Rua
Para você mulher na rua protestando.
Não vai mudar nada assim, e se mudar, não será muita coisa.Vá para casa para seu marido! Dê à luz bons filhos. Eduque-os com sabedoria! Aí você terá melhores chances de transformar a sociedade, pois a sociedade começa no seu ventre e no lar.
Te amei na minha rua
Te amei na minha casa
Te amei no seus abraços
Te amei no seu olhar
Te amei no seu cheiro
Te amei em dias de sol e noites de luar
Te amei na sua ida enquanto amava outro
Te amei em silêncio com minha dor bem de vagar
Te amei dias,meses e anos
Te amei na sua volta
Te amei sem exitar
Te amei sem medo de amar
Te amei nessa vida e em outras mais desejaria te amar
Te amarei hoje e sempre perto ou longe meu amor por te em mim nunca extinguira
Eu tenho poucos amigos. Os meus melhores estão logo na minha rua. Eles estão do meu lado. Talvez não estejam loucos por não saberem de tudo. Eu aceito passar por isso, aceito tudo. Mas eu sinceramente não acho que eu mereço, eu ja fiz muitas coisas dignas do meu arrependimento na vida, porém, tinha que vir de uma forma tão pesada?
Toma juízo, por favorzinho, se rodeie de pessoas com um histórico, com uma decência. Eu não gosto de te ver ao lado de nenhum deles.
-plr
Na rua do meu coração existe uma flor tão bela e tão suave a quem dei o teu lindo nome, não o fiz apenas por ser a mais bela flor, mas, fi-lo por ter a excelsa pureza do brilho dos teus lindos olhos azuis que revelam a intensidade do teu amor para mim.
É que eu sei que ainda vamos nos esbarrar por aí, seja na rua de cima, ou, em um supermercado, seja no shopping, ou, na rua do meu trabalho, seja nos meu sonhos domindo, ou, eu sonhando acordado(a)
essa vontade de te ver que me conecta a você trazendo essa esperança de que nosso caso nunca foi acaso e sim uma experiência um encontro de almas gêmeas.
Sua carne queima...
Balas derretem na sua boca a saliva escorre...
No barulho da rua gemidos...
Os frutos do seu silêncio...
Divergências marcam seu corpo...
Prazeres proibido exalta a luxúria..
Te fazem se deliciar nada fronteiras da sua pele.
Há de fazer ser leve, pés descalços, alma de criança que corre na rua, coração sem medo de errar, só coragem de viver, ser do bem, fazer o bem, sentir-se bem. Conexão com a vida, com a terra, com o chão. As vezes voamos alto, ainda que com os pés descalços.
DIA DAS BRUXAS
Tava andando pela rua,
vi de longe uma caveira,
uma bruxa na vassoura
e uma zumbi guerreira,
vi um homem com abóbora,
jogando a cabeça fora...
era tudo brincadeira!
A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.
Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.
O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.
Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.
Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.
[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].
O matuto na madrugada
Generosa é a lua
A rua é malvada
Desvairada é a ladeira
A calçada uma estribeira
Onde rola aquela bola
Saltado de uma janela
Tropeçando ali na pedra
Cambaleando
Foi xingando cada quadra
O matuto atrás dela
Bola espera eu
Os dos outros já foi meu
O dono da bola gritou: é meu!
A bola desceu
O matuto correu
Mas da bola não se esqueceu
E a lua já sumiu
Amanheceu!
Tudo voltou ao que era
O matuto na estribeira
O dono não desistiu da bola
Mesmo achando que ela já era
O perdido foi achado
Achou ter ganhado o guri de pés descalços
Sob os percalços da vida, largado
Agarrou a bola
E não soltou mais ela
Larga ela
Disse a velha dando - lhe uma cintada
Você roubou ela, muleque atrevido
Deu-lhe no ouvido, uma tapada
A bola pela velha foi cortada
E se bem duvido
O matuto pôs ouvido
E reclamou dela
A velha disse: já era!
O dito ficou pelo não dito
Acredito, quase dois dias rolou
A lua novamente apareceu
O matuto disse muleque maldito
Enquanto isso o dono chegou
Apontou a arma e no matuto atirou
Dizendo seu ladrão, você me roubou!
A lua desvairada
Não podia fazer nada
Mesmo quem estivera na calçada se calou
O guri muito mais ainda apanhou
O dono da bola sumiu
O matuto morreu
E a polícia nem apareceu!
"... E não há um só dia em que eu não passe por sua rua e olhe pra sua casa na esperança de meus olhos matarem a saudade de te ver."
Laboratório de escritor também é a rua, a vida real e são as pessoas comuns ou incomuns, discretas ou extravagantes...
Sempre que sinto falta de uma família, vou almoçar no Bar da Reni, na Rua Mato Grosso, Ponta Grossa.
"Não importa em que rua a sua vida se encontra, se ira demorar meses, um novo ano ou talvez até um novo século, aqui em minha história você sempre será o dono do capitulo principal."
Não escutar o trinco, a chave...
Não te ouvir abrir á porta
Tá tão difícil te vê mudar de rua
Não sentir teus passos
Tá tão difícil não olhar em teus olhos
Não te mandar poemas
Não te cantar poesias !
Tá tão difícil esconder o jogo
Disfarçar, calar...
Tá tão difícil escancarar o riso
Engolir o choro.
28/09/2017
Madrugada.
Sozinho na madrugada, a companhia é a escuridão e o barulho. As luzes da rua clareiam até onde a vista alcança.
A brisa da madrugada sopra fria no rosto, trazendo saudades do calor da cama.
O silencio logo é quebrado com o latir dos cães de rua, estes vão despertando sonos profundos. De longe se ouve o canto do sabiá que anuncia o clarear do dia, chega com ele alguns raios de sol, atravessando as poucas folhas deixadas pela primavera.