Rua
Engraçado,se veste de timidez e saí pra rua,se despe no meu quarto e,faz show íntimo fazendo minha cama de palco.
DROGA!... (indriso)
A lua
Tão nua
Flutua
Na rua
A realidade
Tão crua
Zumbis de verdade
De toda idade...
Borboletas
As Borboletas perseguem-me à rua
O bater de asas trouxe-me novos ares
Ignorando o medo do novo, as mudanças
Devorei todos os casulos e suas lagartas
Contenho agora borboletas em meu estômago
Metamorfoseando-me por todos os cantos
A cada esquina, novas flores, mulheres e cores
Novamente, tudo muda com um bater de asas
As flores fazendo fotossíntese e eu metamorfose.
Fui ver como sempre
se havia chegado
uma correspondência,
A rua estava ainda
mais sem movimento,
Não havia nenhum
sinal dos vizinhos,
Havia pairado
um silêncio abissal.
Na caixa de correios
ele estava lá olhando
para mim e fiquei
olhando para o grilo,
e pensei que não
só existe deste tipo.
Rir foi inevitável
e pude entender por
um instante o quê se tratava
realmente de uma
[correspondência grilante].

"Cursed path"
Não quero ficar na rua
Não quero voltar para minha casa
Posso ir pra tua?
Por alguns instantes me levastes ao céu
Mas logo caio
Feito Lúcifer
Pego meu chapéu
Voo pela sacada
E saio por aí
A procurar minha maldita estrada
As vezes na rua é onde se encontra sabedoria.
"As vezes vou para rua com modelo de motivos errados e volto para casa com princípioscorretos..".
Te vi na rua
"Lembro-me do dia em que te vi na rua,
lembro de nunca ter sentido nada igual,
flutuando, como se estivesse na lua,
te ver é sempre essa sensação espacial"
No dia 24 de maio de 1738, numa pequena reunião na Rua Aldersgate, Wesley ouviu a leitura de um antigo comentário escrito por Martinho Lutero, sobre a carta aos Romanos, onde ele relata em seu diário que sentiu seu coração se aquecer. Essa experiência de Wesley não transformou somente ele, mas uma nação e posteriormente se espalhou pelos confins da terra aquecendo os corações de homens e mulheres por varias gerações, chegando até os nossos dias.
Testemunho de Wesley: “Cerca das nove, enquanto ouvia a descrição que Lutero fazia sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração”.
Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia; a maior parte ao ar livre. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Charles Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade.
Eu sempre digo: Não basta dizer que é Metodista, é preciso ter também a experiência do Coração do Aquecido.
Em Levíticos Deus orienta aos sacerdotes que “o fogo deveria arder ininterruptamente no altar” (Lv 6.12-13). Devemos nos lembrar de que foi Deus quem acendeu o fogo no altar de bronze (Lv 9.24) e os sacerdotes tem a obrigação de garantir que essas chamas nunca se apaguem. O Apostolo Paulo recomenda ordena “não apagueis o Espírito” (1º Ts 5.19).
Assim, todos devem buscar essa experiência transformadora de ter um coração aquecido.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Falar de ti é similar ao calor da chuva
Deitar e me conectar a lua
Caminhar de noite na rua
E mesmo assim não me sentir maluca.
Sentir tua presença é como estar completa
Me sentir tão delicada quanto uma pétala.
Ser educada por ti é igual voltar a infância
Como se todos os problemas existissem
Mas fossem de baixa relevância
Porque afinal de contas
Lidar com o teu ser me faz renunciar
Tudo que sou e aprender a ter o que tu és
Que me posiciono a transmitir
A tua imagem e semelhança
Ensinar e praticar amor
Com a mais brava onça.
E mesmo que tudo isso retorne ao pó
Que tudo se ressignifique
Voltaremos ao extremo nada
Com toda certeza
Que vivemos tudo.
hoje eu vi um estranho da rua. Eu sabia seu nome completo, sabia sua cor favorita, sabia quando era seu aniversário, sabia do que ele gostava, o que comia e não comia. Enfim, apenas um "estranho".
Uma tontura no meio da rua, a vista turva, o corpo molhado.
Valei-me, Deus! Morre-se!
Passou.
Uma reza comprida, outra tontura!
Menino, que você tem?
Nada não, passou.
Um café, uma parede, outra pessoa, outra tontura.
Menino, tonteou?
Foi, mas já passou.
Um médico, um sorriso amarelo, um diagnóstico.
"Moço, é só coisas do coração, não mata não".
SERTÃO.
Shopping aqui não tem
não tem rua asfaltada
nunca vi metrô e trem
e nem casa conjugada
aqui nosso maior bem
é orar e dizer amém
pela terra abençoada.
A Minha Solidão!
No silêncio do meu quarto, olho a rua
pela vidraça da janela. Ouço o barulho
do vento lá fora, aqui dentro a solidão
me apavora.
Quero te esquecer, mas não tem jeito,
saudade aperta o peito, o pensamento
voa em sua direção.
Eu queria ter o poder de voar agora, e
ir para onde está o meu coração, me
aconchegar em seus braços, e saciar
essa paixão.