Rua
No picadeiro cheio de luz
Há muito o que se ver
Senhoras e senhores!!!
Grita o palhaço da entrada, todo listrado de cores
Entrai! pois não custa nada, na saída é que se paga!
Entra o palhaço em cena, explode a multidão!!! \o/\o/\o/
Ri palhaço! corpo de borracha e de aço! Rebola como uma bola, tem dentro não sei que mola, que grune, emperra, geme, zuni e faz Sorrir.
Um dia você vai encontrá-lo na rua, dar um sorriso amarelo e, como num passe de mágica, vai entender por que nunca deu certo. E você, que sempre se culpou tanto, vai perceber que o problema não era você. Não era ele. Vocês simplesmente não eram compatíveis e o destino se encarregou de mostrar isso a tempo. Ainda bem.
Anjo amigo, amigo anjo
Quando te encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Eu sem pensar...
Quebrei uma das minhas melhores asas
E lhe dei
Para te amparar te confortar.
Anjo amigo, amigo anjo
Mas quando eu me encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Sem ar... para respirar
Com uma asa apenas, e caída
Nesse momento, você já não estava lá
Alçou voo com suas asas novas
E eu fiquei sozinho pra morrer!
Canção de um povo, de todo o povo brasileiro.
Já se faz tarde, uma nova manhã já está para raiar, preciso ir, preciso me preparar.
Preciso me alimentar de alegria, preciso me encher de folia, preciso cantar este novo dia.
Já se faz tarde, preciso ir, preciso cantar, embora que tardia, a canção de um novo dia.
Dia 15! Eu vou pra rua! Vou retomar minha cidade.
Eu vou pra rua dia 15! Vou mesmo! Vou cantar a liberdade
Vou me encher de Democracia, vou expressar minha alegria
Alegria por não ser igual a eles, por não concordar com eles
Vou para a rua! Dia 15! Vou para o centro da cidade, me encher de felicidade
Vou dizer bem alto que não concordo, que não concordo com o Brasil deles
O Brasil é dos brasileiros, de todos os brasileiros!
O Brasil não é de um grupelho! Não é de uma quadrilha!
E não quer ser governado por corruptos incompetentes!
O Brasil é dos brasileiros! De todos os brasileiros!
Não de pessoas sem eira nem beira, absolutamente alienadas
Sem noção de tempo e espaço, de certo e errado
Vou me perder na grande, na média, e na pequena cidade
Vou me esbaldar de Liberdade!
Vou cantar e dançar a Liberdade!
Dia 15! Vou pra rua! Vou para a desforra, vou para o desagravo
Vou lavar minha alma, vou alegrar meu coração
Vou caminhar e cantar a canção do poeta, a canção da Liberdade!
Vou cantar a canção de todo cidadão
A canção de nossa cidade, de todas as nossas cidades
Dia 15 vou pra rua! Vou tomar conta de cada rua de minha cidade
E de todas as ruas
Vou expressar meu “NÃO CONCORDO!” cantando e dançando
Vou mostrar a eles que “Conhecimento” não é igual a “Burguesia”
Eles são os pequenos, muito pequenos, burgueses
O Povo tem o Conhecimento! Sim senhor!
Tem conhecimento de seus direitos, de seus mais elementares direitos
Tem conhecimento do direito de ir e vir, do direito à Segurança
O povo sabe o que é direito à Saúde, à Educação, à Locomoção, à Alimentação
O povo sabe, e muito bem, algo que eles não sabem, distinguir certo de errado
O Povo sabe, e muito bem, de seu direito de ter esperança!
Eles não têm a mínima noção da diferença...
Não sabem distinguir administração de corrupção
São burgueses retrógrados, com ideias retrógradas!
Acreditando que podem fazer de nosso Brasil, deste imenso país
Um país retrógrado! Um país da Idade Média
NÃO PODEM!
Eu vou pra rua dia 15! Eu vou cantar, vou dançar, vou falar
Vou falar aos quatro ventos que NÃO CONCORDO!
Vou pedir para que nos deixem em PAZ
Para que se retirem em PAZ
E para que nos deixem construir o PAÍS DE NOSSOS SONHOS
O país de nossos filhos, o pais de todos nós, o país da LIBERDADE!
Vou pra rua dia 15! Vou mesmo!
Vou pedir para que nos devolvam, imediatamente, o nosso país
Aquele país de Caminha, de Anchieta, de Tiradentes, de Rui Barbosa
De Tancredo, de Ermírio, de Senna...
Dia 15! Vou pra rua!
Vou colocar o violão debaixo do braço e vou pra rua
Vou cantar a LIBERDADE!
...
Conheço diversas pessoas,
Algumas me fazem sorrir,
Relembrando momentos alegres,
Loucuras que só fazem rir
Ainda vou entender
Mesmo que demore uma vida
Incessantemente buscando as respostas
Charadas sem fim nem saída
Hoje talvez eu não entenda,
E talvez jamais irei entender,
Levando mesmo que uma vida inteira,
Loucamente procurando saber
Em qual rua, avenida ou estrada, vou finalmente encontrar com você?
Na manhã de hoje conheci, próximo a Rua Irineu Marinho, subindo pela Rua Riachuelo, passando em frente ao antigo prédio do Jornal O DIA, próximo ao bar do Seu Zé (ufa!) um homem muito parecido com o Henri Cristi - cabelo grande no estilo miojo e barba rala; uns 60 anos; Costuma ficar naquele sinal de trânsito exatamente em frente ao antigo prédio do jornal, quando fecha, indo de carro em carro vender o EXTRA; Aquele sinal que tem em frente ao túnel. Profissão: vendedor de jornal. O nome dele é Juaci. Diz que vende jornais percorrendo as ruas do Centro do Rio. Descobri que ele não vive só dos jornais que vende no sinal. Tem clientes pedestres também e, por isso, me explicou com simpatia a pontualidade que o trabalho exige para fazer a entrega aos clientes e agradar a todos, como também chamou a atenção a alegria que demonstra na execução desta tarefa. Faz entrega com música. Entrega o jornal, recebe o dinheiro, dá o troco,tudo com fundo musical. Só que essa música não é qualquer música. Não sei como, mas o certo é que Juaci sopra por entre os lábios semicerrados, deixando escapar um som muito parecido com o que se obtém quando se sopra através de um pedaço de papel fino colocado sobre um pente. O repertório, pelo que observei, é atualizado. Música nova, transmitida pelo rádio. Ele não deixa os jornais em uma mesa, na calçada, como as meninas do jornal Metro. que também dividem o espaço com ele. Ele carrega todos a tiracolo, e ainda me mostrou que sofre de uma paralisia parcial que lhe dificulta os movimentos do braço e pernas esquerdos. Por isso, dá o passo com a perna direita com apoio da perna esquerda semi-paralisada, e depois, firmando na direita, levanta o tórax e impulsiona com o resto do corpo a perna doente, atirando-a para frente. Isso tudo é muito rápido rs. O braço esquerdo, o doente, Juaci utiliza para apertar os jornais de encontro ao corpo. Esse braço, aliais, já vive normalmente encostado ao tórax por força da doença. Ele é fraco de corpo mas forte de espírito. A doença em nada o afeta. Não sei, mas tenho a impressão que o bom jornaleiro faz da sua entranha e diferente andadura um suingue para rimar suas músicas. De fato, os compassos das marchinhas que também "sopra", já em ritmo de carnaval, são rigorosamente cadenciados de acordo com seu esquisito modo de andar. Assim, se a música é ligeira, Juaci acelera o passo. O certo é que ele não perde tempo com o cliente. Não quer, não quer. Nem dá bola. Mas se quiser, os jornais são vendidos rapidamente. Segundo ele, é a técnica "PPV". Pagou, Pegou, Vazou! Como fiz com Francisco ontem, perguntei a Juaci sobre a concorrência. Ele disse que, no passado, sofreu com a proliferação das bancas de jornais dos italianos que, aos poucos, montaram o poderoso "trust", dominador dos pontos situados nas esquinas mais movimentadas da cidade, e contra os quais, segundo ele, "nem a prefeitura ganha quando tenta enquadrá-los nas exigências da lei". Por outro lado, a poluição sonora provocada pelos aparelhos das casas vendedoras de eletrodomésticos também atrapalha ele na hora de fazer seus "sopros musicais". Diz ele: "Não trabalho em frente as Casas Bahia, nas do Ricardo, no Ponto Frio, nem nas Americanas. É um inferno!". Segundo ele, o som promove suas vendas com as pessoas que estão de bom humor. O triste, é que o progresso esmagará Juaci e toda sua fonte de renda já já. Se for verdade, Juaci - que diz que nada mais sabe fazer além de vender jornais - também, assim como muitos de nós, terá que se reinventar no mercado. O que muda no mercado para um jornalista, muda para Juaci também. De certo modo, Juaci é um colega da imprensa. Vende jornais há 34 anos. Quando eu ainda estava quase chegando ao mundo. Uma coisa é certa: deixará saudades para os clientes da Riachuelo.
MEIA LUZ
Um carro escuro
À meia luz da rua
Parece um quarto
À sete chaves
Escondendo segredos
- Reveladores
Ofertando riscos
- Tentadores...
Um quarto
À meia luz
Parece um carro
À luz da Lua,
Abandonado naquela rua
Guardando segredos
- Audaciosos
Chamando a atenção
- CURIOSOS!
Romances quentes,
Envolventes
Pontualmente eternos
E sinceros...
Um carro
Em minha rua,
Um quarto
À luz da Lua...
Quantas não foram as vezes, que você cruzou com um espirito desencarnado pela rua, ou um demônio sem perceber? Cuidado ele te viu!
Essa “revolução” ou “guerra pela esperança” que o país vive hoje é liderada pela juventude. Foi mais uma vez, os jovens que tomaram a frente. A justiça está fazendo a parte dela sim, porém, a pressão popular e essa ânsia por mudança é que está fazendo toda a diferença. Os indecisos ou contrários ao Impeachment estão mudando o voto devido ao claro desejo da população. As pessoas que optaram pelo voto nulos ou branco, pelo sentimento de revolta com o atual governo, estão optando pelos partidos que fazem a oposição a favor do Brasil.
Os movimentos que hoje referenciam as manifestações e protestos, como o Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre, Ação Popular, Avança Brasil e muitos outros, são liderados por jovens,angústiados com o futuro incerto, já que o presente foi roubado.
Facção é contra a lei, mas querem ser a lei da favela
então apela, é o pandemônio do trabalhador.
Tiros pra cima e cano na cara de morador
então pelo amor, tenho filho pra criar abaixa o revolve
nem todos que moram na favela rival se envolve
Esta noite não há lua,
sozinho por aí vaguei na rua,
a sua procura eu estava,
porém não a encontrava,
de repente compreendi,
e acabei com meu tormento,
você sempre estará aqui,
dentro do meu pensamento.
Chora o menino, filho do mundo
Sem mãe nem pai, um corpo desnudo
Rosto em lágrimas e lama
Faz do nosso chão, sua cama
A bandeira nacional, cobertor
Única companhia, desafeto e amor
Trocando a alma por migalhas de pão
Alimenta-se de nuvens, sonhos e ilusão
Sorrindo para quem lhe renega
Assiste a dita classe média
Reivindicar sua morada
As tais senhoras e senhores
choram à mesma cena nas novelas
pois a ficção não dorme em sua calçada
Vim da rua é nem sabia me perdi na lua, nas amizades
a playboyzadas, falsas, vacilei, fiz neguim vacilar, cobrei, já fui cobrado..
O amor é igual a rosa, que pela sua vez tem espinho,
Esses espinhos são a dor.
Quer pela sua vez protegem a flor,
de todos quer tenta fazer maldade.
Os espinhos trás sofrimentos,
para aqueles que querem fazer o mal.
Não se entregar tem quer protege a flor
Quer significa o amor.
Como espinho da rosa serei,
vou te defender de todos e de todas.
levarei comigo você, para o resto da minha vida,
meu amor, minha princesa
você me ensinou a viver.
Hoje sei quer nada é pelo o acaso,
vitoria é acredita em você,
e eu acreditei e acredito em nós.
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