Riscos
E entre riscos e rabiscos eis que surge um coração.
Um coração bobo, que se alegra ao te ver , e que sofre quando sente saudades.
PESSOA INGRATA
SIDNEY SANTOS
Toda dor é doída
Só sabe, aquele que sente
E os riscos que traçam a vida
São linhas que ficam na mente
Marcas que ficam ao redor
Na face e no coração
Nada sendo pior
Do que a fútil ingratidão
“...Eu gosto de correr riscos, gosto de sentir a parte mais ruim de mim por alguns momentos fazendo o que tem vontade.. amo o perigo, ele me faz ter forças para querer me arriscar cada dia mais e ver o quão longe eu chego com minhas verdades embebidas em mentiras...”
O crescimento na vida implica em mudanças, que muitas nos submetem a riscos que nos lançam a viver em meio ao desconhecido, deixando de lado as certezas cotidianas e nos lançar as incertezas de caminhos ainda não percorridos. Em algumas dessas aventuranças que encontramos o sucesso, em outras um novo amor, algumas mais além uma nova fonte de inspiração, pois todo caminho nos traz sabedoria.
Nunca abandone um amigo na metade de uma jornada, os riscos de vencer ou perder em qualquer situação são os mesmo, a diferença é que, aquele amigo que caminhamos com ele até o fim mesmo que ele tenha perdido, quando ao contrario da situação, estendera a mão em socorro aquele que não lhe abandonou, e irá permanecer unido quando novas oportunidades surgirem rumo as vitórias desejadas, e que quando alcançadas iram desfrutar, dos mesmos sabores, sem o amargo e nem o doce, simplesmente igual, pelo fato de terem permanecidos e caminhados juntos até o fim!
O elogio que chega aos ouvidos é um buraco que agrega riscos ao caminho. Mas a vanglória que sai dos próprios lábios é um abismo maior que o universo!
Infiltração implica riscos. Somos expostos a perigos constantes. O sistema tenta nos sugar com seus tentáculos, colocando-nos a seu serviço.
Devemos Tentar!
Tentar é arriscar-se ao fracasso. Mas os riscos têm de ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada. Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver, amar.
Acorrentado por suas certezas é um escravo. Sacrificou seu maior predicado, que é a sua liberdade individual. Só a pessoa que é livre arrisca. Para arriscar é necessário ser livre.
Manter-se escondido, prender-se devido a idéias castradoras é morrer. Não deixe que isto aconteça. A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo aquilo que você pode ser, não só em seu benefício, mas de todos.
Você tenta ou espera as coisas acontecerem???
Como não temo viver riscos
Como amo todos os desafios,
Ouso todos os excessos,
Todas as hipérbole,
Todas as excentricidades.
Ouso
Ousar o Tudo.
Isabel Rosete
19/12/07
26/01/08
Você tem que encontrar algo que você ame o suficiente para ser capaz de aceitar riscos, pular sobre os obstáculos e avançar sobre os muros que serão sempre colocados na sua frente. Se você não tem este tipo de sentimento por aquilo que está fazendo, você parará no primeiro grande obstáculo.
No meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, num olhar ao mundo mais rebaixado, com a mão estendida e uma caixa ao lado, estava o homem pedindo algo. O primeiro finge não ver, O idoso resmunga algo, a criança para por alguns segundos, em seguida corre para a mãe que logo diz ser o “homem do saco”. E aquele homem, lá, no meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, do outro lado da calçada, agora com as duas mãos estendidas, olha para cima, em seguida aperta os olhos fundos pelo incômodo do sol intenso que fitou-os e queimou-lhe a face. A mulher que passara segurou a bolsa, o jovem saudável deu de ombros, e uma criança estendeu-lhe o sorvete que levava lambendo, mas logo foi puxada pelo braço pelo pai que pareceu não ter notado o ato. O homem então abaixou a cabeça e sussurrou algo. Sussurrou algo que só o cão magricelo que ali estava sentado ao seu lado como sua única companhia, com a boca espichada nos cantos, se coçando, pôde ouvir. Não pediu uma esmola, meu Deus, nem pão. Pediu pra vir a chuva, regar sua pobre solidão.
Aquilo que não possui fim e nem começo
Aquilo que me embaraça e que
Deixa-me sem jeito!
Riscos e rabiscos
Que consertam
Que desconsertam
Que derrubam
Que levantam
Chuviscos e chouriços.
Pureza, clareza
Na beleza da rima que me afaga
Numa dança parcial
Das ancadas cristaleiras
Da face ingênua
Da tão gloriosa faceta
Que ofusca a máscara prateada
Da noiva adormecida
No leito encaracolado dos sonhos.
Vem o clarão
Chegam os relâmpagos
Sem os seus véus
Sem aqueles ventos
Na calmaria da noite
Ofuscada sem os seus raios
Nos intervalos dos lampejos
Assombrando os olhos negros da inocência
Guardada no ínfimo
Daquele ser pecador de tamanho afeto.
Navios ancorados
Navios perdidos
Um porto seguro
Um mar imenso!
Sonhos, riscos e carros
Olhos correm a velocidade
Banco de trás, passageiro passivo
Cidades cúmplices do desrumo
Morro atos, ladeiro consequências
Ficção da realidade de Morpheu
Vida do espelho de Narciso
Sinto des segurança
Solto, amarras do destino
Pedais pisam harmonias anárquicas
Impotência ao caos
Espectador do silêncio
O nada de sempre
A muda da estação
Lixão de belezas naturais
O big bang se reorganiza
A desordem faz sentido
Tudo tem pra quê
O porquê Deus não visualizou ainda