Rua
Quer ter uma noite tranquila sem vozes falando na sua cabeça ,experimente dormir na rua ,como é bom .Agora sim encontrei a verdadeira paz ,não ligue para bens materiais,pq no fundo não valem nada.
Ás vezes estamos passando na rua, e Deus nos olha nos olhos, enquanto a gente se pergunta se á resposta pra tudo na vida.
Só porque você gosta de branco, faz trabalhos voluntários, ajuda todo e qualquer morador de rua e eu sou todo do avesso e não combino em quase nada com você, não quer dizer que não possamos ser felizes juntos.
É muito bom quando alguém abre a porta para você passar. Dá um sorriso quando passa por você na rua. Diz bom dia ou boa tarde sem lhe conhecer. Existe uma luz que abre os portais da paz, quando a gentileza é presente.
Espero que tenha feito a sua casa... A casa mais linda dessa rua. Que tenha colocado terra suficiente para sua casa amanhã ou depois não correr o risco de desabar, ou alaga. Que tenha feito uma fundação perfeita, pois sua casa precisa de uma "raiz" forte para se manter em pé! Que as vigas de piso esteja bem feita, e a alvenaria esteja tudo ok, para você poder colocar a sua laje. E que tenha feito ótimas instalações, e que o seu tanque não te deixe na mão, que nunca lhe deixe faltar água. Espero que tenha feito uma boa entrada para sua casa com um lindo jardim, e as pilastras que ficam ali na frente não seja as primeiras a caírem no chão... Quando a bomba explodir!
Se eu tivesse tomado um atalho, uma rua estreita qualquer, que tipo de pessoa eu teria me tornado? Não sei. Mas gostaria muito de saber. Passo nas ruas e vejo todas as pessoas que eu poderia ter sido e não fui.
FOLHETIM
Poesia
Quem és tu?
Que não és minha
Poesia
Vejo-me na rua
Vejo-te na lua
Poesia
Devora as folhas brancas
Sobe nas tamancas
Poesia
Teu corpo poema é música
Teu poema corpo é dança
Poesia, poesia, poesia...
Quem sou eu?
Sem você no dia-a-dia...
Se o Vem vamos prá rua, não conseguir nos despertar,vamos passar mais cem anos cantando Eu quero tchú..Eu quero tchá!
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.
TEMPOS DE RUA
Nesta semana, meu filho Gabriel, 18, me telefonou informando que estava organizando os amigos da universidade para uma manifestação em Macapá. Empolgado, ele me contava da expectativa de a passeata "bombar" e do ânimo da sua geração na rua. Não resisti e, segurando as lágrimas, respondi: "Menino, aguardei 20 anos para que a sua geração chegasse, ainda bem que esperei". Reportava-me aos episódios do ano de 1992. Ainda estava engatinhando a mobilização para retirar Fernando Collor de Mello da Presidência da República, e eu estudava na Universidade Federal do Amapá. Eu, com outros estudantes, lutava para retirar do cargo a reitora da universidade, devido a posturas profundamente autoritárias. Após a primeira manifestação contra a reitora, o vice declarou: "Estes meninos estão malucos, querem tirar a reitora. Daqui a pouco vão achar que podem tirar o presidente". Paralelamente às mobilizações contra a reitoria, caminhava a luta pelo impeachment aprovada no 42º Congresso da UNE, ocorrido em Niterói no julho anterior. Em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou o impeachment de Collor.
Passas por mim na rua e não me vês.....
Sonho acordada no teu sonho ..
E vou a sorrir para ti....
Acordo e nada mudou.... ..
Nesse sonho eu acordei...
Quero abraçar-te ...
Quero que gostes de mim...
Que eu te ame como tu me amas....
quero ser para sempre Tua ...
Faz de mim amor,o que faria por ti ..
Quero ser os teus olhos perdidos....
E tão sofridos,de quem se perdeu na vida...
Simplesmente amo a vida !
Um pouco de história; começou com a propaganda da Fiat (Vem prá Rua) e tá terminando com a da Sadia (Agora todo mundo vai saber que o Brasil se escreve com S e não com Z )
Você vê que todos são melhores que você pelo jeito de te olhar.
Você vai pra rua querendo estar invisível pra qualquer pessoa.
Você sente um alivio quando está sozinho, você gosta do escuro, alias você compara a escuridão com sua vida.
Uma sombra vazia e intensa, cuja visão noturna não tem limites, não tem nada além de nada.
Você não vê você não senti, não tem ninguém ali apesar de sentir que há alguma coisa.
Educação ganhamos de berço, mas também aprendemos muito na rua. E essa rua também soube dar muita educação. Que agora tenho em minha vida. Sou um estudante sonhador. Quero muitas coisas. Um amor, um romance, uma peça pra se encaixar e meu Lego de 19 anos. Escrever é um hobbie. Mas escrevo pra mim. Muito pouco para os olhos da humanidade. Tenho medo dessa 'Humanidade'. Ela é estranhamente assustadora quando solta as suas garras.
A vida continua, a gente segue em frente
Algumas coisas são deixadas para trás, esquecidas pela rua
E quem sabe daqui a pouco mais, assim de repente
Um certo alguém...
Que nos faz ver o mundo de uma maneira diferente
Capaz de transformar o brilho do sol, no reflexo da lua
Que nos faz tão bem
Dentro do ônibus eu escuto do barulho da rua nessa cidade
Dentro de mim o pensamento faz barulho da tua saudade
Ta difícil escrever
O ônibus não para de balançar
Da janela eu posso ver...
A noite que passa devagar
E se escrevo é por não saber...
Tudo o que eu queria te falar
Na rua o som dos carros...
Melodia inquietante
Na poltrona de trás, o cheiro de cigarro...
E a cobradora que me olha a todo instante
- Relacionados
- Bairro
- Herói
- Poemas sobre Ruas
- Ruas
- Moradores de Rua
- Crianças de Rua