Ritmo
Minha vida anda meio bagunçada, meio mas pra lá que pra cá, mas anda.
Anda no ritmo do vai não vai, do foi e não veio, do que é e do que será.
Minha vida virou samba na ladeira, dança na gafieira, riso no circo, música no ar.
Minha vida tá que tá...num sei onde vai dar rsrsrsrss.
Mas que tá, isso tá !
Um dia quando muitos abrirem os olhos e acordar, possa ser tarde demais, pois no ritmo que as coisas vão, e do jeito que estão caminhando; os valores principais que estimulam encorajam ... que estimula à vida, estão se apagando dentro de muitos corações.Hoje muitos pensam em viver o momento e nada mais, se esquecendo do amanhã e do futuro, e assim vai, o que é uma pena.Acorda mundo!
Olho dá janela, para a chuva que não quer passar, assistindo o ritmo dos pingos ao cair no chão, lembro da saudade que está presa no coração.
Aí vem a parte que dar medo, a tal da solidão.
O seu ritmo embala, fazendo-me sorridente decifrando todo o meu querer pausando o meu tempo para que nossa história possa se tornar o nosso filme;
Eu te transformo em minhas inspirações e quando olho o sereno da noite pensando em ti busco as estrelas mais lindas para junto a ti desenhar você do um jeito;
Adiante o ritmo, depois e depois a dor!
Dor morta!...
Dor que faz de conta!...
Dor que anda morta!...
Dor que vira desnorte brasa de tanto praguejar!...
Dor que entre épocas canta ao bondoso ritmo!...
Ritmo que perdura nas docílimas plantas da nossa dor!
Dor que vive para procriar
o destino do ritmo por escorregar
como derretida cera
na consumada alma!
Adiante o ritmo, depois e depois a dor!
Admite,
já não sabes se é do ritmo ou se é da dor...
Jamais te deves importar com a tremenda acção, música,
textura, ritmo, cadência, métrica, desenho, estética, género,
química, física, massa, espaço, tempo, contexto, situação,
rima, estrofes, versos entre outros longínquos atributos
perfilados da poesia, isso é muito e muito antes, logo
depois... cá e lá a bater-te em toda a dimensão do ser
fremente aqui e acolá... É cirúrgico futuro por vir, mas já
veio ao pensamento intemporal!
Basta então antecipares-lhe suas partículas invisuais,
depois romperes as entrelinhas das camadas onde com a
mesma indiferença prevês o tal sentido relativo, exacto,
profanando consoante a sinfonia metamorfose da melodia.
É nesse instante momento sobrenatural que vais sentir e
escutá-la adivinhando-lhe a restante beleza porvir. A poesia
nunca mais será a mesma, um desregulamento torrencial
infinito metafísico, sendo-a apenas!
Ouça a canção que vem de dentro de você, escolha o ritmo, busque a balada, alegre-se com as notas, lembre-se de praticar os acordes diariamente, eles levarão a perfeição da sua obra.
Danço no ritmo do desejo carregada pelo som da tua voz, me entrego feito ondas no mar de emoções. És música que me toca !
Será que você não está no ritmo do sambinha do Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar”, e por causa disso nem sonha com um amanhã melhor?
Ora, se você não sonha, não projeta e se não projeta, não se lança em busca de realizar.
Mulher de Belém do Pará.
Em sua pele predomina a cor de jambo. Seu gingado é no ritmo do carimbó e siriá. No sangue corre o açaí grosso que o caboclo pegou acolá. Seu cheiro é das ervas do Ver-0-peso. Seu sorriso é de cativar qualquer pessoa que aqui chegar. Não acreditas? Então vem pra banda de cá.
Ouça as batidas do teu coração e assim, componha uma linda canção, num ritmo que só você sabe qual é...