Rostos
Observando
Um dos objetivos da vida seria interpretar e traduzir as expressões nos rostos das pessoas que olham para você.
Olhares alheios, críticos, ou de admiração percorrendo sobre as ruas, infestadas de sorrisos e lagrimas.
E assim esses pensamentos nos leva ao espaço e tempo de momentos onde ficarão eternamente guardados em um lugar chamado o livro da vida.
A falsidade tem varios rostos e está solta por ai apertando a sua mão, beijando no seu rosto te dando abraço dizendo gostar muito de você e ainda tem coragem de te chamar de amiga(o).
Quando no final ela só quer saber tudo sobre você, puxar o seu tapete para tomar o seu lugar e tentar se mostrar ser melhor do que você.
26-04-22
E do busão cada um desce na sua estação, rostos cinzas e coloridos se perdem na multidão... Uma multidão individual, cada um no seu mundo atual, presos e soltos na correria do mundo novo.
Os pássaros já parecem não existir em meio a fumaça da poluição e eu expectadora dessa visão...
Subjulgando a possibilidade de ser diferente da população, presa na concepção de nada ter sido em vão.
São Paulo é louco Jão.
Fujam dos padrões normativos A moda e a beleza são modos opressivos Vejo corpos lindos rostos lindos mais ou mesmo tempo Também vejo corações sem atrativos.
Rostos tristes e alegres....
uns com glamour e brilho nos dentes...
outros com clamor e brilho nos olhos,devido as acumulações de lágrimas.
Lágrimas que eu também deixo cair de vez em quando, devido as circunstância da vida.
E brilho no dentes que também o dou, quando Deus me abençoa...
O brilho nos olhos
E os sorrisos dos rostos,
Mostraram toda a sensação
Que é o viver,
O sentir,
A saudade em si...
Alguns levantam todas as manhãs
E em seus rostos podem se ver o desânimo
Querem algo que os motive
Que os inspire a ver a vida de forma diferente
Não seja inspirado, seja inspirador!
Não escolhemos os mais belos rostos
e as mais perfeitas curvaturas de um corpo,
e sim o que estão dentro deles, maquiagens
e músculos escondem muitas coisas,
mas o coração, é uma das mais
puras verdades no que o mundo
pode ter.
Morremos em fases.
Vejam observem, antigas fotografias rostos lisos, olhos transformadores, corpos lisos, cútis viçosa, leveza em desempenho, um esplendor.
E passado alguns anos, nem percebemos que morremos.
Não existe mais aquele vigoroso ser.
E se, não nos percebermos morreremos sem a real percepção.
E mais vezes, por não atentar nossas várias fases de vida e vivacidade.
As máscaras escondem nossos rostos, nossos sorrisos, nossas tristezas. Elas nos escondem dos outros, mas não podem esconder nós de nós mesmos.
Hora Oblíqua -
Teu silêncio è p'ra mim nocturno tempo,
áspero, sem cor, onde rostos perdem o sorriso!
Teu olhar, folhas secas, sulcando ao vento,
num Outono doloroso, àquem do Paraiso...
Minh'Alma é tela que se rompe!
Teu silêncio, punhal que a rasga sem pudor ...
Cadaver que terra-fria não corrompe,
meu destino, sem vida, incolor ...
Chovem ódios - não lá fora - mas em mim...
Sou a hora! E a hora é pura solidão!
Alegria que perdi daqui até ao fim ...
Hoje fica o teu silêncio no ventre deste pranto,
e este pranto, é p'ra mim, dor/separação ...
Teu silêncio é meu lamento e eu lamento este canto!
Corpos Promovidos
De que vale a promoção? Do corpo a validação? Livros de rostos, mas não livres de restos. Corpos desnudados. Egos inundados. Números sem donos e bocas mundanas. Poderia listar os múltiplos benefícios, mas vale um copo vazio tal ofício? Da novidade ao momento propício? Momentos estes que, tão precipitados nasce um resquício? De atenção ao clichê fictício? Tudo por um prazer orifício? Trocaram a conquista pela praticidade, e muito se engana quem não confunde o casual com banalidade. Ela deu no primeiro encontro. Ele a comeu, se vestiu e pronto. Daria um belo conto, mas não houve emoção, por isso nem te conto. Ela foi esquecida com outra após o segundo encontro. Ele havia sido mais um entre tantos, por isso largou o amor no canto. Conheceu numa festa que dividiu a boca com mais dez e você sequer lembra o que fez. Bebeu, encheu a cara e deu. Teceu um comentário numa roda de amigos o que fez e como a fodeu. Tudo em prol da tal liberdade. O problema é que ninguém nota que esta se disfarça de libertinagem. A mesma que quando afetada culpam a sociedade. Conheceu, passou pro próximo e esqueceu. Usou, se apegou e cedeu. Juliana não fazia o tipo de André, mas André só queria se esvaziar, e Poliana pra esquecer o ex, deitou-se com o primeiro para se saciar. A vantagem é que ninguém tem o que o cobrar, mas daqui há dez anos o que vai sobrar? Prazer rima com lazer. O problema é que lazer custa caro, e no final, até você precisará de amparo. A arte de “Beber, que amar está difícil” gerou uma criança carente de vícios - Que apoia-se as coisas pequenas para suprir o vazio, mesmo sendo elas amenas feito um pavio. Mas cá entre nós... Nesta geração de corpos promovidos, é um legado que até eu viveria embriagado.
Mulheres... Somos muitas!
Muitas sem rostos, sem nomes, sem falas...
Silenciadas! Invisíveis!
Mas somos muitas!
Lágrimas rolam !
Lágrimas rolam nos rostos,
Com grande satisfação,
Pai e mãe, batem no peito e
dizem: Cuida dela filhão.
Vá firme minha filha,
Nessa sua nova jornada,
Não se esqueça que a esposa,
é sempre uma eterna namorada.
"Vejo os rostos das pessoas que por mim passam nas ruas, e me pergunto se um dia voltarei a vê-los novamente..."
O tempo das verdades acontece
desnuda sentidos, revela amigos e falsidades
torna possível rostos esquecidos
saudades de quem partiu
o eterno cumplice agoniza
na memória dos fatos
nos relatos
e pede amor
entretanto continua absorvendo
porque os fardos são inúteis aos covardes
que não carregam suas águas
mas bebem nas fontes à beira das estradas
porque se de um lado as dificuldades apertam
do outro a liberdade sorri
mesmo sem o respaldo da possibilidade
finge que tudo pode, que tudo é posse
mas enquanto ele (o tempo) esvai
o modo foda-se não serve mais
porque saudade é aperto
e a vontade atrai
os bons ventos de outrora
regados a relâmpagos da memória
em fotos amareladas, guardadas
nos baús, das recordações...