Rua
E de repente andando pela rua reencontrei a felicidade. Conversamos um pouco, trocamos idéias, rimos bastante juntas... Trapaceei. Sempre foi o meu propósito na realidade. Mantê-la trancada em uma cela. Ouvi seus gritos. Ela ansiava por sair. Tomar seu rumo. Ir embora outra vez. Mas eu respondi " você não vai me abandonar de novo". Não, ela não vai. Não desta vez.
Agora!!
Vá la na rua...
Admire comigo esta Lua
Mesmo distante...
O mesmo brilho, a mesma intensidade
Te sinto aqui, de verdade!!
Meu coração, agora desperto
Une-se a trilogia
Um momento só nosso
Eu, tu e a magia
A Lua que vejo
Só faz aumentar o desejo
De te ver bem de pertinho
Te receber em meus braços
Acolher, dar carinho
Tirar todo rancor
Amor se paga com amor
Sem cárcere ou sofridão
Tem que ser leve!
Trazer conforto e paixão
Assim como a noite de Lua
Que traz luz a escuridão
Assim como sinto tua falta
E sempre te guardo em meu coração.
Motorista, seja gentil no trânsito, compartilhe as ruas, respeite o Atleta (Corredor de Rua) e o ciclista.
É dever dos motorizados zelar pela segurança dos não motorizados. Esporte é saúde, estacione seu veiculo, cuide da natureza e venha compartilhar desta ideia, pratique esportes.
Respeito, paciência e atividade esportiva, por um mundo melhor!
Na rua eu vi
Um amor se acabar
Uma vida florescer
Um novo sol nascer
Um novo amor brotar
Uma flor desabrochar !
Acho que se eu fosse um cachorro e fizesse minhas necessidades no meio da rua,seria menos vergonhoso do que fazer parte da raça humana que tem atitudes tão medíocres,como a falsidade,a mentira,a inveja,e falta do que fazer.
NASCE, CRESCE, FILHO DA RUA
Desde o ventre da minha mãe que conheço as ruas. Minha mãe é zungueira de profissão, já desde o ventre que tenho acompanhando-lha nas suas zungas. Presenciou as caminhadas que ela faz para nos sustentar, as muitas corridas que faz e sofre dos fiscais e os senhores policiais para não perder o negócio que nos é rentável. Outras vezes ela não escapa e é nos cassumbulado o negócio, fonte do nosso sustento. Muitas vezes chicoteada por reivindicar que até sinto a dor da chicotada.
Fui gerado na rua porque até aos nove meses a minha mãe zungava a necessidade é enorme, para completar o enxovalhe e a panela em casa não entrar em greve. Esqueceu-se do dia, mês, hora que vinha ao mundo, acabei por ser gerado na rua e assim me familiarizei com a rua.
Três, quatro mês depois comecei a gatinhar minha mãe decidiu que já era o momento oportuno de acompanhar-lha na zunga, não há dinheiro para mim, ir a creche e ela não pode ficar parada ou seja ficar em casa. Apesar de requerer ainda muitos cuidados materno, porque se não morremos de fome.
Passo toda a minha infância na rua ao lado da minha mãe, sem crianças a minha volta porque as deixei todas no bairro em que vivemos e assim vou crescendo.
Sou da rua, alimentam-me, tomo banho, vestido na rua ao céu aberto ou seja ar livre.
Deste modo vou familiarizando com a rua, conhecendo-as do musseque à cidade. Quando completo os meus 5, 6 anos. Já sei fazer o mesmo trajecto me é familiar. Conheço-o tão bem que perco o medo de andar sozinho, criança que só. Esquecendo que as ruas são tão violentas e perigosas, criança e inocente. Mas como posso ter medo se presenciei as mesmas muito antes de andar nelas, sozinho.
Com os meus 10, 12 anos as ruas adoptam-me e passo a vida a lavar carros. Os grandes jipes, carros que só via nos filmes. Hoje tenho o prazer de os lavar e ver o seu interior fico fascinado com o que vejo, lavo para ganhar algum trocado.
Se puder depois vou para à escola aprender alguma coisa, de momento aprendo mesmo aqui, na rua mal ou bem. Essa é a vida que levo, prioridade para mim, agora é mesmo kumbo. Porque tenho que ajudar a velha com as despesas no cúbico.
Tenho os meus irmãos, mas novinhos que precisam encontrar outro cenário, talvez estudem para saberem alguma coisa para contornarem o caminho que segui. Terem um futuro, destino diferente do meu. Porque se tivesse escolha talvez não é esse o destino que queria para mim.
Em que rua vou encontrar o olhar capaz de fazer o tempo parar, o sorriso que vai me encantar instantaneamente, o perfume que vai me marcar, o coração que onde vou morar, a pessoa que quero encontrar para viver de amar? É se eu soubesse, nada disso aconteceria, pois iria quebrar o encanto mágico do encontro. Se eu soubesse, não iria me apaixonar, não tenho o direito de escolher, escolher quem amar, por isso terá que ser você, e ninguém mais.
Sem saber ao certo o que fazia, comecei a perambular pelas rua desertas e fui até onde minha indolência me conduzia. Não tinha rumo determinado, era apenas uma mulher dominada pela beleza noturna, divagando pelas ruas, com a cabeça pesada de recordações e a alma repleta de sonhos.
Eu simplesmente caminhava, e meus passos soavam estranhamente dentro da noite, eu olhava o chão, distraída, assombrada algumas vezes com as sombras formadas pela iluminação dos postes.
Quando levantei o rosto, surpreendi-me. Comecei a reconhecer o local: sem saber eu percorria aqueles mesmos locais onde havíamos ido juntos, lado a lado... Sem querer eu retornava aos caminhos onde toda a minha felicidade se havia esvaído no coração, num delírio de alegria.
Meus olhos então se encheram de lágrimas ao ver aqueles recantos tristes. As próprias pedras do caminho pareciam ter uma história para contar, e o luar que do céu me olhava não parecia indiferente, pois sua luz noturna parecia chorar de tristeza, como se compreendesse que uma dor imensa vivia em minha alma. E até na luz das estrelas havia uma interrogação.
Perguntavam por você, perguntavam por que eu era mais um coração solitário perdido dentro da noite.
A resposta foi dada pelos meus olhos que derramaram duas, apenas duas lágrimas, frutos de uma dor imensa que sufocava um soluço em minha garganta, era o amor...
Da porta pra rua um rastro de bosta
Da garganta pra dentro um rastro de rua
A vida pessoal anda meio de máscaras
Meio de porre beirando a boca.
Do estômago pra fora pessoas vomitadas
Cheirando a melancolia.
Eu não sei qual é a sua
Nem você sabe qual é a minha
Mas o pior está por dentro desta porta.
Que dar para a rua.
Sabe, é triste passar pela rua em plena chuva e ver pessoas dormindo nas calçadas. Pessoas humildes e super simples que saem dos seus lares em busca do melhor da vida; acabam se deixando levarem por más influencias. "Hoje é duro voc passar e ver alguém pela calçada pedindo esmola e dizer: - Jesus te dê em dobro e voc responder com um amém. Enquanto outros dizem: - vai procurar um emprego!" Isso serve de reflexão para muitos e mostra que a vida nunca foi fácil, que está muito difícil viver em um mundo assim.
Difícil, não passar na rua e ver as mesmas jogadas pelos cantos, usando drogas, chorando pelo alimento que não teve ao dia, procurando algum meio em busca do seu sustento ou mesmo se lamentando pela vida perdida e esquecida ao passado. E com tudo isso vê que Deus tem misericórdia de muitos de nós que estamos aqui nessa noite reclamando de nossas vidas. Tirei um tempo do meu tempo para falar a uma dessas pessoas sobre Deus, ela me ouviu dialogou comigo e no mesmo entanto me perguntou:
- se voce não é crente, porque, ta me dizendo isso? Eu a respondi: - Porque, Deus não usa só os crentes ou religiosos, para testemunhar por ele. Deus escolhe as pessoas de bons e puros corações. O rapaz começou a chora e me disse que pelos quatro anos que vive nas ruas ninguém nunca disse algo assim pra ele.
A parti desse dia; descobrir que a esperança em Deus foi à única coisa que me restava, como caminhou por um bom tempo sem foco, sem força e só com fé.
Leões na rua & deambulando
Cães com o cio, enfurecidos, espumando
Uma besta encurralada no coração da cidade
O corpo da sua mãe
Apodrecendo no chão veronil
Ele abandonou a cidade
Foi para o Sul
E atravessou a fronteira
Deixou o caos & a desordem
Para trás
Por cima do ombro
Uma manhã ele acordou num hotel verde
Com uma estranha criatura gemendo ao seu lado.
Suada lamacenta da sua pele brilhante.
Estão todos?
Estão todos?
Estão todos?
A cerimónia está prestesa começar.
Acordem
Acordem!
Vocês não se lembram onde foi
Terá este sonho parado?
A serpente era ouro pálido acetinada & encolhida
Tínhamos medo de tocá-la.
Os lençóis eram quentes e mortas prisões.
E ela estava a meu lado, velha,
Ele é, não; jovem.
O seu escuro cabelo ruivo.
A suave pele branca.
Agora, corre para o espelho da casa-de-banho,
Olha!
Ela vem para cá.
Não consigo viver em cada lento século do seu movimento.
Deixo a minha bochecha escorregar
O ladrilho fresco e suave
Sente o bom e frio sangue borbulhante.
Os silvos suaves, serpentes de chuva...
Ciumes não é voce brigar porque ele (a) olhou para uma mulher bonita na rua, ou porque ele está falando com alguma amiga gostosa..Ciumes não é voce dizer " vai lá com a sua amiga"..
Ciumes é uma mulher bonita passar e você dizer é bonita neh amor? é ele estar falando com uma mulher gostosa e você chegar e cumprimentá-la e ainda ficar conversando..
É você dizer "vamos lá com a sua amiga"..
Ciumes é muito mais que ficar brava por algo bobo..é você compreender que é algo bobo pra voce e talvez não pra outra pessoa.
Ciumes é algo tão normal, todos temos..mas muitos não sabem lidar com ele!
Caminhando pela rua, vi jogado sobre a calçada um sofá velho, sujo e rasgado. Parei diante daquela mobília abandonada e comecei a pensar na pessoa que o havia comprado, no sonho de ter um sofá novo em sua sala, na preocupação que aquela pessoa teve ao se aproximar o vencimento do carnê, na felicidade sentida ao recebê-lo. Imaginei que por algum tempo, aquele sofá foi centro de atenções naquele lar. Em minha reflexão, cheguei a ver as crianças disputando um lugar naquele acento com cheiro de coisa nova. Fiquei feliz pelo sofá. Depois, comecei a imaginar no abandono que aquele sofá foi sofrendo com o passar dos dias, meses, anos... Aos pouco ele foi sendo esquecido, esquecido! Ah! Até ser substituído. Tive pena do sofá.
Coloque-se no lugar daquele sofá, reflita e você perceberá que com o ser humano acontece a mesma coisa. Mais cedo ou mais tarde, nos estaremos jogados num cantinho da sala sobre um sofá olhando para a TV, sem nem saber o que está sendo exibido e, os mais jovens passarão por nós rapidamente e dirão:
- Oi, oi. Tchau.
Ninguém é insubstituível, ninguém é eterno, ninguém pode controlar o tempo e as mudanças que vêem com ele. Sendo assim, procure viver com sabedoria e se importar com a própria vida. Pois, em algum dia, alguém estará refletindo sobre você.
Certo dia esbarraram na rua. Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela.
Que irônico, voce faz de tudo para não lembrar da pessoa, se esquiva dela na rua, não conversa com ela pelas redes sociais, e quando dorme, sonha com ela. Que irônico não?