Riso
Tanto faz tanto fez, portanto, amor regressado, engessado nas pétalas das rosas dando um riso aos espinhos, dor em valsa despida nos passos justos por sapateados...
Ainda lembro dos meus tempos
de infância
Tempo em que o riso
estava sempre contido nas
minhas andanças .
Tudo era motivo de alegria
De festa
De música
De paz
De poesia .
Acho que o paraíso
foi grato comigo .
Me fez viver momentos marcantes
Que hoje lembro com saudades
por nada ser como antes .
Ahh...
Tinha o céu nas mãos
Tinha o sol nos pés
Tinha a alegria nos olhos
E a pureza nos sonhos .
O tempo passou ...eu sei
Mas aquela criança inda mora em mim
E ao lado dela ...
Quero sempre amanhecer e
adormecer !
Quando o riso doí
Faremos alguém feliz quando descobrirmos que ele pode ser feliz também em nossa ausência. Quando o amor abdica da aura de condenação.
As ameaças românticas sempre giram na subtração do contentamento com a distância. Se quem amamos não está conosco, será infeliz.
Pois o riso do outro, sem a nossa presença, significaria que ele não nos valoriza, identificado como dispensa, alta traição, insensibilidade diante da dedicada dependência. Sentimos ciúme desproporcional, a ponto da gargalhada sem a nossa autoria doer como uma lágrima.
Não é verdade, o nosso par é capaz de ser bem feliz separado.
Há o desejo perverso de que o outro se dane afastado. Mas é uma ansiedade infantil de possessividade.
Não somos a única fonte de felicidade de uma pessoa. Ela foi feliz antes de nos conhecer e será também depois. Esta noção salva casamentos, elimina restrições e chantagens, acentua o livre-arbítrio, valoriza a relação.
Não é que ela está comigo porque não consegue ser feliz longe, é que, mesmo podendo ser feliz longe, ainda é mais feliz comigo.
Somos a melhor opção, não a única. Somos a companhia predileta, não a que restou.
O certo é se enxergar o destino de uma alegria, em vez de sua viciada origem.
No momento em que condicionamos o bem-estar, prosperamos o pânico. Funda-se a convivência pelo medo de perder o que se tem, jamais pela confiança de ter sido escolhido e eleito todo dia.
Não podemos sequestrar a felicidade do outro no casamento ou no namoro, como se fosse nossa, como se só dependesse de nossa proximidade, vinculando a alegria ao egoísmo dos laços.
Maturidade é ser indispensável justamente por deixar a porta aberta.
Algumas pessoas fazem de tudo
para tirar nosso riso
mas, nós não podemos permitir.
Somos fortes o bastante e
não vivemos de instantes...
Podem até nos ferir porém,
que isso não interfira em nossas vidas.
Não sabendo viver em união,
tentam nos atirar ao solo.
Não permita, não se abata...
Lembre-se: Deus nos fez crer
que tudo passa com a Sua permissão
e ninguém nos verá caídos no chão...
Nossa vida às vezes parece tão falsa quanto um programa de comédia na tv, com um riso programado, mesmo nas situações mais degradantes. Não é questão de falsidade, quando rimos sozinhos, enquanto a mente nos desgasta.
Ah, meu bem! Ainda vai chegar o dia que não me restará dúvidas que suas expressões de riso me pertencem.
Falou-me uma dose de sonho pelo canto dos olhos. O riso confirmava: era meu. Ainda que nunca dissera. E eu sou tua - mas isso eu não quero negar.
Menti quando disse que apaguei nossas fotos,
conservo as que me fazem lembrar do seu riso solto, as vezes debochado.
Lembro das viagens, dos pequenos passeios,o sabor da sua comida.
Eu parti!
Parti quando os contras ficaram maiores que os prós.
Não me arrependo, foi necessário...precisava respirar.
Ainda ouço você me dizendo que aquele era seu jeito louco de me amar.
Confesso que ja busquei seu beijo em outras bocas, tentei sentir seu calor em outros abraços.
Mas estou bem, é verdade!
Se me lembro de você,é porque a primeira paixão nunca se esquece, fica grudada no coração feito tatuagem.
Lembre-se de quando nós dançávamos no meio do restaurante entre as mesas,
Podia ouvir o riso como o seu prato principal,
Lembre-se de quando você e eu estamos falando de desejo, amor e loucura,
Lembre-se aquele momento quando andamos nos beijando sem direção mas cuidando para não cair,
Lembre-se de como nós nos deitamos na grama por tempo acreditando que não iria durar todo o dia, mas uma vida inteira,
Lembre-se da noite de filmes assistidos e corpos enroscados e do filme toda vez escondendo nossos beijos,
Lembre-se de nunca apagar os passeios na chuva, onde o cabelo foi encharcado e mal vi os traços de imperfeição,
Lembre-se do meu coração, puxando sua alma em suas mãos.
Com um jeito bonito e acanhado
é um riso tímido que encanta
muito mais do que eu havia sonhado
meu coração transborda e canta.
Pele clara, um cheiro cobiçante
seus cabelos, minha morada
entre meus dedos, és viajante
fito, apalpo, poeira dourada.
Penso, que me absorves no peito?
olhar, simples no lugar a que foi feito
uma selva primorosa para o leão
uma música fabulosa para o refrão.
Linda, seus passos e sombra pela rua
vida, sol e lua, se encantam ao ver
flores, um perfume, presença sempre sua
sem ar, tortura, meus sentidos vou manter.
(Riso - Denis Santana - 2015)
Ela no "meu" "eu", dela.
O grande abuso emocional está naquele pequeno riso com brilho nos olhos,
Provocado por ela,
Ao olhar para ela,
Pelo que na minha mente fiz dela,
Pela vontade incessante que tenho nela,
O abuso é ela no “eu dela’’,
O emocional se consiste nela no “meu eu”
E o sorriso é,
Pelo que era eu
Pelo que era meu,
Pelo que era o meu eu,
Ela pelo meu próprio eu, fez seu.
Agora o que é meu
Por vontade é dela,
Continua tão eu,
Que não vive sem ela.
Ela tem uma leveza na alma, uma enorme pureza e inocência no olhar e uma insana doçura naquele riso de menina mulher.
Confesso sou dono de um humor variável. Não trago aquele sorriso caricato, nem finjo aquele riso. Vivo de dramas e não escondo minha tempestiva ansiedade. Um tanto indeciso e sonhador. Um idealizador nato. Perfeccionista? Não, simplista até demais. Orgulhoso? Nem tanto. Não ostento tesouros. O simples me encanta. Vivo com o pouco que tenho. Sou dono de um egoísmo exageradamente minúsculo por luxurias. Um tanto complicado e difícil de entender. Vivo entre o amor e o ódio, mas no fundo, bem no fundo desse ódio, talvez habite um big amor reprimido. Não esbanjo simpatia. Reservo-me a ser empático sob medida. Nem mais, nem menos. Por vezes, só quero criar muros ao meu redor e viver o meu doce silêncio. Em outras, busco algo; um olhar, um riso, um passo, um abraço. Talvez, uma palavra que me resgate de minhas insanas fantasias. Alguém que segure firme minha mão e me diga: “Eu estou aqui. Não tenha medo. Tudo vai passar. Tudo passa. Eu passei! Você também vai passar”!
Sua ausência se esparrama pela casa.
Em todo lugar que olho, vejo você.
Vejo seu riso maroto,
Sua felicidade simples de menino.
Criança alegre a brincar...
Chamam os de riso frouxo de loucos, acusam os sensíveis de se depreciar ... o que podemos então atribuir aos inertes?