Rua
Andei perdido,loucamente e faminto da minha estupidez,
a minha mente esbanjava intrepidez, por dentro só decepção,
a verdade que engana é a mesma que condena,
antes, e de tal zelo quanto cabia.
ainda um dia chegaria para minha lucidez voltar
escapei como podia, das vontades outra vez queria
saber qual foi o dia que em mim quis perpetuar.
E um brilho do alerta rangia, nessa minha idolatria de submissão
ouvia todos os dias o murmurar da estadia e do preço do pão
saber que a vida é bela até cego pode acreditar
mais viver em liberdade é doutrina apenas pra quem escolhido está!
até tentei sobreviver, em outros trapos, como renegado abutre da indecisão!
apertei toda verdade, cabendo na consciência um pouco tarde de toda espécie de manipulação,
acertando mais um risco que escreve um capitulo dessa imensa e extraordinária fração.
Enfim, na mão coragem, no coração a humildade de quem já sofreu de verdade, transpassando uma rua fria, da esquina que ilumina toda essa interação!
entre loucos e barbados, de viéis a riso fácil, até senti um embaralho quando a vi passar toda colorida, tão bela e cheia de vida, de minha simples vida, passou que sorrisos que de mim vc arrancou!
adeus, até queria, não é que seja tão fria essa nossa decisão!
podemos quem sabe um dia, sorrir numa alegria ou sofrer decepção.
até mais e até breve
curtindo o por do sol de leve
sorrindo em lhe ver alegre
feliz por nossa decisão.
Deu solidão!
Deu tempo,
sem tempo
na rua,
na sua,
contra mão!
Chora o menino, filho do mundo
Sem mãe nem pai, um corpo desnudo
Rosto em lágrimas e lama
Faz do nosso chão, sua cama
A bandeira nacional, cobertor
Única companhia, desafeto e amor
Trocando a alma por migalhas de pão
Alimenta-se de nuvens, sonhos e ilusão
Sorrindo para quem lhe renega
Assiste a dita classe média
Reivindicar sua morada
As tais senhoras e senhores
choram à mesma cena nas novelas
pois a ficção não dorme em sua calçada
Felicidade!
Tenho mil tons de felicidade em mim...
Para cada dia, cada sol, cada lua,
para cada rua que ando,
cada voz que ouço...
Tenho mil tons e sou cor,
até preto e branco.
Vesti-me de felicidade e fui: colorir!
A catadora de lixo
Sobe a minha rua todos os dias
Recolhendo o lixo reciclável
Carrinho lotado e rangindo pelo peso
Lá vai ela com passos miúdos.
Pele encardida pelo sol
Enrugada pela falta de trato
Não tem pote de creme, nunca o teve
Nem de azeitonas, azeite, maionese,
Não tem na verdade, nenhum pote
Em seu casebre de paredes de latas velhas
E telhas quebradas, partidas como o seu coração
Dolorido e cansado.
Fui até lá levar-lhe umas coisinhas, poucas
Dentro das suas inúmeras necessidades
Pelo Natal passado.
Fiquei chocada com tamanha carência:
Não tem fogão à gaz. As panelas destampadas fervem num fogão de lenha improvisado no quintal.
Não tem geladeira. A comida que sobra, se sobra, terá de ser consumida azeda.
Conversamos, algum tempo.
Deixou-me saber da sua dor de ser sozinha
Viúva com um filho adolescente
Que não quer saber de nada,
Indo ao encontro do nosso desinteresse por eles.
Da sociedade e dos que estão lá no poder.
Com enorme pesar, faço uma comparação
Com nossas atitudes.
Enquanto ela nos livra dos nossos entulhos,
Nós enchemos a sua alma e o seu coração
Com mágoas e ressentimentos
Por conta do nosso grande egoísmo
Egocentrismo, individualismo
Consumismo exacerbado que não nos permite partilhas.
E por escolhas erradas que fazemos na hora de eleger nossos governantes,
descomprometidos com projetos sociais eficientes.
Pobre catadora de lixo!
Está órfã em um mundo
Mesquinho
Excludente
Capitalista...
Um dia você vai encontrá-lo na rua, dar um sorriso amarelo e, como num passe de mágica, vai entender por que nunca deu certo. E você, que sempre se culpou tanto, vai perceber que o problema não era você. Não era ele. Vocês simplesmente não eram compatíveis e o destino se encarregou de mostrar isso a tempo. Ainda bem.
Anjo amigo, amigo anjo
Quando te encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Eu sem pensar...
Quebrei uma das minhas melhores asas
E lhe dei
Para te amparar te confortar.
Anjo amigo, amigo anjo
Mas quando eu me encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Sem ar... para respirar
Com uma asa apenas, e caída
Nesse momento, você já não estava lá
Alçou voo com suas asas novas
E eu fiquei sozinho pra morrer!
Canção de um povo, de todo o povo brasileiro.
Já se faz tarde, uma nova manhã já está para raiar, preciso ir, preciso me preparar.
Preciso me alimentar de alegria, preciso me encher de folia, preciso cantar este novo dia.
Já se faz tarde, preciso ir, preciso cantar, embora que tardia, a canção de um novo dia.
Dia 15! Eu vou pra rua! Vou retomar minha cidade.
Eu vou pra rua dia 15! Vou mesmo! Vou cantar a liberdade
Vou me encher de Democracia, vou expressar minha alegria
Alegria por não ser igual a eles, por não concordar com eles
Vou para a rua! Dia 15! Vou para o centro da cidade, me encher de felicidade
Vou dizer bem alto que não concordo, que não concordo com o Brasil deles
O Brasil é dos brasileiros, de todos os brasileiros!
O Brasil não é de um grupelho! Não é de uma quadrilha!
E não quer ser governado por corruptos incompetentes!
O Brasil é dos brasileiros! De todos os brasileiros!
Não de pessoas sem eira nem beira, absolutamente alienadas
Sem noção de tempo e espaço, de certo e errado
Vou me perder na grande, na média, e na pequena cidade
Vou me esbaldar de Liberdade!
Vou cantar e dançar a Liberdade!
Dia 15! Vou pra rua! Vou para a desforra, vou para o desagravo
Vou lavar minha alma, vou alegrar meu coração
Vou caminhar e cantar a canção do poeta, a canção da Liberdade!
Vou cantar a canção de todo cidadão
A canção de nossa cidade, de todas as nossas cidades
Dia 15 vou pra rua! Vou tomar conta de cada rua de minha cidade
E de todas as ruas
Vou expressar meu “NÃO CONCORDO!” cantando e dançando
Vou mostrar a eles que “Conhecimento” não é igual a “Burguesia”
Eles são os pequenos, muito pequenos, burgueses
O Povo tem o Conhecimento! Sim senhor!
Tem conhecimento de seus direitos, de seus mais elementares direitos
Tem conhecimento do direito de ir e vir, do direito à Segurança
O povo sabe o que é direito à Saúde, à Educação, à Locomoção, à Alimentação
O povo sabe, e muito bem, algo que eles não sabem, distinguir certo de errado
O Povo sabe, e muito bem, de seu direito de ter esperança!
Eles não têm a mínima noção da diferença...
Não sabem distinguir administração de corrupção
São burgueses retrógrados, com ideias retrógradas!
Acreditando que podem fazer de nosso Brasil, deste imenso país
Um país retrógrado! Um país da Idade Média
NÃO PODEM!
Eu vou pra rua dia 15! Eu vou cantar, vou dançar, vou falar
Vou falar aos quatro ventos que NÃO CONCORDO!
Vou pedir para que nos deixem em PAZ
Para que se retirem em PAZ
E para que nos deixem construir o PAÍS DE NOSSOS SONHOS
O país de nossos filhos, o pais de todos nós, o país da LIBERDADE!
Vou pra rua dia 15! Vou mesmo!
Vou pedir para que nos devolvam, imediatamente, o nosso país
Aquele país de Caminha, de Anchieta, de Tiradentes, de Rui Barbosa
De Tancredo, de Ermírio, de Senna...
Dia 15! Vou pra rua!
Vou colocar o violão debaixo do braço e vou pra rua
Vou cantar a LIBERDADE!
...
Conheço diversas pessoas,
Algumas me fazem sorrir,
Relembrando momentos alegres,
Loucuras que só fazem rir
Ainda vou entender
Mesmo que demore uma vida
Incessantemente buscando as respostas
Charadas sem fim nem saída
Hoje talvez eu não entenda,
E talvez jamais irei entender,
Levando mesmo que uma vida inteira,
Loucamente procurando saber
Em qual rua, avenida ou estrada, vou finalmente encontrar com você?
Rua
Rua...
Timidamente
embrulha-se de luar
Está guardando-se dos sons
que os ébrios ousam tocar
Logradouro...
Não conhece o mar
porque fica do lado de cá.
Mas envolve-se na areia
que vento tema em lhe dar.
Alameda...
Parque, praça, jardim.
Guardadora de passos
Ladra de sonhos
Acolhedora do abandono.
Enide Santos 21/06/14
Aprendi a ler porque via meus pais imersos em livros. E, ainda quando mal entendia o porquê das coisas, tinha comigo que havia nos livros uma magia muito além daquelas das brincadeiras de rua. E, tão logo me iniciei neles, percebi porque, no silêncio de uma leitura solitária, as pessoas sonhavam acordadas.
Tem muita gente boa nas ruas e muita gente ruim nos escritórios. Temos é que pensar melhor em quem damos valor.
Belas Mulheres e Gostosas á Varias sim !!!!!
"Mas mulheres Bonitas,são poucas,essas você não ver sempre na balada...
Elas estudam trabalham,muitas das vezes cuidam dos filhos,as vezes tem olheiras,sem tempo de corta ou pinta os cabelos,ou fazer as unhas..as vezes acham que estão magras de mais ou um pouco acima do peso....e como sofrem...uma estria aqui uma unha quebrada ali !!!!!
Sofrem pelos parentes ou por seus maridos ou até mesmo por um simples amor..
Durante a semana você nem nota ela,passando pela rua são como verdadeiras gatas borralheias,mas são objetivas carregam o mundo em suas costas..
Mudaram muito,mais ainda sim,são verdadeiras Musas..."
Vim da rua é nem sabia me perdi na lua, nas amizades
a playboyzadas, falsas, vacilei, fiz neguim vacilar, cobrei, já fui cobrado..
O amor é igual a rosa, que pela sua vez tem espinho,
Esses espinhos são a dor.
Quer pela sua vez protegem a flor,
de todos quer tenta fazer maldade.
Os espinhos trás sofrimentos,
para aqueles que querem fazer o mal.
Não se entregar tem quer protege a flor
Quer significa o amor.
Como espinho da rosa serei,
vou te defender de todos e de todas.
levarei comigo você, para o resto da minha vida,
meu amor, minha princesa
você me ensinou a viver.
Hoje sei quer nada é pelo o acaso,
vitoria é acredita em você,
e eu acreditei e acredito em nós.
Poderia tem amado, mas, e sofrido menos.
Poderia tem sinto, mas amigo, e tem menos inimigo.
Poderia tem ajudado, mas, tem julgado menos.
Poderia ter andado, mas, e corre menos.
Poderia ter vivido, mas, pensado menos.
Poderia ter valorizado o dia, sem menosprezar a noite.
Poderia tem a apanhado, mas, e batido menos.
Poderia ser, mas humilde, mas preferi não ser.
Poderia ter pegado cada oportunidade, mas joguei cada critica de amigos no lixo.
Poderia tem poetizado mais, ser como Sergio Vaz, mas não quis ler e nem fazer poesia.
Poderia ser como criança, acreditado em cada conto de fada, mas foi ignorante crescei e não aprendei a ter esperança.
Poderia ter plantado, mas flores e colhido, mas amores, mas prefere planta dores.
Poderia fala de varias coisa aqui, mas só queria que você guardasse cadê frase dita em seu peito, levasse para casa e colocasse na sua mente, sem tem que duvida de nada que foi dito Aqui