Rotina
O Mensageiro
Como sempre mantive minha rotina diária, sentava no sofá da sala ligava minha TV assistia a minhas novelas somente para ter uma opinião sobre os atores depois assistia os assuntos de calamidade pública nos jornais locais,
Estava á perceber o que estava em minha volta, apenas fixando na TV com olhos lagrimejado.
Ouve um grito afadigado de minha mãe --- Dizendo-lhes que estava pronto o jantar, como tive um dia atordoado de preocupações nada melhor do que comer uma boa comida caseira, peguei meu prato e sentei-me à mesa não percebi que acima de minha cabeça um enxame de insetos lutava por pouco luz no lustre da sala , quando um besouro caiu no meu prato, minha reação foi de medo e ódio, medo por ser um inseto nojento com patas asquerosas um inseto desprezível para olhos humanos, cabeça achatada, Olhos tenebrosos.
Como todo ser humano tive medo de ser agressivo rapidamente peguei meu sapato e ataquei com brutalidade. Mas, ele resistiu minha brutalidade e saiu com seu sangue verde lutando para sobreviver arrastando sobre o chão como um soldado da 2º Guerra mundial quando foi atingido pelos nazistas.
Mas, quando o ódio passou percebi que como ser humano eu era o pior inseto naquela sala de estar , eu estava nojento, meus pés brancos com uma tonalidade escura, Eu sempre fui desprezível, EU ERA O INSETO! Naquele instante eu sentir que fazia parte do mundo dos homens, Naquele instante eu me permiti a entrada brusca no que chamamos de lá, naquele momento eu descobri que não existe amor somente ódio e destruição.
Fui ao banheiro e me ataquei bofetadas em meu rosto , socos.
Nada consumia aquela dor muito menos a dor física se tratava de dor emocional, minha consciência atacava meu cérebro, o amor atacava meu coração, Choro de desespero lagrimas escoria sobre minha face, Então tive a toda reação como um Humano tentei esquecer aquele momento, quando tinha cinco anos uma barata posou em minha cama como minha mãe me ensinou eu ataquei com brutalidade. Tive que me conformar EU ERA UM ASSASSINO! Talvez eu merecesse o inferno mais que todo ser humano.
Como eu já foste nomeado um assassino frio fui deitar em minha cama ás 00h30min antes de dormir com a consciência pesada peguei meu livro de cabeceira e fui ler para esquecer aquele crime , quando ouço um som no chão perto de minha porta ''certamente era meu gato saindo do meu quanto para deitar no sofá, quando olho no chão vejo o besouro rastejando como se fosse um escravo lutando para sobreviver , teu sangue da tonalidade verde marcava o território do chão , estava com um zumbi somente seu corpo estava vivo, toda nefasta que sentir voltou com fúria para minha sensibilidade apenas meu desejo foste dormir e ser um sonho esquecendo-me de tudo.
Estava eis me testado, ou somente queria atormentar minha raiva, como reverencia cuidei dos teus últimos momentos de vida coloquei na janela para morrer sentido-lhes os ventos da liberdade, continuei a ler meu livro, quando olho para lado de minha cama vejo o mesmo besouro, meu medo ficou intenso eu estava completamente nu sem minha armadura de coragem, ao olhar para aquele inseto que lutou seus últimos momentos percebi que não tratava de um besouro comum era um mensageiro trazendo uma carta de alforria nessa carta percebi que o desejo de consumir os desamores que tive as lutar que passei. Era somente uma carta alforria libertada da escravidão para eu poder sorrir e viver meus últimos dias na terra.
Dizem que a morte não é tão ruim, pois é um novo começo. Não, obrigado! Gosto da rotina, da memória do que vi na retina e de relacionamento extenso.
Ser só já virou rotina. Eu acordo só, durmo só, ando só, e também amo só. Amo quem não sabe que existo, amo quem se quer sonha de meu amor. Sou culpado por ser só, mas sobreviverei.
No meu vocabulário nao existe diminutivo, na minha rotina nada é pela metade e na minha vida procuro fazer com que tudo seja intenso. Afinal, oque não faz nosso coração acelerar não merece fazer parte da nossa biografia. Quem espera demais vira refém do tempo. ... e ele não aceita muitas recompensas!
Não tenho pressa para arrumar a cama. Ela é rotina. Começo, meio e recomeço.
Pego um livro para sair do mundo. Lê-lo me faz desaguar num rio que leva até você. Um canal onde a única certeza sempre transborda.
Ouço sua voz mesmo sem conhecer seu cheiro. Sinto sua mão mesmo sem beijar seus olhos. Não existe fantasia. São todos os segredos sendo desvendados.
Se sonho, fico louco para contar. Te encontro sem deixar pistas no local. Esqueço o número da casa, carrego a avenida.
Acordo estranho. Com vaga lembrança do que aconteceu.
Vou até a janela e arranco a cortina. Abro. Deixo a noite entrar com os vaga-lumes. Minúsculas lamparinas da natureza iluminam meus assombros.
Paro e observo no escuro o desenho sendo feito. A magia sem pressa de acabar.
Assusta e alenta.
Parece chuva, imagino o mar. Confuso, me deito sem sono.
Me tapo com o edredom. Maciez nem sempre vem de suas mãos.
Não faça de sua vida uma eterna rotina, se abra ao novo, tenha novas idéias, assim terá uma nova surpresa a cada dia.
Os dias são mais longos, me atrapalho na monótona rotina do dia a dia.
Lembro do seu nome e me atrapalho ao cumprir simples obrigações.
Penso em você e um vazio volta a aparecer. Simpatia, simplicidade, carinho e até mesmo o sotaque. Lembro de todos ao mesmo tempo e não entendo por que não fui alguém melhor.
Precisava de alguém que mudasse completamente meu dia, minha rotina. Precisava de alguém que me abraçasse e me prometesse que estará ao meu lado até o fim. Precisava de alguém que tirasse o meu ar e fizesse o meu coração disparar. Precisava de alguém que quisesse conversar e me escutar quando eu precisasse, sem pedir nada em troca ou que quando eu estivesse com medo ao pé do meu ouvido um “eu estou aqui, pro que der e vier”. Eu precisava de alguém como você. Eu encontrei, e nunca vou te deixar sair da minha vida!
Meu silêncio me trazia um escuro, mas ainda era dia em minha rotina fazendo o sol invadir com reflexo no espelho para com minhas ansiedades;
Eu percebia que os meus problemas eram um quintal com crianças brincando a rua do que sobrou das verdades solidas;
Minha razão invisível escondia meus sentimentos mais verdadeiros com a força da falta de esperança que um dia se fez lúcida para com o meu coração;
Ouço o lado de uma epidemia amplificando a armadura de um coração arrasador, mas carente deixando a sua própria sina escrever a história;
Rotina alienante, aquela que impregna no cérebro o vício de agir por osmose, sem precisar raciocinar ou inferir naquilo que se desenha à frente.