Rotina
Rotina
Noite fria, janela aberta,
barulho dos ventos.
O silêncio se espalha,
se contorna entre os cantos do quarto.
O mundo todo parou,
como se realmente precisassem descansar,
as pessoas precisam do seu tempo.
Os objetos mais inválidos
tem seu tempo,
mostrando assim que
tudo foi criado com um objetivo,
mas durante a noite foram descansar.
Outro dia começa,
a noite se vai,
o sol toma conta do céu
com seus raios,
o barulho cobre o silêncio,
como se não houvesse como escapar.
A rotina,
o trânsito,
os desabafos,
os atrasos,
as desculpas,
os reencontros,
são poucos para um dia
para que ao anoitecer
tudo volta a ser como antes.
Noite fria, janela aberta,
barulho dos ventos,
O silêncio se espalha
(...)
“Se você recusou sua rotina, deixou de fazer aquilo que mais gostava em nome de alguém, torrou seus bens, abandonou os amigos e os prazeres mais fundamentais, isso não é amor, é paixão. A paixão é uma fatalidade , o amor é uma escolha. A paixão é egoísta, o amor é generoso. A paixão é renúncia, o amor adapta. A paixão é confinamento, o amor é abrigo.”
Parece que passou um furacão no meu quarto.
A rotina me enlouquece.
E a minha vida tá uma bagunça.
Pior, não sei por onde começar a arrumar. (2013)
Rotina
lusco-fusco...
é o amanhecer de meus tempos
que faz-se principio de meus verbetes,
o bom do sereno, e dos orvalhos ...
cálida hora...
o melhor a fazer então ,
é observar os versos de outrora.
Apenas a me lembrar do antes,
a custe da tarde de meus versos ,
descrevem com peculiaridade,
és o horário mais fastidioso
o horário que meia a manhã e noite
essa tal tarde...
Vai crepúsculo, que se inicia
ao brilho da majestosa musa cândida...
aos céus paira, e minguante está.
Quero ver na sexta a cheia se revelar...
vou perder a linha, e como infante homem
ser um mero lobo,
talvez...um apaixonado lobisomem
Letargia que se enaltece,
logo agora que a diversão impede a nostalgia
de ver-me vibrar ao chão que
não rima
Gabriel Silva Corrêa Lima
A felicidade só vira rotina quando você faz da sua rotina motivo para felicidade...Seja feliz e pronto!
Guerra de Rotina
Na arte expresso uma parte
Que não mais reflete em meus olhos.
Faço da face o fragmento
Que a mim não pertence
Sinto e exalo sentimento
Sem mostrar aquilo
Que não mais está oculto
Penso. Falo. Canto.
As vezes também danço.
Mas, em si, a mascara frequente
Disfarça a disputa presente
Em meu cotidiano
E assim como fumaça
Dissipo ao me entregar
Restando-me esperança
Não disfarço.
Faço
Se o extraordinário acontecesse todo dia, viraria rotina. Deixa assim mesmo, só às vezes. Desse jeito, ele aparece de repente, me surpreende, e transforma um número solto no calendário em uma memória levada para sempre.
Tenho medo de parar no tempo, de fazer sempre as mesmas coisas, de entrar na rotina... De não me amar mais. E se eu não me amar, como os outros irão me amar?!
Esqueça a segurança, esqueça a certeza, desvincule-se do "bom senso", saia da rotina, arrisque. Ninguém acerta sem tentar, ninguém cria um novo destino vivendo sempre na mesma história.
Procurei a vida conheci a rotina contada por um relógio inútil
Pensei em dinheiro o instante se foi e o futuro inexistiu,
E a verdade surgiu disfarçada de religião e vaidade
Fugi de algo percebi que era minha sombra mesmo sem a luz
Achei que havia me libertado, percebi que nada havia existido
"Entre as flores do jardim, tu, MULHER, que de tão doce encanta o ares da dura rotina.
Pelas tuas mãos, o mais pobre pensamento se transforma em poesia.
Poesia, esta, que embala rimas e canções de um amor infinito.
É por ti, princesa da aurora, que os nobres guerreiros digladiam-se.
É pelos teus lábios de mel, que desejam ouvir os cantos do teu mar.
Desdobra-te, e ganha o que é teu... tudo é teu!
Pois, se apenas quiseres, tudo o será.
Tens em mãos o dom de colorir, em vivas cores, qualquer céu cinzento;
De abrir sorrisos em noites de neblina;
E de tornar reais os sonhos esquecidos.
Porque és MULHER... simplesmente, MULHER... e isto te resume...".