Rios
Brasil.
Brasil de almas inspiradoras;
Brasil dos rios e belas lagoas;
Brasil de cascatas ornamentadas com nuvens de ribaltas;
Brasil das cachoeiras baixas e altas;
Brasil de madeira pura vinil que é pintado de verde ,amarelo e azul anil;
Brasil dos gemidos de dores e alegrias,
Brasil !
América de chuva e Sol,
Do Sul ao Norte,
Povo forte de sorte, que enfrentam a vida até a morte.
Brasil país do futebol;
Brasil com suas origens e vertigens;
Brasil reconhecido e ao mesmo tempo desconhecido;
Brasil dos laboratórios ocultos e seus monopólios.
Brasil de terra vermelha e roxa;
Brasil de grandes cafezais e canaviais;
Brasil do etanol;
Brasil do petróleo mais caro do mundo;
Brasil do frevo e seus submundos;
Brasil de viola e cachola, com sanfona e até batida de bola;
Brasil do boi bumbá e ciranda de roda;
Brasil que colhe milho e faz o fubá;
Brasil terra do arroz e feijão;
Brasil do frango caipira e do gado de corte;
Brasil, criame do peixe tambaqui e jaraqui,
Tucunaré , pacu e Curimatá;
Brasil do folclore que vai rasgando o fole;
Brasil de hortaliças,
Que terra bendita!
Brasil!!!!
Oh! Brasil do barril,
Minhas digitais estão em ti,
Paraná, Amazonas e Minas Gerais,
Roraima, Mato Grosso e até Goiás,
Fortaleza e Pernambuco,
Recifes de pedras e seus carnívoros tubarões,
Brasil de terra fértil com gente decente,
Brasil, Brasília e seus estados,
A Madrinha Marinha, capitanias e suas capitais,
Brasil de um exército ordeiro;
Brasil de frases com suas belas aeronaves.
Os patriotas cantam com os grandes violeiros.
Brasil da catira e com grandes catedrais,
Brasil ocupado com outras raças e suas cores naturais,
Brasil que aloja imigrantes,
Brasil, nação falante;
Brasil de hierarquia que não sabem a diferença da pobreza e da riqueza.
Dá direito aos ricos,
E aos pobres o troco é um soco na cara,
E tapas nas costas sem direito de justa defesa,
Brasil!!!!...
Oh Brasil!
Sou brasileiro, verseiro rimador,
Sou brasileiro do cabeçote que já levou muitos trotes por esse chão e não fui o primeiro.
Sou brasileiro sinsinhô,
Brasil de medicina sem igual,
Professores, médicos e enfermeiros todos a disposição dessa pátria carente e doente,
Brasil de inflação injusta;
Brasil democrático só de fachada;
Brasil de democracia corrompida e suas quilométricas lombrigas.
Democracia!
Nada mais e nada menos,
Eu resumo numa só palavra:
"Reciprocidade"!
Cadê a verdade?
Não podemos ser um Brasil verdadeiro,
Se as noticias dizem que somos um país de políticos desordeiros.
Será que um dia poderemos ter orgulho de nossos representantes políticos?
Eis a questão!...
Agora !
Agora vou espirrar....
A-a -a-atchimmmm....
Perdoem-me !
Foi mal..........
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Valendo-me
Nasci num Vale.
Este vale chamava-se Baixa da Gia,
Sem rios ou geleiras, e
Com um processo geológico de origem que desconheço.
Reconheço, porém, que o nome da localidade foi dado pelo retrato:
Riachos que se tornaram esgoto não encanado.
As montanhas, eram morros de areia brancas e cascalho acrescentado pela mão humana.
Os habitantes, em sua maioria retirantes,
Vieram para essa área de restinga por aproximação ao fascínio litorâneo.
A rua, trazia nome de fruta,
Algo para representar o que tínhamos em abundância.
Chãos e tetos naquela época foram generosidade,
Um complexo de vários braços.
Canto de pássaros, cheiro das flores, sabor dos alimentos nativos...
Ôh... Saudades de Dn. Neguinha e de Sr. Chico.
De pés desnudos e em companhia das pulgas,
Tudo era a maior alegria,
Do mutirão para espalhar o barro nas ladeiras ao conserto das pontes de madeira que a chuva varria.
Artesãos, pescadores, quituteiras, ganhadeiras, pedreiros, agricultores, músicos, artistas, capoeiras...
Os ventos por aqui reluzem realezas.
Fico feliz em compor minha quebrada em versos.
É uma forma de dizer muito obrigado ao passado,
Me firmar no presente, sem deixar de acolher o novo e a vida futura,
Assim como diz a filosofia africana Sankofa.
Neste momento você pode estar chorando rios de lágrimas, e estar se sentido sem chão e desamparada(o).
Mas a palavra de Deus diz :
"Haverá mãe que possa esquecer de seu bebê que ainda mama
e não ter compaixão do filho
que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!" (Isaías 49:15)
Deus não se esqueceu de você Ele está com você, Ele te ama e não é indiferente ao seu sofrimento.
As margens do Riacho do cacau que passam as águas,
Que lavam as pedras,
Atravessam os rios,
Se espalham nas garras do meu
Coração.
Na noite de luar,
Entrei no rio
Para lavar meu coração.
POR ELA:
Por ela derramei rios de lágrimas,
Sem ela vivi uma lástima;
Derramei toda esperança,
Dancei em corda bamba;
Hoje somos só sorriso,
Ela é tudo que preciso.
A Amazônia é o universo aonde nasci e cresci. Esse vasto manto de folhagens e rios esconde por de traz de cada “furo” a poesia viva de tantas histórias.
Os rios correm e desaguam no mar,
mesmo se mostrando diferentes acabam por ser iguais
por simplesmente correrem para onde todos os outros vão.
Porém, tem um...
Ah, aquele rio...
Aquele rio que insiste em sair do mar,
fazer diferente e desaguar na nascente.
Tem aquele que acredita que na nascente
existe mais felicidade e paz,
mesmo que esse processo seja doloroso e traumático,
no final, tudo servirá para seu renascimento,
onde tudo será mais leve.
E logo terei de morrer,
para reviver nos rios de sabedoria
aonde o amor flui em correntezas
ao som de muitas águas
antigos veleiros
pioneiros dos tempos,
olhares ausentes,
deitamos a sós
A poesia é recurso inesgotável, vertente presente nos rios do imaginável. É experiência de vivência, mentira de inocência, história que se inventa ou diálogo com a sofrência.
Para meu observar ela escolhe portador. Escolheu a mim um doente da fala, prisioneiro da falta por longa data.
Poesia é morada, salvação de muita alma por terapia literária.
Com o tempo a gente adquire a sabedoria dos rios e assim como eles passamos a aceitar e contornar com inteligência tudo que não podemos mudar.
Do alto do morro
Vejo tudo;
As casas
Os carros
Os rios
O mar
Pessoas
Animais
Deve ser assim
Que Deus
Vê a vida passar
DOM
USTRA VIVE
16/11/2018
.
Ustra vive
Nos corações pequenos
Onde escorrem livres
Rios de veneno
E de desejos sórdidos
Vindos dos mórbidos
Cérebros psicopatas
Em cujos neurônios
Cavalgam os demônios
Das mentes fracas.
.
Ustra vive
No ideal fascista
Que sem dó oprime
Os bravos idealistas
Que não se curvam
Diante dos que furtam
A santa liberdade
E que mesmo sofrendo
Seguem defendendo
A sua verdade.
.
Ustra vive
Nos seres moribundos
Que querem reprise
Dos anos de chumbo
Para sentirem-se vivos
Ao causarem nos oprimidos
A mais dura angústia
Porque é da dor
Que retiram o desamor
Que dá vida a Ustra.
Rouxinol
Bondade toda essa chuva lembrar você
Rios de afetos caindo do oceano do céu.
Um respirar terno pensamentos solto
Necessariamente ser o broto desse dia.
Avançar com seu rosto e com seu sol!
Penhasco de rouxinol a cantar
Esticando as belezas das coisas
Rimando o voou e os sonhos
Eternizando seu cheiro no ar
Indicando os pontos que se pode tocar
Riscando uma afetuosa poesia para assim
Alegrar seu seus riso, mundo e paraíso.
Beneficiar todos os recantos da alma.
Orvalho da manhã que correr pelas ruas...
Rastando o tempo e as águas tão profunda,
Gentilmente para levar vida aos acordados
Esperançados de amar ser livre e namorar.
Será no silêncio a calma, alegria e a alma!
Profundezas
Percorro rios
Onde navego fascínio profundo
Navego na alma e suas maresias
Detalhes empolgante de minha Conexão atraente sinuosa ser
Sedento por Aventura.
Relacionamentos abertos também inclue falar para quem tá fora. Não é ir lá e prometer rios a uma terceira pessoa. E ela nem saber que você já tem um relacionamento com alguém. Criar expectativas de algo que nunca passará com você.
'"Como dois rios que correm e se unem em algum ponto, nossos sonhos e desejos pessoais nos levaram um para o outro"