Romântico
Temos algo em comum, pois onde há paixão eu me apaixono. Não sei se sou romântico ou poeta. Mas sei que vivo o amor. Porque é o que eu gosto de oferecer.
Para um homem ser romântico não precisa existir "passarinhos".. Basta que a vida lhe de motivos para sentir a essencia do quão bom e respirar.
E hoje que deveria ser um dia comemorativo e romântico estamos nós sobrecarregadas, tenho certeza que não nos falta amor, apenas nos falta tempo e o tempo que temos raramente é "só nosso". Imagino que isso não te seja uma leitura tão cedo, até porque quase que propositalmente eu deixo este lugar cair no esquecimento, para ver se você me procura quando não estamos perto, saber se você me acompanha como eu te acompanho, se você me vê, se te interessa saber, sabe que eu adoro medir interesses!. Sim nós estamos sobrecarregadas, não só de coisas como de pensamentos, eu por mim mesma ando até meio triste, meio doente, meio buscadora da solidão acompanhada propositalmente. Acho que não te mostro muito as coisas por culpa. Sim! culpa!, culpa que você se culpe. Você como toda boa virginiana que é iria tentar a todo tempo associar o erro à si mesma, por não poder ajudar se irritaria demais, quero te poupar ao máximo, você é a única coisa que não pode desgastar. Também não mostro por medo, medo que você se canse, desista, desanime ou até ache que não esta me fazendo bem, mais uma vez associando a culpa a si (isso porque você se aumenta e diminui as pessoas kkkkkkkk). Então é melhor assim as coisas se resolvem sempre se resolvem, se não resolverem ainda não é o fim do mundo, ainda tenho você.
Sabe amor,
sei que tenho
Meu jeito romantico
Isso as vezes atrapalha
Eu só quero
Ficar com você
Da forma mais sonhada
De uma paixão encantada
Que não precisa
Significar compromisso
Mas que não tenha
Que ser esquecida
Que possa ser comentada
No outro dia
Não quero ser
Seu dono
Nem precisa ficar com
Ciumes de mim
Porque o que quero
De verdade
É significar algo
Carinhoso pra você
Algo legítimo
Que você possa guardar
Ou fazer o que quiser
Uma paixão inocente
Solitária e carente
Quero guardar seu beijo
Como um retrado
Para ser lembrado
Quando o coração
Se sentir roubado
Quando a falta de ter
O rosto acariciado
For tao forte
E tão intensa
Que só de lembrar de você
Já sei que a satisfação
Será imensa
Sabe amor,
Não sei agir diferente
Eu aprendi ser assim
Só quero que veja em mim
Um cara que fica contente
De ter você em minha mente
Sabe amor,
Entendo que tenha objetivos
E acho justo
Que você deva seguí-los
Não quero interromper
Seu caminho
Apenas correr com você
Pelo menos um trechinho
Pode ser depois
Cada um para o seu lado
Desde que o momento
Seja honrado
Sabe amor,
Você é linda, inteligente
Vencedora, sonhadora.
Você é tudo que eu
Quero ter na mente
Pra quando a vida
Ficar decadente
Eu poder me orgulhar
Você não é um troféu
Menos ainda ostentação
Você é o meu desejo
Desde minha
primeira velinha
Até minha ultima estrela
Sabe amor,
Muitos caras merecem
Seu coração
Mas eu me contento
Em poder ouví-lo
Porque não quero ter
Algo que eu não
Possa compreender
E seu coração
Não pode ter dono
Você é livre
Independente
Mas o som dele
Ficara em mim
Intimamente.
Fica comigo,
não será algo surreal,
não terá fogos de artifício, nem te fará dar
pulos de alegria,
mas será inesquecível
de um jeito todo bom.
De um jeito único
de mim pra você.
Terá todo meu carinho
Terá a simplicidade
Será humilde
Será verdadeiro
Será todo seu.
Romântico.
O papel me olhou com deboche
Risquei com raiva e medo
Com esse café preto
Aqui no canto esquerdo
Ri e escrevi com zelo
Novamente
Tinta escorrendo livremente
Sem qualquer compromisso
Apenas deprimente
Melancolia novamente
Tudo novamente
Melancolia, Mario Quintana já dizia:
Sofrimento romântico
E eu descordaria?
Apenas sigo o velho cântico
Romântico.
Talvez eu seja só mais um romântico idiota e dramático que já desistiu de ser diferente, até ter motivos muito fortes para isso.
"[...] Ele não era igual a todos, ele era romantico, carinhoso, misterioso, ele, era um poço de mistério, hora calado, hora falante, ele era um cara especial, não era igual aos outros caras que você pode encontrar em qualquer esquina, ele lhe dava amor, lhe dava carinho, você o esnobava, você o deixava sem notícias, o deixava meio confuso. E ele, se fechava mais ainda, sim, ele era fechado e você sabia como ele era, mais quando vcs brincavam um instante ele se mostrava o ele de verdade, ele te mostrava que por ele valeria a pena lutar, mais não, você fez por onde, ele se afastar, ele se fechar, ele ficou mais frio, ele ficou mais calado, do que falante. Agora. Ele fica na dele, não demonstra tanto assim todo esse amor, ele tem medo, por quê ele, já foi magoado uma vez, ele sentiu muita dor por um ano, 365 dias contados ou até mais ainda, mais ele se entregou à ti quando ele viu que era uma nova chance de deixar alguém lhe despertar amor de novo, e você despertou isso nele, cara ele é feliz sabe. Mais ele tá se fechando aos poucos, pelos pequeno motivos e se fechando mais ainda pelos grandes, eu ouvi dizer que se ele sofrer tudo aquilo que um dia ele sofreu, ele fecha a porta e ninguém mais entra, quando ele fala ninguem, é, ninguém mesmo, você despertou o amor dele, faça com que todo esse acordar dentro dele, valha a pena, faça com que ele não precise de ninguém, mais não o faça sofrer, ele pode se fechar totalmente pra você. E você nunca mais entrar..."
Acho romântico conversar baixinho e com discrição e sorriso, mais acho mais inteligente conversar com o olhar e o silencio nos lábios, essa é a conversa mais verdadeira que existe.
ROMÂNTICO SONHADOR.
O romântico é um sonhador,
Que sonha o seu sonho alado,
É um poeta apaixonado,
Sonhando sonhos de amor.
Vive num mundo irreal,
De sonhos, lendas e magias,
De ilusões sem igual,
De contos e fantasias.
Faz seus versos e poesias,
De tudo se faz um pouco,
Poemas, rimas curtas e vazias,
É um belo romântico louco.
Cada verso que se faz,
Não se sabe se foi capaz,
S e foi sucesso ou fracasso,
De um pobre gênio ou palhaço.
O poeta sonhador,
Na sua realidade,
Canta esperanças e amor,
Chora tristezas e saudades.
Vê nas lágrimas as saudades,
No coração vê o amor,
No riso a felicidade,
E na mulher uma flor.
Ele sonha com um mundo,
Sem violência e maldade,
No seu sonho mais profundo,
Sem mentiras e só verdade.
Vê no seu próximo um irmão,
Não vê ódio, não vê nada,
Pois se lhe der um limão,
Faz-se dele limonada.
E nesse sonho sonhado,
O poeta em traços fortes,
Vai deixando o seu recado,
Até que lhe busque a morte.
Poesias, em rimas são cânticos,
De versos toscos e profundos,
Enquanto existir românticos,
Haverá amor no mundo!
Prazo de validade
Há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar
Ser romântico no início raramente é um problema. O problema é ser romântico no fim – recusar-se a perceber que as coisas acabaram, persistir, contrariar a realidade, a inteligência e os próprios sentimentos. Não interessa se é uma semana, um mês ou se são 10 anos depois do primeiro beijo. Quando as coisas terminam, deveríamos ser capazes de perceber e aceitar. Raramente é o caso. Nos recusamos, coletivamente, a reconhecer o prazo de validade de sentimentos e relações. Queremos que durem para sempre.
Há um paradoxo aí. Aquilo a que nos apegamos no final nada tem a ver com a beleza do que sentíamos no início. O encantamento pelo outro sumiu. O desejo tomou um ônibus e foi morar em Barra do Piraí. A paciência, o carinho, o prazer de estar perto do outro quase desapareceram. Os planos estão cada vez mais turvos, enquanto as conversas se tornam cada vez mais ásperas. Ainda assim, nos agarramos. A quê? Provavelmente ao pavor da solidão e a suas implicações sociais, que não são pequenas.
Nessas horas, sinto que nos falta coragem e memória. Coragem para saltar no escuro insondável do futuro. Memória para lembrar que já fizemos isso antes, dezenas de vezes, com enorme sucesso, desde que éramos bebês e começamos a nos aventurar longe do colo da mãe. O mundo sempre foi uma sequência misteriosa de deslumbramentos e decepções que se renovam. É preciso acreditar e caminhar. De certa forma, há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar.
Uma das coisas que acontecem quando perdemos contato com o amor é secretamente deixarmos de acreditar nele. Afundados na rotina insípida da sobrevivência emocional, ou mergulhados na solidão brutalizante, passamos a dizer a nós mesmos que aqueles sentimentos de exaltação e esperança que chamamos de amor não existem. A lembrança da existência deles é tão dolorosa que preferimos negá-la. Tratamos o assunto como ilusão, imaturidade, pieguice. Nos esquecemos, espantosamente, que um mês antes, um ano antes, dez anos antes, nos sentíamos apaixonados – e não pela primeira vez. Perdemos a memória de um sentimento que deveríamos cultivar com carinho. Ela nos permitiria comparar. Também poderia nos guiar quando fosse a hora de procurar de novo.
Como saber que essa hora chegou? Cada um tem seu jeito de perceber.
Há quem use o termômetro do desejo: acabou, já era. Mas o desejo pode ser vítima de um zilhão de circunstâncias alheias ao relacionamento. Às vezes, basta um fim de semana tranquilo para renová-lo. Como saber? Outros usam o carinho, tão essencial no dia a dia de quem vive próximo. Mas ele está sujeito aos diferentes temperamentos e humores de nossa vida profissional e familiar. Há que levar em conta essas circunstâncias. Muitos se fiam na queda nos padrões de paciência e no outro lado da moeda, a irritação com o outro. É um bom teste, mas poucos casais que partilham a intimidade há muitos anos resistiriam a ele. Rabugice passa a ser quase uma norma.
Não é fácil. Mais simples, acho, é captar o conjunto da obra e os sinais emocionais que ela nos manda.
Quando o olhar do outro não nos comove mais, quando seu corpo não nos diz mais nada, quando ouvir não é mais um prazer, quando falar parece um cansaço inútil, quando a beleza que se via antes não se acha, quando a personalidade vira resmungo, quando chegar em casa parece um saco, quando sair para encontrar torna-se um fardo, quando já não se ri, já não se enternece, já não se tem vontade de chorar na despedida, parado na esquina, abraçados – bem, então talvez tenha chegado a hora de acabar e começar de novo. Cheio de dor, cheio de esperança, cheio de medo e excitação pelo futuro que há de vir.
Ivan Martins para Rev.Época
Isso realmente aconteceu comigo....
O amor romântico é semelhante há uma borboleta; quanto mais corre atrás, mais ela foge. Aí um dia você está distraído subindo uma passarela, ela vem e pousa e descansa bem no seu ombro... No dia em que a borboleta literalmente pousou no meu ombro, o meu amor também descansou em mim.
Não sei se posso me definir como romântico.
Talvez um sonhador...
Sempre acredito que no fim o bem vence...
Que amor permanece...
Que o sonho é a liberdade sem fim...
Segredar palavras de amor ao ouvido é romântico, muito romântico o efeito é sublime com força de um vulcão!
Ela é um poema
Ele um leitor sensível
Ela é música
Ele o compositor
Ele é romântico...
Fez dela a sua poesia...
No julgamento do amor que terminara, o romântico desapaixonado estabeleceu a si, uma nova lei: - Nunca mais vou m apaixonar. O advogado de ocasião formulou a pergunta pertinentemente, pertinente: - Quanto tempo é "Nunca mais" ? Respondeu então, de imediato, o desiludido apaixonado: - Até que a minha próxima ex-esposa dobre a esquina.