Rua

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Distraído

O tempo deixou de ser meu amigo
E hoje passa despercebido.
Sensação de já ter vivido
Mas agradeço por estar vivo.
E danço na beira do abismo
Perdi o medo do perigo
Até choro sorrindo,vivo sorrindo
O mal não esta de bem, comigo.
Aprendi a ter equilíbrio
Soco mandado eu me esquivo
Não bato e não apanho,sigo invicto.
Quem não é visto não será lembrado
Mas quem é sentido,será eternizado..

Inserida por Jeefu

Mudanca vida afora,
Num ilimitado de ruas
Escuras
Rústicas,
Perdi livros,
O livro de mão em mão ,nasce.
O mesmo acontece com a vida!

Inserida por Ginafoglio1

Menino de rua

Estava ali tão só,
rodeado por gente,
tu eras um bicho,
um resto de gente.

Aprisionado em dores,
eras alvo inocente,
tu eras uma vítima,
da sociedade demente.

Eras um anjo coitado,
ninguém compreendia,
tu eras ser nocivo,
e mal nenhum fazia.

Jogado ao leu muito cedo,
com frio e fome sofria,
tu eras a escória infeliz,
que ninguém reconhecia.

Tua imagem, tristeza,
revelava muita dor,
tu eras mais uma vida,
que sem vida ficou.

Inserida por barbaramelosiqueira

TRAVESSO

"Quero um peito travesseiro, que cheire a capim-limão, em que se possa atravessar o mundo inteiro - ser onde sonho e faço de chão. Desejo que, qualquer planeta que orbite ao redor de mim, deixe o medo para o fim ou até que a lua volte. Subirei em minhas sobrancelhas para ver o meu amor passar naquela rua, até o gosto me vir à boca, e eu sorrir sem respirar. Pois, do ventre donde que saí, hoje há parreiras e vinho etílico. Preu - que sou travesso - já não o meu lugar."

Fabrício Hundou

Inserida por FabricioHundou

GRITOS

Os gritos de milhões,
Sacode os alicerces da terra!
O grito da alma ensurdece a razão!
O grito da paixão, perturba o coração...
Os gritos da rua, desperta uma nação alheia.
Entretanto, na maioria das vezes,
Grita-se e ninguém ouve!

Inserida por REGISLMEIRELES

SAUDADES

Saudades...
Só o silêncio explica.
Pra solidão o peito parece pequeno;
A falta cala os argumentos...
Quando contar os dias;
É colecionar lágrimas.

Inserida por REGISLMEIRELES

DONOS DA VERDADE

Que sejam todos santos,
Que sejam corretos em seus atos,
Que sejam donos de suas verdades...
E defendam suas versões.

Que sejam obstinados,
Que sejam humanos evoluídos...
Talvez possuídos;
Eu quero ficar no meu canto,
Ser o dono das minhas culpas...
Quero ponderar as minhas lágrimas.
Render-me à minha consciência;
Viver a realidade do dia...
Alimentar nostalgia...

Quero ser o dono apenas de mim;
E às vezes, esconder-me do mundo.

Inserida por REGISLMEIRELES

MEUS CHOROS

Chorei, muitos foram os motivos;
Calei-me, quando não encontrei mais razão para chorar;
Chorar, sorrir...
Sempre vivi, o jeito de ser.
Tenho meu próprio jeito de viver.
Amar, sonhar...
Correr contra o tempo,
Um tempo curto
Para quem está feliz...
Ser feliz e viver, não se diz: Vive-se!

Inserida por REGISLMEIRELES

⁠CHUVA NA CIDADE

Quando chove na cidade,
tudo fica alagado,
tem rua com tanta água,
que eu fico naufragado.
Troco carro por um barco,
pra ver se eu não encharco
e não fico ensopado.

Inserida por RomuloBourbon

⁠MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.


No anzol fisguei piaba no Acaraú.Em casa servia de almoço
Mamãe na cozinha fritava.Doze horas era aquele alvoroço
A rapadura nosso tira-gosto.Não sobrava pra ninguém
No fogão, o cuscuz bem quentinho.
Isso me fez amadurecer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

Quando os postes se apagam
É quando os vizinhos saem de suas casas
Perguntam uns para os outros quando a luz volta
E enchem a rua dela

Inserida por LeonardoNaVarinha

Vou mijar no poste da rua e está tudo bem
jogar lixo no chão e andar totalmente nú
andar de terno na chuva, abrir meu escritória sem esperar por ninguém

Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
na cidade do além

Comer lixo com sabor de ketchup
jogar meus livros na rua pro mendigo ler
rasgar dinheiro e falar pra alguém I love you
viver na rua esperando um dia morrer


Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
na cidade sem você.

E vou vivendo pra ninguém me conhecer
sou louco nesta rua, sozinho,
sozinho com vontade de te ver

Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
esta cidade é uma rua sem você.

Ouço o grito da rua rouca
o brilho da loucura
essa mente muito louca
é a felicidade da doçura

Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
na cidade com esta rua, de loucura

só nesta rua se cura!

Inserida por gnpoesia

⁠A rua de baixo

a rua de baixo, é típica da minha infância lá as crianças brincam e me traz doces lembranças
As famílias se reúnem em todo feriado como eu gosto de ouvir dessas pessoas o sussurrado
dos sons das gargalhadas e de todos sond festivos
que me traz eternas lembranças da infância o meu paraíso
Se é para comemorar lá está aquela gente amada
às vezes para chorar a perca do seu time até nisso são educados
Eu fico muito feliz em morar na rua de cima mas que vontade eu tenho de ouvir as peripécias da rua de baixo
que deixa a rua daqui também no mesmo clima
Eu me lembro de outrora no meu tempo de criança
que minha mãe do lado de fora gritava vem tomar banho Você não cansa?
De brincar o dia inteiro com toda criançada, ai que saudade eu tenho dessa época amada!
O tempo está passando e bem velho vou ficando
mas a rua de baixo na lembrança falando, que pode passar o tempo que passar,
aquilo
que está guardado no nosso peito no nosso sentimento para sempre vai ficar.

Inserida por ruth_nely

⁠#TARDE

Como a solidão sinto esse frio que me invade...
Severa e sem piedade...
Mergulho nessa tristeza profunda...
Que tão só minha alma conhece...
Nessa rua...

Na escuridão que se achega...
Só uma estrela no céu já anuncia...
O término de um longo dia...
Início de uma noite fria...

À sombra do esquecimento...
Meu universo se aflige...
Pranto em belos olhos derramados...
Só...
Abandonado...

Espírito de fogo em cristal aprisionado...
Alma que parece chama fria...
O que será dos meus amanhãs ?
Vivi realmente algum dia?

Oh Deus...
Dai alívio ao mal que estou gemendo...
Tão longe arrevoada de pássaros...
Nem eles...nem ninguém...
Só tu vê meu sofrimento...

Quero sonhar e dormir...
Voar, poder sentir...
Viver de esperança...
Não temer o que está por vir...

E entre os suspiros do vento...
Que eu possa sempre olhar...
E ser o meu maior segredo...
Infinitamente amar...
Transformando esse triste tempo...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠POEMA PANDEMIA
Na rua alguém sem nome vendia sonhos.
Duas pernas aflitas percorriam os sinais.
Um violonista cego tocava Beethoven.
Um belo cão era transportado numa coleira de prata.
Duas crianças ciscavam comida, nas frestas do chão.
Uma senhora de óculos fumava esperança,
Outra fechava a janela para não ser molestada.
Um poeta sem livros anotava palavras.
Jornais destacavam novas guerrilhas.
Gritos anunciavam para breve a salvação.
Mascaras e grades resguardavam o futuro.
Namorados mandavam virtuais abraços.
Gente com sede comprava água com gás.
Num céu sem homens, até a lua parecia distraída de Deus.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Poema QUINTANARES
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei,
Que há até uma encantada,
Que nem em sonhos, sonhei.
Mas se a mim me permitir,
A vida em redemoinho,
Quero me ir levemente sorrindo,
Como se vão aquelas folhas outonais,
Que varrem as ruas centrais da cidade que habito.
E se não for por ventura,
Que o coração se reparta,
Quero que arda em fogo árduo,
A pungente alegria, daqueles que se embriagam,
Simplesmente enamorados na claraboia da lua.
Há tanta coisa escondida, nestas ruas que andarei,
Até mesmo a própria vida, feita uma canção atrevida,
Que quiçá, talvez um dia,
Com as próprias mãos tocarei.
Carlos Daniel Dojja
Em Homenagem a Mário Quintana

Inserida por carlosdanieldojja

É melhor ficar atento aos lugares e as pessoas....

Que procurar sonhos...

Encontrando desilusões...



Na rua em que eu moro...

Pedras azuis...

Conhecem minha história...

Vivi ardis...

Testemunhas de minha trajetória...



Tudo aqui é um palco de emoções...

Pecados deliciosamente cometidos...

Sem arrependimentos...

Sem perder juízo...



Uma vida cheia de cores...

Valores...

Sabores...

De tudo um pouco...

Experimentei..

Com moderação...

Sem me perder...



Meus erros fazem parte da minha vida...

Errar também é um acerto...

Um jeito...

De melhorar...



Certeza sempre tive...

Carrego comigo essa idéia..

Manter a chama acesa...

Que nunca deve se apagar...

E na esperança que um dia tive...

Meus sonhos sempre irão se abrigar...



Ao homem é permitido...

Estender suas asas ao infinito...



A liberdade é plena...

Horizonte pode alcançar...

A mais bela estrela pode tocar...

Sonhar, viver, sentir...

Fazer seu destino...

Por aí...



Quando ama tudo transforma...

O fel vira mel...

As distâncias se encurtam...



Nasce então a Poesia...

Fazendo-se presente...

A alma sente...



Tormentas da vida perdem o sentido...

Não há perigo...

Em coração alheio...

Encontra abrigo...



As mãos entrelaçadas...

Antes distantes...

Agora alcançadas...

Fazem bater em uníssono ...

O coração partido...

Possuindo um sentido...



É tão bom sorrir...

E nos olhos do amor se ver...

Rosto enrusbescer...

Corpo tremer...



Ah...

Quero voltar a amar...

E tudo isso voltar a sentir...



Permita Deus que eu possa...

Antes de partir...

Deixando de sofrer...

Mais uma vez viver...



Sandro Paschoal Nogueira

— em

Conservatória Pousada Chic Chic Casa do Sandrinho

⁠Antes de sair de casa aprendi a ladainha...
Se em Deus confio...
A ele entrego minha vida...

Enquanto na rua saio...
Querendo viver...
Fique você em casa...
Esperando sua hora de morrer...

Vou beber...
Jogar conversa fora...
Somente Deus sabe de minha hora...

Quero muito divertir..
Beber...
Conversar ...
Sorrir...
Enquanto você fica aí...

Por favor não me critique...
Esse é meu modo de saber...
Enquanto eu saio ..
Me divirto...
Fique em casa você...

A vida é só uma...
Para ela dou valor...
Deus que me abençoe...
Assim que sou...

Não sou homem...
De me dizerem o que tenho que fazer...
Não sou asno para me montar...
Eterno não vou ser...

Lhe respeito seu modo de pensar...
Afirmo...
Fique em casa você...
Meu coração é bem grande...
Vou amar....
Enquanto puder...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Silêncio (microconto)

Caminhava tarde da noite pela rua Aurora. Quando estava a uns três quarteirões de casa, ouvi um choro vindo de um beco escuro. Me aproximei, olhei em seus olhos, e então, tudo se silenciou.

Inserida por jairomielnik

Caramba! Ajudei uma pessoa na rua, mas esqueci de tirar a "selfie"... E agora?

Inserida por ofrancopensador