Rostos
São tantas histórias e caminhos...tantas pequenas decisões que alteram o curso de uma vida. Rostos novos, sonhos antigos...e nas pontas dos dedos, sempre um amigo. Aquele que confia...e que em tua alma não se ausenta, não sucumbe no tempo...aquele que o destino entrelaça no teu, que chora e sorri tuas emoções como se fossem dele...o amigo que a vida pode tirar e a eternidade devolver...quem tem amigo assim, não teme a encruzilhada da vida.
Procuro nas madrugadas regadas a álcool
Nas noitadas que não cessam, em rostos flutuantes
Tirar da mente por um instante, a tua presença
Ainda forte, viva, impactante
Tento assim me esquivar da saudade que dói
A falta do corpo, do jeito do cabelo
Me lembrar do cheiro, da pele, do beijo
Pensar no gesto, num toque,
No carinho ou apenas o ter por perto
E do nada me pego pensando: por onde andas?
Está divagando, curtindo, dançando?
Será que ainda pensa em mim?
Mas a resposta que vem é que existe alguém
Outro alguém além de nós
Aí me vem o desespero da dúvida
E procuro no vazio das pessoas,
Nas conversas em mesas de bar
Um conforto, um pouco de bem estar
Que por momentos, eu tenho; até você chegar
Vai, vai, vai, mas não esquece de nada
Já era ruim quando as pessoas eram apenas rostos, depois ficou ainda pior, quando viraram somente corpos e músculos, mas agora todas parecem estar reduzidas a polegares.
Uma empresa é como uma árvore cheia de macacos. Os de cima olham para baixo e vêem rostos sorridentes. Os de baixo olham para cima e só enxergam bundões."
Mostrem os rostos!
O mais ridículo de quem se esconde atrás de
máscaras, não é só tentar enganar a si mesmo,
é subestimar a capacidade que as pessoas tem
de enxerga-los através das fantasias que usam.
Em Agosto vem o desgosto que trás o oposto e mesmo assim nasceram rostos pra provar o gosto que a vida continua numa linha em alta estima
Aparecem os lobos, e o nosso poço tende a afundar na lama.
Faz na cama sua trama, que os desejos nos chama!
E suas plantas murchará em seu pleno dia de outono faça do nosso sonho a minha e sua realidade..
E a secura vem do vento, A todo tempo eu tento me dedicar a você.
Fiz meu presente esquecer seu passado há que chato essa ideia que agosto é o mês do outros menos o meu.
FELICIDADE SINCERA.
"São nos olhos e na expressão dos rostos inocentes das crianças, onde se espelha e encontramos a pureza da felicidade sincera e verdadeira.
Nesta era gélida em que vivemos, onde a neve cai sobre nossos rostos o dia inteiro, é uma utopia querer que o sol adentre, sem que retiremos nossos telhados negros de dentro de nossas casas.
Rostos e passos
sem rotas.
Portas sem trancas.
Pessoas
tantas,
que vejo andar.
Contínuo caminhar
pela vida.
Mas saiba
que tudo se
reduz a pó.
Mulheres. Quem são?
Ando pelas ruas e vejo rostos. Sinto o ar se abster do meu corpo assim como as palavras para descrever tais criaturas inacreditáveis. Não as conheço, mas sei que mesmo que sejam estrangeiras, existe uma língua que é universal para compô-las: Mistério.
O clichê, ninguém é igual a ninguém, criteriosamente aqui se aplica. A uma, o poder do olhar, que petrifica o ar, a outra, as mais lascivas e intrigantes palavras, também há aquela que simplesmente surge, sem gesto e sem palavra e zera, faz renascer todo o seu senso de mundo, e claro, as que ninguém sabe o seu poder, até que no segundo seguinte não se consegue mais achar a saída desse labirinto.
E onde estão os outros seres? Tolos, obcecados tolos. Estes espreitam pelas janelas, se armam atrás de muros, mas de nada vale o esforço de evitar a luz. Essa luz inebriante e tênue que atrai antes que se perceba, antes até de surgir, pois só o fato de existir devora, entrega.
Eu não suporto ver mais certos rostos.
Certas lembranças são tão amargas.
Alguns momentos sofríveis.
E algumas palavras inesquecíveis.
Onde a beleza se esconde? Certamente não sabemos!
Por que elas estão sempre Presentes nos rostos das pessoas,
Por exemplo, olhe para o seu rosto no espelho é veja a sua beleza,
Se você não encontrou olhe para dentro de si mesmo.
“Cada um dos sentimento tem um tom de voz, gestos e rostos que lhe são próprios. E essa relação, boa ou má, agradável ou desagradável, é que faz que as pessoas agradem ou desagradem.”
E quando as máscaras caírem , todas as luzes do teatro vão se apagar , para esconder os rostos daqueles que tentaram desviar teu caminho .
Logo pela manhã passei a analisar as pessoas... E ainda quero chegar em seus rostos.
Passos vagarosos em uma subida.
Quem são?
Vejo apenas as passadas ficando cada vez mais diferenciadas
Passadas com pressa, jogo de corpo, passadas e mais passadas.
Passos, pessoas que ao meu ver estavam desorientadas, apenas por seus passos descompassados e atropelados .
Sabe, fechei os olhos e imaginei por alguns instantes o comprimento das formigas.
Pensei... As pessoas em suas passadas desorientadas, são iguais as formigas. Sim! Elas, as passadas, são de alguma forma um estado de comunicação.
Deve ocorrer a troca de químicas, igual as das formigas.
De repente um esbarrão, e pronto. Desencadeamos uma guerra intima ou face a face, resmungando, falando palavrões e doutrinado a outra passada.
O vagão lotado, a mulher com o fone, a freira e seu caderno, o pai e a filha, quantas passadas.
A mulher do fone estava olhando sua imagem na porta de vidro do trem e proferindo estas:
- Experiência de existência... Ninguém me ensinou, nem minha mãe me ensinou; eu aprendi sozinha.
A freira e seu caderno:
Ela estava praticamente a bailar com o seu caderno em mãos.
O pai e a filha:
O pai segurando a mão de sua filha e ela totalmente alheia as palavras proferidas pelo pai, que insistia a resmungar.
Eu!?
Eu estava apenas a observar.