Rock
Era um bom menino que um dia sonhou
Em ver o seu pai dançando rock n' roll
Comprou uma guitarra e começou a dedicar
Todo o seu tempo só pra ver seu pai dançar
Tocou samba, tocou jazz mas não adiantou
Até que um belo dia o pai gritou
Toca, toca, toca rock n' roll
Rock Bottom
É bom para mim que eu tenha sido afligido, para que eu aprenda seus estatutos. - Salmo 119: 71
Eu tinha trinta e poucos anos, era esposa e mãe dedicadas, trabalhadora cristã ao lado do meu marido. Ainda interiormente eu me achei em uma viagem que ninguém quer levar, a viagem para baixo. Eu estava indo para aquele certo tipo de colapso que a maioria de nós resiste, o colapso da minha teimosa auto-suficiência.
Finalmente experimentei o estranho alívio de atingir o fundo do poço, onde fiz uma descoberta inesperada: a rocha sobre a qual eu havia sido jogado não era outra senão o próprio Cristo. Lançando-se somente sobre Ele, eu estava em posição de reconstruir o resto da minha vida, desta vez como uma pessoa dependente de Deus, em vez da pessoa auto-dependente que eu tinha sido. Minha experiência fundamental tornou-se um ponto de virada e um dos desenvolvimentos espirituais mais importantes da minha vida.
A maioria das pessoas sente qualquer coisa além de espiritual quando atinge o fundo. Sua miséria é freqüentemente reforçada por cristãos que têm uma visão muito míope do que o sofredor está passando e por quê. Mas nosso Pai celestial está bem satisfeito com o que Ele pretende trazer para fora de um processo tão doloroso. Uma pessoa que conhece o segredo da vida dependente de Deus pode dizer: “É bom para mim que eu tenha sido afligido, para que eu aprenda os teus estatutos” (Sl. 119: 71).
Levante seus olhos, desanime um,
o senhor sua ajuda será;
A nova força virá dAquele que disse:
“Para o descanso, vinde a mim”.
Quando um cristão atinge o fundo do poço, ele descobre que Cristo é um alicerce firme. Joanie Yoder
Minha ideologia é a mesma,meu plano mudou.Meus ídolos fizeram poesias,meus heróis tocaram rock 'n' roll.
OS DISPOSTOS SE DISTRAEM
Ela gosta de rock, ele de Rap
Ela fuma cigarro, ele um back
Ela frequenta bares, ele vai a bailes
Ela estuda literatura, ele estudou na rua
Ela não se fantasia, ele usa clóvis na folia
Ela recita poesias, ele só fala gírias
Ela é libertária, ele quer uma família
Ela sai à noite, ele sai de dia
Ela quer revolução, ele quer calmaria
Ela é música do Chico, ele é o funk das esquinas
Ela é o avesso incompatível, ele é o verso dessa rima
Ela sacia o desejo, ele a ama todos os dias
Sou como uma canção de rock and roll intensa, imprevisível,horas romântica horas impulsiva sou sim como uma canção de Rock and Roll.
Sou verdadeira tenho raiva, alegrias,dores, fantasias e se não fosse como uma canção eu gostaria de ser!
A minha cultura é jovem,
ela não passa de um pop.
O meu amor é nobre,
ela curte rock,
somos enormes
seguindo nessa
ordem.
Mulher é bicho esquisito
Já dizia a rainha do rock
Em seu universo restrito
É cheia de não me toque !
Chama de amor quem não ama
Por conveniência ou obrigação
Mas por quem seu peito reclama
De esconder faz questão !
Ás vezes frágil, sem proteção
Sem motivo chora à toa
Mas dependendo da situação
Vira logo uma leoa !
Dois lados da mesma moeda
Difícil de intuir
Seu humor do ápice à queda
Do nada pode ruir !
Um ser tão controverso
Mas que respeito merece
Pois sem ela no universo
A vida do homem perece !
A noite era de rock roll, o ritmo de feriado, e a cantada uma invenção de ultima hora, mais sempre sincera.
De tempos em tempos vários amigos e companheiros se vão, e o motivo é quase sempre o mesmo, o famoso e popular “relacionamento amoroso”, aquele que transforma simples pessoas em poetas, que embriagam o céu de harmonia e tomam a voz dos Deuses para falar de amor e blá, blá, blá.
Tenho que admitir, que sinto quando perco amigos dessa forma, inclusive tem um camisa 10, centroavante dos bons, que tá quase pendurando as chuteiras, ai já viu, eu como jogo no meio-campo subir pro ataque vai ser foda, mas já ando ensaiando umas jogadas.
Lá estava, eu, embalado pela música e outras coisas, me iludindo com a beleza criada pelas maquiagens da noite, e achando que não iria sozinho pra casa falando besteiras pro taxista, para isso, precisava ser criativo na conversa, e contar algo que de alguma forma, tocasse profundamente as mulheres daquele lugar:
Eu parava ao lado “delas” como quem não queria nada, olhava para banda, e no ritmo da música dizia seriamente, sem desviar o olhar:
- Quando escuto uma boa música o tempo para! Já conseguiu fazer o tempo parar alguma vez?
Silêncio! Logo em seguida me lançavam um olhar desintendido.
Meu consolo foi achar que elas eram as mais bonitas da noite, ou não conseguiram fazer o tempo parar ouvindo uma música, ou não entenderam a pergunta.
O silêncio permaneceu no táxi.
“Tudo perdido,
Menos a ternura
Oh romantismo”.