Rosto
Vamos correr, nos sentiremos livres; a brisa no rosto, vento pelos cabelos. Ei, vamos você e eu... Agora chegou a hora que tanto esperávamos, vamos pegar nossas mãos, e juntá-las. Olhando pra elas agora, só consigo pensar que foram feitas uma para outra.
Vamos correr, somos livres, mas não solte minha mão; eu escolhi ser livre e não soltar sua mão.
Deixe a chuva molhar seu rosto
seja livre, se sinta única em um momento único
sinta seu corpo vibrar, cante , grite e seja feliz
Não olhe para trás com a culpa de nunca ter tentado
Não deixe ninguém passar por cima de seus valores.
Não deixe nenhum amor ser maior que você...
Não aceite tudo, não fique calada
Não deixe ninguém dizer que você está errada quando estiver certa,
AME ACIMA DE TUDO VOCÊ, O QUE VOCÊ É, E QUE
AMANHÃ VOCÊ POSSA SER ALGUÉM MELHOR DO QUE FOI HOJE.
Procure crescer em espiríto, pois quem padece são aqueles
pobres de espírito.
Ela estava mal, péssima, morrendo por dentro, então colocou um sorriso no rosto e fingiu que nada estava acontecendo, ela ainda sentia, mas ninguém precisava saber.
Nada nos impedira de sorrir, pios a alegria estará sempre estampada no rosto de um verdadeiro rubro negro.
Então, um dia amanhece diferente pra você, o céu parece mais bonito, o vento sopra em seu rosto e isso te faz se sentir um pouco... viva. Você abre aquele sorriso desajeitado de quem a muito não sorria de verdade e percebe que acabou de passar pelo seu vizinho, que agora acha que você sorri para todos, incrivelmente isso não te incomoda, ele sorri de volta e é como se você tivesse ganho o dia. Não que ele seja o seu vizinho preferido, ou que pelo menos você simpatize com a pessoa dele, é só que alguém te sorriu, mas na verdade não foi alguém, foi a vida. A vida te sorriu e você percebe que tudo o que você precisava pra isso, era sorrir primeiro. A felicidade é uma garotinha egocêntrica, primeiro ela precisa sentir que é desejada, ela precisa ser conquistada todos os dias, e mesmo que você se esforce ela ainda vai te olhar de canto e passar reto, mas um dia ela vem, assim, do nada, só porque alguém te sorriu, ou pela forma que o sol bate no teu olho, talvez por causa daquela árvore sem flores no outono, tão amarelada e bonita que faz seu coração doer, aquela dor que algumas pessoas chamam de, como é mesmo o nome... ah sim, Felicidade!
Passo as mãos mais uma vez sobre o rosto, teimo em olhar para o relógio querendo saber se ela voltou a trás. Quem sabe dormir mais cinco minutinhos ou até dez. Cubro a cabeça com o cobertor, respiro o ar quente com os olhos fechados sobre pressão. “Primeira aula, educação física” olho de novo para o relógio e sorrio, afinal que mal tem chegar só um pouquinho atrassada? Ouço de longe o sermão de minha mãe com minha irmã, com certeza não deve ser algo de fato importante. Deitada de bruço, viro de lado para ver “como anda o meu celular”. CARREGADO. Tiro o carregador da tomada e desconecto o fio do celular, duas mensagens.
Uma de boa noite, que dormi sem ler e outra de bom dia. De fato deveria seguir o conselho daquela pessoa, fazer do meu dia, um bom, ótimo, dia! Resolvo levantar, sem calçar a pantufa que me esperava ao lado da cama vou para o banheiro com os pés frios. Prendo meu cabelo em um rápido coque, que se desfaz logo que tiro as mãos dos cabelos e abrindo a pia, lavando o rosto sinto uma mercha dos meus cabelos cor de mel ir ao encontro da água, logo depois ao secar minha pele passo os fios de cabelo pela toalha. Pego o rímel sobre a bancada de mármore branco polido, assim tendo que precisar olhar para o desafiador espelho, sorrio irônica, chegando mais perto para poder passar minha maquiagem diária, rímel apenas. Saio do banehiro fungando o nariz, disposta a trocar de roupa.
Com a mochila sobre o ombro, um fichário velho e solitário de folhas entro na portaria da escola disposta a dizer algo como “o despertador não tocou” ou simplesmente “perdi a van”, qualquer desculpa seria passada despercebida por que como todos ja sabiam da minha grande vontade de não fazer esportes em dia de frio, ou qualquer outro. Não precisaram nem me perguntar, assim a moça nova, que juntava dinheiro trabalhando na recepção da escola para pagar a faculdade, teve que me informar que perderia o primeiro horário, nem se quer, me dei o trabalho de fingir me importar.
Atravessando a portaria, em direção a um corredor, poré esbarro em um amigo.
- Ouvi sua voz - disse Vicente rindo sem graça.
- Muito notável ela, mas ouviu do lá ginásio? - seria possível eu falar tão alto?
- Não, fui expulso de três aulas estava no banco - ele novamente riu, desta vez descontraído.
- Grande aluno!
Conversa vai, conversa vem chegamos ao assunto “garotas versos garotos”, não foi bom ouvir logo cedo que meninos não se desapontam com um término de namoro, achei cruel demais.
- Para! Meninos choram também! - dei um soquinho de leve em seu braço.
- Chora sim: por futebol, eliminatória então…
- Ah, vai dizer que você nunca chorou? - olhei fixamente querendo fazer um raio x.
- Ja sim… - disse sem jeito, o que fez eu não comemorar com a declaração.
- … Mas porquê?
- Meninos, de fato, não choram Camila mas homens, homens choram.
Apresento-lhes minhas armas:
Sorriso no rosto, pensamento forte, cabeça erguida & esperança em dias melhores...
Viver verdadeiramente é viver sem hipocrisia, com o rosto aberto, aproveitando cada segundo das formas mais surpreendentes e legítimas, lembrando sempre Daquele que nos deu a retidão de viver intensamente.
Acordar e perceber que não tenho você para: me abraçar e me beijar no rosto quando estou de mal humor!
Decidi continuar sofrendo, mais com um sorriso no rosto as pessoas parecem se confortar quando você sorrir.
Eu queria que anoite de hoje não tivesse chegado. Queria poder não ver no seu rosto o que antes eu sempre via.
Estranho foi quando primeiro me disse, te amo
Meus olhos sempre incertos já focalizavam seu rosto
E um desdém sorriso de canto me assombrou
Não por não crer, mas por já ter ouvido alguns
Mas histórias são estórias, cada amor tem a sua.
Preferi então manter o coração no chão; só respondi com um sorriso completo.
E deixe os contos contarem o resto.
Pude ver teus passos infantis e desengonçados aproximarem-se de mim, juntamente com teu rosto risonho e inocente.
Como queria falar de AMOR com um sorriso no canto da boca ao invés de uma lágrima molhando meu rosto.
Dei com a cara na porta!
Estou marcado até hoje,
meu rosto pegou na quina da fresta.
Havia outras portas, e uma enorme janela.
Porém fiquei inebriado.!
Gamei, não prestei atenção e dei de cara.!
Mas tipo, nada ver uma porta no lugar errado.
Perdi atenção da outra!
Olhei a porta que dei de cara,
Era estranha, diferente!
Mas não sei por que...
Acho que foi amor a primeira vista.
Por algo material
Que tornou-se sentimental.
Um rosto de marfim
A noite dorme! O coração repousa! Somos todos prisioneiros da noite quando fingimos dormir.
Para que se calar no silêncio da noite se há gritos em nossa alma? Perturbados e inacabados são os desejos de quem suplica, num gemido, a falta do seu amor numa noite calada!
É preciso paz para suportar a dimensão do adeus, que agora mora, em um terno rosto de marfim! Rosto, rostos que ninguém os vê ou tão pouco os compreendem! São apenas rostos castos, que nem se quer, confessam o sofrimento perpetuado na face. Rostos que dormem inquietos, incompletos, que só dormem para não incomodar o silêncio da noite!