Rio
• Eles chegaram verdes, numa luz esverdeada, esverdeando a caatinga; reverenciaram o rio numa espécie de dança; a noite ficou tão fria ou uma febre aqueceu meu corpo de sustos e ansiedade. Choviam pedaços de luzes de todas as tonalidades e só caiam no leito do rio, a noite estava fantasmagórica alem da assustadora presença de Jupira num longo branco sob o cajueiro centenário: "as mentirinhas morrem afogadas no estio, as verdades florescem as margens do rio..." era uma espécie de ciranda que parecia envolver os invasores; atrás de uma pedra eu observava todo sibilar da nave que derramava luzes a um raio de trinta metros. Nuvens cobriram a lua e as estrelas e começou uma neblina; arrastei-me entre as vegetações até uma cabana próxima onde eu estava enquanto a chuva se tornava mais densa; percebi na cabana Jupira sob a chuva entre os extraterrestres, percebi que ela passava por uma verdadeira metamorfose e também ia ficando esverdeada, os traços do seu rosto, sua pele... jupira dançava com os verdes enquanto uma mangueira com um ruído diferente provavelmente abastecia a nave com a água do rio. Comunicavam-se de uma forma que eu não entendia. mas dava pra perceber: Jupira era um deles, eu só a reconhecia porque ainda estava sob o longo branco . cessou o ritual de dança, cessou também a chuva e o vento; os verdes adentraram a nave enquanto jupira se afastava ouvi então um zumbido ensurdecedor que me obrigou a tapar os ouvidos com os indicadores, por alguns instantes me afastei da porta e quando voltei percebi apenas jupira com o seu longo branco, sob o cajueiro com a sua ciranda esquisita:
•
• "as mentirinhas morrem afogadas no estio
• as verdades florescem às margens do rio..."
Tem um pássaro falando
ao vento
tem um rio que corre
deságua...
no mar, no tempo.
Tem uma flor que perfuma
lua clareia
sol aquece
tem a música que toca
letras,
cantam tardes
lembranças.
Tem um olhar que me leva
nas asas dos sonhos,
versos
poemas, poesias.
ÊXTASE
A inspiração
no cio,
ideias
avulsas
transbordando
como
um rio.
Bailam
rimas
e metáforas
na cadência
das palavras.
Poema -
sinfônica
orquestra,
êxtase
e festa.
Têm dias que os devaneios da vida me carregam pra todo canto. Mais assim como todo rio perdido encontra o mar, eu vou me encontrar!
Hoje vendo o mesmo rio
Dá um aperto no coração
O que fizeram com ele?
violaram sua pureza beleza e Encanto
com rejeitos de minério com o que há de mais tóxico para o Rio
Arrasaram o seu interior e suas margem
Não restou Nada Além da tristeza .
o nome disso se chama ambição..
e ignorância
Desrespeito com a Criação
Fizeram o que quiseram
Sem prestar bem atenção
Mas ainda resta tempo
De rever o então feito
Reviver o nosso rio doce
Tornando-o como perfeito
Só basta ter a vontade
Alguma determinação
Sair do velho reclame
E partir para a ação.
Bom dia
O fluxo do Rio
Ouvi uma frase que diz que não posso me banhar na mesma água que passa pelo rio, pois elas se renovam a cada instante, porém sei onde elas vão desembocar, o que preciso fazer é estar atendo em que mar ela vai desembocar dar um passo rápido a sua frente e então vou poder me banhar quantas vezes quiser nas bênçãos de Deus para mim, como isso? Basta seguir o fluxo do rio, ou seja, a direção que Deus dá a nossa vida.
“Estamos em constante busca de incertezas.
Por vezes somos levados pelos pensamentos como um rio desbravando as margens de nós mesmos. Ás vezes perdidos entre curvas, separados entre pontes, mas sempre fluindo a contornar obstáculos, correndo manso em águas calmas ou em bravos mares até desafogar em corações oceano que de tão profundos abrangem afetos límpidos em amores raros.”
Viviane Andrade
NOSSO AMOR
Nosso amor é "curva que o rio não deu"
Esbarra nas rochas e se espraia pra trás
Volta seu curso tentando mansidão
Logo mais encontra degrau de cachoeira
Salta desembestado e cai assustado
Procura a paz por alguns metros de tempo
Novamente depara-se com um redemoinho
Se afoga em suas próprias águas
Evoca gritos que enfurecem o vento
Tenta se acalmar e volta em seu próprio abismo
Amor de correntes tortuosas e ensandecidas
De águas frias e quentes que se chocam
Se atraindo e logo se distanciando
Num abismo de espumas inatingíveis
Amor de nascente que não deságua...
mel - ((*_*))
14/07/2016
É pra lá que eu vou
Ouvir o burburinho do rio
O assobio do bugio
As maritacas a tagarelar
As garças rasantes a voar
Música e prosa o dia inteiro
Peixe? só se na fisgada for certeiro
O que importa é o sossego da gente
E a paz da natureza que qualquer um sente...
mel - ((*_*))
"A vida pode ser comparada as águas de um rio, algumas vezes enfrentamos fortes correntezas, outras apenas seguimos o seu curso normal, mas sempre em frente aprendendo com as pequenas facetas que podem surgir no meio do caminho. "
"Para tudo existe um propósito e uma direção .
A vida ė como um barco no rio onde guiamos para onde queremos ir, mas muitas vezes a correnteza é mais forte e não adianta querer remar contra, pois assim irás gastar energia em vão, deixe o rio te levar, pois ao fim verás que a correnteza apenas fez seu papel em deixá-lo exatamente no local onde deveria estar."
Tem muito disso.
O cabra passa um mês no Rio
vai morar numa maloca
descobre que se iludiu
e volta falando carioca
chia mais do que pavio
e pergunta ô Thi Thiiio
tem cuxcuxx e tapióóóca.
Bom dia, bom dia!
Hoje a água do rio está fria
Mas o calor humano nos aquece
E até nossos corações enternece!!!
mel - ((*_*))
Bom dia 21/07/2016
Entre as margens da dor e prazer o rio da vida flui. E só quando a mente se recusa a fluir com a vida e fica presa nas margens, que se torna um problema. Fluir quer dizer aceitação, deixar vir o que vem e ir o que vai.
O Velho Indio Sábio Do Rio
O velho índio sábio
Tantas vezes um homem sério
Hoje finalmente ele sorriu
Pois ele é quem guarda e conhece
Todos os segredos
E mistérios do rio
E como a palma da sua mão
Conhece também
O profundo vazio
Que cerca e invade
O seu coração
O teu sorriso vivia esquecido
Até que um dia ele se abriu
Foi como de novo ele ter nascido
E tudo que é anjo do jardim saiu
Muita história ele tem pra contar
Algumas até são de arrepiar
O indio sabia de tudo
Mas não queria falar
Por isso fingia de cego
E outras vezes de mudo
Pois tinha medo do abismo
E de ser jogado no fim do mundo
O indio sabia demais
De todos os Mistérios
E segredos do rio
Desde ali até o cais
E até dentro do navio
O indio conhecia
A alma de cada pescador
Como quem conhece a cara
Que silencia um pecador
Ele sabia onde o seu calo apertava
E quem te causava essa dor
Quem botava a lenha na fogueira
E acendia a chama do amor.
diário,
rio de lagrimas,
constantemente frio e corrente
sobre todas formas sois feliz,
nunca morre, seca sendo singular
entre as passagens, fluindo magoas,
nos espaços fieis e selvagem
tu amas meramente um mundo que te polui,
entre essas vozes exclama angustia de tua morte.
foste a beleza e vida embora assim mesmo o maltrate, o esqueça em riu mal cheiroso,
um breve sorriso único será para sempre uma lembrança,
de velhos amor e adores sobre suas cheias e seca que o diga te amo meramente por um sonho.
"Da Urca eu assisto em dimensões infinitas o Rio que está ao redor da Baía de Guanabara. É o meu cinema vip de domingo."
O nosso planeta é a diversidade viva, na natureza não existe um único rio igual ao outro, não há uma única floresta igual a outra, não tem um único ser vivo igual ao outro, e apesar das diferenças todos conseguem conviver respeitosamente, exceto o homem intolerante que acredita que o mundo deveria ser apenas um espelho.
Frase do dia
Não se engane ao ver as águas do rio em calmaria, ela pode estar repleta de crocodilos esperando o momento certo para devora-lo.