Rua
#Melancolia_Do_Tempo!
Muitos só tem a noção do que é morar na rua
Quando Perdem o abrigo
Mas Nem todos tem a mesma Visão
Pós alguns São Cegos🥺
Eu tenho medo tudo
Tenho medo de dormir e morrer
Quando Eu penso em dormir
Fico com medo de nunca mais acordar
Eu Tenho receio de ninguém sentir saudades de mim
Eu Sei Que a morte não se foz
Morre O Bondoso e o Feroz
Até O Lento e o Veloz
Eu Tenho medo de não escutarem Mais a minha voz
Assim Como Também Temo Não Estar Mais entre voz
Quando Você Não Notarem a Minha Presença
Oque Dirão?
Será que Se Preucuparão?
Em Saber Onde Estou Se Estou Bem
Ou Serei Apenas Uma pessoa Qualquer Semelhante a Outro Alguém
Agora Escuto o 2pac Para Me Inspirar
Só Espero que Eu Seja Lembrado Como Ele🥺??
#PrimeiroaMcPoeta #Sad_Poet😔
Pintei a rua...
Pintei estradas...
Pintei vicinais
Com as cores do meu olhar
Encontrei meu coração....
Que um dia...
Me fez amar.....
Sem saber que estava Amando....
Autor :José Ricardo
Palácio da poesia
Como escritor...
Achei um texto perdido...
Na rua....
Estava ele jogado...
Levei o mesmo para casa...
Alimentei , embalsamei e guardei...
Deixei dentro do meu quadro...
Fiz assim...
Dando início em minha história..
Cobri de veludo...
Cintilando a parte de fora...
Coloquei luzes ofuscantes...
Fazendo dele...
Uma jóia preciosa...
Queimei alguns fiapos....
Tirando cada ferpa...
Que por fora mostrava...
Dei alguns retoques com fino acabamento...
O sangue corria solto...
Um Fluxo de alta pressão...
Saturei essa obra prima...
Queimando minha imaginação...
No reforço que eu embalsamei...
Criptografei então...
A embalagem que me fazia murmurar...
O aroma perfumado...
Era de dar arrepios e calafrios...
Com os lábios sedentos....
Me vi por vezes....
No deserto arrogante e ofegante
Mas sabedoria não deixei faltar...
Cavei profundo....
Suspirei e me levantei....
Trouxe água e me banhei...
Saciei minha sede...
Ébrio e Louco....
Fiz minha fé emergir....
Amanheci encorajado....
De corpo quente e febril....
Lacrei minha inspiração do passado...
Tornei-me triste e risonho....
Bordei rendas brancas...
Desflolhando o Jardim antigo...
Montei as molduras...
Azulando meus devaneios...
Percebi....
Que proeza....
Fiz o palácio das poesias....
Nos enfeites...
As coroas não permiti espinhos...
Asim vou eu...
Denegrindo meus instintos...
Vou até o final...
Renovando as folhas secas...
Tenho eu comigo....
Existem raios em todo mundo...
Cada um que cai em minha frente...
Me abrando com eles...
Por eu acreditar no perfume que usei...
Bárbaro é esse poema...
Que no Palácio...
Embalsamei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Houve dias em que a luz brilhava nos meus olhos, e a rua estava cheia de cores, e o sol brilhava no céu, e as árvores se moviam com o vento, e os pássaros cantavam e voavam pacíficos no céu.
Houve dias em que senti meu coração bater mais forte, e mergulhei no mar e não desejei nada melhor.
Houve dias em que me sentia tão bem e sorria e me divertia, e dançava, e cozinhava, e assava, e pintei, e trabalhei, e cantei, e bebi, e ri, e eu acreditei, tive esperança e planejei meu futuro e vivi e amei.
Houve dias em que fazia frio e eu assistia a um bom filme enrolada no cobertor e relaxava, deitava no sofá e adormecia.
Houve dias em que eu tomei um banho muito quente para aliviar toda a tensão nos músculos do meu corpo, e foi tão bom.
Houve dias em que quase caí e senti uma sensação de frio dentro do meu corpo, ou quando olhei de uma altura muito alta e senti meu corpo tremer.
Houve dias em que comi, comi bastante e dias em que não comi nada.
Houve dias em que fiquei cega e vi tudo escuro, e meu sorriso desapareceu e meu rosto ficou coberto de lágrimas.
Houve dias em que senti dor e meu coração se queixou, minha mente estava ocupada e meu corpo lutava.
Houve dias em que não era forte o suficiente, pensei que não poderia fazer melhor e me senti sozinha, me senti desnecessária.
Houve dias em que confiei plenamente e dias em que desconfiei completamente.
Houve dias em que dei o basta, já era o suficiente e decidi ser dura, e por mais que fosse difícil sobrevivi.
Houve dias em que eu estava fraca e percebi que a vida te engana e te faz sentir mais forte.
Houve dias em que ouvi meu coração com toda a bondade me dizendo "faça isso para mostrar bondade e que você é melhor do que isso" e também ouvi minha mente com pensamentos malignos me dizendo "não faça isso, qualquer esforço é um perda de tempo, não seja estúpido ”. E tantas vezes eu escolhi o que meu coração me dizia e fui apunhalado pelas costas. E por mais que pareça errado, também escolhi o que minha mente me disse e me senti mais feliz.
Houve dias em que pensei e acreditei que alguém poderia mudar, mas o tanto que já esperei e vivenciei, aprendi que eles não vão mudar.
Houve dias em que vi o sol nascer e as crianças riram e me abraçaram. Eu me sentia quente, feliz e completamente cheia de amor.
Houve dias em que cometi erros e dei minha vida àqueles que me deram fé.
Houve dias em que o mar estava azul e calmo, e não havia tempestade, e fechei os olhos e dormi, e dormi muito tempo e me senti descansado.
Houve dias em que acordei de manhã e disse obrigado por tudo que tenho, disse obrigado até pelo cobertor que tinha na minha cama, pela minha vida e pelas vidas que sou responsável por criar.
Houve um dia em que me amei e aprendi a ter calma, a ser paciente, a ser corajosa, a ser mais forte, a ficar quieta e calada, e li, e li bons livros e minha mente começou a navegar em pensamentos e tudo começou a fazer sentido. E ouvi música para me dar força e para me identificar com as letras, e senti arrepios.
Houve dias em que me tornei independente e me tornei confiante, cortei relacionamentos nocivos, tornei-me seletiva e mais feliz.
Houve dias em que percebi que preciso da minha família e dos meus amigos verdadeiros, e que precisava ser mentalmente e fisicamente saudável, com pensamentos positivos, e nunca deixaria ninguém ou algo me colocar no chão, sempre levantava depois de um cair, eu sempre acreditaria em um futuro brilhante.
Não houve mais dias ..
Ainda há mais dias pela frente, tanto que ainda tenho que aprender, tanto que tenho que ver ..
No rio azul eu fico quieto, mas no fim fico incerto. Na rua eu fico livre mas no céu me sinto firme, bem preso e seguro no manto azul que me rodeia, perto de um lar de pássaros, acho que não encontrei o presente que me devia, mas algo que eu sentia, e acho que não é alegria.
A mim muita coisa importa
que seja simples e do coração
mas não ligo se a rua é torta
nela continuo a missão
Não preciso de quase nada
vivo entre a calma e a polvorosa
não procuro sucesso na jornada
só a paz sob uma estrela silenciosa
"Ele veio em passos leves,
feito vento sorrateiro,
e olhei sem entender
para a rua, para o chão
vasculhei o mundo inteiro!
Eram passos, eram rastros,
Era o amor, minha paixão?
Era sim, mas ai que pena!
Não parou, passou voando
Nas asas da ilusão."
Lori Damm (Contos, Crônicas & Poesia)
o que ela faz da vida? Ela cultiva flores cuida de animais de rua ouve Mozart e pratica meditação...
Críticas desconstrutivas sobre minhas atitudes soam-me como latidos de cães na madrugada de uma rua escura e deserta.
−
invisibilidade —
quem mora nas ruas
tem superpoderes
−
morador de rua
não precisa de celular
ninguém vai ligar
−
não era bicho
era nossa gente
revirando lixo
−
mente aberta
militar não limita
liberta
O eco do mendigo
Ao ver na rua o mendigo
me perguntei:
- Por que estais aí?
E no silêncio num eco pareço ouvir:
-Não tenho casa;
-Nem trabalho;
Aos meus só atrapalho...
e pelas ruas me perdi!
Não tive chances de escolher,
não tive por onde correr
e talvez permaneça aqui...
até morrer...
Mas, se de repente a sorte vier
e alguém nos ouvir e compreender...
outra chance poderíamos merecer!
O que fazer?
Será que vou ali junto deles cantar
e de repente coloco no chão uma cartola
pra ver se recebo alguma esmola
com isso vou acolher e resgatar,
fazendo - lhes um lugar digno pra morar!
passeio
minha gaveta aberta cheia de poemas
passou o vento
voaram à janela
meu poema está na rua
eu não caibo mais no quarto.
Por você me transformo num cara de rua, ou num homem de botiquim, me faco de amante, suportando seus amantes, só pra sua companhia poder ao meu lado ter,
É só tu marcar, pode ser na tua rua, tua esquina, no teu bairro, qualquer lugar do sistema solar, eu vou, juro, chego cedo só pra te ver chegar.
DRUMMOND
Janelas debruçadas para a rua,
Tais quais mulheres oferecidas,
Anônimas, vitimizadas,
Mostrando intimidades,
Uma orquídea,
Cacheada em amarelo,
Enorme cascata de pétalas,
Contrastando com a madeira escura
Dos móveis sisudos
Da sala de estar,
Em uma versão do dia e da noite.
Folhas sumidas
Na coadjuvação.
Verde-escuro mimetizado
Contra a lateral da cristaleira.
Mobília triste,
Presente em namoros desfeitos,
Brigas em família,
Choros de solidão,
Ao som de rádios de pilha,
Despedidas de defuntos.
Planta rara e cobiçada,
Purificando o local infecto de lembranças,
Das tristezas mais indesejáveis,
Das vidas medíocres e miseráveis.
Aquela orquídea ostentadora
Continha a bondade, a pureza
E toda a beleza do mundo!
Sérgio Antunes de Freitas
Abril de 2023
Sábado
Sombra fria
Música no celular
Movimentação na rua
E na minha cabeça
Fecho os olhos
Peço e agradeço
Quase não acordei
Quase não levantei
Quase...
Sozinho num dia estava
Sozinho hoje me reergui
Sozinho vou continuar
Por mim e só por mim