Roma
Amor é vida
Amor é romA
Amor não tem frente
Amor não tem verso
Amor não tem começo
Amor não tem fim
Amor não morre
Amor brota a cada instante
Amor é ternura
Amor é Paz
Amor é viajar no infinito
Amor é grandeza
Amor é corpo
Amor é espirito
Amor é poético
Amor é lúcido e lúdico
Amor é louco
Pode ate ser uma loucura
Mais não se pode viver sem Amor...
Prima Vera: É tempo de Romã se há
Feliz é a Prima Vera que é sempre recebida com flores quando chega. Estação de "flores ser" depois de tanto semear, é tempo "flores ser" romã
Sim, é tempo de romance, é tempo de "romã se"
É tempo de "romã se há"
"Romã se há" amor
"Romã se há" desejo,
"Romã se" tiver "flores sido" aquilo que semeaste
Colher "romã se" tiver semeado e "flores sido"
Romã é fruta da abundância
É fruta da prosperidade
Resiste a pragas
E quantas pragas tentam atacar "romã...se" Ai, se você não cuidar!
Praga não pega em "romã se" quando semeada em solo fértil e tratada com amor
Tratada como deve ser
Não me admira a palavra "romance" ter "romã" no início e terminar com "se".
E quando vira verbo já nos pede complemento "romã se há "...
"Romã se há" um bem
"Romã se há" somente um "bem-me-quer" sem "mal-me-quer " nas pétalas das suas flores
Brasil é terra de "romã se" o ano todo você plantar
Há "romã se" há primavera
Há "romã se" há verão
Há "romã se" há outono
Há "romã se" há inverno
Desde que você cuide
Então, "romã se" cuida o ano todo
Todo dia é dia de "romã se" você cuidar
Toda estação é estação de "romã se" você desejar
O ano todo teremos romã se cultivar e cativar
Então, te convido a cultivar comigo um "romã se" há amor, se há "bem-me-quer" com querer de verdade, com vontade!
Estamos vivendo mais uma primavera juntos, já vivemos lado a lado muitas estações, momentos de sol e chuva, de tempestades que nos levaram a fortalecer nossas raízes e nos apoiar um ao outro.
Depois do plantio a romã dá frutos um ano e meio depois. Então é hora da colheita, é hora de ceiar a romã
Vamos "romã ceiar"?
Arte e virtude fizeram moradia,
Naquela das espumas formada,
Do vigor de Urano nascia,
Romã de néctar dulcificada.
Egito, Macedônia e Síria...
Souberam da obra e beleza,
Sedução encantando a natureza:
Afrodite de virtude e alegria.
Grécia, o amor com Troia repartia;
Ares, com Hefesto, o mesmo fazia...
Rugiram por teu amor incondicional.
Logo Páris e Helena a empatia...
Encontraram uma bendição natural,
Tal os traços da artista tocar o mortal.
Para muitos a vida é uma sublime ventania, mas a maioria das pessoas vivem como gladiadores.
Roma é viva, e o cotidiano é o coliseu.
É guerra, é droga, é peste, é fome, é baixo salário, é o pecado, é os sonhos, as lutas, a esperança, crente e ateu.
Uma briga terrena, o ouro que não é bastante, a ganância a todo instante, e eu, assisto tudo, também faço parte desse mundo.
Minha mente viaja até o coliseu, medo dos leões, guerreiros tantos e muitos ladrões, olha o carnaval, o futebol, é natal, são vidas nos porões.
Mera poesia, contraditório Brasil, o fluxo na praia, miséria febril, tudo se resume a ocasião, favela, mansão, caixão, você também vai, viu!!!
Giovane Silva Santos
NÃO DEIXE O CIRCO MORRER
Passando pela Fonte dos Desejos lá em Roma,
ali, na bela Fontana de Trevi eu fiz um pedido:
Óh! Hípio, deus do Circo, não o deixe morrer
no abandono da cruel decadência e no axioma
da paixão; possa ele reviver no amplo sentido
da razão com a beleza, alegria e muito prazer.
Que venha o circo sempre nos divertir na vida,
que haja muito espetáculos, a magia, o sorriso
na face de uma bailarina e um engraçado anão;
que se apresentem os malabares e a comitiva;
o mágico com cartola, acrobatas de improviso;
e um palhaço caricato que nos cative o coração.
Que perdure o circo eternamente na memória,
possa ele se elevar como um marco de cultura
a consagrar artistas na sua máxima expressão;
que divirta a toda gente e perpetue na história
dos povos a autêntica beleza igual sua pintura:
esteja exposto a todos para grande apreciação.
Não deixe o circo morrer e tudo ficar perdido
à sombra das futuras gerações; que ele floresça
para encher de fascinação as nossas crianças;
se o circo morrer o mundo ficará sem sentido;
não haverá mais emoção à plateia que mereça
um espetáculo que traga alegrias e esperanças.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
Já me viram louco como Nero
Nunca ateei fogo em Roma.
Mas a sociedade já me colocou em coma.
Assim como delirante Nero.
Sou um louco que não quero.
Parece até fantasia estre trecho singular.
Mas muitos vive uma loucura particular.
Pela coragem ou ousadia.
Vida febril todo dia.
Louco e apaixonado.
Sincero e acanhado.
Um violão que não toca.
Um poema arranhado.
É que o mundo me ofertou a glória.
O mundo desprezou meu dom.
Na verdade eu toquei sem o tom.
Não pude comemorar a vitória.
É sem sentido o fundamento da memória.
Minha loucura é sucumbida pela timidez.
Negligencio o anseio da partilha.
Talvez eu seja dono da cartilha.
Logo venho ser louco outro vez.
Na poesia procuro voz e vez, quem sabe talvez.
Giovane Silva Santos
Os livros de Atenas, Alexandria e Roma nunca estiveram completamente silenciosos. Ao longo dos séculos tiveram uma conversa sussurrada, um diálogo que fala de mitos e lendas, mas também de filosofia, ciência e direito. De alguma forma, talvez sem saber, fazemos parte dessa conversa.
SB
Quem tem boca, vaia Roma.
Conheci a cidade de: Santa Bárbara
Que coube no meu poema.
Mas eu não queria, camarada!
Cidade do requeijão.
Cautela, nem só de pão
Vive o homem.
Ouvi barrigas rugindo de fome.
Enquanto a burguesia fazia ceia.
Não, não existe amor em SB.
Eu como poeta,
Passeando por ela,
Encontrei: Poeta e Poetisa sem inspiração pra
recitar poesia.
Crianças amontoadas numa sala,
Porque sua escola tinha sido fechada.
E o professor com seu diploma na mão.
Esperando a próxima eleição.
O político Judas passando na casa do povo: abraçando e beijando,
E comprando seu voto com cesta básica, ou com um trocado.
O ferreiro, o vendedor ambulante; só ganha o de comprar o
seu pão.
O sambista com a coluna entrevada, pois não pode mais sambar.
O cantador de viola,
Agora passou a cantar arrocha.
Não encontrei um museu.
E a biblioteca que tinha, com os livros empoeirados.
Já vi que o artista nela não é valorizado,
E nem a cultura popular!
A censura aqui é disfarçada.
Fui no hospital, e vir a saúde na fila de espera.
Vi também; homens lavando carro, na beira da pista, por não terem emprego.
Na praça Donato José de Lima,
Encontrei vários artistas, vários;
Sem poderem exercer sua arte.
E esperando o São João para vê
um artista de outra cidade.
Coitada da Santa Bárbara,
Terá que fazer mais milagres.
-Agora, aonde se encontra o dinheiro público?
-Está guardado para o mês de outubro.
-Quando eu acordei, tudo isso não se passara de um sonho.
Vamos meu amor, vamos desaparecer deste lugar sombrio, barulhento e cruel.
Vamos viver o nosso romantismo sem necessidade de cobranças, sim, vamos nos permitir o gozo sem pressa.
Nosso amor é tão forte quanto o tempo, pois somos eternos e não precisamos de correr, afinal, o tempo é nosso, nosso é o prazer.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Roma ao contrário é amoR
Como não percebi isso antes?
Porque sofri de forma tão constante?
Você foi, mas ainda assim você ficou.
No sorriso em meu rosto, nas mensagens que chegavam no bolso,
nas fotos da viagem, no ar da cidade.
Chorei é verdade.
Achei que me perderia na trivialidade.
Mas percebi um dia antes da sua volta que Roma muito me ensinou
sobre reciprocidade.
Me ensinou a ser paciente, a olhar pro que poderia ganhar mais a frente.
A perceber o que esqueci de perder antes de existir a gente.
Roma ao contrário é amoR e que tola eu sou.
Quando olhamos pra gente é que percebemos o quão somos ou não contentes.
Quando olhamos pra gente é que entendemos o que se sente.
A cada mensagem um novo aprendizado.
A cada foto uma nova particularidade.
A cada momento novas formas de encarar essa viagem.
Até que enfim a alegria chegou e parecia com você, tinha sua imagem.
Me abraçou de verdade, me deixou a vontade e eu percebi que Roma era mais que uma cidade era uma oportunidade para enxergar o meu eu de verdade.
Chorei novamente, mas dessa vez foi só saudade da gente.
'A vingança é minha'
Ninguém retribui o mal pelo mal. - Romanos 12:17
Escritura de hoje : Romanos 12: 17-21
A infame briga do século 19 entre os Hatfield e os McCoy começou com uma briga por um porco. Tornou-se uma vingança que continuou inabalável por várias décadas. Membros de ambos os clãs cometeram assassinatos brutais, e seus combates trouxeram sofrimento a todas as famílias do vale do rio Tug Fork, ao longo da fronteira de Kentucky e West Virginia.
Os homens que iniciaram essa violência amarga e destrutiva, William Hatfield e Randolph McCoy, foram responsáveis por dezenas de mortes, mas nunca foram levados à justiça em um tribunal. Embora ambos tivessem uma vida longa, tiveram que assistir ao sofrimento e à morte de seus entes queridos.
Nossa vingança - não importa quão correta nossa causa possa nos parecer - sempre dá errado. Somente Deus tem a sabedoria e a paciência necessárias para punir os malfeitores adequadamente e trazê-los à justiça. Ele pisa sozinho no lagar da sua ira (Isaías 63: 3), e não precisa de nossa ajuda.
O mundo nos diz: “Não fique bravo, fique quieto!” Mas Paulo nos deu a seguinte instrução: “Não retribua a ninguém o mal pelo mal. . . . Não se vingem, mas dê lugar à ira; pois está escrito: 'A vingança é minha, eu retribuirei', diz o Senhor ”(Romanos 12: 17-19). —DHR
Refletir e orar
Sempre que a vida se torna injusta
E os julgamentos humanos falham,
lembre-se, Deus corrigirá todos os erros -
Sua justiça prevalecerá. —Sper
Podemos suportar os erros da vida porque sabemos que Deus fará as coisas certas. David H. Roper
Estou correndo novamente
Sem saber o final disso tudo
Mas já espero o efemero clichê
Onde esse romance tem um ponto final?
Estamos despencando,mas você não percebe
Talvez seja porque isso destrua sua vida
Mas aqui estamos nós,colocando mais uma vírgula onde so tem ponto
A fé insinuante é como o coliseu de Roma, os espectadores sugeriam que os gladiadores apunhalassem uns aos outros de diversas maneiras, até que um desses espectadores tropeçasse no corredor na euforia Insinuosa e caísse na arena!
Olhando o horizonte
Nunca encontrará o fim
Mais um andar acima
Vi Tóquio e Roma fazerem fronteira
Só mais uma estação
Ouço panelas e muita besteira
Mais um quarteirão
Eu te amo, mas hoje quero ficar sozinho
Ele havia reivindicado mais presença. Era um daqueles românticos natos que gosta de andar de mãos dadas, ir ao cinema juntos, fazer compras juntos e a cada vez que verbalizava “você precisa se empenhar mais no que a gente está construindo”, silenciosamente dizia para mim mesmo: juntos, mas sempre?
Lembro como se fosse ontem. Certo dia fui ao cinema sozinho e desliguei o celular como é de hábito, claro que nada demais iria acontecer. Mas ele era também um daqueles ciosos que não admite uma fugida dessa vida estressada que levamos todos. Quando me viu fuzilou como se tivesse cometido a maior atrocidade do mundo.
— Você não responde mais mensagens?
— Quem mensagens? —, respondi sem entender o que estava acontecendo. Para minha má sorte justo naquele dia havia esqueci o celular desligado. Ou fiz de propósito — não lembro ao certo. Às vezes somos pegos pelas armadilhas do nosso próprio subconsciente.
— Estava preocupado, onde você estava?
— Fui ao cinema. Aconteceu alguma coisa?
— Com quem? — franziu o cenho, desconfiando da minha objetividade.
Para ele, não era cinema coisíssima nenhuma, enquanto eu jugava a irritabilidade daquele tacanho que havia conhecido há tão pouco tempo. Quando disse que fui ao cinema sozinho sua sutileza se revestiu em pasmos, em revolta; então, abriu a porta e foi embora. Não me lembro de sentir culpa, mas lembro de que estranhei a reação e cheguei a cogitar “o que eu fiz” (?). Era culpa.
Nada como a vida para com o tempo explicar as condições implícitas da convivência. Encontramo-nos mais tarde e rimos de tudo o que aconteceu — não teve flashback, erámos bastantes diferentes para essa proeza —, mas admite, naquele encontro de “olá, quanto tempo”, que se não tivesse ido embora naquela noite, eu iria. E rimos e cada um seguiu a vida.
Eu sou assim. E não sei ser diferente.
Têm dias que meu corpo não cabe na multidão. Em diálogos, em nenhum espaço que não seja o meu. Podemos andar de mãos dadas na praia, não há problema nisso, mas temo que não compreenda quando pedir silêncio para ouvir o mar, as ondas chegando à orla e voltando.
Vão ter dias que não vou caber nesse meu corpo e nesse espaço inteiro, então vou transbordar. E nessa inteireza de ser, talvez eu queira ficar sozinho, mas não se irrite, porque eu te amo.
Você pode ser uma pessoa incrível, que tenha bom humor, que falemos sobre os filmes e coisas que vimos juntos, mas vai chegar um dia em que vou querer tomar vinho sozinho, trocar o dia pela noite tomando espaço do meu corpo e do meu lar.
Saiba que não é solidão: é solitude.
E no dia em que eu chegar à sua casa e você disser que quer ficar sozinho; com um olhar mais genuíno do mundo vou sorrir, certamente darei um beijo e sairei pulando de alegria, porque nesse dia, o teu silêncio vai dizer que me ama.
Quem tem boca vai a Roma, mas também pode chegar até o inferno. Controle sua língua, a sua arma mortífera.
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