Rua
Fiquei paralisada naquela rua, deserta e fria. Senti uma gota de chuva vinda do céu. Estava tão deserto, tudo ficou escuro dentro de mim. Não há nenhum resquício de você aqui, não há nem pegadas no chão e não ouço mais você, querido. Fiquei esperando por horas a sua volta, mas não há nenhum sinal aqui.
Porque você não veio me encontrar? Porque você não me levou pra casa? Estava tão frio! Era uma noite na qual eu só tento esquecer. Tento entender essa vida. Porque nada está dando certo? Porque tudo ainda está bagunçado? Porque está tudo tão confuso?
Pegue em minha mão e me roube daqui. Me leve a algum lugar novo, de novo. Preciso me libertar, mas ainda me encontro aqui, sem você.
Deleitar no Senhor... é a alegria fechando a rua de sua casa, espalhando bandeirolas e fazendo uma grande festa.
Mais uma vez me vi na rua 26, sentada na velha cadeira, que de alguma forma já se adaptara a minha maneira, que fosse o hábito, ou talvez ela já tivesse presenciado tantos momentos meus que se fazia íntima de tal modo que muitas pessoas não puderam ser. Peguei o cardápio como de costume, havia um leque de opções, as quais nunca agradaram o meu paladar; olhei ao redor e percebi a necessidade que algumas pessoas tem de saborear algo que não lhe convém ou que não os preenche, possivelmente vaidade; sem pensar muito pedi o velho café, que quente e em silêncio se fez companhia, bem mais do que aquela gente vazia.
A saudade tem essa mania feia de não dar trégua. Você está andando na rua quando de repente a saudade te aborda ali mesmo, e então você tem de se esforçar para se equilibrar nos pés. Está ouvindo uma música e, sem aviso prévio, a saudade chega só para fazer você lembrar do que não esqueceu. Deita tentando dormir, mas aí a saudade faz questão de te mostrar que você não pode dormir sem antes senti-la, nem acordar sem sentir logo depois. Mas uma qualidade a saudade tem, vai ser a sua mais fiel companheira... ao menos essa, não vai te abandonar.
Os cães de rua geralmente são abandonados, eles vivem à mercê de restos de comida e abrigos que conseguem encontrar para sobreviverem. Quando passar por um cão abandonado na rua, lembre-se, é uma vida clamando por socorro.
Nos escuros lírios teus olhos claros brilham como a gota de orvalho ao se deparar com o sol. Nas ruas teus passos traçam os caminhos de fumaça, dentre a fumaça tuas belas asas estão a bater toda frustração que escorrem em teus olhos.
Oh meu amado, espero-te. Espero-te como uma noiva espera ansiosamente pelo seu noivo.
Qual é o segredo espera por ti?
Qual é o segredo dos teus sentimentos ?
Qual é a chave que abre teu coração para deixar-me adentrar?
Que tem demais uma pobre garota amar um anjo?
Em qual vôo tu podes levar-me contigo?
Segredo, espero-te.
Espero-te com anseio, espero-te para beijar-te fortemente e abraçar tuas asas que me tiraram o calor da imensidão fúria da paixão.
Me diz anjo, até quando durará minha infinita espera?
Viajante das Estrelas
Minha rua é na Lua.
Meu quintal no Espaço Sideral
Sou uma viajante
Das Estrelas
E percorro milhões de anos-luz em
Décimos de segundos.
Penetro em Universos paralelos
E navego
Em mares de marte e Kleper
O último descoberto.
Sou enamorada dos astros
E cometas.
Celebro o amor no infinito.
Festejo cada brilho nascido.
No espaço incomensurável
Meus últimos convidados foram os anéis
De Saturno
A constelação de Órion é irmã minha
Todas as constelações amigas.
O Sol é meu guia, meu orientador
Por isso sou nascente
E Poente.
Horizonte total e expansivo.
Sou na vertical
Um dilúvio
De alegria.
De profundidade abissal.
Meu pensamento
É minha Nave Espacial.
A frase apaixonada: “Era uma vez uma garota que eu conhecia, morava do outro lado da rua. Cabelos Castanhos, olhos tambem. Quando ela sorria, eu também sorria. Quando ela chorava, eu também chorava. Qualquer coisa que sempre acontecia comigo, de algum modo, tinha a ver com ela. Naquele dia, Winnie e eu fizemos uma promessa de que nao importava o que acontecesse, nós sempre estaríamos juntos. Uma promessa cheia de amor, paixao e sabedoria. Uma promessa que só poderia ser feita pelos corações jovens.”
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina, na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Quando o dia amanheceu e o sol surgiu, sai a rua levando esperança de encontrar você.
Um dia inspirador, esperando a qualquer momento esbarrar com você amor.
Meus olhos passeavam entre muitas faces, esperando que você nao demorasse. Mas foi outra procura insana, entre muitas feitas na semana, tenho certeza que nosso encontro se dará em breve, nossos olhos como imá se atrairão, nossas bocas se unirão em um beijos demorado, trazendo esse grande amor tão muito procurado!
Sergio Fornasari
Um rapaz era imensamente apaixonado por uma mulher de sua rua e sonhava em casar-se com ela;nunca escondeu de ninguém esse sentimento,nem mesmo de sua musa.
um dia ela lhe contou que se casaria com ele se estivesse disposto a fazer um sacrifício para provar seu amor.0 rapaz respondeu que faria qualquer coisa que ela quisesse.
Sua musa pediu - lhe que ficasse em frente à sua janela,do outro lado da rua, até que ela a abriria.Se quando ela a abrisse,ele ainda estivesse ali,ela então se casaria com ele.
Imediatamente o rapaz se colocou diante da janela de sua musa e ali ficou.
Durante dias viu seu amor chegar e sair,ficava até afoito quando percebia o vulto de sua amada nas frestas da janela,e era tomado pela alegria,acreditando que ela iria abri-la naquele momento.Ninguém por ali tinha visto uma demonstração de amor tão grande.Todos se preocupavam com o rapaz,dando-lhe alimentos,pois nem para comer ele saía do lugar,com receio que sua musa abrisse a janela em qualquer momento ,e ele não estivesse ali.
Ele a viu sair e chegar e ganhava forças ao ver o vulto dela pelas frestas da janela,achando que ela iria abri-la,mas logo voltava à sua tristeza,ao perceber que o vulto se afastava.
Vinha o calor e queimava seu rosto;até que veio o frio e cortou sua pele,gelou o corpo e o fez pedir por clemência,mas ele não saía dali,sempre acreditando que ela abriria a janela quando percebia o vulto pelas frestas,mas sua musa nunca o fazia...
A neve caiu forte,já era o rapaz um farrapo de gente misturado ao lixo que o cercava e aos pedaços de panos velhos que o cobriam quando,ao cair daquela manhã fria,sua musa se aproximou da janela e começou a abri-la... Enquanto sua musa abria vagarosamente a janela,ele começou a caminhar,afastando-se pela rua;e,quando sua musa abriu a janela,olhou para aquele lugar que até poucos segundos servia de posto ao rapaz,nada viu.Ela correu pela rua e ao longe viu o rapaz caminhando,deixando para trás sua pegadas na neve,praticamente arrastando-se como um leproso.
0 rapaz deixou a cidade e nunca mais se ouviu falar dele por aqueles lados.
Um dia um homem,conhecendo o rapaz e a história,indagou-lhe meu jovem,nunca ninguém provou um amor tão grande por outro alguém,você resistiu e conseguiu fazer a vontade de sua amada,embora tenha sofrido muito,mas conseguiu.Bastava ficar ali somente mais alguns segundos e teria se casado com ela.Por que se levantou e partiu no momento em que ela fazia aquilo pelo que você tanto esperou e sofreu?
O rapaz então lhe respondeu que uma mulher capaz de vê lÔ sofrer como sofreu,através da fresta de uma janela,sem nada fazer durante tanto tempo,não era digna de seu amor.
Se seu amor é tão importante,tão maravilhoso,por que será que você o entrega para alguém que não está nem ai pra você,que lhe da nada vezes nada?
Lamento,mas você não ama.Na verdade você quer amar,há uma enorme diferença entre isso.Pela necessidade de termos alguém,terminamos por jogar nossos sentimentos nessa pessoa e exigimos dela o mesmo..
AMOR NÃO CORRESPONDIDO É SENTIMENTO E RELACIONAMENTO FALIDO
RECORDAÇÕES
Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,
As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...
Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram
Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,
Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.
A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada
Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....
O ônibus vai passando e eu recordando.
O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,
Passo no ônibus pela minha antiga rua.
E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…
E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…
Poesia identidade
A gente anda pela rua desviando
De carro, de placa, prédio,
Lixo, resto de alegria
A gente corre de tudo
Compromisso, família
Amigos, discussões
A gente então perde sempre algo
Dar presente no dia dos namorados
Escutar aquelas gracinhas de como você cresceu
Falar bobagem sem ser recriminado
Ver os pontos em que errou e tentar concertar junto
Daí sua respiração não te ajuda
As horas passam sem nenhum significado
Suas pernas estão cada vez mais agitadas
Você pára e pensa
Por que é que teu mundo se perdeu assim?
Antes era legal ler um livro
Mas, já não tens cabeça
A cafeína te deixa disposto
Trabalhar e ganhar dinheiro
E da janela percebe
A rua da vida é sempre mais estreita com o passar das casas
Quanto maior o número
Mais distante fica de alguém que possa te ajudar
Não deixe para o fim o que se pode fazer agora
É hora de organizar
Porque depois, você pode descobrir que se enganou por muito tempo
Sua rua era um beco
Sem classe
Sem nome
Apenas pedra pelo chão
Que não serve mais para nada
Senão, incomodar a passagem
De quem tem pernas para caminhar
Descendo a rua das dores, ela não conseguia frear mais seus sentimentos agonizantes que teimavam em transbordar pelos seus olhos. Ela podia se fazer de forte e indestrutível, porém por dentro só ela sabia o que habitava há muito tempo seu velho coração. Não era algo que ela pudesse fugir – ela já tentara. Não era algo que ela pudesse enfrentar no momento, era algo que ela empurrava com os dias monótonos. Vivia como se fosse extremamente terrível, era como se ela apenas esperasse o dia seguinte e o outro e o outro... Num ciclo vicioso de manias estranhas que ela criara para passar o tempo. Seu sorriso já não chegavam aos seus olhos, as cores já não pareciam-lhe vibrantes, as pessoas não eram mais interessantes. Viver doía intensamente. Era até engraçado, como viver podia doer? A vida não lhe implicara nenhuma dor diretamente, e sim, suas próprias escolhas. Será que ela era a culpada de tudo aquilo que estava sentindo? Será que era ela a única culpada? As perguntas a faziam querer de alguma forma parar com tudo naquele exato momento, se não conseguia fazer algo certo, que pelo menos parasse de fazer errado. Era simples, e indolor. Porém, ela não entendia bem o porquê, mas o aroma das flores a entorpeciam, o barulho dos carros a faziam sentir-se viva, o céu estrelado a fazia sorrir verdadeiramente. Havia coisas, que não a deixavam partir por completo. Uma parte sua podia estar morta, mas a outra continuava pulsando. Pulsando por vida. Talvez seja por isso que ela nunca desistira de tentar, mesmo errando e sofrendo depois, as tentativas já não eram tão frustradas como antes, ela estava aprendendo a viver lentamente. Aprendendo a dar um paço do tamanho que sua perna permitia, um de cada vez.
Pra variar
Toda mulher deveria dar um bom grito de vez em quando, chutar latas no meio da rua, sorrir para o bonitão que passa, gastar muito dinheiro no shopping num dia chuvoso, sem nenhuma culpa e depois tomar um chocolate bem quentinho numa charmosa lanchonete.
Toda mulher deveria mandar aquele homem chato que fica vendo futebol na sala aos domingos, plantar favas.
Escutar ópera no mais alto volume na madrugada por pelo menos meia hora. Criar um bicho exótico como gambás só para entrar em conflito com seu perfume favorito. Ter um carro 4x4 bem possante para mandar aquele motorista de ônibus abusado chupar uma p...
Toda mulher deveria pelo menos uma vez na vida, pelo menos uma vez, passar um ano em Paris esquecida de tudo e de todos porque ser mulher cansa pra caramba e o glamour é o que nos faz sair do estresse.
Toda mulher deveria criar um jacaré no quintal, para atacar aquele vizinho enjoado que toda hora vem perturbar.
Toda mulher deveria soltar pum no elevador naturalmente, arrotar na mesa de bar, jogar bilhar e ganhar um troféu.
Toda mulher deveria tomar anticoncepcional para menstruar só quando quisesse.
Toda mulher deveria ser e fazer tudo isso mas nunca deixar de ter debaixo do braço, o cheiro de uma flor.
Um brinde a todas as loucas que são capazes de coisas assim. Tim tim!
Liberdade é seguir sua vontade
Liberdade é conhecer a sua verdade
Ser livre é andar na rua de madrugada
Ser livre é não se preocupar com nada
Liberdade é estar em paz
Liberdade é sol, é chuva, tanto faz
Ser livre é estar onde você se sente bem
Ser livre é estar só, é estar com mais alguém
Só sente a real liberdade aquele que sabe ser livre com intensidade.
Eu sondava em mim,
as vezes que você passava,
e desarrumava meus sentimentos.
Era rua sem saída,
seus olhos e minha vida.
GRATIDÃO
O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída.
Uma garotinha se aproximava da loja e amassou o narizinho
contra o vidro da vitrina. Os olhos da cor do céu, brilhavam
quando viu determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver
o colar de turquesa azuis.
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo
amarradinho e foi desfazendo os nós.
Colocou-o sobre o balcão,
e feliz disse:
- Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha
.
irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ela
ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.
O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com um fita verde.
- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara
o dia, quando uma linda
jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou à loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho
.
desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre
um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou:
- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas.
O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo.
O homem, tomou o estojo, refez o embrulho com extremo
carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.
Ela deu tudo que tinha!
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens.
Enquanto suas mão tomava o embrulho ela retornava ao lar emocionada.
Verdadeira doação, é dar-se por inteiro sem restrições.
Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E a gratidão, é sempre a manifestação de Deus
para com pessoas que tem riqueza de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
Gratidão como Amor é também dever que não apenas aquece quem recebe,
como reconforta quem oferece.