Rua
É que a distancia pra mim é apenas uma certeza de um novo dia em algum acaso, na rua, no shop, no show a gente possa se ver e de repente você poder se ver pelo brilho dos meus olhos e então eu correria te abraçaria e toda essa distancia sumiria.
Todos os caminhos me servem.
Em todos serei o ébrio
cabeceando nas esquinas.
Uma rua deserta e o hálito
das pessoas que se escondem,
uma rua deserta e um rafeiro
por companheiro.
S'essa Rua Fosse Minha, Tu Só Atravessaria Se Não Soltasse A Minha Mão Antes Dela Acabar
Não preciso de fotos,
cartas ou qualquer objeto
para lembrar-me de você.
É só eu estar nessa cidade.
Andar devagar por essas ruas.
Olhar um pouco para o chão,
Para o lado mais seguro da calçada.
Sou capaz de ver o seu caminhar.
Chego a ouvir o doce tom da sua voz.
Penso em esticar o braço para segurar
na sua mão para atravessar a rua.
Em outros tempos
eu diria que me sinto vazio,
Mas como poderia dizer isso?
Estou cheio de tantas boas lembranças
que nem sei mais como reclamar que existiram as ruins,
E nem quero mais aprender a me importar
com tudo que um dia não me fez bem.
Fecho meus olhos,
e agora eu só queria mesmo
é que tu pudesse apertar a minha mão
e não soltasse antes que a rua acabasse.
Passou por mim na rua, me olhou fundo nos olhos, sorriu delicadamente e depois desviou os olhos. Deu uma coisa estranha aqui dentro. Acho que foi vontade de ter. Mas se foi.
Assaltar a geladeira e voltar frustrado de não ter nada gostoso é tipo achar uma carteira na rua e não ter dinheiro dentro.
.. Hoje eu queria sair. Só pra sair. Ver a rua, as pessoas, os carros, sentir o vento, ouvir meus pensamentos. Talvez até não pensar em nada, mas acho que propriamente isso seria impossível, pelomenos no momento. Sentir a mim mesma. Minha essência.
Hoje, eu queria sair. Ver a rua e me distrair! ...
Vou atrás embusca de amor e paz
Demoro mas sei que vou encontrar
Na rua, na cama ou na mesa de um bar
Sei que as vezes me vejo em um beco
Sem saida, com uma esperença no ar
Embuscar vou achar alguém para me amar..
Doze horas, trinta minutos e quarenta segundos. Estava lá, parado na esquina do lado direito da rua direita. Vestia camisa azul, bermuda quadriculada e uma sandália de dedo branca. Olhava o relógio enquanto atravessava apressadamente a rua e, graças a essa falta de atenção, nos esbarramos e trocamos o primeiro “ Oi, desculpa! É que... É... Enfim, desculpa! Estava sem prestar atenção ao atravessar e...” . Sorriso, olhar, mãos trêmulas e frias, tudo seguido de muita timidez. O nome? Não sei! Tampouco onde mora ou porque a pressa. É... Eram 12:30:40 e eu dormia, mas se tivesse acordada e parada na esquina do lado direito da rua direita, e visse um cara de camisa azul, bermuda quadriculada e sandália de dedo, olhando as horas, talvez tivesse me apaixonado. Afinal de contas, uma paixão pode surgir em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer pessoa parada na esquina de qualquer rua.
Dia cinza, ponte sobre o rio, paciência zero, sono mil, vontade de sair pela rua girando, girando, girando…
enquanto você reclama que seu Xbox ou seu PS3 ta sem cd, muito moleque pela rua sem ter o que comer..
Eu sei que amor é gritar bem alto no meio da rua para que todos escutem o quanto te faz bem . Mas cada um demonstra o amor á sua maneira e se o meu é tímido , acanhado , não é menos amor, é que as palavras certas quero que só você saiba .
Homem de rua
Depois de anos continuava ele ali sentado
Sempre a observar o nada
Ou a pedir uns trocados.
Sujo, imundo e maltrapilho,
Na sua liberdade ambulante
De súbito viu distante
Um brilho desconcertante.
Levantou com certa preguiça dada pela fome,
Caminhou lentamente,
Abaixou e pegou o diamante.
Ele não tinha por certo o que era,
Mas a intensidade do brilho
Fez guardar nos seus trapos.
Assustou-se com o que ali perto ocorria,
Aquietou-se nos seu espaço.
Era uma batida policial por um assalto.
Mandaram que se levantasse
E acharam a pedra maldita.
Perguntando quando a roubara
Ele nem chegou a abrir os lábios,
Colocaram nos seus pulsos e pés as algemas.
E o levaram ao delegado.
O desgraçado apanhara e fora preso,
O pobre que nem sabia o quanto valia
A pedra que achara ao acaso.
Agora lá sentado a olhar para as paredes
Que nunca tivera um dia,
Por causa de uma estranha pedra brilhante
Que para ele pouco valia.
A pedra lhe tirou a vida de vagamundo
A única liberdade que tinha.
Coisa linda, quando a gente éramos pequenos e a luz da rua acabava e faziamos as estrelas de lamparina.
Coisa bonita quando olhávamos as constelações e Imaginávamos que um dia poderíamos alcançar cada uma delas.
Coisa bonita quando éramos tão inocentes e a gente acreditava que fantasmas faziam barulho a noite...Coisa linda os velhos e bons tempos em que não existia teclado....mas sim, mãos entrelaçadas.
Eu fico cansado de ver a maldade no meio da rua
Aqueles que ganham a vida, daqueles que perdem as suas