Rio
Minha memória é um rio de lava,
Onde, às vezes, vejo-a endurecida, encrustada de mim,
É um caminho de resgate, de redenção (ou aprisionamento),
De retorno às sensações...
Vejo cenas, rostos, mãos e bocas...
Escuto as vozes, os sons, os risos...
E está tudo no papel, engraçado isso!
No papel que, antes branco, a caneta da menina de 12 anos já deslizava,
As poucas palavras que o peito guardava,
Talvez buscando a materialização do pensamento capturado,
O pensamento em lava quente que depois se tornará enrijecido,
O calor das palavras,
O desvio de alguns pensamentos,
O trocar de um destino (se assim pudesse...),
Até desaguar num mar sem fim e endurecer novamente.
Eu escolho alguns dias sem ponteiros pra reviver,
Aqueles que me fazem sentir rasgada, mastigada, mas viva,
Ainda entorpece, ainda envaidece, ainda sangra...
Virando páginas escritas ou e-mails enviados,
Nesses dias refaço...
Repenso o que fui...
O que fiz...
O que vivi...
Tudo ordenado por sentimentos não muito precisos,
Cansados de tentarem me levar pra um lugar que não chega nunca,
Nem minha memória, minha lava, acha descanso em algum mar calmo,
Mar calmo também não quero, isso significaria morte do pensamento,
Mas o cansaço é tão grande!
Eu falo, eu escrevo...
Mas não é para que se comova ou me socorra,
É pra apagar qualquer limiar de mentira que possa ficar do que sinto ou senti...
É pra tentar aliviar a tensão do que ficou não resolvido...
Assim, assim...
No ar...
Para diminuir o toc-toc na cabeça, a coceira na garganta,
A mão procura novamente o papel...
Poema da Noite:
Elementos.
O rio em seu caminho leva consigo o frio e o desequilíbrio causado por homens que ao seu ver diz ser racionais e os animais normais para perecem para eles apenas irracionais.
A água em si traz vida,vida que esperança,esperança que a terra produza o alimento que queremos.
Fogo que nos esquenta ou que ao meu tempo ilumina a escuridão que dantes assolava e hoje ela se acaba,
O ar ou vento dançam em sintonia com o tempo,envolto com cada elemento o equilíbrio volta o tempo.
Autor: Jefferson Allmeida :D
Rio e mar se completam, se difundem...flores e vinhos se misturam...são meus olhos e os teus quando se perdem um dentro do outro e juntos embriagam-se e entregam nós.
No Rio todo mundo é poeta
E ninguém é ateu...
Diante de tanta beleza, é fácil ser romântico
E tudo é prova da existência de Deus
Se o Sul não fosse o meu norte, eu
Pediria a sorte pra eu nascer no Rio
De Janeiro onde o Cristo aparece e
Parece que abraça o mundo inteiro,
Mas não descuida, pois escuta, ajuda
E abençoa, uma a uma, cada pessoa!
Guria da Poesia Gaúcha
Na fresca de uma sombra a beira de um rio, renovo as minhas forças, você não precisa chegar até a mim para perceber, o tempo vai lhe mostrar.
minhas correntes são parte dos meus flagelos,
todas minha lagrimas escorrem num rio
que sangra no meu coração,
na onde esta felicidade?
me diga meu irmão onde vive tal felicidade,
minha lagrima são cicatrizes no qual o amor
semeou tantas tragedias perdidas na minha mente,
nem um anjo que conheci me fez feliz
somente deram vida ao panico,
tantos dias que se passaram minha magoas sangraram,
no fundo de rio que corre minha solidão
me faz refletir minha angustias,
nunca compreendi o porquê?
mais sempre senti tanta dor,
que ninguém pode entender o porquê da imensidão...
num espaço de sensações inexplicáveis,
olhando para o vazio sem razão,
sentindo o mundo em lastro do qual
não arrependimentos no qual uma lagrima caie.
Faça tudo para não desmerecer a confiança de ninguém
O rio só entrega suas águas para o mar, na firme comvicção que elas serão devolvidas através das chuvas, para a fonte que lhe dá a vida!
FIZ DE CONTA QUE NÃO VI
Trancado dentro de mim
joguei a chave no rio
a vida não é tão simples assim
quando se vive por um fio.
Quis fugir de mim
para não ter que explicar
que a beira de um fim
pudesse alguma coisa mudar.
Fiz de conta que não vi
que estava em perigo
e nem admiti
que estava em busca de um amigo...
Cansado de tanto sofrer
alguém me estendeu a mão
pondo fim ao meu padecer
alegrando o meu sofrido coração.
Hoje, não mais vivo uma vida incerta
tenho um amigo que me conduz
e uma porta sempre aberta
onde habita o Senhor Jesus.
sonhei contigo
ahhh!que sonho lindo...
Eu estava a beira de um rio olhando para as águas paradas que pareciam um espelho,eu la a me olhar e pensando em você nem percebi a noite chegar e com a noite chegou você num reflexo entre as águas deste rio com seu olhar fiquei paralisada e encantada queria ir ao seu encontro mas tive medo de me afogar e você a me chamar,a sua beleza branca e loira com olhos cor do céu me encantaram eu sentia o seu perfume suave no ar fechei meus olhos e fui te encontrar você me tomou em seus braços e me deu um beijo doce seus toques suaves como seda me fizeram levitar como se eu flutuasse eu te ouvia me dizer que eu era o seu amor e eu com a cabeça nas nuvens me entreguei a você com os pés no chão e em nada mais eu pensava a não ser em você,brincamos feito crianças ou feito Adão e Eva no espaço de amar eu naquele sonho tinha tudo mas ao acordar uma coisa vinha me lembrar,você só ficava lá nos meus sonhos a me esperar...
No rio da nossa amizade passa muita
maldade em forma de água e desagua muitas
lágrimas, mas o bom de tudo é que no rio
tudo passa, pois nenhuma maldade fica.
Indo para Campo Grande, RIo de Janeiro.. num campinho de futebol muito humilde esta escrito assim:
Nâo se preocupe pela educaçâo alehia, ocupe-se da sua.
Deaconhecido
As vezes temos que aprender com a natureza do rio que corre entre as pedras, rompendo obstáculos sem perder seu percurso. A vida também é assim, segue um percurso rompendo as pedras. Tanto o rio como a vida... Segue-se o destino.
234. Reflexões Chá da Vida.
FRAGAS NO RIO
Sinto saudades do cheiro a capim
Da terra molhada, de barro, de lama
De andar na rua com o meu vestido de chita
De andar descalça pelo campo.
Saudades das tranças no cabelo
Do meu riso inocente sem ver a maldade
De comer o folar de carne saído do forno
De estar à lareira em família a rezar o terço
De ouvir as histórias que contava a minha mãe
De brincar com os meus irmãos
De voltar a ser criança simplesmente
Reflexo com cor...Tempestade sem vento
Sol desbotado....Esculpido indolor
Verdade escondida....De uma alma sem medo
Dor intempestiva....Na ausência do amor
Sem tempo sem sonhos...Erva rasteira de gotas de dor
Fraga esquecida no rio imenso...Sopro do vento,areia sentida
Peito dor rido perdido no tempo..No deserto do nosso amor
Toda essa dor me cansa. O meu corpo tão frio, o lençol quente. É como o leito de um rio que congela e não sente.
"MARGENS"
Sentei-me a beira do mar
Sentei-me a beira do rio
Molhei os pés na agua salgada e doce
Senti os teus beijos salgados e doces
Com sabor....mel e limão
Nas suas águas salgadas e doces
Com os teus braços fortes
Em volta do meu corpo, estremeço de arrepios
És quente, doce e salgado
Como o nosso amor que é só nosso
Ficamos a beira do mar....a beira do rio
Com a chuva que cai aquecendo os nossos corpos
A nossa alma e o coração
Nas margens do rio....a beira do mar.