Riso
Pranto e sorriso (fado)
No pranto da alma um sorriso
De ilusão. Pesar não, encanto
Pois, haver a crença é preciso
Toda a doçura do amor, tanto!
Se bem, a risada é um paraíso
Cheio de cor, de cheiro e canto
Entanto, na dor chorar é inciso
Aliviando o coração, conquanto,
Nem sempre, a regra é a hora
Portanto, tenha o querer afora
Da renúncia, te soltes da tolice
Tem muito mais, creia, confie
E, com a satisfação... contagie!
Pois, o tempo traz já a velhice!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 janeiro, 2024, 12’12” – Araguari, MG
Quem ri por último, ri melhor!
Estou com 70 anos, esperando pacientemente na fila.
Acho que vou me escangalhar de rir, logo mais.
O mais triste dos dias poderá ser em algum momento um dia iluminado; não pelo sorriso a alegrar aquele que no momento não ri, mas pelo significado da lágrima a banhar a face daquele que chora
Tem gente que chora rindo,
e tem gente que ri até chorar.
- Supremacias da vida, que
parece mesa de bar, fazendo
valer tudo o que a vida dá.
- Choro, Riso, Vida e Bar!
☆Haredita Angel
Que nada atrapalhe meu passo, faça perder meu riso, nem abale a minha fé. Que os caminhos sejam iluminados, os obstáculos superados e as lutas vencidas. Que os sonhos sejam degraus para as vitórias.
Amo seu riso leve,
Amo seu olhar indiscreto,
Amo a doçura do teu beijo,
Amo seu sussurrar,
Amo a grandeza do seu coração.
Desejo o calor do teu corpo,
Desejo o doce toque de teus dedos,
Desejo o teu suor,
Desejo o teu desejo...
____0020
A melancolia que trespassa seus olhos castanhos, o riso contido e o tremor do primeiro encontro.
A brisa invernosa, aliada à dúvida pairando no ar. Teu perfume, um convite, desperta em mim o temor ao questionar: 'Deveria eu beijar-te?'
Diante de tal cena, do medo em teus olhos, contrastando com a doçura de teus lábios... Agora, hesito entre partir e não sei se ainda tenho esse direito.
E nossos momentos, em silêncio, sem adentrar em palavras.
Pude ver o riso reverberar em teus olhos, provei da ternura de teus lábios e o aroma dos teus cabelos. Agora que posso lhe tocar, eu sei, és minha...
E agora, ao te ver em minha alcova, agora que te tenho em meus braços, consigo vê-lo, enxergo meu 'pecado'.
E neste momento, no seu olhar que afaga, nos lábios, nos cabelos que exalam tua essência, eu quase que me perco, e me encontro mais adiante entre seus olhos de cigana e ainda sem saber decifrá-los.
'São duas incógnitas, um que deseja e outro que afugenta-me'
E seus olhos que não consigo ler e me inquietam a alma, és labirinto maldoso que não prende nem dá norte.
E me encontro perdido em teus olhos, em teu cheiro e não poderia de nenhuma maneira contestar ser assim, fugaz, pois fui eu quem pecou primeiro contra ti.
Eu que cheguei a ti e foi eu quem lhe despiu, toquei o secreto do seu jardim e adentrei com malícia em seu corpo.
Se sou culpado, condene meus atos de prazer e gestos gentis e não tenha piedade, sei que em cada movimento e olhar existiu mais que desejo.