Romance
Quando assistia aqueles romances cinematográficos jamais imaginaria viver em um, mas Deus como diretor, te fez uma grande protagonista que prende minha atenção com cenas jamais vistas.
Ás vezes, crio romances fictícios em minha cabeça. É como se eu estivesse apaixonada, ou algo do tipo. Mas percebo que estou romanceando comigo mesma.
Não me venha com essa história de que demonstrações de sentimentos não fazem mais parte dos romances atuais. Eu detesto mesmo muita coisa da atualidade. Não troco abraços, carinhos, beijos e cafunés por conceitos toscos impostos por aqueles que dizem saber o que é o amor. Quando o assunto é amor não concordo com estatísticas, testes e suposições. Aceito um romance apenas se ele vier junto à pureza e estiver extremamente ligado ao afeto, essas coisas fazem bem a minha alma.
Por mais que os romances lhe fizessem mal ou detestasse só pelo fato de tirar do foco principal de sua vida, ele sem o mesmo ficava vazio. Sem nada. Como que as ocupações e seu foco não fizesse sentido.
Foi quando ele percebeu que es um bom sentido pra viver…
Não gosto de escrever romances, não quero falar de tragédias, não sou boa comediante nem tenho cultura suficiente pra falar sobre o mundo.
Hoje, amanhã e depois eu só quero escrever coisas que no futuro próximo não farão mais sentido algum.
Ve nas estrelas, o amor eterno, em uma prova de amor um ato feito por amor, inspirados nos romances,vi nosso amor nascer crescer um laço de pura magia. Nos dois amor unidos em um só coração !!
TE ADORO
A felicidade é uma flor que precisa ser regada a cada dia, e não se rega com romances e baladas, mas com equilíbrio, iniciativas acertadas e muita sabedoria.
E você acha mesmo que só porque teve alguns "romances" na vida já sabe tudo sobre o amor?
Acha que mesmo que usar uma aliança ira lhe privar de conhecer alguém bacana? A quem você quer enganar?
Se isolando um mundinho tão particular onde até mesmo lhe falta oxigênio.
A vida é muito mais dolorosa do que sentir que "perdeu" alguém.
A verdade é que você nunca vai sentir verdadeiramente as coisas, enquanto se preocupar apenas com seu ego.
Então pare com essa auto-piedade... Esse tipo de comportamento não combina com você, nunca combinou.
E agradeço a todos os romances que eu pude viver, cada pessoa oposta a mim que acreditou que unidos seriamos mais, e fomos. Não lembro de nenhum romance que tenha acabado assim, com uma tragédia irreparável , agradeço a cautela de ambas as parte, ou até mesmo um perdão posterior. É difícil entregar a vida assim na mão de outra pessoa e esperar que ela te faça feliz do jeito exato que você deseja, por isso surgem as insatisfações, mas eu agradeço por superar as minhas insatisfações diariamente e poder criar novas para superá-las (ou não).
Amor a luz de velas
Amor secreto a velas acesas
Romances cristalinos de copos de vinho
Um brinde ao cálice do prazer
Pratos de desejos, um sabor da vontade
Escurinho de segredos revelados no ser
Silêncio da melodia em sussurros
Gritos que se calam com prazer
Pétalas de rosas em lençol desforrado
Quatro paredes entre mim e você
Velas ao final de uma jornada
Palavras resumidas num gemer
Tradução de um jantar em malícias
Carícias que não se podiam prever
Mentes entorpecidas pelo vinho
Taças derramadas entre sexos
Deliciando-se do meu eu e você
Jantar ao convite do amor meu e dela
Degustação em forma de orgasmos
Satisfazendo desejos marcados
Pela realização do amor a luz de velas.
Já vivi amores.
Já vivi romances.
Já magoei.
Já fui magoado.
Já sofri pela conquista.
Já sofri pela perda.
Já descobri.
Que nem vivendo mil anos.
Viajando o mundo todo.
Conhecendo lugares.
Nada se compararia a sua beleza.
Já descobri.
Que nem vivendo mil anos.
Viajando o mundo todo.
Conhecendo muitas e muitas pessoas.
Nenhuma se compararia a você.
Aprendi.
Que se você fosse um quadro, seria a pintura mais bela e perfeita que já vi.
Que se você fosse um filme, seria o filme mais emocionante e romântico que já assisti.
Que se você fosse uma paisagem, seria a paisagem dentre as oito maravilhas do mundo.
Que se você fosse um lugar, seria o lugar que eu iria viver pelo resto de minha vida.
Que se você fosse um sonho, seria o sonho mais longo, pelo qual eu não gostaria de acordar.
A vida me ensinou.
Que é muito mais prazeroso viver mil vidas com uma mesma pessoa.
Do que viver uma vida com mil pessoas diferentes.
É!
Já vive amores.
Já vive romances.
Já magoei.
Já fui magoado.
Já sofri pela conquista.
Já sofri pela perda.
ESTRELA AZUL (Almany Sol - 18/06/2012)
Acontecem mais de mil romances,
sob a estrela azul, a luz de vênus,
que cintila entre as constelações,
pra amanhecer em cada sonho novo.
São aqueles que a cor da noite nos dá
e que o dia esconde como segredo,
assim como são as quimeras a dois
aquelas que outro alguém contigo viveu!
Nunca diga que não será capaz de se apaixonar novamente. Os melhores romances acontecem sempre por corações em retalhos.
“Quando somos jovens tudo é para sempre. Nossos amores são para sempre, nossos romances são para sempre, nossos amigos são para sempre, nossas escolhas são para sempre, nossa dor é para sempre, nossos pais são para sempre, nossos medos são para sempre... E então, crescemos e descobrimos que o “para sempre” é só uma questão de tempo. Questão de tempo para você mudar de idéia, e viver outros “para sempre’s”.”
Tô sem tempo pra paixões, amores, romances, historinhas de amor e paz. Quero o mais puro prazer, inteiro corpo celeste.
ALMA DA ÁFRICA,ALMA DO BRASIL
A narrativa de Antonio Olinto em seus romances africanos começa, em A casa da água, como uma enxurrada. Não há introdução, preparativos, prolegômenos. O leitor literalmente mergulha, já na primeira frase, em uma enchente. É a metáfora que conduz o discurso, uma recuperação moderna da narrativa sinfônica. Olinto escreve como quem conta uma história ao pé da fogueira na noite da África ancestral. Enumera os usos e costumes, o sincretismo religioso, os procedimentos curativos, o folclore, o cotidiano das casas e das ruas, mas principalmente localiza o leitor, pondo e transpondo pessoas, com enorme habilidade, em lugares de aqui e de acolá, do Piau a Juiz de Fora, do Rio à Bahia, do Brasil à África. Mas, se o espaço tem destaque na linguagem, o tempo é etéreo. Tempus fugit. A primeira referência temporal só se dá por volta da página 200, quando se menciona a guerra. "Mariana achava ingleses, franceses e alemães tão parecidos, por que haveriam de brigar, mas deviam ter lá suas razões." Somente ao final do livro uma tabela de datas vai esclarecer de que tempo histórico se está falando. E aí está: o tempo cronológico não tem importância.
Os achados de linguagem são tocantes. Logo à página 20, damos com esta preciosidade: "As mulheres ficaram com receio de olhar para fora e puseram os olhos no chão, Mariana, não, Mariana comeu o prazer de cada imagem." À página 58, outra: "Maria Gorda pegou-a no colo, começou a falar, tinha uma voz boa e gorda também." E à página 64: "A alegria dominou durante outra semana ainda o navio, mas foi-se diluindo em pedaços cada vez maiores de silêncio." É a voz soberana do narrador, simples, despida e precisa, fazendo um registro. Sem avaliações morais ou moralistas. O padre José que bebe cachaça, a matança cerimonial, a fornicação sem vergonhas. O livro é a pauta da vida. Desenvolve-se. Evolui, como um navio que avança pelas ondas franjadas. O livro é a vida, em seu processo, sujeitando as pessoas pela tradição, cultura, pela dinâmica própria. Um relicário da prodigiosa observação desse autor que funde ficção e memória em uma liga só, emocionante
A Casa da água foi lançado em 1969 e serviu de esteio para os outros dois livros da trilogia (O Rei de Keto e o Trono de Vidro). A análise da alma africana, e por extensão da alma humana, é preciosa, no texto de Antonio Olinto. Mas não está em fatos pitorescos ou nas anedotas. Está nos refrões, pregões, imprecações. Vejam esta frase: "Ele tinha boa cara, os lábios, grossos e fortes, formavam um sorriso lento, que demorava a se formar e demorava a se desfazer." Outra: "O pai revelou-se um homem baixo e muito gordo, a boca se esparramava como a de um sapo, ria uma risada enorme e demorada."
A trilogia do acadêmico Antonio Olinto é um compêndio sobre costumes de um povo que passou muitos anos lutando para manter a sua identidade. Assim, a pretexto de falar da alma da África, o autor fala da alma do Brasil. O fio condutor é Mariana, errante e errática, miscigenada e híbrida, suspensa entre dois mundos, como a água do mar, a água da enchente, nessa torrente de vida. Mas uma mulher firme, empreendedora, justa. Uma brasileira. A frase de Mariana, ao batizar a sua loja, comprada com o trabalho de uma vida, de Casa da água, foi esta: "É que eu comecei a ser eu depois que fiz um poço." Anos mais tarde, ela diria (página 59 de O Rei de Keto): "A coisa mais importante que fiz foi abrir um poço em Lagos quando era moça." Quanta densidade em duas frases!
Aqui e ali, a voz do autor se deixa evidenciar, numa cuidada intervenção da primeira pessoa. São apenas dois ou três verbos em cada volume, com desinência voltada para o eu. Artifícios de um habilidoso processo de construção da narrativa.
A um homem que viveu a África, como adido cultural na Nigéria, escolho a boa tradição iorubá, e termino este artigo com um oriki, como faz o autor no seu romance: ó Antonio Olinto, tu que ensinas a ver e a julgar, que estás no teu merecido lugar no cenáculo da Academia Brasileira de Letras, que escrevas muito e que teus escritos sejam recebidos com alegria pelos nossos corações, para sempre. Porque tua obra, nobre escritor, é como tu: tem a energia do trovão, a sabedoria dos nossos ancestrais e a serenidade do mar calmo.
Jornal da Letras, edição de setembro de 2007
Se tu não puderes te libertar de desejar paixões, lê romances e aventuras, que para isso também existem os escritores.
Capricho do destino
Por um capricho do destino
Ta qual há filmes de romances
Ela aguçou os seus sentidos
Com seu brilho deslumbrante.
E vão se encantar e encontrar com amor;
Mais vão enfrentar, enfrentar muita dor.
Mais vão se amar, com muito fervor, porque é intenso o amor.
E por ter sido tão imenso
se sentiu muito importante
Não ouviu ecos de terceiros
entregou-se plena ao romance.
Mais vão se decepcionar e se angustiar por temor;
Por medos ou ciúmes vão brigar, se separar com furor.
Mais vão se entender, renascerá o amor, porque é sublime o amor.
E se a vida era ingrata, se tornou bem mais bonita
E a pesar de muitas queixas são felizes vivem em paz
Para o amor não há fronteiras seu alcance é o infinito e se até rompeu barreiras....
Curte a vida, cria o mundo, faz amor.
Faz!
Mais o amor foi o motivo
Para haver separação
Só restou a indiferença que cortou o coração.
E vão sofrer, vão sofrer por amor;
E vão chorar, vão chorar com fervor.
Mais vai renascer, prevalecerá o amor;
Pois nada supera o amor.
E se a vida é muito ingrata, pode ser melhor vivida
se o a amor é que nos salva que nos cura e traz paz.
Para o amor não há fronteiras seu alcance é o infinito e se até rompeu barreiras....
Curte a vida, cria o mundo, faz amor.
Faz!
amor_in_versus