Rua
Antes de ti eu juro , não usava drogas , não saia na rua e nem pedia esmola.Depois de ti?
Já não se sabe a magoa da perda.
Parceiro feio é que nem pantufa: dentro de casa pode até ser confortável, mas na rua dá uma vergonha!!!
A noite é como uma festa pagã que você não é cobrada pelo ingresso, e a rua é a festa popular a que você é chamada de "Vaca".
Sai pra passear pela rua para desparecer tudo parecia triste e nada tinha sentindo a única vontade era de não mas existir , mas lembrei-me de Jesus e do seu amor e aquele momento foi eterno .
Gente Cometa
É aquela pessoa que passa pela nossa rua da vida com uma luz tão forte , que deixa em nós, um rastro profundo e bem marcante de sentimento e saudade !
Caminhando pela rua
Achei uma pedra no meu caminho
Mas eu sei,
Sei que não estou sozinho.
Estou com uma multidão,
Multidão de pessoas
Que tentam se manifestar em solidão.
Vejo a alma corrompida,
A alma que sangra, que grita
Uma alma que por mais que se tentem
Sempre tem uma ferida.
Onde estão os sentimentos?
Se foram aos ventos,
Vejo pessoas pedindo socorro
Em pleno afogamento.
Eu sempre fui a garota chatinha da rua, a não me toque. A que chorava por tudo. Eu nunca tive nada bonita que não fosse o meu sorriso, ou os bonecos que minha mãe me dava pra me mimar. Filha única, sozinha, criada com pessoas mais velhas. Eu tinha que ter algum atributo pra ter amigos... dos 3 aos 11 foram as bonecas importadas , as panelinhas. Dos 12 aos 14 foram roupas, brincos, sapatos. "Amiga me empresta","amiga posso usar ?!" "vamos sair com ela, ela tem dinheiro e é gente boa". E eu sempre emprestava, dava, pagava ... porque a gente dá a vida pra ter um “amigo”. É triste ser ‘sozinha’. Ai eu cresci , e dos 15 ao 17 elas quiseram aquilo que eu conseguia conquistar sem precisar de pagar, emprestar ou dar (por um bom tempo foi sem dar mesmo). Homens. O meu primeiro namorado hoje é o namorado da minha ex melhor amiga. O segundo, o terceiro, o quarto, também virou ex dela... Eu sempre achei legal o fato de saber dividir as coisas, de não ser egoísta. Mas homem, queridos, homens a gente não divide. Não digo que devemos acabar uma amizade por causa de um namorinho de adolescência. Mas se sua melhor amiga, confidente, e bláblá se apaixona por todos os seus namorados. Ela é um problema na sua vida. A única coisa que me restou da minha fase infância/adolescência foram meus ex namorados bonzinhos que sempre quando me encontram me abraçam e me diz “como eu errei de ter te trocado pela aquela outra” e isso pra mim vale mais do que qualquer amigo de infância interesseiro ou amiga olho gordo. Sensação boa de saber que mesmo ela se esforçando muito não chegou aos meus pés.
"Tenho vontade de pegar a bicicleta e sair pedalando pela rua sem saída onde eu morava. Armar um pique-nique no jardim e dar gargalhadas com minhas coleguinhas. Correr atrás de uma bola nas aulas de educação física e comemorar um gol como se fosse final de Copa do Mundo. Chegar em casa toda amarrotada de ter brincado de pique-pega. Farda suja do molho da mini-pizza. Cair no chão e receber um beijo de meu pai. Eu queria que o tempo voltasse. Apenas isso. Mas infelizmente ele não volta. Aproveitei muita coisa. Deixei de aproveitar outras. E hoje sou apenas uma adolescente cheia de boas lembraças e cheia de sonhos."
DESPEDIDA DE UM HERÓI ABALROADO
Na rua desvairada o carro vem em alta velocidade
Ameaça me abalroar, pois me encontro no meio dela.
Dela não saio, quero impor respeito ao valor que meu bairro merece.
Dente de tigre olho de sabre.
Revoltam entre si.
Se revoltam entre os dissociados.
Cambaleia de agonia.
A pancada foi forte, mas nada como deixar
De ir pro inferno sabendo que lá estarei calmo
ao lado do senhor satanás.
Quem de mim sorriu, não sorrirá mais.
O inferno festeja minha chegada!
A vossa desgrassensa que à mim pertencia,
hoje chora.
Foi quase em uma velocidade de 250 quilômetros
que me atingiu.
Meu corpo alem do inferno foi parar 100 metros depois.
Morria ali, na presença de casas, valas, pedestres, veículos, crianças.
sobre o sol que de tão quente fritou minha mente naquele pincho ardente.
Morria no não morrer!
A minha morte não foi o suficiente para mudar nada no bairro
foi apenas o começo de uma grande guerra sem fim próximo.
No cair da chuva e no deslizar das águas nas corredeiras de valas a céu aberto
meu bairro se despedia.
Vivia a reivindicar.
Morri ao protestar.
[Sim, sei!!i O inferno agora tem paz]
Que irônico, voce faz de tudo para não lembrar da pessoa, se esquiva dela na rua, não conversa com ela pelas redes sociais, e quando dorme, sonha com ela. Que irônico não?
O carrinho de pastel, a rua fina,
o mercado pequeno, a padaria da esquina,
não são dos mesmos donos,
assim como não sou mais aquele garoto.
Faz tanto tempo, que nem sei como ainda sei voltar.
A fachada, a praça, o ponto de ônibus,
os vizinhos ainda são os mesmos,
assim como essa sensação de tristeza, saudade e amor
que se mistura dentro de mim quando estou aqui,
e eu resumo como um grande vazio.
Mas não é vazio, é o contrário,
pois minha cabeça lembra e pensa
em tanta coisa ao mesmo tempo
que não consigo organizar
sequer um pensamento.
Eles fingem não me reconhecer,
da mesma forma que eu fingi
não sentir falta de estar aqui.
Ninguém viu, talvez poucas saibam,
mas queria tanto ter ficado.
Já não sei quem você é, e nem quem eu fui,
só sei que chegamos muito perto de sermos um.
É uma das partes mais importantes de mim.
Por isso que ainda me pego tantas vezes
me lembrando de você mesmo depois de tanto tempo.
Não se sinta incomodado, só porque você riu do sujeito que caiu na rua ou derramou comida na roupa. Todos os dias tem gente rindo de você por coisas também simples... Ou nem tanto!
Muitos tem irmãos(ãs) e outros não, mas graças a rua, podemos conhecer pessoas diferentes e "montarmos a nossa própria família".
Antigamente as pessoas se separavam por arrumar um amante real na rua hoje em dia elas se separam por ter vários amantes virtuais na internet.
Amar deve ser isso mesmo, sorrir pelos avessos, andar na rua esperando tropeçar em quem se ama, só pra poder caminhar de mãos dadas por calçadas longas, dando um passo de cada vez, sincronizando dois corpos que se resumem em um só sentimento de emenda, como se tivessem medo que o encanto do laço se acabasse junto com os paralelepípedos da calçada chegando à rua; Amar deve ser todo esse risco que o sábio corre de cair e não querer levantar, ou o segredo dos loucos que repugnam a sanidade para si. Porque o amor é um livro que só se devora quando não se sabe ler. É uma peça de teatro que só se apresenta quando não há falas decoradas. É uma vida que só é vivida quando se deixa de respirar e passa a querer perder suspiros, por sorrisos de quem se ama […] E que não morra esse tal amor, pra que não morra com ele o pouco que resta de vivo nesta legião de almas mortas que facilmente pegam no sono, por não ter quem as cause insonia de saudade.
Acordam vazias.
Da mesma forma que deitaram em seu leito para dormirem.
Não despreze um morador de rua, porque você pode ta
agarrado em um buraco, não conceguindo sair. E ele pode ajudar você a sair desse buraco e salvar sua vida.
Caso engraçado......Outro dia estava na rua, tinha saído para distribuir uns curriculuns, estou desempregada. Acabei andando muito e quando percebi ja passava das 14:00hrs e nem tinha almoçado. Resolvi parar em uma pequena Temakeria pois estava com um pouco de fome e ainda tinha algumas coisas para resolver antes de voltar para casa. Entrei e me sentei em uma mesa com dois lugares. Um rapaz bem jovem veio me atender e me entregou o Menu, dei uma olhada rápida e fiz o pedido, visto que não tinha muito o que escolher.
Logo veio meu pedido e comecei a comer, estava uma delicia, pois adoro comida japonesa e sem querer exagerar essa Temakeria esta de parabens. Quando já estava quase terminando vi que entrou um garoto, devi ter uns 16 anos, sentou-se na primeira mesa ao lado da porta de saída. Vejo quando o garçon se aproxima dele e fala alguma coisa que não consegui ouvir. Eles conversam cerca de um minuto e o garçon volta para seu lugar e conversa com uma garçonete que em seguida vai para a cozinha. Passados alguns minutos a garçonete volta com uma bandeja e serve o garoto que com uma fome de dar inveja começa a comer. Não demora muito para limpar a bandeja e começa a mecher na carteira colocando em cima da mesa umas moedas. Depois pega a mochila e abre, enfia a mão la dentro e fica procurando alguma coisa, encontra mais umas moedas as quais se juntam as outras que já se encontram em cima da mesa. Ele conta e reconta aquelas moedas e já não sabe mais o que fazer, olhava para um lado e para o outro, aquelas moedas não pagariam a conta que não era alta, mesmo assim não pagaria.
Aquela situação estava me deixando impaciente, ao mesmo tempo que queria ajudar não sabia como fazer, se me oferecesse para pagar e ele se recusasse, e se eu estivesse tirando conclusões erradas a respeito daquele garoto, e se não fosse o que estava parecendo ser? Ai Jesus, que coisa mais chata. Do outro lado do balcão o garçon já se mostrava impaciente tambem.....fiquei imaginando o que aconteceria dali pra frente....entao pedi minha conta, paguei e me levantei. Ao passar pelo garoto, fingi pegar alguma coisa no chão ao lado da mesa dele que me olhou com cara de assustado.
Ei garoto, issu deve ser seu e lhe entreguei uma nota de dez reais. Ele me olhou mais assustado que antes e disse: Não moça, não é minha não eu não tenho dinheiro. Com a voz que fiz parecer firme lhe respondi, claro que é sua eu vi quando a deixou cair.
Sai daquele pequeno restaurante com uma certeza, quando queremos ajudar alguem sempre existe uma maneira e melhor ainda, podemos ajudar as pessoas sem constrange-las.
Foi quando eu cheguei no fim... Naquela rua sem saída,
que descobri que pular o muro, é bem mais divertido!