Rio
Esses dias em um vôo voltando para o rio, eu e um amigo, falávamos das nossas eternas namoradas e ao ouvi-lo, percebi que tínhamos encontrado o que muitos procuram, o amor verdadeiro, parceiro, amigo, único. Mas, infelizmente são poucos que tem o privilégio de ter ao seu lado, pra vida inteira. Bronquinha... Meu amor, minha vida, quero que saiba que amar todo mundo ama, mas são poucos que encontram a essência desse amor. São poucos que sabem o sentido exato da palavra e, são poucos que sabem utiliza - lá. Hoje vejo pessoas zombando do dia, zombando de outras pessoas. Mas, com toda certeza, ainda não encontraram o q eu encontrei a 14 anos. Te amo, não por ser quem vc é, mas por quem eu me tornei, por ter vc na minha vida.
Bom dia vida
Bom dia para quem sabe amar verdadeiramente!
A vida não teria sentido sem você.
Seria um rio vazio,
O sol sem calor,
As estrelas sem brilho,
Carinho sem amor...
Mas você me encontrou em um ninho de tristeza,
Nas asas da solidão,
Fez-me ver um mundo novo e
Plantou em mim uma grande paixão.
Costumo pensar que os problemas são como bolas de capim que navegam pelo rio e quando encontram um banco de areia, se enraízam e ali ficam até que alguém crie coragem e os tire...
Construimos um castelo, a volta do nosso amor
Como uma muralha, nas margens do rio
Para não deixar o sofrimento entrar.
Rio lendo meus textos antigos. Rio porque eles refletem uma pessoa tão diferente da que existe hoje.
Aupaba
Vejo a lança do índio guerreiro, que pesca no rio.
A flecha, o assobio.
O barulho de caça.
A mandioca que a índia amassa.
A goma fresquinha na coité.
A tribo dos índios kanidé.
Jenipapo e paiacus, que habitam a terra santa.
Ouço o barulho da mudança.
O cimento, o concreto da construção.
Ouço barulho de expulsão.
O índio teve que sair.
A terra que existe ali é caminho grande.
Foi cortada por ponte.
Temos que construir.
E no meio do nada nasceu o civil.
A ponte foi sendo erguida.
E o povo a seguia, e foi aumentando.
Aumentando!
E já é gente demais.
Lavadeira o que faz?
Lava roupa no rio.
Cozinheira no fogão.
Fazendo o feijão-de-corda.
Plantado a beira-rio.
Grande população.
Dentro do casarão.
E onde antes era só rio.
Hoje tem civilização.
Tem sujeito, e aquele vilarejo.
É como massa de pão.
Que cresce e cresce.
E que luta pelo direito.
E conseguiu se emancipar.
Com bravura com vontade.
Hoje tem identidade.
Tem história de verdade.
Povo sofrido que cresceu.
Ali naquele lugar.
Terra santa milagrosa, berço do homem da cruz.
Foi palco de um milagre.
Do nosso menino Jesus.
Terra rica de fartura.
Artesanato e cultura popular.
Muita castanha pra apanhar.
E seguir nesse enredo.
E na noite eu festejo, no forrozinho do bar.
E aqui nesse Chorozinho.
Tenho orgulho de morar.
Não sou forte o tempo todo, nem sempre sou calmo como a nascente de um rio, às vezes choro, às vezes esmoreço. No meu caminho encontro pedras de todos os tamanhos, obstáculos assustadores, sombras, monstros que me assombram..., aí eu corro, tropeço, caio, às vezes até me sinto sozinho.
Mas o caminho é meu e por isso eu não desisto, nunca deixarei de seguir em frente, pois é na dificuldade, que eu me fortaleço.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Manhã fria, chuva fina e contínua... A cabana à beira rio, que preguiçoso desce, abriga a minh'alma que em gemidos padece - banzo é o mal -, o tempo não curou-me; o vento açoitou-me prenúncio do temporal.
O Rio de Janeiro é uma grande selva urbana. Uns na pedra lascada, outros na polida, a maioria no capitalismo selvagem, todos na anomalia do inconsciente.
Confidências ao Luar
Estive esses dias com a lua
À beira do rio a encontrei
E a cada noite lhe perguntei
Sobre sentimentos e a paixão tua
Pedi-lhe inúmeros conselhos
Dirigi-lhe perguntas sobre amor
Sobre paixões proibidas, sobre a dor
Busquei respostas de joelhos
Fiz a ela confidências
Contei-lhe do meu amor por você
Perguntou-me, então, cada porquê
E viu que sofro penitências
Sua bênção tive que pedir
E que sorrisse pra nossa história
E que sempre iluminasse a nossa memória
Antes de a cada manhã partir
( uma parábola de tempo )
Na margem que beirava o rio, avistava-se um embriagado rapaz que trazia consigo o último gole de ilusão em sua garrafa.
Desejando imensamente mergulhar e alcançar o outro lado, não criava impulso para tal coisa.
Na verdade o rapaz não tinha medo de não conseguir nadar até onde devia, a embriagues não o impedia, pois de certa forma o fato de não sentir-se por completo retirava dele o frio sem piedade que cobria o final de tarde.
Ele não entrou na água doce. Ele desistiu bem logo após não avistar seu amor na margem do outro lado do rio. Foi embora.
Certo tempo depois, o agora sóbrio e mais velho rapaz recebeu uma carta e uma fotografia.
A fotografia mostrava um por do sol sem alguém pra presenciar ao lado da belíssima moça que sentada sozinha a beira do rio, olhando o céu estava.
A carta era formada por três frases simples: "Eu não estava sozinha, tive lágrimas a mim acompanhar. Era pra ter olhado o rio, não a margem. Eu já havia me jogado e nadava ao teu encontro".
Paralisado por instante o rapaz ficou. Chorou. E descobriu que os amores não esperam nas margens do rio de sonhos. Eles entram, mesmo no frio, eles tentam, mesmo fraco, eles têm fé, mesmo sem paz. Os amores estão indo ao encontro e não ficam nas margens sozinhos. Não existe amor conquistado facilmente. Amor fácil [mente].
Caminhe como as águas de um rio que seguem sempre em uma direção, como os ponteiros de um relógio que andam sempre no sentido horário, mas nunca como o caranguejo que anda para trás e vive na lama
"" O mar absorve as águas de um rio, mas não o extingue. Um dia as águas do mar serão adocicadas pela insistência do rio...""