Riso
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
Dos olhos chorosos fez-se o pranto
Beijou a praia, as lágrimas, bordando de estrelas o céu da boca,
Num sorriso inconfundível, mostrou seu canto. Numa melodia infinda de amor, beijou a flor...
Incontestável acalanto!
Lenir Moncorvo
LIVRO DE SEGREDOS
Vilma Oliveira
Esse livro é de sombras e claridade
Fala do riso, da dor e de toda emoção,
Fala da lágrima, do amor e da saudade,
Da luz eterna a iluminar a escuridão!
Esse livro é de ilusão e desventura
Fala de sonhos, de cor e eternidade,
Fala da vida, da morte e da amargura,
Da flor das horas a verter piedade!
Fala de mim a buscar-te na primavera,
Fala do tempo e dessa longa espera,
A qual tenho que vivê-la inutilmente;
Fala de ti a surgir além do cansaço,
Dos beijos que não dei e dos abraços,
Que não tivemos consequentemente!
Acontece
Que
você tem
um sorriso danado de bom
Além de só riso,
É lindo que só!!
e se pudesse correr um perigo
seria ver teu sorriso
sorrindo no meu...
entre abismos e abismos...
prefiro beijar os lábios seus...
Descobri a minha estrela. Ela é bela e graciosa. Elegante e divina. O meu riso no inverno. Ela é corajosa e forte. Arrojada e tentadora. Diferente de qualquer outra no universo e não posso tocar-lhe. Nem me atrevo a tentar.
Os pensamentos voltaram para você em mais um dia, e aquele riso frouxo, tomou conta de mim , quis seu oi, seu retorno, então desejei a gente, mas pudera, você desperta uma coisa gostosa em mim, aquela sensação de pertencer ao seu ninho, de se jogar em seus abraços e não vê a vida passar, talvez já estivesse escrito nas linhas do destino que você chegaria para ligar a paz dentro de mim. Eu fico querendo ser um menino, pedindo seu colo, querendo voltar a adolescência, esperando os segundos para revê-la, me diz: o que seria esse sentimento? curiosidade, paixão, amor? eu só sei que fico feliz ao ouvir o tom da sua voz, e isso me traz paz ao coração, então peço ao tempo, que em nossa velhice, possamos ainda recordar dos momentos mágicos que a vida, um dia nos deu.
Houve um tempo em que eu era forte
Coisa alguma abalava meu porte
Proibia lágrima e medo
E o riso encobria o enredo
Verdade descortinada
Força existe em aceitar a dor
É preciso coragem para ser vulnerável
Cavalgar a onda, pedalar na corda bamba
É preciso coragem para mostrar a paixão
Fortaleza é não fingir
Revelar o coração, saber gostar de si
Orgulhar-se de Ser
Engolir a empáfia e estender a mão...
Houve um tempo que em que eu era forte!
Confessei-me e fui absolvida
Saúdo com gratidão minha sorte
Agora estou promovida
Hoje sou só gente!
Teu riso causa o meu
Sem motivo, quero tanto
Me perder nos abraços
Que você me deu.
Aonde eu vá
Você costuma estar
Mesmo que eu volte
A vontade é de ficar.
Habita meus sonhos
Invade meu viver
Tudo que eu quero
É melhor com você.
O riso é tolice...Por trás de uma alegria, há quase sempre um desconhecimento... Se alguém chorar, que seja de arrependimento...
Eu sinto saudade do abraço quente, do beijo molhado, do riso largo. O lado da cama vazio me dá calafrio, olhos vermelhos e lacrimejados, coração encolhe e o suspiro pesado. Minutos depois me questiono: “saudades de quê?” Você sumia por dias, me ligava quando estava carente, parecia até que o que tínhamos era consórcio. Quando aparecia, sempre era bêbado e logo virava pro lado e dormia. A ficha caí e eu percebo que a saudade é real, mas é saudade da pessoa que eu idealizei que você fosse. E esse ‘você’ nunca existiu.
Aonde estão os seus amigos agora nesse momento tão difícil? Onde está o riso e o desdém? Aquela gargalhada rasgada, cedeu lugar ao choro... As escolhas nós fazemos, mas as consequências, estas temos que suportar depois. Lei da semeadura.