Rios
Me lasquei!
Mas já passou
acabou
eu cansei
tudo mudou.
Consegui
eu tentei
achei a saída,
Hoje eu acordei
pra vida.
Parei um pouco pra pensar,
tudo pode acontecer.
E agora eu tenho que viver.
Tudo passa,
um dia eu vou lembrar disso
e achar graça.
Chega de chorar,
se lamentar
é só esperar a felicidade um dia vai chegar.
Deixa pra lá,
o que não aconteceu.
Sei lá,
guarde os bons momentos que você viveu.
Hoje pra mim tanto faz,
eu só quero paz.
Eu já decidir
é o fim pra mim.
Nós dois juntos seria nada mais que perda de tempo,
Só decepção,
ou coisa de momento,
um amor de ilusão,
tempo jogado ao vento.
Mas graças ao meu bom pai, e a esse mundo em que tudo se entrelaça e se desfaz.
Ainda bem que você me magoou, e que não aconteceu nada entre nós dois.
Graça ao senhor,
Ainda bem, que você me magoou!
Já imaginou se a lua sumisse?
Se destruísse?
Não Existiria o anoitecer,
Não iria escurecer.
E sem luar,
só restaria uma única estrela guia,
A luz solar,
só existiria dia.
A terra ia ferver,
Os animais iam morrer.
As flores iam muchar.
A temperatura iria aumentar.
As árvores iriam secar.
Água iria faltar.
O mundo ia acabar.
E ninguém ia morrer sozinho, nós iríamos morrer todos juntinhos.
Eu só preciso de férias,
De um lugar para descansar,
aonde eu só possa escutar o Barulho das águas do mar.
Quero que se passe o tempo e sentir tudo sendo levado pelo vento.
Os momentos, os mais possíveis tormentos. Até o mais simples pensamento.
Viver por viver,
Respirar por apenas existir ar,
Existir por simplesmente ter nascido e por ainda não ter morrido.
Esquecer os problemas,
Imaginá-los todos queimando na lenha.
Longe de tudo, que me lembram do mundo, das pessoas e de tudo.
E que naquela calmaria
com o barulhos das águas,
Aquela ventania
Ao por do sol,
No fim da tarde daquele dia.
No início do escurecer,
eu possa me esquecer de tudo que um dia me fez sofrer.
E aí,
Sem choramingar
Sem nenhuma lágrima cair.
Vou deixar,
O tempo levar.
Já recusei vários pedidos de pessoas que diziam que queriam me fazer feliz. Penso eu:Mas para que? Eu já sou feliz.
Sou filho de fêmeas exaustas de parir mortos de fome.
Queremos romper o miasma da sociedade anã,
um miasma corrupto,
onde computa e disputa
e nada muda.
Queremos urinar na mão para não se corromper,
vamos nos educar,
o Brasil e seu venhe prenche de livores,
a flor do mal.
Algo tosco,
quando cito sobre traições e corrupções,
eles rirem como se fosse algo normal,
o nosso país é um cortiço.
Um circo,
já dizia meu pai,
uma nação de muitos moleques,
e de poucos homens de bem.
O casco do povo aqui tem piolhos corruptos,
a minha arte hoje tem que ser prostituída,
não sei mais o que fazer,
não sei se é melhor ser condoreiro, romancista, parnasiano, naturalista.
Sou filho de fêmeas exaustas de parir mortos de fome.
Se um dia sentires minha falta, lembre-se que, nada será maior que a falta que sinto da parte do meu todo que deixei em você.
Existem dois tipos de culpados: um deles sofre, desfase-se em lágrimas. O outro, no entanto; ocupa-se em achar o culpado pela culpa que vos sente.
O político não é eleito para fazer favores com o Parlamento. Mas para legislar segundo o que preceitua a Constituição.
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no horizonte
Tinha uma pedra rara.
O sol brilhava, a noite chegava
O frio estendia
A garoa, o orvalho e o sol brilhava.
A afirmação da não-existência de Deus constitui-se, a meu ver, de uma veracidade inestimável, levando a compreender sua superação, uma vez que a palavra existência denota um vir a ser, de modo que Deus por sua vez "É" e não existe.
Quero te encontrar, preciso lhe entregar o meu amor,
Não há como ofuscar, a paixão desabrochou.
Laços, oriundos da paixão nos entrelaçou,
Nos fez réu de um amor fiel.
Adormeci, pensando em nós dois, olhando a lua que estava, brilhando no céu, namorando o mar, a brisa acariciava, beijava minha pele de forma sútil e o meu amor despertara.