Rua
Rua do Outono
É lindo como o tempo
Se revela pela natureza
Ao agitarem-se ao vento
As folhas coloridas dos pinheiros
Verdes, laranjas e amarelas
Caem pontuais na estação certa.
Relógio divino do contar dos anos
Tempo que passa sem nos avisar
Nisso vestem-se as canaletas
Povoadas de pessoas felizes
Que se fotografam na alegria plena
De assim comemorar o renascer
De mais uma vez o despontar
Um novo outubro da vida se viver.
Jorge Jacinto da Silva Junior.
CHUVA NA CIDADE
Quando chove na cidade,
tudo fica alagado,
tem rua com tanta água,
que eu fico naufragado.
Troco carro por um barco,
pra ver se eu não encharco
e não fico ensopado.
Da janela do quarto,
olhava para rua
Nua e crua,
revelava a tristeza
que vinha na rua.
O ser humano perdido
não era bandido,
não tinha destino,
caminhava sorrindo,
buscando comida
que encontrava nas ruas.
Como criança, não entendia
por que existia tanta comida na mesa
e barrigas vazias caminhando nas ruas.
(FERGOM, Edleuza. Indagações. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 99).
Quando vir a maldade atravessar a rua imediatamente ofereça uma carona, talvez ela mude de ideia ao percorrer a estrada chamada esperança
Dormindo sonho com ela, acordado só penso nela, na rua meus olhos só veem o rosto dela, em cada 3 palavras uma minha boca pronuncia o nome dela, meu nariz só sente o cheiro dela, meus braços só querem o abraço ela, o problema mesmo são minhas pernas, pois tenho certeza que se não tremessem tanto, me levariam correndo pra ela.
Você acha que é forte?Você acha que caridade começa da rua ...ou de casa para rua?
Ajudar coisas fáceis é fácil,mas ajudar de onde menos espera ,começando por você...este é seu teste...
Você ainda se acha superior?
Então reveja seus conceitos,pois caridade não é obra falada ,desenhada e fotografada.Caridade é obra feita em silêncio.
Viajante das Estrelas
Minha rua é na Lua.
Meu quintal no Espaço Sideral
Sou uma viajante
Das Estrelas
E percorro milhões de anos-luz em
Décimos de segundos.
Penetro em Universos paralelos
E navego
Em mares de marte e Kleper
O último descoberto.
Sou enamorada dos astros
E cometas.
Celebro o amor no infinito.
Festejo cada brilho nascido.
No espaço incomensurável
Meus últimos convidados foram os anéis
De Saturno
A constelação de Órion é irmã minha
Todas as constelações amigas.
O Sol é meu guia, meu orientador
Por isso sou nascente
E Poente.
Horizonte total e expansivo.
Sou na vertical
Um dilúvio
De alegria.
De profundidade abissal.
Meu pensamento
É minha Nave Espacial.
Fiquei paralisada naquela rua, deserta e fria. Senti uma gota de chuva vinda do céu. Estava tão deserto, tudo ficou escuro dentro de mim. Não há nenhum resquício de você aqui, não há nem pegadas no chão e não ouço mais você, querido. Fiquei esperando por horas a sua volta, mas não há nenhum sinal aqui.
Porque você não veio me encontrar? Porque você não me levou pra casa? Estava tão frio! Era uma noite na qual eu só tento esquecer. Tento entender essa vida. Porque nada está dando certo? Porque tudo ainda está bagunçado? Porque está tudo tão confuso?
Pegue em minha mão e me roube daqui. Me leve a algum lugar novo, de novo. Preciso me libertar, mas ainda me encontro aqui, sem você.
Deleitar no Senhor... é a alegria fechando a rua de sua casa, espalhando bandeirolas e fazendo uma grande festa.
Hoje, andando sozinha na rua, me dei conta do quanto eu fui ingênua.
O quanto me deixei levar por momentos e as emoções do momento.
E o poder que meus sentimentos causaram sobre mim…
Então me dei conta do quanto eu preciso me afastar.
Me afastar dessa esperança em vão… de esperar e acabar sempre na exaustão.
Desistir do que prometi insistir pra sempre.
Porque se eu continuar a ter essa falsa esperança, eu não vou me desligar jamais.
Eu nunca vou conseguir ser feliz nem me abrir para o novo.
Portanto, adeus meu amor.
Mas não posso mais ficar. Não dá mais pra deixar o amor me triturar assim.
Eu não cansei de você… eu só cansei de sofrer…
Eu me perco na rua de casa, quando você me olha com aquele olhar de quem não desejar nunca terminar de me esculpir.
Vez em quando bate uma saudade, uma vontade de te encontrar na rua, de te vê na lua...vez em quando bate aquela vontade que me deixa, sei lá...hum, que saudade essa que bate vez em quando !
Não se leve a sério demais: vez em quando atravesse a rua descalço, corra na chuva, dance feito bailarina, abrace o vento, ofereça flores, tome um porre de alegria, busque a lua, se vista de palhaço e sorria de si mesmo.
Os cães de rua geralmente são abandonados, eles vivem à mercê de restos de comida e abrigos que conseguem encontrar para sobreviverem. Quando passar por um cão abandonado na rua, lembre-se, é uma vida clamando por socorro.
Nos escuros lírios teus olhos claros brilham como a gota de orvalho ao se deparar com o sol. Nas ruas teus passos traçam os caminhos de fumaça, dentre a fumaça tuas belas asas estão a bater toda frustração que escorrem em teus olhos.
Oh meu amado, espero-te. Espero-te como uma noiva espera ansiosamente pelo seu noivo.
Qual é o segredo espera por ti?
Qual é o segredo dos teus sentimentos ?
Qual é a chave que abre teu coração para deixar-me adentrar?
Que tem demais uma pobre garota amar um anjo?
Em qual vôo tu podes levar-me contigo?
Segredo, espero-te.
Espero-te com anseio, espero-te para beijar-te fortemente e abraçar tuas asas que me tiraram o calor da imensidão fúria da paixão.
Me diz anjo, até quando durará minha infinita espera?
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina, na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Além da porta....
Há pessoas
que abrem a porta,
atravessam a rua
e descobrem novas avenidas.
Corajosas, ousadas,
dão a mão para a vida,
formam parcerias
e sem medo de seguir em frente,
se armam com um sorriso,
abraçam a coragem e vão,
até onde nunca imaginaram ir.
Há outras
que temem atravessar a porta,
preferem não saber
o que há do outro lado
e continuam seus dias,
escondidas atrás de cortinas
imaginando como seria lá fora,
mas sem nunca tentar uma saída
além da imaginação.
by/erotildes vittoria
Sabe aquele dia que você está querendo falar com qualquer pessoa na rua, na madrugada fria, escura e perigosa? Qualquer copo de cachaça é conforto, qualquer trago de cigarro é aconchego...
São Paulo, 15 de agosto de 2013
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