Rua
O Dia Todo Ficou Pesando Ser Vc Vai Entra No Msn.
Se Eu Vou Tiver Na Rua .Não Sei Se Voce Me Amar O Ser Voce Me Odeia So Sei Que Eu Te Espero E Se Eu Devo Te Ama Não Sei Não Sei Tantas Coisas So Sei Que Eu Amo Você .
Intensamente cada segundo.
Hei, vamos jogar futebol de rua
Pegamos aquela bola
Da época do Pelé
Reunimos a galera
Vocês já sabem como é (sacoméné)
Os cacos de tijolo
Eram os gols
E também servia para marcar o campo
Ligamos o som para dar ritmo ao jogo
Sempre naquele estilo Black
A felicidade transbordava
Em cada emoção
“Brigas, risadas, canelas machucas”
Marcadas em cada sensação
A partir de quatro amigos
Tudo foi se multiplicando
Por vários meses
Passamos então da pré historia
Para a modernidade
Nem tanta modernidade assim (rsrsrsr)
Mas tudo ia se transformando
As pedras deram lugar
Para as balizas de ferro
Tempos em que ninguém pensava em nada
Aquelas noites não era somente futebol
Passávamos momentos de fraternidade
Amizade e alegria
E se falava de tudo
Virou o centro de reuniões
O som incomodava os vizinhos
Que ficavam loucos
Policia era nossa companhia diária
Hoje o que resta, é o silêncio, a escuridão
E uma simples rua
Nada mais do que isso
Até os vizinhos sentem falta
Esse filme acaba
Quando atravesso a rua.
Estava caindo uma chuva desgraçada e nós dois discutíamos no meio dessa rua. Você me chamava pra ir em algum lugar e eu não queria ir, a discussão era por isso. Quando não teve mais jeito acabei indo. De repente você começa a correr e eu atrás de você falando pra esperar. Chovia muito e essa rua era pura lama, você correndo e eu falando pra você ter cuidado porque havia buracos no chão e sem ver você caiu em um deles. Fiquei desesperado, só ouvi o seu grito na hora da queda. Te chamei, perguntei se estava bem, se não tinha quebrado nada. Você respondeu que parecia estar tudo no lugar e pedia pra que eu te tirasse logo dali. Falei pra você esticar os braços, te agarrei e te puxei. Mas não teve jeito, na hora que você saiu desse buraco voltou a correr de novo e eu indo atrás de você... acordei!
Jota Cê
-
OS PEQUENOS DA RUA
Nesse pequeno que passa, roto e sujo, pela rua, caminha o futuro. É a criança filha de ninguém, o garoto sem nome além de menino de rua.
Passa o dia entre as avenidas da cidade, as praças e por vezes nos amedronta, quando se aproxima.
Ele não vai à escola e todas as horas observa que se esgotam os momentos da sua infância.
Você atende os seus filhos, tendo para eles todos os cuidados.
Esmera-se em lhes preparar um futuro, selecionando escola, currículo, professores, cursos.
Acompanha, preocupado, os apontamentos dos mestres e insiste para que eles estudem, preparando-se profissionalmente para enfrentar o mercado de trabalho.
Você auxilia os seus filhos na escolha da profissão, buscando orientá-los e esclarecê-los, dentro das tendências que apresentam.
Você se mantém zeloso no que diz respeito à violência que seus filhos podem vir a sofrer, providenciando transporte seguro, acompanhantes, orientações.
São seus filhos. Seus tesouros.
Enquanto seus filhos crescem em intelecto e moralidade, aqueloutros, os meninos de rua prosseguem na aprendizagem das ruas, maltratados e carentes.
À semelhança dos seus filhos, eles crescerão, compondo a sociedade do amanhã. A menos que pereçam antes, vítimas da fome, das doenças e do descaso.
Cruzarão seus dias com o de seus rebentos e, por não terem recebido o verniz da educação, as lições da moral e o tesouro do ensino, poderão ser seus agressores, procurando tirar pela força o que acreditam ser seu por direito.
Você se esmera na educação dos seus e acredita ser o suficiente para melhorar o panorama do mundo.
No entanto, não basta. É imprescindível que nos preocupemos com esses outros meninos, rotos e mal cheirosos que enchem as ruas de tristeza.
Com essas crianças que têm apagada, em pleno vigor, sua infância, abafada por trabalhos exaustivos, além de suas forças.
Crianças com chupeta na boca utilizando martelos para quebrar pedras, acocorados por horas, em incômoda posição.
Crianças que deveriam estar nos bancos da escola, nos parques de diversão e que se encontram obrigados a rudes tarefas, por horas sem fim que se somam e eternizam em dias.
Poderiam ser os nossos filhos a lhes tomar o lugar, se a morte nos tivesse arrebatado a vida física e não houvesse quem os abrigasse.
Filhos de Deus, aguardam de nós amparo e proteção. Poderão se tornar homens de bem, tanto quanto desejamos que os nossos filhos se tornem. Poderão ser homens e mulheres produtivos e dignos, ofertando à sociedade o que de melhor possuem, se receberem orientação.
Por hora são simplesmente crianças. Amanhã, serão os homens bons ou maus, educados ou agressivos, destruidores ou mensageiros da paz, da harmonia, do bem.
Você sabia?
Que é dever de todos nós amparar o coração infantil, em todas as direções?
E que orientar a infância, colaborando na recuperação de crianças desajustadas, é medida salutar para a edificação do futuro melhor?
Sem boa semente, não há boa colheita.
Enfim: educar os pequeninos é sublimar a humanidade.
Colaboração enviada por: Vera Lúcia Matos Pires
Longe do barulho e da insensatez da rua o poeta abri o coração trabalha em seus versos puros e singelos que encanta os sentimentos de dizeres carinhosos com a simples força de erguer o amor.
Como um templo grego sombrio, mais belo se mostra o simplíssimo modo de edificar o amor com uma bela paixão.
Pois os artifícios são em busca de um caminho cobiçado que se faz da simplicidade de verdade a felicidade.
a vida e como uma estrada o corpo e o carro na rua a desvios (escolhas) as rodas sao nossas pernas e braços os buracos sao erros nossos pais sao os mapas se o lermos (escutarmos) nao nos perderemos nosso motor e o coroçao a buzina e nossa voz a musica que ouvimos é o sentimento nosso mecanico é deus e se batermos vamos visitalo e vamos parar aonde alguem nos deixar
se acham que ta horrivel tudo bem ja que com 12 anos eu postei me descupem pois e minha primeira vez nao reparem nos erros de porugues.
Deixa eu te namorar,
faço manha
faço dengo
faço amor,
te levo...
pra cama
pra rua
pra lua
pro céu
pro amor.
Deixa eu te namorar,
prometo...
jurar todas as juras,
te amar sem medo,
ser menina,
ser mulher,
ser amante,
ser companheira.
Deixa eu te namorar,
vou ficar juntinho toda hora,
no seu lençol de manhã
no seu colo a tarde
no seu corpo a noite
no seu coração toda hora
no seu amor toda a vida.
Deixa eu te namorar,
vou te ouvir, as vezes até calar,
te carregar no colo,
te apresentar a vida,
sentir suas paixões,
saborear de seus beijos,
sorrir de suas atrapalhadas,
desculpar seus nervosismos,
fazer amor quando quiser.
A que horas te pego...???
òtima seman!!!!!
Escolhas
E caminhas tu na rua deserta da solidão
Nega-se a abrir os portões do cárcere
Pois é mais fácil viver á sombra da despedida
do que guerrear com a vida à própria sorte...
Ora direis dos versos que te fiz
Aprendeis com o vento, no lamento do sol
Mais vale amar uma rocha e lapidá-la com o tempo
Do que ter em mãos um diamante frágil
O destino é um trem sem estação
Pois guardais no vagão só o que nele cabe
Não perderei tempo planejando a viagem
Embarco, sonho, olho as paisagens
A medida do amor é não ter medida certa
Porque a paixão é rua deserta após a tempestade
Quando um coração se mostra de verdade
Não há como sucumbir a alma e apagar o que se sente...
Viveis hoje o que lhes cabe viver
Sonhais só amanhã com o anoitecer
A vida assim como o amor, também é passageira
E num piscar de olhos, apagam-se as estrelas...
Vão passando as horas no limiar do tempo
Na covardia das sombras a nos assustar
Rasguem o destino, quebrem as amarras
Pois meu coração não vos deixarei selar!
Gostaria de Ter Ciúmes :
Da Rua onde Você Caminha, pois Nela Você Circula...
e Eu não Te Tenho ao Lado...
Da Casa em que você Mora, pois Ela Te Agasalha....
e Eu não Te Tenho em Meus Braços...
Do Sol Para Quem se Expõe, pois Ele Te Aquece...
e Eu não Posso Abraça-Lo...
Da Praia que Frequentas, pois Ela Te Deixa Molhado...
e Eu não Posso Beija-Lo...
Só não Tenho Ciumes da Lua, que Te Acaricia à Noite...
pois É Nela que Te Chego, Pondo-me ao Seu lado...
Para Agasalhar-Te....e Aqueço-Te ao Abraça-Lo e..
Molho-Te os Lábios .... Beijando-Te....
Sobre Mim E Outras Coisas
.
Então ouvi meu nome sendo gritado por uma voz macia no meio da rua. Quis vir correndo em minha direção, mas pedi que parasse, que deixasse eu ir caminhando até a sua presença.
Gritou o meu nome errado. Na verdade nem era o meu de nascença; mas todos me percebiam com tal palavra de seis letras. Perguntei por que ela estava tão afoita por distante me perceber, ela respondeu numa felicidade quase que me derrubando com o seu abraço porque era a única oportunidade de me ver e poder trocar algumas ideias. Então a voz macia repetiu o meu nome sem saber de quem realmente sou, sem procurar saber minha verdadeira identificação. Minha alma tão pouco sabe o que é abraço, mas o da voz macia foi completo, sem medo; fazia apenas alguns segundos que nos conhecíamos corporalmente e espiritualmente, o suficiente para não temer nenhum risco, nenhum mal. Raridade isso acontecer entre dois seres recém apresentados. Me senti protegido e também protetor. O olhar da voz macia possuía uma inocência, o que não passava apenas um bem, mas aquela clareza no céu de que tudo poderia dar certo com a gente.
Por um momento quase perdi minhas palavras. Na real eu nem as tinha em meus bolsos, porque eu não imaginava que na rua vazia, em pleno fim de semana, haveria uma voz macia com olhar inocente gritando o meu nome errado. Soltei-me do abraço convidativo para a eternidade, ela pergunta por que pareço estar meio sem jeito com sua presença. Respondo que poderíamos caminhar um pouco, daí sim responderia todas as suas perguntas mais concentradamente. Caminhar sempre me fez observar a rota, e criar laços com ela.
--- Não estou meio sem jeito, somente não pensaria em me deparar sua presença logo nesse domingo vazio - respondi
A voz macia sorriu e seguiu junto comigo para qualquer lugar, ela sempre soube que eu saía sem rumo pela cidade.
Ali estava eu, naquela rua vazia, na qual só a minha respiração e o bater do meu salto fazia barulho.
O silencio me perturbava e o vento tinha seu cheiro,por um instante me senti com medo.Então a solidão virou a esquina…
- Ora ora ora! Nos encontramos de novo ,sempre jogada nas ruas, não ?!
Então olhei para aquela figura que me perseguia à meses e senti uma enorme náusea, eu só podia esta pirando, como a solidão, um sentimento, estava me perseguindo.
Então não dei ouvidos, e sai em direção a uma avenida movimentada, na esperança que a solidão fosse embora…Mais o sentimento vivo, me alcançou novamente e começou a contar fatos da minha vida mediocre.
- Esta fugindo de mim ? Perguntou a Solidão num tom de sarcasmo.
Então em voz baixa, eu disse - Eu cansei de fugir de algo que esta sempre comigo.Então ela riu.Comecei a andar mais rapido mais era impossivel fugir dela.
Então sentei,sentei e chorei,pedi para que a solidão me leva-se para onde melhor agradava. Então ela me levou para casa, me deu banho e me pois para durmi, dizendo por fim, - Amanha é um novo dia, e tudo pode mudar !
É que a distancia pra mim é apenas uma certeza de um novo dia em algum acaso, na rua, no shop, no show a gente possa se ver e de repente você poder se ver pelo brilho dos meus olhos e então eu correria te abraçaria e toda essa distancia sumiria.
Todos os caminhos me servem.
Em todos serei o ébrio
cabeceando nas esquinas.
Uma rua deserta e o hálito
das pessoas que se escondem,
uma rua deserta e um rafeiro
por companheiro.
S'essa Rua Fosse Minha, Tu Só Atravessaria Se Não Soltasse A Minha Mão Antes Dela Acabar
Não preciso de fotos,
cartas ou qualquer objeto
para lembrar-me de você.
É só eu estar nessa cidade.
Andar devagar por essas ruas.
Olhar um pouco para o chão,
Para o lado mais seguro da calçada.
Sou capaz de ver o seu caminhar.
Chego a ouvir o doce tom da sua voz.
Penso em esticar o braço para segurar
na sua mão para atravessar a rua.
Em outros tempos
eu diria que me sinto vazio,
Mas como poderia dizer isso?
Estou cheio de tantas boas lembranças
que nem sei mais como reclamar que existiram as ruins,
E nem quero mais aprender a me importar
com tudo que um dia não me fez bem.
Fecho meus olhos,
e agora eu só queria mesmo
é que tu pudesse apertar a minha mão
e não soltasse antes que a rua acabasse.
Passou por mim na rua, me olhou fundo nos olhos, sorriu delicadamente e depois desviou os olhos. Deu uma coisa estranha aqui dentro. Acho que foi vontade de ter. Mas se foi.
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