me fechar os olhos de vez em quando. Vejo as pessoas caminhando, com olhares preocupados, se esquecendo de observar as árvores sendo agitadas, o vento que passa como um cicio, o contraste do céu azul com a paisagem urbana...
Penso que se todos dessem valor à isso, seriam mais felizes, mais aproveitadores da vida, pois isso é vida, isso é a beleza da vida!
A vida é tão curta, que muitos tentam aproveitá-la vivendo apenas momentos prazerosos, esquecendo-se de tornar prazeroso cada momento.