Riso
São indecifráveis os sonhos que escuto de ti
São incógnitas teu riso, teu silêncio.
São mistérios que me envolvem...
Não me negues o teu riso
Não me negues o teu riso,
não, não me negues...
Não me negues esse pão
que mantém minh’ alma alimentada;
Não me negues esse mar de luz augusta,
de ondas bordadas das mais cintilantes meiguices.
Não careço de teus abraços, flor,
careço de teus sorrisos.
Não me negues o teu riso,
porque eu poderia ter sido outro,
talvez, pior;
quiçá mui menos que este verme que já sou...
se no meu caminho
eu não houvesse me deparado com teu sorriso.
Calo a maldade com
meu riso .
Ando feliz sabe ...
Com a paz me acompanhando
Com o vento me vestindo
Com a leveza me bordando
Com o sol me iluminando
Com o céu me clareando
E com a certeza de ter um
Deus sempre ...
Sempre me
abençoando !
Ando com saudades
Do meu riso escandaloso
Dos meus olhares provocantes
Saudades
De discar teu número
De inventar desculpas
De mergulhar de ponta
De me envolver
Viver
Loucuras
Desejos
Ando com saudades
De ouvir tua voz
Do passado
De mim !
ADESÃO
Aquele pedaço do seu pão
o riso escondido no rosto
um simples aperto de mão
fazer? Então faça com gosto.
Divida aquilo que a ti sobra
com quem tem a precisão
olho grande, sim! Só engorda
as manobras árdua do cão.
Tem um peregrino na rua sua
que não pediu para ser pobre
e hoje... Só dorme no chão.
Não faça a ele vista grossa
nem míngüe esse seu coração
pois aquele pobre é seu irmão.
Antonio Montes
Quero a doçura de viver simples
o encanto de caminhar com os puros
o riso renascendo naturalmente
o amor brotando levemente
e os sonhos mais bonitos
colhendo-os intensamente !
Assim Vivo e hei de Viver !
Aquele riso manso, fácil de engolir com os olhos que transforma o simples em boas lembranças. As palavras suspensas no mar de calma que faz a pele gritar em arrepio da boca calada. Quando o improviso do encontro transforma em roteiro, duas historias que teimam em não querer chances, mesmo que o presente peça, o futuro aguarde. É o simples direito de ser feliz, pelo caminho, tropeços sem medos. A vida sempre ali, esperando que seu óculos se ergam e o sol esquente o coração. As fugas já comuns, se unem pra ficar em desculpas esfarrapadas pra que eu nunca saia do seu lado. O medo conversa com outros sentimentos procurando saber se um dia seremos felizes para sempre, se você é a pessoa certa dessa vez. As pegadas ficaram marcadas na zona de conforto, em círculos, perdidas num espaço tão pequeno comparado com o tamanho do receio dos planos só fossem sonhos. Olhava pra você com uma saudade doida que nem existia mas já queria tomar o lugar do amor que eu não deixava chegar. As horas não virariam rotinas, aquelas que iluminam a alma, suam as mãos de andar entrelaçada com as sua, abrir os olhos ao seu lado e simplesmente pensar no futuro dos nossos filhos. Queria poder conter a vida, por algum tempo, por insegurança ou falta de rumo, como se eu não tivesse o direito de dar certo em tudo ao mesmo tempo. Tirei o sinto e saltei, esperava a dor da queda e já calcula a dor quando senti o seu colo e percebi que bastava tentar.
Lá vem meu riso
Na passarela
Lá vem solto
Na zoeira
Zombando das tristezas
Cantando as alegrias
Lá vem meu riso
Batucando
Dançando com a saudade
Abraçando a melodia
Lá vem meu riso
Na madrugada
Flertando com os sonhos
Cantando rimas
Versos
Poesias !
Foi no teu riso que cantei a vida
Foi nos teus olhos que encontrei o mar
Te fiz músicas, poesias...
Vi cores !
Com você descobri encantos
Cantos,
Conjuguei o verbo amar.
FIM NA ESTRADA
O morto na beira da estrada
não tinha riso
não tinha nada.
A alma estava triste...
Com o olhar seco e profundo
como se tivesse perdido tudo.
Não importava mais o mundo
seus olhos, prostravam-se indiferentes...
Desprovido de lagrimas...
Não mais chorava.
N’àquele instante, ali...
o ar se fazia frio
o vento, não ventava
pássaros não cantavam
Uma sombra de mal goro
pairava sob o ar.
N’àquele momento nada se ouvia
Exceto... cri, cri de grilos...
Revoar de morcegos
E o gorjear de corujas.
De repente!... Visitas
expressões de fim
mimica de perca
O mundo estava perdido ali.
E nesse ínterim...
Brota uma mistura de choro
cochichos de bramuras
a falta de esperança
o desprezo de uma cura.
Os sentimentos estavam
pendurados nas margens do abismo
a cisma prostrava se inquieta
Uma interrogação no ar...
Porque que o mundo é aqui?!
Antonio Montes
Trago teu riso em mim
Tocando
Dedilhando meus versos
Cantando meus sonhos
Loucuras
Desejos de amar !
Durante o correr das horas
Aflição e pressa
e riso e rotina
A sombra das cortinas
desfilando pelas salas
E essa
Imensa mania de querer
Que as horas passem depressa
Durante o correr das Estações
A febre do ouro
O voo dos pássaros
Migrando pelos Céus
Trabalho, descanso,
desejos suprimidos
Sonhos reprimidos vão e vem
Intermitentes qual vagalume
E uma intensa aflição
Pra que se acabe
E que o mundo desabe
Como é de uso e costume
Durante o correr dos anos
Planos concretos
Corações que páram e disparam
Quase todos malograram
Silhuetas de almas
Desfilando calmamente
Nas inevitáveis despedidas
Durante o correr da vida
O tempo que corrói quase tudo
E uma inenarrável mania de querer
Sentir, ao menos por um instante
Aquela alegria cortante
daquele tempo
Que você tanto desejou
Que passasse depressa
Edson Ricardo Paiva
Faça o que for, tente ser feliz,pois por trás da felicidade, e do riso, a amizade desenvolve a felicidade é a felicidade desenvolve a amizade.
Tudo é mágico quando teu olhar adentra o meu, tudo é puro ! Vem de tu a poesia, vem de tu o riso. Sonhos, vivo !
Que renasçam em mim o riso, a fé e a esperança, pra que eu me conceda os perdões necessários para seguir, sem ter medo de me perder ou de me encontrar.
Que floresçam em mim novos sonhos, assim como os calos que me ensinam sobre as fraquezas e sobre a coragem necessária pra continuar.
Que venham novos ventos e cores.
Que seja um tempo repleto de vida.
Que transbordem afetos e que façamos deles nossos guias.
Por sentir. Por acreditar.